Podcast 45 (156º) – A luta de Santa Cruz e Náutico pelo G4 e as sondagens no Sport

A 15ª rodada Série B foi a pauta principal do 45 minutos. Começamos com a grande vitória do Santa sobre o Bahia, no Arruda. Diminuindo a distância ao G4 para 5 pontos, o Tricolor já surge como mais um candidato ao acesso. Em seguida, o revés do Náutico em Curitiba, piorando o já baixo aproveitamento como visitante (23%). Qual é o motivo de uma postura tão distinta em relação à arena, onde tem 91%? No Sport, o tema foi o recorrente assédio ao elenco, com André, Renê e Rithely especulados no exterior. A janela de saída vai até 31 de agosto. O Leão conseguirá se segurar? Para completar o programa, o tira-teima, as indicações de músicas e programas e as promoções especiais.

Neste podcast de 1h32m, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

A 15ª classificação da Segundona 2015

Classificação da Série B 2015 após a 15ª rodada. Crédito: Superesportes

A terça-feira marcou mais uma rodada cheia na Série B, com oito jogos disputados às 19h30, e os dois restantes às 21h50. Por sinal, esta foi a última vez que esse horário foi utilizado, pois a CBF anunciou que a partir da 16ª rodada o horário mais tarde será às 21h30 (ainda não é o ideal). Sobre a 15ª rodada da segundona, os pernambucanos atuaram logo na abertura. No Arruda, no clássico nordestino, o Santa Cruz venceu o Bahia com autoridade, 3 x 1. Ficou a cinco pontos do G4, embora tenha continuado em 9º lugar. Em Curitiba, o Náutico atuou mal e perdeu do Paraná por 2 x 0. Beneficiado pelas derrotas de Bahia e Sampaio Corrêa, o Timbu se segurou na zona de classificação à elite.

No G4, um carioca, um baiano, um mineiro e um pernambucano.

A 16ª rodada dos representantes pernambucanos
01/08 (16h30) – Náutico x Macaé (Arena Pernambuco)
01/08 (16h30) – Oeste x Santa Cruz (José Liberatti)

Em grande noite, o Santa Cruz vence o Bahia e se aproxima do G4

Série B 2015, 15ª rodada: Santa Cruz 3x1 Bahia. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Vitória maiúscula do Santa Cruz. Em uma partida complicada, contra um adversário de peso na Série B e que não abriu mão de atacar (bastante), o tricolor pernambucano fez 3 x 1 e deu um salto na classificação. No início da rodada, a distância em relação ao G4 era de sete pontos. A noite desta terça terminou com um hiato de cinco (27 x 22), dando lastro à estreia de Grafite, em 8 de agosto, diante da torcida. No Mundão, contra o Bahia, foram 13.098 pessoas, ainda longe do ideal, mas o maior público coral na competição – subiu a média de 6.814 para 7.711. A volta gradativa do povão é o reflexo do desempenho em campo, com determinação e uma dose crescente de entrosamento, com a repetição de jogadas paralela ao acerto nas finalizações.

O time de Martelotte soube aproveitar a deficiência defensiva do Baêa, com muita exposição nos avanços. Cada desarme coral dava a impressão de que viria um contragolpe perigosíssimo. O primeiro gol não saiu assim, é verdade. Aos 37 minutos, num cenário truncado até ali, houve uma rápida troca de passes, com Anderson Aquino recebendo a bola com o gol vazio. Empurrou para as redes e chegou a 9 na segundona. Na estreante camisa azul, o nome de “Washington”, numa homenagem ao centroavante campeão estadual de 1993.

A vantagem, contudo, durou apenas dois minutos, com Thales subindo bem após cobrança de escanteio. No segundo tempo, o time soteropolitano voltou melhor, dando trabalho a Tiago Cardoso, numa ótima atuação. Em três oportunidades o jogador baiano “furou” a bola para definir. Pressão? Do lado de lá. Com o passar do tempo, o campeão pernambucano foi tendo tranquilidade, apesar do jogo encardido no gramado encharcado. Em dois contragolpes, Luisinho matou o jogo, recebendo de Aquino (19) e Renatinho (46). O resultado no clássico nordestino foi, disparado, o maior resultado obtido pelo Santa neste Brasileiro. Jogo para convencer a torcida, com ou sem Grafite.

