O gol de pênalti sofrido aos sete minutos esfriou a Arena. Com três volantes em campo, só piorava análise sobre o decorrer da partida contra a Lusa.
O Náutico precisaria ter muita paciência. Um tropeço como mandante teria deixado o Timbu distante da zona de classificação. Na arquibancada, apenas 3.054 torcedores encararam o horário de 21h50, nesta terça, em São Lourenço da Mata. Abnegados, sem dúvida.
Foram acompanhar a estreia do técnico Sidney Moraes, numa tentativa de recolocar o time nos eixos. A escalação não foi das melhores, precavida.
Em desvantagem, seria preciso abrir um pouco o time, o que só aconteceu no segundo tempo. Até o intervalo, mais do mesmo. Não faltou determinação.
Na etapa final, o Náutico se recuperou. Virou o placar, 2 x 1.
Duas cabeçadas. Com o contestadíssimo beque William Alves aos 12 e Vinícius aos 42, após uma saída bem equivocada do goleiro Glédson, ex-timbu.
A derrota teria deixado o time de Rosa e Silva em 16º lugar. Venceu? É o 8º.
E segue com um jogo a menos… O alívio veio na Arena Pernambuco.
A parceria com a Adidas já começa a trazer um material diferenciado na Ilha.
O Sport anunciou uma linha especial de chuteiras. Na verdade, é a linha tradicional da marca alemã, mas com a possibilidade de gravar o escudo rubro-negro no calçado.
O distintivo do Rubro-negro agora aparece como opção para personalização de vários modelos de chuteiras no site da fabricante. Além disso é possível colocar um nome a escolha do compador (veja aqui).
Palmeiras, com três escudos diferentes, Fluminense, com dois, e Flamengo, também já contavam com o formato de venda online.
Através do instagram, o Leão apresentou dois exemplos, um com “durval 4”.
A cidade de Caruaru será duplamente representada na Série D.
Os rivais Central e Porto confirmaram presença após as vagas alcançadas no Estadual deste ano. No entanto, os times ficaram em grupos diferentes.
A3 – Central, Coruripe/AL, Jacuipense/BA, Baraúnas/RN e Paraíba 1 (a definir)
A4 – Porto, Vitória da Conquista/BA, Betim/MG, Globo/RN e Sergipe 1 (a definir)
Em 2014, a quarta divisão nacional será dividida em cinco fases, com 41 clubes. Na primeira, a partir de 20 de julho, serão oito grupos, sendo uma chave com seis clubes e outras sete chaves com cinco times.
Avançam os dois primeiros de cada grupo, compondo as oitavas de final. A partir daí, mata-mata até a decisão, sempre no formato clássico da Copa do Brasil…
Ao contrário das edições anteriores, o chaveamento não será regionalizado. Como se sabe, sobem os quatro primeiros. Acesso na mira pernambucana?
Confira a tabela básica divulgada pela diretoria de competições da CBF.
Santa Cruz 1×1 ABC
Portuguesa 1 x 1 Santa Cruz
Santa Cruz 1 x 1 Paraná
Santa Cruz 0 x 0 Luverdense
Icasa 1 x 1 Santa Cruz
Oeste 1 x 1 Santa Cruz
A sina tricolor na Segundona atingiu uma marca impressionante. Jamais um clube havia empatado tanto na largada do Brasileiro. Numa noite vazia em Itápolis, nesta terça, um resultado de praxe para a equipe de Sérgio Guedes.
O Santa até saiu na frente com Everton Sena, aos 18 minutos de jogo. Mas o povão não festejou nem dois minutos, ao sofrer um gol de falta.
Depois, as situações que vêm irritando torcedores, jogadores, treinadores e até o pacífico técnico. Lampejos de futebol alternados com muitos erros nas trocas de passes e finalizações constrangedoras.
Caça-Rato, Pingo, Gamalho, Betinho… O provável anúncio do veterano Araújo, já “apalavrado”, serve como alento para a torcida coral, mas observar mais uma vez o time empacar (sim, empacar) horas depois…
E difícil imaginar alguém que defenda a campanha até aqui, mesmo invicta.
