Jogos na sexta-feira, no sábado e no domingo envolvendo o Trio de Ferro na 11ª rodada das Séries A e B. Começou com o alvirrubro perdendo outra, a 6ª seguida, a 9ª no geral. No sábado, em São Paulo, o tricolor chegou a quatro jogos de jejum, se distanciando do G4. Por último, o único resultado positivo do futebol local. Num duelo de rubro-negros, o pernambucano venceu com um gol de Diego Souza, numa penalidade bem polêmica. O 45 minutos analisou os três jogos em gravações exclusivas, nas questões técnica e tática, além de análises individuais. Ao todo, 101 minutos. Ouça!
Coletivamente, o Sport fez uma boa partida diante do Atlético-PR. Com a bola nos pés, tendo 55% de posse, não abdicou de uma proposta ofensiva, chegando bastante à meta de Weverton. Segundo o Footstats, o número de finalizações ficou em 18 x 1 a favor do leão! Ressalvando que única chance paranaense saiu de uma saída errada dos leoninos. Criando, não chegou.
Defensivamente, o leão anulou o rival, e à frente todas as peças funcionaram. Mesmo num gramado ruim, enlameado, o time conseguiu jogar. Diego Souza ditou o ritmo, abrindo espaço e carregando a bola. Everton Felipe foi o melhor no 1º tempo. Caiu na na volta do intervalo, substituído por Rogério, que teve o claro papel de puxar contragolpes, impondo velocidade e consciência desta vez. O mesmo vale na análise Osvaldo/Lenis, titular e substituto. Com esta engrenagem, a vitória sobre o Furacão foi merecida, na primeira sequência de resultados positivos neste Brasileirão, após o jogo na Vila Belmiro.
Entretanto, o gol que garantiu a vitória por 1 x 0 saiu de uma penalidade inexistente. Embora tenha pressionado desde o começo, com bola na trave, bola raspando e defesas do goleiro, o lance capital só ocorreu aos 30 do segundo tempo. Rogério limpou e chutou, com Wanderson cortando. O árbitro Grazianni Maciel enxergou toque de mão do zagueiro, mas a bola bateu na sua cabeça e na coxa. Na cobrança, DS87 ignorou a pressão sobre a situação Sport/Palmeiras, entre ficar na Ilha e ir para o Palestra, e bateu colocado, certeiro. O meia chegou a 50 gols em 148 jogos com a camisa rubro-negra, dos quais 31 (ou 62%) na Série A, mostrando a sua importância…
Sport x Atlético-PR no Recife, pelo Brasileiro 8 vitórias do Leão 6 empates 1 vitória do Furacão
Na última Série B, Giva assumiu o Náutico após a 23ª rodada. O time estava em 8º lugar, a 7 pontos do G4. A partir dali, engatou uma recuperação, só brecada com a dura derrota para o Oeste, terminando na 5ª posição. Agora, tem um calendário bem maior em termos de rodadas no Brasileiro (27 x 15).
A presença de Giva no futebol pernambucano é recorrente, chegando ao expressivo número de 19 trabalhos desde que pendurou as chuteiras aos 35 anos – antes, era também, numa brilhante carreira como volante no Arruda e na Ilha. São 17 no Recife e duas em Caruaru, uma delas com apenas uma semana, em 1993, pois se desentendeu logo com a direção da patativa.
Vamos a alguns dados do olindense de 68 anos…
Acessos de Givanildo Oliveira à Série A 1997 – América-MG (campeão) 2001 – Paysandu (campeão) 2005 – Santa Cruz (vice) 2006 – Sport (vice) 2015 – América-MG (4° lugar)
Técnicos com mais acessos no Brasileirão (1988-2016) 5 – Givanildo Oliveira 3 – Geninho, Levir Culpi e Pepe 2 – Gílson Kleina, Hélio dos Anjos, Jair Picerni, Mano Menezes, Osvaldo Alvarez, Paulo César Gusmão e Vágner Benazzi
Givanildo Oliveira comandando clubes pernambucanos 1983/1984 – Sport 1984/1985 – Central
1985 – Náutico 1989/1990 – Santa Cruz (vice estadual) 1991/1992 – Sport (bicampeão estadual)
1993 – Central
1994 – Náutico 1994/1995 – Sport (campeão estadual e nordestino)
1995/1996 – Sport 1996 – Náutico (3º lugar na Série B) 1998 – Santa Cruz (evitou o rebaixamento à Série C) 2002 – Náutico 2004/2006 – Santa Cruz (campeão estadual e acesso à Série A) 2006 – Sport (acesso à Série A) 2007 – Santa Cruz 2010 – Sport (campeão estadual) 2010 – Santa Cruz 2016 – Náutico (5º lugar na Série B) 2017 – Santa Cruz
Número de passagens 6 – Sport e Santa Cruz
5 – Náutico 2 – Central