A estreia da Umbro no mercado pernambucano, em Rosa e Silva

Náutico/Umbro

Com noventa anos de história, a Umbro chega pela primeira vez ao futebol pernambucano. A marca inglesa, famosa pelo padrão do tetracampeonao mundial do Brasil, em 1994,  irá fornecer os materiais esportivos do Náutico pelas três próximas temporadas.

O acordo, confirmado pelo presidente timbu, Glauber Vasconcelos, foi viabilizado após o distrato com a Penalty, no qual clube alegou a quebra de cláusulas. Após o período de transição em 2014 com a empresa pernambucana Garra, o Alvirrubro terá um novo jogo de uniformes após a Copa do Mundo, em 15 de julho.

Abaixo, a lista de fornecedores oficiais dos três grandes clubes recifenses desde 1981. Entre parênteses, as empresas estrangeiras.

Náutico
1981/1982 – Rainha
1983/1984 – Topper
1985/1991 – Finta
1991 – Campeã
1991/1995 – Kyalami
1996 – Finta
1997/2000 – Penalty
2001/2005 – Finta
2006/2008 – Wilson (EUA)
2009 – Champs
2009/2010 – Lupo
2011/2014 – Penalty
2014 – Garra
2014/2017 – Umbro (Inglaterra)

Santa Cruz
1981/1990 – Adidas (Alemanha)
1991/1994 – CCS
1994/1995 – Amddma
1995 – Rhumell
1996/1997 – Diadora (Itália)
1998/2007 – Finta
2008 – Champs
2009/2014 – Penalty

Sport
1981/1982 – Adidas (Alemanha)
1983/1987 –  Le Coq Sportif (França)
1988 – Everest
1988/1990 – Topper
1991/1994 – Finta
1995/1998 – Rhumell
1999/2007 – Topper
2008/2013 – Lotto (Itália)
2014/2017 – Adidas (Alemanha)

Na insegurança geral da capital, futebol é o que menos importa no momento

Grand Theft Auto na "versão" Recife

A greve geral da Polícia Militar, decretada como ilegal pela justiça.

A onda de boatos e a desordem nas ruas, com a cultura de violência de arrastões e seguidos saques em lojas. Clima de tensão permanente.

Tudo registrado e compartilhado. Em alguns casos, de forma estarrecedora, como orgulho… O orgulho de ser bandido.

Segue com o pedido de ajuda do novo governador à força nacional e ao exército.

São dias difíceis em Pernambuco, esporte à parte. Tão à parte que a realização do jogos na capital, pelo Campeonato Brasileiro, está ameaçada.

Náutico x Vasco no sábado e Sport x Bahia no domingo.

Já dizia Nelson Rodrigues…

“Das coisas menos importantes, o futebol é a mais importante.”

Sem segurança efetiva, o futebol que espere.

Atualização: às 17h15 desta quinta, o twitter oficial da FPF confirmou a decisão tomada pela CBF, que optou por adiar as partidas na região metropolitana através de uma informação de modificação de tabela (IMT). O pedido havia sido feito pela própria direção da federação pernambucana, numa ação prudente. As partidas foram remanejadas para os dias 4 (Ilha) e 6 (Aflitos) de junho.

Cinco jogos de portões fechados para o Santa. Torcida coral, só em julho

Julgamento do Santa Cruz. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A torcida coral vai ter que esperar para ver o time novamente…

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o STJD, puniu o Santa Cruz no julgamento sobre a morte do torcedor Paulo Ricardo, atingido por um vaso sanitário arremessado do Arruda, em 2 de maio. A prisão dos três suspeitos do homicídio atenuou a pena ao Tricolor, uma vez que a máxima seria de dez jogos.

O relator do caso apontou o artigo 213 para justificar a perda de cinco mandos de campo e pena R$ 50 mil. Ainda teve o artigo 211, mantendo a interdição do estádio José do Rego Maciel até a apresentação de laudos sobre os banheiros do local.

Após os votos do julgamento, foi mantida a pena com os portões fechados. Já a multa subiu para R$ 60 mil.

Integrante da mesa do STJD, Paulo Bracks disse o seguinte:

“Faltou segurança, faltou fiscalização. E aí errou o grande Santa Cruz.”

O jogo Santa Cruz 3 x 1 Lagarto, pela Copa do Brasil, já entra na lista como o primeiro jogo da punição. Eis as outras quatro partidas, sendo as três primeiras pela Série B e a última na Copa do Brasil.

