Flamengo de Arcoverde goleia o Íbis e ganha a inédita Taça Evandro Carvalho

Taça Evandro Carvalho 2018: Flamengo de Arcoverde x Íbis. Foto: FPF/twitter (@fpfpe)

Mais uma taça erguida na pré-temporada sertaneja. Após a Taça Aderval Viana, conquistada pelo Salgueiro, em Afogados da Ingazeira, foi a vez de Arcoverde contar uma disputa do tipo. Na reabertura do estádio Áureo Bradley, com nova pintura, novas saídas para os vestiários e gramado ampliado para o padrão 105m x 68m, o Flamengo atropelou o Íbis.

O duelo rubro-negro na tarde de domingo terminou em 6 x 0 a favor do mandante, que estreia no Campeonato Pernambucano dentro de dez dias, no mesmo local e contra outro rubro-negro, justamente o atual campeão Sport.

Com a vitória, o Flamengo de Arcoverde levou a Taça Evandro Carvalho. Isso mesmo, o troféu simbólico faz homenagem ao presidente da FPF. Ao menos não foi uma auto-homenagem, pois foi o próprio clube que ofereceu o troféu, celebrando os seus 59 anos de fundação. Como na noite de sábado, o dirigente esteve presente no amistoso, a 256 km do Recife

Quanto ao pássaro preto, que no segundo semestre irá disputar novamente a segundona do futebol local, fica a má atuação, como nos seus velhos tempos de ‘pior time do mundo’, com direito à pênalti cobrado na lua.

Taça Evandro Carvalho 2018: Flamengo de Arcoverde x Íbis. Foto: FPF/twitter (@fpfpe)

Por R$ 10 milhões, Sport negocia Diego Souza com o São Paulo. Recorde em PE

Diego Souza em ação pelo Sport, em 2017. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Atualização em 22/02, após a reportagem do globoesporte.com com imagens do contrato de transferência do jogador do Sport ao São Paulo

A vontade da direção do Sport era contar com Diego Souza até o fim do seu contrato, em dezembro de 2018, mas a vontade do jogador acabou pesando mais – como costuma ocorrer nos mais diversos cenários, vide Neymar (Barça/PSG) e Philippe Coutinho (Liverpool/Barça). Após algumas semanas de negociação, com direito à falta na reapresentação e à vinda de Raí, o novo diretor do tricolor paulista, ao Recife, o martelo foi batido. Por R$ 10 milhões livres, fora encargos, o leão cedeu a sua parte nos direitos econômicos (45%) e liberou ao São Paulo os direitos federativos do meia 32 anos, onde o agora ex-camisa 87 tentará se manter na lista de Tite para o Mundial da Rússia.

No rubro-negro, embora tenha conquistado apenas o Estadual de 2017, DS foi o principal nome das últimas quatro temporadas, não por acaso mantendo o time na elite por cinco anos. Um feito inédito no Nordeste, considerando a era dos pontos corridos – só na Série A foram 38 gols. No geral, entre gols e assistências, Diego estabeleceu uma média de 1 gol a cada dois jogos, um ótimo dado que necessitará de uma reposição difícil de ser encontrada.

Quanto à cifra, o clube do Morumbi pagou a pedida leonina – após uma oferta inicial de R$ 6 mi. A transferência é a maior da história do estado, tanto em reais (superando Joelinton, 2015) quanto em dólares (superando Jackson, 1998). No âmbito regional, é a terceira maior negociação, atrás das vendas de Bruno Paulista (2015) e Jean (2017), ambos do Bahia. Ao todo, foi a 18ª venda milionária do Sport, a 35ª de Pernambuco e a 91ª do Nordeste.

Torcedor rubro-negro, o que você achou da saída de DS87? E a reposição?

Diego Souza no Sport
2014: 20 jogos, 4 gols e 3 assistências (7 gols combinados, média de 0,35)
2015: 58 jogos, 17 gols e 15 assistências (32 gols combinados, média de 0,55)
2016: 40 jogos, 15 gols e 8 assistências (23 gols combinados, média de 0,57)
2017: 55 jogos, 21 gols e 7 assistências (28 gols combinados, média de 0,50)

173 jogos, 57 gols e 33 assistências (90 gols combinados, média de 0,52)

As maiores vendas do Sport no Plano Real. Crédito: Cassio Zirpoli/DP