As contratações mais improváveis da história do futebol pernambucano

Mauro Shampo com as camisas de Íbis, Santa Cruz e Santo Amaro

O site Ibismania compartilhou nas redes sociais a imagem do folclórico Mauro Shampoo com a camisa do Santa Cruz, durante uma pelada no Recife. Por mais que a partida não tivesse qualquer caráter oficial, a imagem soa estranha.

Daí, a ideia de rememorar craques do futebol pernambucano com os padrões vizinhos. Auge, fim de carreira, passagem obscura, artilharia. Tem de tudo. Algumas situações foram bem distintas, como a ida de Tará para o Náutico, após uma vida no Santa, e a conturbada saída de Luciano Maravilha do Arruda para a Ilha do Retiro, numa contratação que ficou conhecida na cidade como “craque ressaca”, pois foi anunciada nos jornais numa Quarta-feira de Cinzas.

O próprio Mauro Shampoo, ícone daquele Pássaro Preto sem vitórias de 1981 a 1984, também atuou em outro time da capital, o Santo Amaro.

Abaixo, alguns casos relembrados pelo blog…

Qual foi a presença “mais estranha” no seu time, entre aqueles jogadores que tiveram grande destaque no rival? Comente.

Jogadores do Náutico: Betinho, Leomar, Sangaletti, Nilson, Tará e Nunes

Náutico

Ex-tricolores
Betinho – passagem apagada nos Aflitos, apesar do título em 1974.
Nilson – bastante xingado nos Aflitos, mudou de casa e foi campeão em 2004.
Tará – Atuou cinco anos, entre 1943 e 1947, e foi campeão em 1945.
Nunes – Compôs o grupo na temporada de 1985 e fez gols decisivos.

Ex-rubro-negros
Sangaletti – Renegado no Leão, foi para o Timbu e liderou a conquista de 2001.
Wallace – Pentacampeão pelo Sport, foi hexa em 2001 indo para os Aflitos.
Gilberto – Outro a jogar em 2001. Na Ilha, foi o melhor goleiro do país em 92
Leomar – Foi titular na campanha do último título timbu, em 2004.
Nildo – Um dos principais leoninos em 2000, ajudou no acesso timbu em 2006

Jogadores do Santa Cruz: Leonardo, Betão, Ribamar, Dutra, Kuki e Roberto Coração de Leão

Santa Cruz

Ex-rubro-negros
Leonardo – reserva na campanha que garantiu o acesso à elite em 2005.
Betão – contratado para o Estadual de 1992. Participação apagada.
Ribamar – também chegou para o Estadual de 1992. Ficou em 3º lugar.
Dutra – campeão pernambucano em 2012.
Roberto Coração de Leão – Artilheiro do PE em 1985 (17 gols) e vice-campeão.

Ex-alvirrubro
Bita – O maior artilheiro alvirrubro (223 gols na década de 60) foi campeão em 72
Kuki – brigou com a direção e saiu dos Aflitos. Fez 6 gols na Série B de 2007.

Jogadores do Sport: Bizu, Henágio, Baiano, Luciano Veloso, Ramon e Birigüi

Sport

Ex-alvirrubro
Bizu – disputou o Estadual de 1993. Também ficou na Ilha para a Série A.
Daniel Paulista – Destaque timbu em 2007, foi pra Ilha e ganhou a Copa do Brasil.

Ex-alvirrubro e ex-tricolor
Baiano – após jogar no Central, participou do Brasileirão de 1988, sem brilho.

