O duro caminho do sócio coral no Arruda

Acesso às sociais do Arruda em 9 de setembro de 2014 (Santa Cruz 1x0 Portuguesa). Foto: Crhis Maciel/twitter

A imagem é degradante. Um corredor escuro, manchado, poças d’água, lodo…

Acredite, esse é o caminho de acesso dos sócios do Santa Cruz ao seu espaço especial no estádio do Arruda, embaixo das cabines de rádio e tevê.

A imagem foi feita por um torcedor no jogo contra a Portuguesa, na estreia do padrão alvinegro, em 9 de setembro.

Ao mesmo tempo em que foto espanta (e infelizmente não é nova), gera curiosidade a repulsa de alguns torcedores corais, entre eles muitos sócios, ao fato de o clube mandar algumas partidas na Arena Pernambuco.

O estádio da Copa do Mundo em São Lourenço da Mata irá abrigar quatro partidas dos corais na Serie B. Existe uma negociação para levar uma quinta partida, o duelo contra o Bragantino.

Arena à parte, o patrimônio do Tricolor merece mais cuidado (dos rivais idem).

A última grande reforma no local foi em meados de 2009, orçada em R$ 4 milhões, na então gestão de Fernando Bezerra Coelho, que articulou junto a investidores de Suape. Desde então, pequenas obras e pinturas na área externa.

Cinco anos depois, velhos problemas voltam a constranger o torcedor tricolor internamente, embaixo das arquibancadas…

O maior orgulho do Santa Cruz merece uma atenção geral. Seu sócio também.

Sociais do Arruda em 2014. Foto: http://www.santacruzpe.com.br

A boa aceitação do plano de sócios e a inexplicável baixa adesão no Recife

Programa de sócios de Náutico, Santa Cruz e Sport. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O resultado da enquete do blog sobre a opinião das torcidas em relação aos planos de sócios dos clubes foi bem contraditório. Mais da metade das três grandes torcidas do estado apontaram como “bom” o plano de 2014.

No âmbito geral, foram 897 participações, com a seguinte divisão: bom 59,19%; regular 26,53%; ruim 14,27%. No fim da postagem, os dados separados de cada time local. A contradição desses dados vem do fato do número de torcedores associados em dia. Primeiramente, vamos ao ranking da campanha nacional de descontos para sócios torcedores criada pela Ambev.

Futebol Melhor (sócios titulares e dependentes com pelo menos 18 anos):
1º) Santa Cruz – 20.518
2º) Sport – 13.655
3º) Náutico – 4.013

A direção da Ambev vem fazendo uma varredura nos quadros de sócios de todos os times brasileiros inscritos no programa, com o objetivo de evitar que associados que não estejam em dia sigam com o benefício do desconto em mais de 600 produtos no país. O Leão, por exemplo, chegou a ter 23 mil pessoas cadastradas no ranking nacional, mas o número foi revisado.

O ranking nacional da Ambev, em vigor há um ano e meio, não leva em conta o quanto de fato os clubes arrecadam com mensalidades. Assim, é preciso relatar o número atualizado de sócios titulares na Ilha do Retiro, Arruda e Aflitos.

Sócios títulares em dia*:
1º) Sport – 9,6 mil
2º) Santa Cruz – 8,5 mil
3º) Náutico – 3,9 mil

* Número informado pelos próprios clubes.

No Recife, o trio de ferro conta com apenas 22 mil sócios titulares em dia. É um dado baixíssimo considerando o universo estimado nas pesquisas de torcida. Menos de 1%, na verdade. Eis a quantidade absoluta mais recente no estado, de acordo com o estudo do Ibope, em agosto de 2014…

1º) Sport – 2.421.848
2º) Santa Cruz – 2.210.052
3º) Náutico – 488.053

Ou seja, considerando somente os sócios titulares de cada rival, esses números representariam na quantidade geral de cada time: Sport 0,39%, Santa Cruz 0,38%, Náutico 0,79%. Somando as três massas pernambucanas, com 5.119.953 torcedores, a adesão no quadro de associados é pífia, de 0,42%.

O plano pode ser até bom… mas a adesão não está coerente.

O que você acha do plano de sócios do seu clube, entre vantagens e custo?

Rubro-negro – 405 votos
SportBom – 58,52%, 237 votos
Regular – 29,38%, 119 votos
Ruim – 12,09%, 49 votos

Tricolor – 367 votos
Santa CruzBom – 62,12%, 228 votos
Regular – 24,52%, 90 votos
Ruim – 13,35%, 49 votos

Alvirrubro – 125 votos
NáuticoBom – 52,80%, 66 votos
Ruim – 24,00%, 30 votos
Regular – 23,20%, 29 votos

Incendiando o ataque, Patric marca três vezes contra o Santos

Série A 2014, 20ª rodada: Sport x Santos. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Eduardo Batista surpreendeu ao colocar Neto Baiano no banco. Manteve Felipe Azevedo e Érico Júnior no ataque, numa dupla improvável, e que não surpreenderia ninguém na noite. Não eles, mas um certo lateral sim.

