Durante a transmissão no Premiere, o comentarista Paulinho Criciúma disse: “É o pior Sport que eu vi esse ano”. Se havia alguém que poderia dizer isso, era mesmo o ex-jogador, pois ele comentou as quatro partidas do Leão em Santa Catarina. E nas anteriores, o clube conseguiu render em campo, mesmo com empates contra Chapecoense e Avaí e a derrota, de virada, para o Figueirense.
Diante do Joinville de Marcelinho Paraíba, um visitante estático, numa cadência difícil de compreender. Para completar, os corriqueiros erros ofensivos, com Maikon Leite pecando na cara do gol e Régis, que entrou no intervalo, desperdiçando duas oportunidades claríssimas. Na Série A faz falta. Em desvantagem desde os 39 do primeiro tempo, quando Edigar Junio ficou sozinho para marcar após uma sucessão de erros (Durval, Ferrugem e Renê), o time pernambucano manteve a busca por espaço até o limite do jogo, apesar da fragilidade técnica do adversário, afundado na zona de rebaixamento.
Chegou a irritar a passividade para tentar uma bola enfiada, uma jogada mais ousada. Seguiu assim até os 45 minutos, quando Marlone, com muito preciosismo na noite, resolveu jogar para frente, num belo passe para André. O atacante dominou e teve calma para mandar no cantinho direito de Agenor, herói até então. O gol para cravar o 1 x 1, o 13º empate do Sport no Brasileirão, ainda sem vitórias fora de casa. Com o futebol visto de norte a sul, fica mesmo difícil.