Ex-tricolores
Givanildo Oliveira – Oito vezes campeão no Arruda, foi tri na Ilha, de 80 a 82
Henágio – formou o ataque no Estadual de 1985, também jogou o Brasileiro.
Luciano Veloso – titular absoluto no time campeão pernambucano em 1975.
Ramon – o artilheiro do Brasileiro de 1973 esteve no Leão no Estadual de 1976.
Birigui – após fechar o gol coral em 1986 e 987, mudou a casaca em 1989
Carlinhos Bala – Deu uma “dedada” aos leoninos. Lá, ganhou a Copa do Brasil

Público fantasma tipo exportação, via subsídio estatal

Série D 2014, Campinense 1x0 Central. Foto: PB Esportes/João da Paz

O programa Todos com a Nota foi criado em 1998 na gestão do governador Miguel Arraes. O projeto pernambucano de subsídio ao esporte voltou em 2007, nas mãos do neto de Arraes, Eduardo Campos.

Na vizinha Paraíba, a lotação dos estádios pernambucanos em 1998 ganhou uma cópia no segundo semestre do mesmo ano, com o Vale Legal, seguindo a mesma premissa de trocar notas fiscais por ingressos.

Em 2014, oura cópia paraibana, no bom e mau sentido. O TCN ganhou uma versão paralela chamada Gol de Placa.

Se em 2013 o TCN pernambucano investiu R$ 13 milhões no futebol local em oito competições, a versão paraibana garantiu R$ 3 milhões para quatro torneios nesta temporada.

Por aqui, R$ 100 em notas fiscais valem um ingresso. Lá, basta juntar R$ 50.

Até aí, ótimo. Como o programa foi importante para fomentar o futebol do estado, o mesmo deve servir na Paraíba – como ocorreu em 1998, com jogos com até 30 mil pagantes.

No entanto, outro fator parece ter sido exportado…

…o público fantasma.

No jogo entre Campinense e Central, que encerrou a campanha da Raposa na Série D, o borderô oficial aparece com a troca absoluta das 5 mil entradas. Nota-se na foto da partida que não havia tudo isso.

Explica-se: a troca acontece no próprio clube. Nada muito diferente do modelo adotado no interior pernambucano, ainda sem os cartões magnéticos…

Claro que não é regra. Porém, a falta de fiscalização é grande. Lá e lô.

Borderô de Campinense 1x0 Central, em 14/09/2014. Crédito: CBF/reprodução

Podcast 45 minutos (60º) – Rodada com vitória timbu e derrota de Santa e Sport

A 60ª edição do podcast 45 minutos traz um balanço completo dos jogos dos pernambucanos na 22ª rodada da Série B e na 21ª rodada da Série A. O saldo foi de uma vitória, com o Náutico, e duas derrotas, com Santa Cruz e Sport.

A nova edição teve 1h22min de gravação. Estou na discussão com Celso Ishigami Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. A gravação, desta vez sem utilizar o Skype, foi na redação do Diario de Pernambuco.

Ouça agora ou quando quiser!

Classificação da Série A 2014 – 21ª rodada

Classificação da Série A 2014, na 21ª rodada. Crédito: Superesportes

A derrota em Chapecó brecou a pretensãodo Sport de se aproximar do G4. Por outro lado, os resultados ajudaram e o time da Ilha permaneceu em 7º lugar. Até porque a rodada do Brasileirão marcou um domínio quase absoluto dos mandantes, com nove vitórias e um empate – justo o do Galo, que beneficiou o clube pernambucano.

Na briga liderança, num jogo com mais de 50 mil pessoas no Morumbi, o São Paulo diminuiu de 7para 4 pontos a diferença em relação ao Cruzeiro. Resultado da convincente vitória por 2 x 0.

A 22ª rodada do representante pernambucano
17/09 – Sport x Internacional (21h00)

Jogos no estado pela elite: 4 vitórias rubro-negras, 4 empates e 6 derrotas.

A 22ª classificação da Segundona 2014

Classificação da Série B 2014, na 22ª rodada. Crédito: Superesportes

A vitória alvirrubra sobre o Ceará, na sexta á foi colocou o time pernambucano na briga pelo acesso, hoje a apenas quatro pontos do G4. Resultado construído num confronto direto contra um integrante da zona de classificação. Vale o mesmo para o próxima rodada. No outro time pernambucano na disputa, um duro revés em Curitiba, quando esteve em vantagem duas vezes. O Santa está a oito pontos. Tem um jogo a menos, claro. Na terça-feira, rodada cheia…

No G4, dois catarinenses, um carioca e um cearense.