O primeiro tempo do Sport foi muito ruim, com o time completamente envolvido pelo Santos. O Peixe abriu o placar aos 24 minutos, com Thiago Ribeiro, e só não ampliou por causa da morosidade nas conclusões e por causa de uma defesaça de Magrão.

Sobre o gol paulista, é válido relatar a falta claríssima sofrida por Ibson no início do lance. O árbitro deixou o jogo correr o tempo todo, irritando bastante os jogadores dos dois times, diga-se.

No finzinho da primeira etapa, num lance isolado, Danilo cruzou e Patric apareceu de surpresa, cabeceando para empatar. O gol, claro, acordou a torcida, que já vinha numa pressão danada em alguns altlas, sobretudo Érico e Ferron.

A chuva apertou no segundo tempo. Com estrutura, o campo da Arena Pernambuco continuou em bom estado. Vitor voltou no lugar de Érico para dar mais agilidade ao lado direito, dando total liberdade ao camisa 2.

Ali, eram quatro laterais e apenas um atacante em campo. Contudo, isso vale apenas na nomenclatura, pois Patric jogou demais. Como atacante…

O Santos até voltou melhor, mas o Sport reagiu rapidamente. Num longo lançamento, o ala virou o jogo, pegando de primeira. Eram sete minutos, com a chuva cada vez mais forte. Na conta, dois gols do centroavante na noite. E ainda havia tempo…

A partida ficaria complicada depois disso, com o alvinegro buscou demais o empate, com o Sport bem retraído. O visitante ainda teria um gol mal anulado aos 36 minutos, pois não havia impedimento na jogada.

Aos 45, em outro lançamento, desta vez Patric dominou, ganhou do zagueiro na corrida e bateu cruzado, 3 x 1. Outro gol de quem deveria vestir a 9!

Com cinco gols, Patric é o artilheiro do Sport no Brasileirão. Diz muito.

Série A 2014, 20ª rodada: Sport 3x1 Santos. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O camisa 1 com o uniforme 1

Magrão com uma camisa especial no jogo contra o Santos, na Arena Pernambuco, em 10 de setembro de 2014. Foto: Sport/facebook

Após dez anos atuando no Sport, Magrão enfim foi agraciado com o uniforme tradicional do clube, com as listras rubro-negras.

Na posição de goleiro, sempre teve que vestir, claro, padrões especiais, em cores distantes. Verde, azul, cinza, dourado etc. Rubro-negro, jamais.

Numa ação de marketing ao lado da Adidas, no lançamento do terceiro padrão do time (laranja) contra o Santos, pela Série A, a direção decidiu homenagear o experiente ídolo leonino.

No país, o pioneirismo coube ao São Paulo, com o goleiro Rogério Ceni jogando sempre com a camisa de “linha”. Quando o time joga de branco, ele usa o padrão tricolor listrado verticalmente.

Fluminense e Coritiba também já haviam adotado a ideia com seus goleiros…

Rogério Ceni com a camisa tradicional do São Paulo. Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Os times dos candidatos a governador de Pernambuco

Os times dos candidatos a governador de Pernambuco. Fotos: Diario de Pernambuco

Os seis candidatos a governador de Pernambuco torcem pelos clubes do estado.

No embalo do levantamento dos postulantes a presidente da república, feito pelo site Pombo sem asa, o blog foi atrás do cenário local…

O Sport é o clube do coração de três candidatos, do empresário Armando Monteiro e do representante da causa operária, Pantaleão. Zé Gomes também é rubro-negro. Este, aliás, é sócio patrimonial do Leão.

Em seguida vem o Santa Cruz, com dois candidatos. Indicado pelo ex-governador Eduardo Campos (alvirrubro), o socialista Paulo Câmara, em seu primeiro pleito majoritário, é tricolor. Costuma frequentar o Arruda, mas a campanha, claro tomou o seu tempo.

O estado foi governado por um alvirrubro nos últimos sete anos – até a saída de Eduardo Campos para a campanha presidencial – , mas o fato não será repetido no próximo ciclo, uma vez que nenhum alvirrubro se candidatou.

A surpresa é a torcida de Miguel Anacleto pelo Íbis. Seria um repeteco de Miguel Arraes, que dizia apoiar o Pássaro Preto apenas para não criar arestas com as grandes torcidas? Não é o caso. Anaclato diz ser torcedor do Íbis há muito tempo, com dois uniformes no armário.