23/05 – Santa Cruz x América-MG
30/05 – Santa Cruz x Joinville
03/06 – Santa Cruz x Ponte Preta
23/07 – Santa Cruz x Botafogo-PB

Assim, o povão só voltará a ver o time após a Copa do Mundo, mais precisamente no dia 26 de julho, contra o Ceará. No Arruda? Aí, só com os laudos…

Tricolor traz empate de João Pessoa e decidirá seu destino só após o Mundial

Copa do Brasil 2014, 2ª fase: Botafogo-PB x Santa Cruz. Foto: STANLEY TALIÃO/FUTURA PRESS

Serão 70 dias até o jogo de volta, num intervalo incomum na Copa do Brasil.

Hiato grande no confronto entre Santa Cruz e Botafogo, do empate em 1 x 1 no Almeidão até a volta nos Aflitos ou na Arena Pernambuco. O tempo é suficiente para o Tricolor se preparar para o duelo decisivo, tática e fisicamente. A passagem à terceira fase valerá uma cota de R$ 430 mil.

Na noite desta quarta, numa partida que teve apenas a torcida local, por causa de uma solicitação do Ministério Público, os corais bem buscaram a vitória.

Abriram o placar com Pingo, e tiveram outras chances, com o próprio atacante, substituindo o machucado Caça-Rato, e o meia Carlos Alberto. Apagado, só Léo Gamalho. O veterano Lenilson empatou sete minutos depois, mas os tricolores continuaram articulando jogadas na linha de fundo.

A disputa seguida equilibrada. No início do segundo tempo, o Santa teve duas ótimas chances, com Pingo chutando cima do goleiro e Carlos Alberto mandando na trave. Após o bom volume de jogo, o visitante cansou, sofrendo uma certa pressão do Belo, que ainda mandou uma bola no travessão e teve um gol corretamente anulado. Agora, é preciso esperar até 23 de julho…

E olhe que já se sabe o futuro adversário. É o Santa Rita de Alagoas, valendo uma cota ainda maior, de $ 530 mil. Só mesmo após a Copa do Mundo.

Copa do Brasil 2014, 2ª fase: Botafogo-PB x Santa Cruz. Foto: Maurício Júnior (twitter.com/@mauriliojuniorr)/cortesia

Iluminação definitiva nos centros de treinamento Wilson Campos e José de Andrade, via Copa

Centro de Treinamento José de Andrade Médicis, do Sport. Foto: Daniel Leal/DP/D.A Press

Uma das maiores benesses da Copa do Mundo de 2014 nos centros de treinamento de Náutico e Sport foi a instalação de um sistema de iluminação nos campos principais das duas estrututras.

Com a iluminação artificial, bancada pela prefeitura do Recife, é possível flexibilizar os horários de treino das seleções. Em cada local foram adquiridos quatro torres e 80 “projetores de luz”, ou refletores, como todo mundo chama.

No centro Wilson Campos, na Guabiraba, os equipamentos foram colocados em 2013, num gasto de R$ 600 mil, antes da Copa das Confederações, que teve o estado como uma das seis subsedes. Agora é a vez do centro José de Andrade Médicis, em Paratibe.

Escolhidos como locais oficiais de treinamento no Mundial, os CTs tiveram que atender outras exigências, como acesso pavimentado e tipo de grama e corte. Outro detalhe é que ambos têm páginas oficiais no facebook, com o acompanhamento das obras, como novos campos e alojamentos.

Páginas: CT José de Andrade Médicis e CT Wilson Campos.

Centro de Treinamento Wilson Campos, o Náutico. Crédito: CT Wilson Campos/facebook

A diferença na bilheteria entre um amistoso do Uruguai e um do Brasil

Preços dos ingresos para os dois amistosos do Uruguai antes da Copa do Mundo de 2014. Crédito: AUF/site oficial

O Uruguai fará dois amistosos em casa antes da Copa do Mundo de 2014. O cenário será o tradicionalíssimo estádio Centenário.

Até aí, nada demais. Outras seleções que disputarão o Mundial no Brasil também vão disputar amistosos na fase preparatória. Contudo, vale conferir a tabela de preços dos jogos da Celeste contra a Irlanda do Norte e Eslovênia. A venda conjunta do setor mais barato sai por 200 pesos uruguaios.