A 23ª rodada dos representantes pernambucanos
16/09 – Náutico x Joinville (19h30)
16/10 – Luverdense x Santa Cruz (21h50)

A tabela segue incompleta. Na 16ª rodada, devido à morte do ex-governador de Pernambuco, Santa x Bragantino foi adiado. para 14 de outubro.

A bipolaridade do Sport longe do Recife assusta

Série A 2014, 21ª rodada: Chapecoense 3x1 Sport. Foto: JARDEL DA COSTA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Em casa, na Ilha do Retiro ou na Arena Pernambuco, o Sport vem fazendo muito bem o seu papel. Sofreu apenas uma derrota em dez jogos. Ao deixar o Grande Recife, o time parece assumir a bipolaridade.Vai fazer turismo, basicamente.

Já são cinco derrotas seguidas como visitante,quase sempre como uma presa fácil. É difícil para o comandante Eduardo Batista explicar ao torcedor rubro-negro os motivos de tanta passividade longe de casa.

O papel parece se repetir contra qualquer time, em qualquer situação. Na noite deste sábado, o Sport foi derrotado pela Chapecoense por 3 x 1. O time catarinense havia vencido apenas uma vez nas últimas oito apresentações.

O pior é que a equipe pernambucana começou bem distribuída em campo, jogando com tranquilidade. Criou as primeiras chances, abrindo espaço no campo catarinense. Aos poucos, a Chape apertou a marcação e ganhou faltas próximas à área adversária. Momento paralelo ao “mais do mesmo” do visitante. Lá do outro lado, o falso 9, o falso 11 e o falso 7 seguiam omissos ofensivamente.

Aos 41 minutos, numa falta cobrada pelo ex-rubro-negro Camilo, a bola sobrou para o zagueiro Grolli mandar um chutaço no ângulo de Magrão Na segunda etapa, Eduardo fez a mesma alteração da rodada passada, com Vitor no lugar de Érico Júnior – é incompreensível porque ele não escala logo assim, enquanto segue com desfalques. O discurso no vestiário sumiu aos 17 segundos. Foi o que a Chapecoense precisou para bater o centro, tocar a bola e ampliar com o pesado atacante Tiago Luís.

Com uma desvantagem ainda maior, o Leão insistiu bastante na jogada área, fora de sua característica. Porém, de tanto insistir ainda arrumou um pênalti aos 36. Lance convertido por Felipe Azevedo, agora com 2 gols em 21 rodadas (!). O que poderia ser uma reação parou no terceiro gol (outro de Grolli) após uma bola levantada na área do Sport…

Agora é juntar os cacos e fazer mais um check-in no aeroporto, novamente sem pontos na mala…

Série A 2014, 21ª rodada: Chapecoense 3x1 Sport. Foto: JARDEL DA COSTA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A extrema liberdade dada pela defesa coral custa caro em Curitiba

Série B 2014: Paraná Clube 3x2 Santa Cruz. Foto: HEULER ANDREY/ESTADÃO CONTEÚDO

A inconstância do Santa Cruz custou caro em Curitiba.

O setor ofensivo trabalhou na partida, com gols de Wescley e Léo Gamalho e um tento mal anulado de Pingo, no finzinho. Lá atrás, uma velha preocupação se fez presente durante 90 minutos, com o sistema defensivo apagadíssimo, dando espaço para a construção de jogadas e sem pegada para matar contragolpes. Resumindo: errou tudo neste sábado.

Os corais ficaram em vantagem duas vezes no Durival de Britto, mas o time acabou vazado em momentos decisivos. O primeiro gol paranaense foi antes do apito para o intervalo, quando o Santa controlava bem a partida. Adailton avançou do meio campo, passou por três adversários sem sofrer e falta e com tamanha liberdade mandou para as redes.