Armando Monteiro Neto (PTB) – Sport
Carlos Pantaleão (PCO) – Sport
Jair Pedro (PSTU) – Santa Cruz
Miguel Anacleto (PCB) – Íbis
Paulo Câmara (PSB) – Santa Cruz
Zé Gomes (PSOL) – Sport

Os times dos governadores de Pernambuco nos últimos 25 anos:

1990/1991 – Carlos Wilson (PMDB) – Náutico
1991/1995 – Joaquim Francisco (PFL) – Náutico
1995/1999 – Miguel Arraes (PSB) – Íbis
1999/2006 – Jarbas Vasconcelos (PMDB) – Sport
2006/2007 – Mendonça Filho (DEM) – Santa Cruz
2007/2014 – Eduardo Campos (PSB) – Náutico
2014 – João Lyra Neto (PSB) – Santa Cruz

Podcast 45 minutos (58º) – Vitórias de alvirrubros e tricolores e prévia do Sport

As apertadas vitórias de Santa Cruz e Náutico na segunda divisão foram debatidas, com análise sobre o rendimento em campo e o que a tabela aponta para o futuro. Espaço também para a volta do Sport à Arena Pernambuco, com novo padrão. Tudo isso na nova edição do 45 minutos.

O 58º podcast teve 1h20min de gravação. Estou na discussão com Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.

Ouça agora ou quando quiser!

A 21ª classificação da Segundona 2014

Classificação da Série B 2014, na 21ª rodada. Crédito: Superesportes

Rodada 100% para Pernambuco. Duas vitórias cirúgicas na Série B, 1 x 0. No Serra Dourada, um gol aos 9 minutos garantiu o triunfo timbu. No Arruda, aos 43 do segundo tempo, Gamalho garantiu a vitória coral. A dupla segue na zona intermediária da tabela, mas aproveitaram a chance, pois os integrantes do G4 venceram. Um tropeço significaria uma missão ainda mais complicada…

Que os resultados positivos sejam mantidos, mas com um futebol melhorzinho na próxima rodada.

No G4, dois catarinenses, um cearense e um carioca.

A 22ª rodada dos representantes pernambucanos
12/09 – Náutico x Ceará (19h30)
13/10 – Paraná x Santa Cruz (16h10)

A tabela segue incompleta. Na 16ª rodada, devido à morte do ex-governador de Pernambuco, Santa x Bragantino foi adiado. Segue sem data.

O futebol não foi dos melhores, mas a missão timbu foi cumprida em Goiânia

Série B 2014, 21ª rodada: Vila Nova 0x1 Náutico. Foto: ANDRÉ COSTA/COSTAPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O jogo foi fraco e o próprio Dado Cavalcanti reconheceu isso. Ele é inteligente e não teria como recriar um cenário visto na tevê pelo torcedor timbu.

Diante do lanterna e num Serra Dourada vazio, o Náutico foi bastante pressionado. Júlio César viu várias vezes a bola passar com muito perigo.

Raspando a trave, quicando no travessão, com o atacante adversário chegando um segundo atraso etc. Sufoco, sobretudo com um a menos em campo, por causa da infantil expulsão do zagueiro Mario Risso.

Agora, calma. O Náutico venceu o Vila Nova…

Uma vitória importante para manter coerente o discurso pelo acesso à elite.

A sete pontos do G4, o time pernambucano não podia tropeçar nesta noite. Era preciso vencer, jogando bem ou não. Pelo placar mínimo, 1 x 0.

O gol de Crislan logo aos nove minutos, driblando o zagueiro em velocidade e batendo firme, estabeleceu uma vantagem que o Náutico soube segurar até o fim. Claro, poderia ter apresentado um futebol melhor, tomado menos sustos.

Sem dúvida, isso será levado em conta pelo treinador na reunião com o grupo.

Lá, também todos irão festejar o sucesso na meta traçada e alcançada em Goiânia. Era uma viagem para voltar com três pontos. Dito e feito.

Série B 2014, 21ª rodada: Vila Nova 0x1 Náutico. Foto: ANDRÉ COSTA/COSTAPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

No limite da paciência, o Santa Cruz arranca a vitória sobre a Lusa

Série B 2014, 21ª rodada: Santa Cruz x Portuguesa. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A torcida do Santa Cruz vem pegando no pé da equipe, inconstante desde o início da segunda divisão. Apesar da orientação do técnico Sérgio Guedes, que repete até cansar o seu mantra, o time coral (nesta noite, alvinegro) parece não deslanchar…

E assim seguia a pressão sobre o time até os 43 minutos do segundo tempo, nesta terça-feira, contra a Portuguesa, penúltima colocada.