Convertendo para a nossa moeda, R$ 19,13. A média por jogo é de R$ 9,56!

A Seleção Brasileira também fará dois amistosos antes do Mundial, ambos em casa. Em 3 de junho, no Serra Dourada (Brasil x Panamá), e 6 de junho, no Morumbi (Brasil x Sérvia). Nos dois casos, os ingresso mais baratos serão comercializados por R$ 100… ou 1.037 pesos uruguaios.

O primeiro amistoso do grupo verde e amarelo será na cidade que irá abrigar a preparação oficial, Goiânia. São apenas dois tipos de bilhete.

Venda de ingressos para o amistoso Brasil x Panamá, em 2014. Crédito: CBF/site oficial

O último amistoso da Canarinha será na mesma cidade da estreia. Em vez da arena do Corinthians, o palco será o estádio do São Paulo.

Venda de ingressos para o amistoso Brasil x Sérvia, em 2014. Crédito: CBF/site oficial

Os menores públicos da história de Náutico, Santa e Sport. Vazio absoluto

Arruda, Ilha do Retiro, Aflitos e Arena Pernambuco. Fotos: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press, Sport e Arena Pernambuco

O público de 354 pessoas na Arena Pernambuco, no jogo Náutico x América de Natal, surpreendeu. Teria sido o menor da história do clube como mandante?

Não passa nem perto, nem do Alvirrubro e nem dos grandes rivais.

A pedido do blog, o pesquisador Carlos Celso Cordeiro informou os seis públicos mais baixos de Náutico, Santa Cruz e Sport em todos os tempos – considerando os jogos com fichas divulgadas. Um vazio absoluto nas arquibancadas do Arruda, na Ilha do Retiro e nos Aflitos.

Todos como mandantes, independentemente do estádio e do contexto do jogo, amistoso ou competição. Considerando esses 18 jogos, o “maior público” foi de 281 torcedores, com 73 a menos que o borderô na arena…

Os menores públicos da história de Náutico, Santa Cruz e Sport. Fonte: Carlos Celso Cordeiro/cortesia

Apesar da nostalgia local, com clássicos abarrotados, a década de 1980 também registrou números ridículos. Já se for levado em conta apenas este século, os piores dados do trio são os seguintes:

Náutico 1 x 2 Vitória (12/10/2010, Nordestão) – 101 torcedores
Santa Cruz 2 x 0 Confiança (06/09/2010, Nordestão) – 395 torcedores
Sport 3 x 1 Petrolina (09/06/2002, Estadual) – 669 torcedores

Encontrando os doze estádios nos frames do vídeo oficial da Copa do Mundo

Abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

A Fifa divulgou o vídeo oficial de abertura dos jogos da Copa do Mundo. A animação será utilizada antes do início da transmissão na televisão das 64 partidas do Mundial no Brasil. A regra vale para todas as emissoras licenciadas.

São 49 segundos num rápido passeio pelas doze subsedes. Alguns locais aparecem em apenas três segundos. É o caso do Recife, representado com a praia de Boa Viagem, incluindo uma barraca de coco. A imagem traz ainda Natal ao fundo. No mesmo frame é possível ver a Arena Pernambuco, a Arena das Dunas e o Castelão, todos em “castelos de areia”. Curitiba e Porto Alegre também aparecem juntas. Difícil mesmo é identificar o estádio corintiano.

No fim, todos os estádios surgem novamente, formando o logotipo oficial do torneio. No caso do estádio de São Lourenço, a presença da fachada de LED na cor azul, algo que ainda não existe…

Para assistir ao vídeo completo, clique aqui.

Abaixo, os registros de todos os estádios da Copa.

Brasília (Mané Garrincha) – Esplanada dos Ministérios.

Estádio Mané Garrincha (Brasília) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Curitiba (Arena da Baixada) e Porto Alegre (Beira-Rio)

Arena da Baixada (Curitiba) e Beira-Rio (Porto Alegre) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

São Paulo (Arena Corinthians) – Centro de São Paulo, com o edifício Copan.

Arena Corinthians (São Paulo) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Cuiabá (Arena Pantanal)

Arena Pantanal (Cuiabá) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Manaus (Arena Amazônia) – Floresta amazônica.

Arena Amazônia (Manaus) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Salvador (Fonte Nova) – Pelourinho.