No segundo tempo, os volantes corais até deram combate. Mas bastava uma jogada mais rápida para envolver o meio-campo pernambucano. Apesar disso, o Santa Cruz voltou a ficar em vantagem com LG9 concluindo uma jogada com a participação de Natan e Bileu. A vitória parcial durou um minuto.

Com o novo empate, o time da casa enfim cresceu e se impôs, com o visitante tentando ter mais cuidado. A palavra “tentando” resume o que a defesa fez aos 38 minutos, com Jean pedindo passagem sem qualquer bronca até a finalização precisa no canto esquerdo de Tiago Cardoso.

Foi o gol da vitória do Paraná Clube por 3 x 2, que ficou ainda mais dolorosa para o Santa – novamente empacado na luta pelo acesso – após a bandeirinha levantada anulando o gol legal de Pingo aos 44 minutos.

O sucesso defensivo construído por Dado Cavalcanti no Náutico na mesma Série B só aumenta a pressão sobre o trabalho de Sérgio Guedes no Arruda…

Série B 2014: Paraná Clube 3x2 Santa Cruz. Foto: Robson Maira/paranaclube.com.br

Os caminhos paralelos de Ciro e Lessa, da revelação ao ostracismo em seis anos

Anderson Lessa no Cruzeiro em 2010 e no Náutico em 2008. Ciro no Sport em 2008 e no Fluminense em 2011

Os atacantes Ciro e Anderson Lessa surgiram como craques. Aos 19 anos, ambos eram as maiores esperanças de Sport e Náutico para um grande negócio.

O primeiro marcou 32 gols nos Estadual de juniores daquele ano. O outro foi o vice-artilheiro, com 30 gols. Mal se conheciam, mas já escreviam uma história bem parecida…

No mesmo ano o futebol pernambucano realizou a sua melhor campanha no Brasileiro Sub 20, organizado anualmente no Rio Grande do Sul. O Clássico dos Clássicos foi uma das semifinais da competição. Nos dois times, Lessa e Ciro eram as principais atrações, ambos com contratos bem amarrados, até dezembro de 2012 e agosto de 2013, respectivamente.

Claro, foram negociados. Estão entre os 24 atletas vendidos no estado por pelo menos um milhão de reais. O primeiro a sair foi o alvirrubro, em 2010, com destino ao Cruzeiro, por R$ 2,6 milhões. Na temporada seguinte foi a vez do rubro-negro, por R$ 4,1 milhões, ao Fluminense.

Se mandaram ao eixo principal do futebol no país. Pra mudar de vida. Ganharam oportunidades, mas nunca deslancharam.

Escassez de gols, lesões, falta de confiança, transferências para clubes menores…

…e seis anos depois, hoje aos 25 anos, tentam voltar às suas primeiras casas.

Lessa foi dispensado do ASA e Ciro está encostado no Figueirense.

Ambos deram entrevistas ao Globo Esporte, em momentos distintos, relatando a falta de cabeça nos primeiros anos de estrelato. É quase uma regra diante da brusca mudança da base, sem o lastro da estrutura familiar.

Certamente, estão mais maduros. Devem ter aprendido com os erros.

Uma nova chance nos Aflitos e na Ilha do Retiro? Houve quase um pedido por isso.

Antes de uma oportunidade em campo, Anderson e Ciro poderiam ajudar repassando as suas histórias aos jovens ainda sem fama e dinheiro no Sub 15, Sub 17 e até Sub 20 nos grandes clubes pernambucanos.

Afinal, os dois atacantes não foram os primeiros a cair nesta armadilha do futebol. Porém, o fato de duas vidas terem sido tão parecidas diz muito sobre o rápido processo de profissionalização que o mercado exige…

A 10ª vitória alvirrubra estimula de vez o sonho do acesso

Série B 2014, 22ª rodada: Ceará x Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A chegada de Dado Cavalcanti parece mesmo ter transformado o ambiente do Náutico, mais leve. Procurou alternativas táticas e soube controlar a crise financeira.

