Uma péssima rodada para os times pernambucanos, derrotados e na zona de rebaixamento do Brasileiro. Pior, perderam para concorrentes diretos (em potencial). Na quarta, o Sport perdeu de virada para o Vitória. Na quinta, o Santa foi goleado pela Ponte. Outra coincidência local foi o trabalho equivocado de Oswaldo de Oliveira e Milton Mendes, com mexidas sem nexo nos jogos.
O leão até chegou a sair do Z4 no domingo, ao golear a Chape, mas já voltou ao último pelotão – presente lá em 10 das 12 rodadas. Já o Santa desceu mais um degrau, agora figurando na penúltima posição, à frente apenas do já combalido América Mineiro. Na ponta, o Palmeiras, já abrindo três pontos de vantagem. Na segunda-feira vem ao Recife estrear o novo horário, diante do Sport.
A 13ª rodadas dos representantes pernambucanos:
03/07 (16h00) – Botafogo x Santa Cruz (Mário Helênio, Juiz de Fora-MG) Histórico como visitante na elite: 2 vitórias corais, nenhum empate e 5 derrotas
04/07 (20h00) – Sport x Palmeiras (Ilha do Retiro) Histórico no Recife pela elite: 6 vitórias leoninas, 5 empates e 7 derrotas
Uma estatística que piora a cada rodada. Desde a perda da invencibilidade, no clássico, o Santa Cruz só fez descer a ladeira no Brasileirão. Com 24 pontos em disputa, só ganhou 3. Do alto da tabela, despencou para a penúltima colocação, numa crise técnica e tática já escancarada. O sistema com atacantes abertos, de pouca posse de bola e voltado para os contragolpes ficou manjado, com adversários (mais preparados) conseguindo superar o tricolor seguidamente. No Arruda, contra a Ponte Preta, o time sofreu a quarta derrota como mandante. Aliás, neste recorde de oito jogos foram cinco em casa, o que só piora o cenário futuro, quando terá que atuar mais como visitante.
No 3 x 0 a favor do time paulista, os corais não agrediram em momento algum. Curiosamente, no primeiro tempo até teve o controle da bola, com 64%, mas sem criatividade. A falta de um armador qualificado é a maior lacuna no elenco – não dá mais para ir com Lelê, Leandrinho, Daniel Costa, Wallyson etc. Além disso, teve falhas individuais graves, com Danny Morais e Lelê. Resultaram nos gols de Pottker. O camisa 9 foi bem nos dois lances. Em desvantagem e extremamente vaiado no intervalo, o Santa voltou para o tudo ou nada, totalmente desorganizado. Parecia esperar por um lampejo de Grafite e olhe lá. Na única chance que teve, o então artilheiro do torneio chutou em cima de João Carlos – finalizações semelhantes ao jogo passado no Mundão, contra o Fla.
A goleada foi consumada por Felipe Azevedo, com o time coral já entregue. No chute, ainda contou com a colaboração de Tiago Cardoso, que espalmou pra dentro. Depois, o técnico Milton Mendes conseguiu piorar, ao tirar Danny e deixar o time sem zagueiros. Sim, pois o único defensor era o lateral Allan Vieira, improvisado. Mexida para irritar ainda mais o povão, à espera de mudanças.
No dia em que o pentacampeonato da Seleção completou 14 anos, em 30 de junho, o Diario de Pernambuco recebeu a visita de Edmílson, titular daquela zaga, armada num 3-5-2. De passagem para o Jogo do Bem, na arena, para o início de um projeto da Fundação Edmílson no Centro Santos Dumont, o ex-jogador concedeu uma entrevista ao 45 minutos. Comentou os bastidores de 2002, as diferenças no trabalho de Felipão em 2014, analisou Neymar (“talento enorme, mas que na Seleção não mostrou nada”), Rivaldo (“o melhor da Copa”), Dunga e Tite. Além, claro, do futebol brasileiro pós-7 x 1. Aos 39 anos, aposentado desde 2011, Edmílson brilhou no São Paulo, Lyon e Barcelona.