Série B 2015, 15ª rodada: Santa Cruz 3x1 Bahia. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Náutico perde em Curitiba e mantém aproveitamento fraco como visitante

Série B 2015, 15ª rodada: Paraná Clube 2x0 Náutico. Foto: GERALDO BUBNIAK/AGB/ESTADÃO CONTEÚDO

Quando a bola começou a rolar na noite curitibana, o termômetro marcava 17 graus. Frio, mas o histórico do inverno na cidade é bem pior. Ao final dos noventa minutos, o clima já estava em 15. Para o Náutico, entretanto, a sensação era de zero grau, com o time sem criatividade, inerte. Os pernambucanos viram o Paraná Clube jogar. Um adversário em crise, técnica e administrativa, mas que foi o senhor das ações numa Vila Capanema lotada.

Em 18 minutos, a vantagam tricolor já era de dois gols, com um erro na saída de bola, como na rodada anterior (João Ananias de novo), e a defesa observando a coletividade do mandante no segundo tento. A partir daí, a reação passou longe no primeiro tempo. Uma bola raspando a trave, de William Magrão, e só. No segundo, partindo para cima, com o atacante Renato no lugar do lateral Guilherme, o Alvirrubro ainda tentou algo. Esbarrou numa defesa bem postada, segura. Efetivamente, só teve duas chances, uma cara a cara, com Gil Mineiro desperdiçando, e um pênalti não marcado em Douglas, na opinião do blog.

Após o apito final, com a derrota por 2 x 0, ao menos os jogadores constataram o óbvio, reconhecendo os erros e a superioridade do Paraná. Um cenário recorrente nesta campanha. Apesar do revés, o Náutico se manteve no G4, graças às derrotas de Bahia e Sampaio, concorrentes diretos. Para ter mais tranquilidade nesta caminhada, precisa melhorar o seu rendimento fora de casa. Em sete partidas longe do estado, quatro derrotas e apenas 5 pontos, 23,8%. Na Arena, com oito jogos disputados, o índice sobe para 91,6%, com 22 pontos. A falta de equilíbrio em Curitiba é proporcional a esses números.

A selfie da vitória nos vestiários de Santa Cruz, Náutico e Sport

O contato dos jogadores de futebol com o público em geral, partidas à parte, costuma acontecer nas entrevistas coletivas ou em produções especiais, dos clubes, patrocinadores ou da própria imprensa. Por parte dos próprios atletas, as redes sociais ganharam força como um canal direto, sobretudo o Instagram, com o compartilhamento de fotos e textos curtos. No Brasil, Neymar é o maior exemplo, com 28 milhões de seguidores. Uma foto do craque, sobre qualquer assunto, rapidamente ultrapassa a marca de 100 mil curtidas. No Recife, os jogadores têm usado o insta para celebrar as vitórias nos gramados, através de selfies exclusivas nos vestiários – local onde, de fato, apenas os elencos podem registrar qualquer momento, como preleções, reuniões e festejos.

Em 2015, alguns exemplos de vitórias, como Renatinho postando uma imagem do vestiário tricolor instantes após o jogo de ida da semifinal do Estadual. A foto, contudo, foi tirada pelo goleiro Bruno, bem mais alto (1,57m x 1,95m). No Brasileiro, mais duas selfies locais, ambas na Arena Pernambuco. No Leão, Diego Souza comandou a festa, com quase todo mundo sorrindo (menos Durval, obviamente). No Timbu, o meia Pedro Carmona usou um “pau de selfie” para enquadrar o maior número possível de jogadores.

18/04 – Santa Cruz 4 x 0 Central (Pernambucano, Arruda)

Selfie de Bruno no Santa Cruz. Crédito: instagram

19/07 – Sport 2 x 0 São Paulo (Série A, Arena Pernambuco)

Selfie de Diego Souza no Sport. Crédito: instagram

25/07 – Náutico 2 x 1 Vitória (Série B, Arena Pernambuco)

Selfie de Pedro Carmona no Náutico. Crédito: instagram

O ranking de clubes brasileiros no twitter, com usuários reais e fakes

A "auditoria" nos seguidores dos perfis oficiais de Sport, Náutico e Santa Cruz em 27 de julho de 2015. Crédito: twitteraudit.com

O Twitter tem 284 milhões de usuários cadastrados no mundo, dos quais 24 milhões nunca tuitaram, retuitaram ou curtiram qualquer mensagem na rede social, segundo a própria empresa, em documento enviado ao governo norte-americano. O reflexo disso, considerando as contas “fakes” (tratadas como inativas), se estende ao futebol, que tem no microblog um dos mais populares canais de comunicação. O site Twitter Audit, como o nome deixa claro, se propõe a fazer uma auditoria nos perfis. O blog levantou os rankings brasileiro, nordestino e pernambucano de clubes, com os dados absolutos e os números auditados, com o percentual ativos variando de 28% (Flamengo) a 87% (Íbis).