Em sete partidas sob seu comando, são cinco vitórias alvirrubrs, um empate e apenas uma derrota. A briga contra o rebaixamento, que parecia certa, ficou no passado nesta Segundona.

O sonho agora é real, mirando o alto da tabela. Com 34 pontos, o Náutico está a apenas quatro da zona de classificação à elite nacional. Portanto, em vez de Z, o G4. Uma recuperação com nome e sobrenome e com a força (quem diria) da Arena Pernambuco…

Com Sassá inspirado no primeiro tempo, concluindo um cruzamento após falha da zaga e batendo cruzado (chegando a 3 gols em 9 partidas), o Timbu venceu a bem armada equipe do Ceará por 2 x 1, nesta chuvosa sexta-feira. O Vozão até procurou o ataque, mas se viu encurralado pelo enorme espaço dado para os contragolpes.

Na etapa complementar, a partida foi mais disputada, com o veterano atacante Magno Alves ganhando da defesa da casa e diminuindo aos 16. Foi o seu 13º gol na Série B e o 30º no ano (é artilheiro do país em 2014).

O gol, obviamente, trouxe o time alvinegro ao campo timbu, mas a barreira vermelha e branca se manteve bem postada, na raça. Manteve o sonho vivo, para a alegria do crescente público em São Lourenço…

Série B 2014, 22ª rodada: Ceará x Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Bíblia do Flamengo admite que havia o cruzamento com o Sport em 1987

Bíblia do Flamengo. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A redação do Diario de Pernambuco costuma receber dezenas de livros todos os anos. As publicações são enviadas ao jornal tanto pelas editoras quanto pelos próprios autores. O fato ocorre até na editoria de esportes.

Por aqui, chegou a Bíblia do Flamengo, já em sua segunda edição, de 2010.

Do livro de 205 páginas escrito por Luís Miguel Pereira, com prefácio do ídolo Zico, houve o interesse imediato do blog, claro, sobre a versão do rubro-negro carioca acerca do polêmico Campeonato Brasileiro de 1987.

Para a minha surpresa, a bíblia flamenguista não esconde o ponto-chave do caso, com a previsão dos cruzamentos entre os módulos amarelo e verde, com um cruzamento envolvendo Sport, Guarani, Flamengo e Internacional.

Eis a íntegra do texto presente na página 65. Um versículo importante do futebol.

Os trechos sublinhados são as observações do blog…

Resposta a verdade de um título

Em 1987, o Campeonato Brasileiro foi dividido em dois módulos, verde e amarelo. O Flamengo venceu o primeiro enquanto o Sport ganhou o segundo. O regulamento previa o cruzamento dos dois campeões para apurar quem ficava com título desse ano. Mas o Flamengo se recusou a defrontar o Sport, por considerar a vitória no módulo verde chegava para ser campeão. A CBF promoveu então um encontro Sport e Guarani – 1º e 2º do módulo amarelo – para apurar o vencedor. O Sport venceu e foi declarado oficialmente campeão brasileiro de 1987. Mas o Flamengo e a maioria da opinião pública atribuiu sempre o título aos rubro-negros, no caso, o tetracampeonato, já que o campeonato do módulo verde foi organizado pelo Clube dos 13, integrando os clubes brasileiros mais fortes. Em 2009, na festa de comemoração do hexacampeonato para o Flamengo, a CBF – através do seu presidente, Ricardo Teixeira – reconheceu pela primeira vez que o título de 1987 também foi ganho pelo Flamengo. “Desejo boa sorte para a Patrícia (presidente do Flamengo) e, por favor, quero ser heptacampeão”, disse Ricardo Teixeira confirmando o hexa e, por consequência, o tetra 87.

Bíblia do Flamengo, página 65. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press