O podcast especial durou 27 minutos, com a participação do editor do Superesportes, Marcel Tito. Ouça agora ou quando quiser!
A Arena Pernambuco foi escolhida para o primeiro “Camp” do Barcelona na região. Trata-se de uma escolinha de verão. Em dezembro de 2016, o palco será utilizado durante cinco dias por crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, num projeto já estabelecido nos Estados Unidos, com nove camps anuais. O Recife já havia recebido um projeto semelhante do Milan, mas fechado em um resort. O evento do Barça, o primeiro num estádio, deve contar com 192 inscritos, divididos em vagas pagas (cerca de R$ 1.000) e vagas sociais.
Como ocorre nos outros camps blaugranas pelo mundo, sob plena influência de Lionel Messi e Neymar, os participantes ganham camisas, calções e meias, com a escolinha aberta a meninos e meninas – a inscrição ainda será divulgada. A programação terá turnos na manhã e à tarde, num cenário de imersão, com dois instrutores da base do clube coordenando treinos técnicos e táticos. No último dia, provavelmente um sábado, todos devem participar juntos.
No Brasil, existem quatro escolas fixas do Barça, sendo duas em São Paulo, uma no Rio e outra em Santa Catarina. Em outras localidades, ações pontuais, através dos camps. Tudo sob a vistoria do pentacampeão Edmílson, ex-jogador do clube e embaixador do projeto no país, que esteve no estado para o evento solidário Jogo do Bem, na própria arena. A concorrência do Barcelona com os times locais, em termos de preferência infantil, já começava a ficar forte na televisão. Agora, torna-se presencial, com possíveis efeitos a longo prazo. Por outro lado, mostra in loco o trabalho a ser feito com a faixa etária.
Saiba mais sobre o Barcelona Soccer Camp clicando aqui.
O ranking de venda de camisas de clubes brasileiros criado pela Centauro completou um ano. Lançado em julho de 2015, o levantamento (mensal) contabiliza 150 lojas no país (seis no estado) e e-commerce da maior rede da América Latina, rankeando o principal segmento de produtos oficiais dos clubes. O blog detalhou as colocações e percentuais nos cenário nacional e local.
Em Pernambuco (gráfico acima), o Sport (Adidas) liderou em onze meses e o Flamengo em um, com o Santa Cruz (Penalty) na vice-liderança em onze oportunidades. Ou seja, além das vendas nas lojas oficiais (e no caso leonino, também na Adidas), o público consumidor dos dois clubes mais populares do estado dão conta em outras frentes. O que parece não ocorrer com o Náutico, que não figurou no Top 3 nenhuma vez, embora seus produtos estejam à disposição. Pesa neste caso a exclusividade de alguns uniformes, durante o lançamento, na Timbushop – no período, teve camisas da Umbro e da Topper.
As diferenças (para mais ou menos) são pontuadas pela chegada de novos produtos, falta de estoque e momento da equipe. O Santa tem dois exemplos, na falta de camisas em alguns momentos (a principal rusga com a Penalty) e o pico de vendas pelo desempenho em campo, na arrancada ao acesso em novembro de 2015, com 43,1% do mercado local. No Sport, o boom em junho de 2016 é explicado pelos dois novos padrões (rubro-negro e preto) na praça, com 74% das vendas na Centauro. Nacionalmente, o Fla começou à frente, mas nos últimos meses o destaque ficou com o São Paulo, via Under Armour.
Confira o top 3 pernambucano numa resolução maior aqui.