No Recife, o Sport teria 544 mil usuários fakes. Uma quantidade enorme, mas que, proporcionalmente, está na média dos demais times acima de 500 mil seguidores oficiais. Já o Santa foi o time local que apresentou o maior percentual de torcedores reais (44%), mas insuficiente para ultrapassar o Náutico.

No ar desde 2012, o site criado pelos canadenses David Caplan e David Gross tem a seguinte justificativa para avaliar usuários ativos e inativos: “Cada auditoria ocorre com uma amostra aleatória de 5 mil seguidores por usuário, determinando uma pontuação a cada seguidor. O score é baseado no número de tweets, data do último tweet e relação entre seguidores e amigos. A pontuação é usada para determinar se um usuário é real ou falso. Claro, este método de pontuação não é perfeito, mas é uma boa maneira de dizer se alguém com muitos seguidores cresceu de forma inorgânica ou desonesta”.

Abaixo, as duas listas (reais e absolutas), com a análise em 27 de julho de 2015.

Obs. Entre todas as contas consultadas, apenas uma está defasada na auditoria. O último levantamento feito no Corinthians ocorreu há um ano.

Ranking de seguidores reais no Twitter (ativos)

Top 5 // Pernambuco
1º) Sport (336.332) – 38%
2º) Náutico (21.670) – 40%
3º) Santa Cruz (16.620) – 44%
4º) Íbis (8.764) – 87%
5º) Salgueiro (3.129) – 84%

Top 20 // Nordeste
1º) Sport (336.332) – 38%
2º) Bahia (315.980) – 39%
3º) Vitória (217.376) – 31%
4º) Ceará (40.868) – 37%
5º) Fortaleza (24.368) – 36%
6º) Náutico (21.670) – 40%
7º) ABC (20.702) – 37%
8º) América-RN (18.169) – 36%
9º) Santa Cruz (16.620) – 44%
10º) Campinense (10.128) – 60%
11º) Treze (9.010) – 37%
12º) Íbis (8.764) – 87%
13º) ASA (7.807) – 74%
14º) Icasa (5.988) – 72%
15º) CRB (5.109) – 70%
16º) Sampaio Corrêa (4.848) – 47%
17º) Botafogo (4.687) – 83%
18º) Salgueiro (3.129) – 84%
19º) CSA (2.736) – 78%
20º) Moto Club (1.959) – 84%

Top 20 // Brasil
1º) São Paulo (1.055.114) – 44%
2º) Flamengo (737.204) – 28%
3º) Corinthians (697.502) – 34%
4º) Santos (633.916) – 40%
5º) Grêmio (540.406) – 35%
6º) Palmeiras (516.667) – 32%
7º) Fluminense (449.551) – 69%
8º) Cruzeiro (407.490) – 41%
9º) Atlético-MG (390.193) – 39%
10º) Vasco (381.295) – 37%
11º) Botafogo (377.717) – 60%
12º) Internacional (366.118) – 42%
13º) Sport (336.332) – 38%
14º) Goiás (319.696) – 62%
15º) Bahia (315.980) – 39%
16º) Figueirense (285.015) – 54%
17º) Atlético-PR (279.144) – 46%
18º) Coritiba (248.528) – 43%
19º) Criciúma (272.922) – 53%
20º) Vitória (217.376) – 31%

Ranking de seguidores no Twitter (ativos e inativos)

Top 5 // Pernambuco
1º) Sport (898.433)
2º) Náutico (56.524)
3º) Santa Cruz (40.190)
4º) Íbis (10.073)
5º) Salgueiro (3.747)

Top 20 // Nordeste
1º) Sport (898.433)
2º) Bahia (832.485)
3º) Vitória (721.563)
4º) Ceará (115.888)
5º) Fortaleza (70.654)
6º) ABC (58.022)
7º) Náutico (56.524)
8º) América-RN (51.179)
9º) Santa Cruz (40.190)
10º) Treze (24.287)
11º) Campinense (16.965)
12º) ASA (10.564)
13º) Sampaio Corrêa (10.250)
14º) Íbis (10.073)
15º) Icasa (8.282)
16º) CRB (7.340)
17º) Botafogo (5.668)
18º) Salgueiro (3.747)
19º) CSA (3.494)
20º) Moto Club (2.323)