Fonte Nova (Salvador) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Recife (Arena Pernambuco), Natal (Arena das Dunas) e Fortaleza (Castelão)

Arena Pernambuco (Recife), Arena das Dunas (Natal) e Castelão (Fortaleza) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Belo Horizonte (Mineirão)

Mineirão (Belo Horizonte) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Rio de Janeiro (Maracanã)

Maracanã (Rio de Janeiro) na abertura oficial da Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

O Alvirrubro lutou o quanto pôde, mas a vaga não veio. Nem a cota

Copa do Brasil 2014, 2ª fase: Náutico 2x0 América-RN. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Não faltou empenho, não mesmo. Mas a situação era bem adversa, com o Náutico precisando reverter três gols de desvantagem contra o América de Natal. Era algo que o clube de Rosa e Silva jamais havia conseguido nos 42 confrontos anteriores pela Copa do Brasil desde 1989.

O cenário só piorou numa Arena Pernambuco com apenas 354 pessoas, numa noite pra lá de chuvosa. Até os últimos instantes, contudo, o Alvirrubro vislumbrou a classificação.

Venceu por 2 x 0, um placar insuficiente para avançar à terceira rodada da Copa do Brasil. Entretanto, o time saiu de cabeça erguida. Faltou um gol.

O primeiro tempo foi sonolento, já sob o olhar do novo técnico, Sidney Moraes, no camarote. Na volta do intervalo, reação com personagem improvável. Se Marcelinho não decidia, coube ao zagueiro Flávio marcar os gols da noite.

A revelação do Estadual testou para as redes aos 18 minutos. Era o lampejo de esperança. O segundo gol saiu aos 25, em outra cabeçada de Flávio.

O time treinado interinamente por Sérgio China teria mais 20 minutos para uma reviravolta daquelas. Pressionou de forma afobada, já com desgaste físico, algo que parece ser uma pendência no grupo. Lutou, mas não marcou.

Com a eliminação, o Náutico deixou de ganhar R$ 430 mil de cota, fora a renda do duelo contra o Fluminense. Passou raspando…

Copa do Brasil 2014, 2ª fase: Náutico 2x0 América-RN. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Uma noite com 354 testemunhas na Arena Pernambuco

Copa do Brasil 2014, 2ª fase: Náutico x América-RN. Foto: Celso Ishigami/DP/D.A press

Chuva, horário ruim, falta de motivação… e público ínfimo na Arena Pernambuco.

Até então, a menor presença de torcida no estádio havia na primeira fase da Copa do Brasil, quando o Náutico eliminou o Sergipe, com 1.497 pessoas. A marca foi quebrada no mesmo torneio, na segunda fase, no duelo entre Timbu e América de Natal. Como o time de Rosa e Silva precisava golear, somente 354 heróis pagaram ingresso.

Sim, apenas 354 testemunhas. A arrecadação foi de R$ 5.280, gerando um buraco difícil de pagar no empreendimento. Ou não, já que em caso de prejuízo o governo do estado precisa bancar. Vale lembrar ainda que a expectativa de faturamento anual no estádio é de R$ 73,2 milhões.

O público recorde (no mau sentido) foi o segundo pior em arenas da Copa do Mundo de 2014. Ficou abaixo apenas de Ferroviário 1 x 2 Guarany, no Castelão, este ano, com 200 pessoas.

Eis os dez piores públicos da Arena Pernambuco em um ano de operação.

1º) Náutico 2 x 0 América-RN (13/05/14) – 354 pessoas
2º) Náutico 1 x 0 Sergipe (09/04/14) – 1.497 pessoas
3º) Náutico 0 x 2 Salgueiro (05/03/14) – 1.801 pessoas*
4º) Náutico 0 x 1 Criciúma (10/11/13) – 2.707 pessoas
5º) Náutico 0 x 1 Bahia (17/11/13) – 2.721 pessoas
6º) Náutico 0 x 2 Goiás (27/10/13) – 3.558 pessoas
7º) Náutico 2 x 0 Vila Nova (26/04/14) –  4.923 pessoas
8º) Náutico 3 x 0 Porto (23/02/14) – 5.253 pessoas
9º) Náutico 1 x 5 Santos (19/10/13) – 5.452 pessoas
10º) Náutico 1 x 3 Botafogo (09/10/13) – 6.658 pessoas

*Foi o público presente, anunciado durante o jogo. No dia seguinte, porém, o borderô subiu o dado para 4.159, incluindo bilhetes trocados do Todos com a Nota, não contabilizados nas catracas.