A 2ª rodada da Copa do Nordeste 2013 teve 23 gols nos jogos no meio de semana, com média de 2,8 tentos por partida. Além disso, um rápido apagão, em Campina Grande.
Entre os pernambucanos, duas duras derrotas na quarta com oito gols nas redes de salgueirenses e santa-cruzenses. Na quinta o Leão também dava vexame, mas virou.
A terceira rodada dos locais começa no sábado, com Santa Cruz x Feirense (16h) e América-RN x Salgueiro (18h30). No domingo, Fortaleza x Sport (16h).
Vamos tentar evitar piadinhas com a palavra “confiança”.
Por mais que fosse algo necessário ao Sport em seu retorno à Ilha. O tropeço na estreia do Nordestão exigia uma boa apresentação leonina diante de seu torcedor.
O resultado no início da noite, com a vitória do Fortaleza sobre o Sousa, dava ao Rubro-negro a chance de vencer a partida e dormir na liderança de seu grupo.
Teria como adversário nesta quinta-feira o embalado time sergipano do Confiança.
Contudo, a volta de Hugo ao meio-campo do Sport dava, sem trocadilho, repita-se, confiança ao técnico Vadão. Afinal, era a presença do principal articulador da equipe.
Nos primeiros minutos, por sinal, Hugo mostrou a sua qualidade técnica e a diferença, positiva, no time. Produziu bem ofensivamente, dando trabalho a uma zaga que contava com Váldson e seus 37 anos. Apesar disso, o baque. Numa falha de Magrão.
Faltou confiança na saída de bola? A zaga plantada foi reflexo de uma confiança no companheiro de equipe e vice-versa? Tanto faz. Gol de cabeça dos visitantes.
A esta altura, era quase inevitável evitar a tal palavrinha…
Havia mais 45 minutos de bola rolando. Tempo definitivo para ganhar o apoio da torcida.
Mas equipe demorou a engrenar. Voltando de lesão, Hugo foi substituído. Cicinho também. Curiosamente, a reação surgiu a partir dessas mudanças, a 15 minutos do fim.
Quem confiava? Ops! Quem acreditava? Saíram os gols. Reinaldo aos 32, Marcos Aurélio, num golaço aos 34, e o outrora contestado Felipe Menezes aos 48. Sport 3 x 1.
No sufoco, o Leão venceu a desconfiança diante de 19 mil pessoas na arquibancada. O Sport só não evitou os tradicionais trocadilhos. Fica para a próxima…
Os 20 clubes mais ricos do mundo geraram inacreditáveis 4,8 bilhões de euros na última temporada, ou R$ 13 bilhões. Trata-se de um acréscimo de 10% sobre o ano anterior.
A lista faz parte da atualização anual do estudo produzido pela consultoria Deloitte, com o Football Money League 2013, que considera as receitas dos clubes em 2011/2012.
O Real Madrid segue na liderança, seguido pelo Barcelona, em uma composição que já chega a quatro anos seguidores. Domínio espanhol no mercado mundial.
No gráfico acima, a divisão de faturamento entre jogos (matchday), direitos de transmissão (broadcast) e marketing/produtos oficiais (commercial).
Confira os dados do estudo sobre a temporada 2010/2011 clicando aqui.
Só como curiosidade, vale lembrar que o futebol brasileiro, numa conta envolvendo todas as equipes, faturou R$ 2,9 bilhões no ano passado, ou 22% do top 20 europeu.
No cenário esportivo do estado há uma antiga expectativa sobre a reforma do Geraldão. Esteve na pauta dos prefeitos do Recife nas últimas duas décadas. Virou um desafio.
No período, encabeçaram o executivo Jarbas Vasconcelos, Roberto Magalhães, João Paulo, João da Costa e agora Geraldo Júlio. A reforma seria completa, estrutural, elétrica e hidráulica , novos assentos, piso modernizado, pintura e climatização.
Na prática, quando houve algum trabalho, parou em paliativos para eventos específicos, mas sem um plano geral para a manutenção do principal ginásio de esportes do estado. Em 20 de setembro de 2012, já no fim de sua gestão, João da Costa anunciou uma requalificação orçada em R$ 40 milhões, de acordo com o plano executivo de R$ 746 mil.
Sem uma parceria definida, aquele plano foi mais um a fica no papel. Detalhado e empacado. Agora, neste 24 de janeiro de 2013, outro ofício para uma reforma.
Em encontro com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, Geraldo Júlio anunciou um novo planejamento. O orçamento caiu para R$ 38 milhões, mas com uma grande diferença, a data para o lançamento do edital de licitação, em 30 de janeiro. Resta saber o interesse dos investidores no ginásio de 16 mil lugares, aberto em 12 de novembro de 1970.
Com o novo Geraldão, o Recife ficaria na mira de novas ligas nacionais.
Os primeiros patrocínios nos uniformes brasileiros surgiram na década de 1980.
Não foi fácil vencer a barreira cultural. Foi uma mancha no manto sagrado. O que hoje parece normal, naqueles tempos foi algo bastante controverso.
E olhe que era apenas um patrocinador, na parte frontal da camisa…
Em seguida, uma época na qual grandes empresas conseguiam domar o mercado do futebol nacional, como em 1987, por exemplo, com a Coca-Cola estampando a sua marca em quase todos times do módulo verde do Campeonato Brasileiro.
A partir dos anos 90 o patrocinador ganhou um espaço gigantesco no orçamento dos clubes. Em vários casos, superior à bilheteria com as partidas.
Nos últimos anos, o patrocínio na parte frontal da camisa ganhou concorrentes. Nas costas, na manga, no peito, embaixo do próprio patrocinador-master e até nas axilas…
Segundo as normas orgânicas da CBF, o espaço máximo para uma marca é de 525 centímetros quadrados, com até 35 centímetros de extensão.
E assim vivemos a era do abadá no Brasil. Não importa a divisão. Do Ypiranga ao Corinthians, que deverá ter um faturamento de R$ 300 milhões nesta temporada.
Não por acaso chegou o dia em que o jogador quase não achou o escudo…
Realmente, está ficando difícil. Que o diga Paulo Victor do CRB.
Uma foto emblemática, dosada de uma importante carga de marketing.
Os dirigentes alvirrubros já haviam conhecido a Arena Pernambuco ainda nos primeiros módulos do milionário empreendimento, mas a ação teve repercussão.
Com a obra se aproximando dos 90% de avanço físico foi a vez do próprio time.
Visita devidamente agendada e comunicada à imprensa.
Os principais nomes marcaram presença. Kieza, Martinez, Elicarlos, Rogério…
Ao lado de outros vinte jogadores, já são nomes eternizados nesta pioneira visita, realizada nesta quinta, com a “primeira entrada” do time no palco, ainda sem gramado.
Em poucos meses, esse mesmo elenco estará bem no centro do campo, já verdinho. Agora, falta a própria torcida conhecer a sua nova casa pelas próximas três décadas.
Saiba mais sobre a visita do plantel timbu ao estádio em São Lourenço aqui.