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (3.404.351)
2º) Flamengo (2.776.133)
3º) São Paulo (2.418.554)
4º) Palmeiras (1.655.299)
5º) Santos (1.641.171)
6º) Grêmio (1.594.262)
7º) Vasco (1.052.415)
8º) Atlético-MG (1.024.011)
9º) Cruzeiro (1.023.801)
10º) Internacional (898.619)
11º) Sport (898.433)
12º) Bahia (832.485)
13º) Vitória (721.563)
14º) Fluminense (658.594)
15º) Botafogo (636.791)
16º) Atlético-PR (608.233)
17º) Coritiba (586.633)
18º) Figueirense (531.413)
19º) Criciúma (514.341)
20º) Goiás (514.317)

Podcast 45 (155º) – Danilo x Magrão, vitória timbu e empates de Sport e Santa

Os três grandes clubes pernambucanos atuaram no sábado. No domingo, com a rodada consolidada na Série A, ocorreu a 155ª edição do 45 minutos. Antes de analisar as partidas, tivemos o Tira-Teima entre os goleiros Danilo Fernandes e Magrão. Qual será a escolha de Eduardo Batista após o retorno do antigo camisa 1? Em seguida, a visão de cada integrante sobre o empate do Sport em Porto Alegre. Seguimos com Náutico 2 x 1Vitória (jogou bem ou não?). Por fim, o empate do Santa em Criciúma e a projeção para o clássico contra o Bahia.

Confira o infográfico com as principais atrações do programa aqui.

Neste podcast de 1h34m, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Classificação da Série A 2015 – 15ª rodada

Classificação da Série A 2015 após 15 rodadas. Imagem: Superesportes

Em uma partida complicada, com histórico bem desfavorável, o Sport o empatou com o Grêmio em Porto Alegre. O pontinho conquistado no Sul, no sábado, teve uma importância imensa. Segurou o tricolor gaúcho e ainda manteve o Leão no G4, pela 13ª vez em 15 rodadas. Isso porque no domingo, cedinho, o Fluminense foi derrotado pela Chapecoense, em Santa Catarina. O time catarinense, aliás, já soma o mesmo número de vitórias do Sport, numa campanha também destacada.

No desfecho da rodada, à noite, em São Januário, o Palmeiras goleou o Vasco, entrou no G4, tirando o Sport da 3ª colocação e mostrou que vai por mais. O Verdão é um sério candidato ao título brasileiro de 2015 – o que seria o tri do técnico Marcelo Oliveira.

A 16ª rodada do representante pernambucano
02/08 (18h30) – Sport x Cruzeiro (Arena Pernambuco)

Histórico no Recife pela elite: 7 vitórias leoninas, 6 empates e 5 derrotas.

O dia em que se proibiu a venda de garrafas de vidro nos estádios pernambucanos, há 40 anos

Diario de Pernambuco de 1975, com a proibição de vasilhames de vidro nos estádios

A cerveja está proibida no futebol pernambucano desde 24 de março de 2009, através de uma lei estadual visando combater a violência nos estádios. Quando o decreto de nº 932/2009 foi oficializado pelo governador Eduardo Campos, a cerva era vendida em copos plásticos. Os torcedores já não podiam ficar sequer com as latas. E quando começou esse costume? Há exatamente 40 anos, em 26 de julho de 1975, quando o delegado de costumes, Lamartine Corrêa, proibiu a venda de “vasilhames de vidro” nos estádios de Pernambuco.

Acredite, até ali os torcedores ficavam com as garrafas de cerveja (600ml) e refrigerante (290ml) nas arquibancadas. A decisão foi tomada para “assegurar a integridade física dos frequentadores dos campos”, a partir do Brasileirão, com Santa Cruz (4º lugar), Sport (11º) e Náutico (13º). No ofício encaminhado à FPF, então presidida por Rubem Moreira, a venda de latas seguia liberada, mas com os gasoseiros instruídos a servir as bebidas em copos plásticos. Foi o primeiro passo para o cenário atual, no qual o copo é a única opção.