O clube somou pontos como visitante? Três. Porém, o rendimento como mandante deixa a classificação cada vez mais perigosa, num flerte com o Z4.
A competitividade mostrada no início do ano vem cedendo lugar a um time cada vez mais cabisbaixo. Por mais que siga pontuando.
Aos oito representantes brasileiros, vale prestar bem atenção na armada argentina na Copa Sul-Americana de 2014. Vem forte.
Boca Juniors, bicampeão em 2004 e 2005, Lanús, o atual campeão, e Estudiantes de La Plata, vice em 2008. São os três principais argentinos até aqui, inscritos entre os 47 clubes do torneio. A sétima e última vaga dos hermanos será disputada entre River Plate e San Lorenzo. Mais bronca.
Talvez por isso a Sula tenha sido apelidada pela Conmebol, no sorteio em Buenos Aires, de “La otra Mitad de la Gloria”. Esta será a 13ª edição.
A definição dos oito brasileiros e suas posições só será confirmada em agosto. Garantidos mesmo, até aqui, só Vitória, Goiás e Criciúma. O Sport está quase lá. Se em 2013 o Leão teve um clássico contra o Náutico na fase nacional, desta vez a etapa deve ser contra o Vitória. Para isso, basta ser eliminado na Copa do Brasil e confirmar o seu lugar como campeão do Nordeste.
Ao ganhador da chave do provável confronto (Brasil 1 x Brasil 8), um confronto nas oitavas de final contra o melhor dos duelos General Díaz (Paraguai) x Cobresal (Chile) e Venezuela 4 (a definir) x Atlético Nacional (Colômbia), que irão estrear uma fase antes. Do quarteto, o mais tradicional é, sem dúvida alguma, o time colombiano, campeão da Libertadores de 1989.
Um detalhe importante. A chave “Brasil 1 x Brasil 8” foi sorteada como O1 nas oitavas, o que significa que esta equipe sempre jogará a segunda partida do mata-mata como mandante, das oitavas à decisão. Como curiosidade, uma hipotética finalíssima não poderia ser na Ilha do Retiro, que tem menos de 40 mil lugares. Neste caso, Arena Pernambuco ou Arruda.
Clubes argentinos no caminho do Leão? Só na decisão…
Observação: a única chance de mudar esse chaveamento é se a CBF optar por colocar o Sport através da “fila do Campeonato Brasileiro”, em vez do Nordestão. Até aqui, a entidade não se pronunciou.
Calendário do torneio:
Primeira e segunda fases: 20 e 27 de agosto; 3, 10, 17 e 24 de setembro
Oitavas de final: 1, 8, 15 e 22 de outubro
Quartas de final: 29 de outubro e 5 e 12 de novembro
Semifinal: 19 e 26 de novembro
Final: 3 e 10 de dezembro
O investimento seria bilionário na mobilidade da região metropolitana do Recife. Contudo, o enorme atraso das obras visando a Copa do Mundo acabou resultando num “Plano B” de Pernambuco para o evento. A estrutura montada, apresentada nesta terça pela Secopa, é uma ampliação daquela já paliativa utilizada na Copa das Confederações, com estacionamentos remotos e metrô.
Agora, uma grande diferença. Apoiada na Lei Geral da Copa, o estado irá decretar “ponto facultativo” nos cinco dias com jogos por aqui. A opção estava prevista. O seu uso dependida da (falta de) estrutura oferecida…
14/06 (sábado, 22h) – Costa do Marfim x Japão
20/06 (sexta, 13h) – Itália x Costa Rica
23/06 (segunda, 17h) – Croácia x México
26/06 (quinta, 13h) – Estados Unidos x Alemanha
29/06 (domingo, 17h) – oitavas de final (1D x 2C)
Aa medidas foram anunciada pelo secretário extraordinário da Copa, Ricardo Leitão, no centro de convenções. Com isso, espera-se uma razoável diminuição de veículos nas ruas, até porque existem 1.197.732 no Grande Recife, dos quais 713.295 carros, segundo o Detran.