Brasil – Top 3 07/2015 – 1º Flamengo (39,0%), 2º Vasco (9,0%), 3º São Paulo (8,0%) 08/2015 – 1º Flamengo (30,3%), 2º Botafogo (12,3%), 3º Corinthians (9,0%) 09/2015 – 1º Flamengo (27,2%), 2º São Paulo (11,9%), 3º Corinthians (11,8%) 10/2015 – 1º Corinthians (28,8%), 2º São Paulo (15,4%), 3º Flamengo (9,9%) 11/2015 – 1º Flamengo (22,7%), 2º Corinthians (19,1%), 3º São Paulo (15,3%) 12/2015 – 1º São Paulo (23,1%), 2º Palmeiras (15,4%), 3º Flamengo (12,8%) 01/2016 – 1º São Paulo (21,7%), 2º Flamengo (12,2%), 3º Palmeiras (10,6%) 02/2016 – 1º São Paulo (24,8%), 2º Flamengo (15,2%), 3º Palmeiras (10,1%) 03/2016 – 1º São Paulo (20,8%), 2º Flamengo (16,2%), 3º Fluminense (11,4%) 04/2016 – 1º São Paulo (33,9%), 2º Palmeiras (11,6%), 3º Flamengo (10,5%) 05/2016 – 1º São Paulo (34,2%), 2º Palmeiras (18,1%), 3º Vasco (11,7%) 06/2016 – 1º Palmeiras (28,7%), 2º São Paulo (19,7%), 3º Vasco (13,8%)
Brasil – Trio de Ferro 07/2015 – 11º Sport (2,0%), 12º Náutico (1,0%), 15º Santa (1,0%) 08/2015 – 10º Sport (2,6%), 13º Santa (1,8%), 29º Náutico (0,2%) 09/2015 – 14º Santa (0,8%), 23º Sport (0,5%), 38º Náutico (0,1%) 10/2015 – 9º Sport (3,2%), 14º Santa (0,9%), 39º Náutico (0,1%) 11/2015 – 8º Santa (2,3%), 9º Sport (2,3%), 66º Náutico (0,0%) 12/2015 – 11º Sport (2,1%), 14º Santa (0,8%), 67º Náutico (0,0%) 01/2016 – 12º Sport (2,8%), 15º Santa (1,2%), 43º Náutico (0,1%) 02/2016 – 11º Sport (2,2%), 15º Santa (0,6%), 39º Náutico (0,1%) 03/2016 – 8º Sport (3,2%), 12º Santa (1,2%), 30º Náutico (0,2%) 04/2016 – 7º Sport (3,9%), 9º Santa (2,6%), 33º Náutico (0,1%) 05/2016 – 8º Sport (2,9%), 13º Santa (1,0%), 33º Náutico (0,1%) 06/2016 – 6º Sport (4,8%), 25º Santa (0,1%), 60º Náutico (0,0%)
Pernambuco – Trio de Ferro 07/2015 – 1º Sport (35,0%), 2º Santa (23,0%), 4º Náutico (18,0%) 08/2015 – 1º Sport (45,8%), 2º Santa (31,3%), 4º Náutico (3,5%) 09/2015 – 2º Santa (24,4%), 3º Sport (15,4%), 9º Náutico (2,3%) 10/2015 – 1º Sport (62,6%), 2º Santa (16,9%), 11º Náutico (0,5%) 11/2015 – 1º Sport (43,5%), 2º Santa (43,1%), 15º Náutico (0,3%) 12/2015 – 1º Sport (59,1%), 2º Santa (22,5%), 11º Náutico (0,5%) 01/2016 – 1º Sport (57,8%), 2º Santa (25,0%), 14º Náutico (0,2%) 02/2016 – 1º Sport (61,5%), 2º Santa (17,2%), 7º Náutico (1,8%) 03/2016 – 1º Sport (58,5%), 2º Santa (22,1%), 6º Náutico (1,5%) 04/2016 – 1º Sport (50,1%), 2º Santa (33,1%), 10º Náutico (0,8%) 05/2016 – 1º Sport (59,3%), 2º Santa (16,6%), 7º Náutico (1,9%) 06/2016 – 1º Sport (74,9%), 8º Náutico (0,8%), 15º Santa (0,3%)