A determinação, com expulsão do jogo ou prisão, foi feita após um Clássico dos Clássicos que terminou com o jogador rubro-negro Luís Camargo atingido nas costas por uma garrafa de vidro. “Não queremos trazer prejuízos para ninguém, mas temos a obrigação de zelar pela coletividade. As garrafas, quando os ânimos dos torcedores estão acirrados, podem se transformar numa arma”, afirmou o delegado ao Diario de Pernambuco, há quatro décadas. Tanto que a reportagem não foi publicada no caderno de Esportes, mas na edição de Polícia.

Em relação à volta do consumo de cerveja nos estádios locais, o projeto de lei ordinária nº 584/2011, de Antônio Moraes, segue engavetado. Atualmente, há autorização apenas em Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte.

As medalhas de Pernambuco nos Jogos Pan-Americanos de 2015

Yane Marques, Etiene Medeiros, Keila Costa, Érica Sena e Joana Maranhão, as medalhastias individuais de Pernambuco nos Jogos Pan-Americanos de 2015

Doze pernambucanos subiram ao pódio em Toronto, na 17ª edição dos Jogos Pan-Americanos, com 17 medalhas ao todo. Um desempenho bem acima da média histórica considerando os atletas do estado. O feito se torna ainda mais relevante se levarmos em conta as medalhas individuais, todas conquistadas pelas mulheres. Foram sete, sendo dois ouros, três pratas e dois bronzes. A título de curiosidade, caso Pernambuco fosse um país, como de fato foi durante 75 dias na Revolução de 1817, teria ficado em 16º lugar no quadro geral de medalhas, que conta com 41 países. Superaria, por exemplo, Uruguai, Bolívia e Paraguai. Mesmo sem “disputar” as provas coletivas, claro.

Os destaques da terrinha foram Etiene Medeiros, a primeira nadadora do Brasil a ganhar uma prova pan-americana, e Yane Marques, medalhando pela terceira vez consecutiva no pentatlo moderno. Nas quatro edições passadas (Guadalajara 2011, Rio de Janeiro 2007, Santo Domingo 2003 e Winnipeg 1999), o máximo alcançado pela delegação local havia sido três medalhas individuais.

Além das provas individuais, a bandeira pernambucana, estendida quase sempre nos ginásios canadenses, sobretudo nos jogos de vôlei, também foi representada em outras modalidades coletivas, como futebol, basquete, handebol e o próprio vôlei, com Jaqueline, bicampeã olímpica. Ainda na natação, Etiene Medeiros e Joanna Maranhão também subiram no pódio em outras oportunidades, nas provas de revezamento.

Vale ficar de olho no rendimento no próximo Pan, em Lima, no Peru…

Medalhas individuais de Pernambuco em 2015:

2 ouros
3 pratas
2 bronzes

Natação
Ouro – Etiene Medeiros (100m costas) – 59s51
Prata – Etiene Medeiros (50m livre) – 24s55
Bronze – Joanna Maranhão (200m borboleta) – 2m09s38
Bronze – Joanna Maranhão (400m medeley) – 4m38s07

Atletismo
Prata – Erica Sena (marcha atlética, 20 km) – 1h29m37s
Prata – Keila Costa (salto triplo) – 14,50m

Pentatlo Moderno
Ouro – Yane Marques – 1.348 pontos

As medalhas pernambucanas, em provas de revezamento e coletivas:

Ouro – Samira Rocha (handebol feminino)
Ouro – JP Batista (basquete masculino)
Ouro – Bárbara (futebol feminino)
Ouro – Bruno Santana (handebol masculino)
Prata – Joanna Maranhão (4x200m livre)
Prata – Jaqueline (vôlei feminino)
Prata – João Rafael (vôlei masculino)

Bronze – Etiene Medeiros (4x100m livre)
Bronze – Etiene Medeiros (4x100m medley)
Bronze – Rômulo (futebol masculino)

Total de medalhas (individuais e coletivas): 6 ouros, 6 pratas e 5 bronzes

Medalhas individuais de atletas pernambucanos no Pan:

2011 (22º lugar)
Prata – Joanna Maranhão (400m medley)
Prata – Yane Marques (pentatlo)
Bronze – Joanna Maranhão (200m medley)

2007 (17º lugar)
Ouro – Yane Marques (pentatlo moderno)
Prata – Keila Costa (salto triplo)
Prata – Keila Costa (salto em distância)

2003 (25º lugar)
Bronze – Joanna Maranhão (400m medeley)
Bronze – Emmanuel Santana (caratê, 74kg)

1999 (23º lugar)
Prata – Lula/Francismar (vôlei de praia)