Tudo para evitar congestionamentos antes, durante e depois dos jogos no estádio localizado a 19 quilômetros do Marco Zero.
O problema não estava centrado nos feriados, sobretudo porque o estacionamento da Arena Pernambuco, com cinco mil vagas, não será aberto ao público. Daí, as soluções propostas, todas com gambiarras. Confira as opções.
1) Quem for de carro às partidas deve aproveitar os estacionamentos periféricos, como Parqtel, Riomar e Parque de Exposições do Cordeiro, com ônibus expressos até a arena. A projeção é de 9.600 vagas. Na Copa das Confederações foi usada a área da UFPE, substituída pelo shopping neste ano.
2) Já o BRT (bus rapid transit), o sistema de ônibus expresso, que era a grande aposta local para o Mundial, não funcionará plenamente. Bem longe disso. O corredor Norte-Sul, de Igarassu ao Centro, terá apenas 4 ônibus, enquanto o corredor Leste-Oeste, do Centro até Camaragibe, irá operar com 46. Apesar do investimento de R$ 296,3 milhões, poucas estações serão abertas em junho, deixando claro que o possível legado será usufruído somente após o Mundial.
3) Nos trilhos devem chegar 15 mil dos 40 mil torcedores esperados a cada jogo. Esse público irá desembarcar na Estação Cosme e Damião, a três quilômetros da arena. Com a expectativa de muitos estrangeiros neste modal, o metrô terá uma assistência em vários idiomas. O bilhete com a garantia de ida e volta, incluindo os ônibus circulares da estação ao estádio, custará R$ 7,50. Em 2013, a entrada foi gratuita para quem embarcou nas estações apresentando ingressos.
4) Ainda há a possibilidade de ir de táxi ou em vans fretadas. Neste caso, é preciso parar no TIP ou no Parqtel, completando o trajeto de ônibus.
Obras inacabadas, transporte paliativo e ponto facultativo. A nossa mobilidade.
Atualizado em 21/03/2105, antes do clássico Náutico x Sport, na arena.
O contrato de Magrão com o Sport foi ampliado até dezembro de 2015. Ao garantir o 11º ano na Ilha do Retiro, o goleiro encaminha a possibilidade de se tornar o jogador com mais partidas disputadas na história do Leão.
Considerando apenas as competições oficiais são 545 jogos. Numa convenção tradicional, incluindo amistosos, o dado salta para 555, segundo o pesquisador Carlos Celso Cordeiro. Assim, com o número absoluto, faltam apenas 7 partidas para o ídolo superar Bria, cuja marca está em vigor há mais de 50 anos.
E isso pode acontecer já no primeiro semestre de 2015. Pela agenda básica do Sport, seriam mais 34 jogos pela Série A, pelo menos 2 na Sul-Americana, 1 pela Copa do Brasil, mais 6 no Nordestão e 10 pelo Estadual do próximo.
Ou seja, caso o goleiro não fique suspenso ou se lesione, o recorde deve ser cravado na Copa do Nordeste ou no Campeonato Pernambucano de 2015.
Para dar o passo seguinte, com o recorde entre os maiores clubes da região, provavelmente o já experiente Magrão teria que atuar em 2016, uma vez vez que seriam necessárias nada menos que 600 partidas no currículo…
599 jogos – Santa Cruz (Givanildo Oliveira, volante 1969-1979)
562 jogos – Sport (Bria, zagueiro 1949-1963)
448 jogos – Bahia (Baiaco, volante 1967-1980)
402 jogos – Fortaleza (Dude, volante 1998-2008)
386 jogos – Náutico (Kuki, atacante 2001-2010)
323 jogos – Vitória (Flávio Tanajura, zagueiro 1994-2000)
283 jogos – Ceará (Michel, volante 2007-2014)