Após 99 anos, o Santa voltava a jogar de alvinegro, como ocorreu pela última vez em 1915. Na reestreia (especial) da camisa, um público diminuto (9.107 espectadores), num resultado direto da forte chuva na capital pernambucana nos últimos dias.

Quem se arriscou, além de cobrar bastante, viu Tony fazer uma ótima jogada pela direita e cruzar para Léo Gamalho cabecear para as redes. O gol da suada vitória pernambucana, 1 x 0, no finzinho.

Até ali – ou seja, quase o jogo todo -, a Lusa era superior. Contragolpeava com mais perigo e não dava tanto espaço. Apesar da péssima campanha no Brasileiro, o time paulista obrigou Tiago Cardoso a fazer três excelentes defesas.

A cada troca do técnico tricolor no jogo, um misto de vaias e aplausos. O objetivo da mudança, como não poderia deixar de ser, era melhorar a equipe. Contudo, o Tricolor não esteve em sua melhor noite.

Não importa. Não mesmo… O Santa Cruz venceu. Fez a sua parte, no limite.

Série B 2014, 21ª rodada: Santa Cruz x Portuguesa. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Antes à revelia, Estatuto do Torcedor vira arma da FPF para manter o seu calendário

Pernambuco

A FPF já tem um plano traçado para conseguir organizar o Campeonato Pernambucano de 2015 nos moldes da edição centenária, que começou a ser realizada ainda em dezembro do ano anterior. O mote, claro, é movimentar por mais tempo as equipes intermediárias e evitar que esses times atuem por apenas dois meses no novo calendário do futebol brasileiro, elaborado pela CBF junto às ideias lançadas pelo movimento Bom Senso.

A estratégia é totalmente legal, mas historicamente contraditória.

O presidente da federação pernambucana, Evandro Carvalho, quer que o Estatuto do Torcedor seja respeitado, obrigando a realização do Estadual com a mesma fórmula – o que não aconteceu de 2013 para 2014 – e será explicado posteriormente. Antes, o texto original do Estatuto do Torcedor.

Capítulo III, do regulamento da competição.

Art. 9º É direito do torcedor que o regulamento, as tabelas da competição e o nome do Ouvidor da Competição sejam divulgados até 60 dias antes de seu início, na forma do §1º do art. 5º. (Redação dada pela Lei nº 12.299, de 2010).

§5º É vedado proceder alterações no regulamento da competição desde sua divulgação definitiva, salvo nas hipóteses de:

I – apresentação de novo calendário anual de eventos oficiais para o ano subseqüente, desde que aprovado pelo Conselho Nacional do Esporte – CNE; 

II – após dois anos de vigência do mesmo regulamento, observado o procedimento de que trata este artigo.

Em tese, a divulgação do calendário da CBF só precisa da aprovação do CNE para inviabilizar o pleito pernambucano. Por outro lado, o inciso dois preenche o argumento local. Ao blog, Evandro disse o seguinte.

“Outros estados podem querer fazer um campeonato de um mês. Aqui eu não posso. Aqui existe receita e os clubes têm apoio. Nos bastidores, já sabíamos que haveria um novo calendário no país há mais de um ano. Foi por isso que fizemos essa mudança no Estadual, para que em 2015 o regulamento não pudesse ser modificado. Vamos exigir o cumprimento disso.”

De fato, o regulamento foi adotado em 2014, o que não deveria ter ocorrido, pois a fórmula de 2013 foi utilizada somente uma vez. Na visão do dirigente, os regulamentos tiveram a mesma “base”, com turno classificatório. Abaixo, um resumo para mostrar que não foi bem assim. Aliás, a última vez que um regulamento repetiu todas as linhas no ano seguinte foi entre 2005 e 2007.

2014 – Fase classificatória com 9 times intermediários, com 3 equipes avançando ao hexagonal do título (ida e volta). Os quatro melhores vão à fase final, com semifinal e final.

2013 – Turno único com 9 times (incluindo o Náutico), e todos passando ao turno decisivo, com 12 clubes em jogos só de ida. Os quatro melhores vão à fase final, com semifinal e final.

2012 – Os 12 clubes disputaram 22 rodadas. Os quatro melhores avançaram à fase final, com semi e final. Um decisão em até três jogos, sendo preciso somar de cinco a sete pontos para ficar com a taça.

2011 – Os 12 clubes disputaram 22 rodadas. Os quatro melhores avançaram à fase final, com semi e final. No mata-mata, valia apenas o saldo de gols (em caso de igualdade na pontuação).

2010 – Os 12 clubes disputaram 22 rodadas. Os quatro melhores avançaram à fase final, com semi e final. Mata-mata estilo ‘Copa do Brasil’.

2009 – Torneio dividido em dois turnos idênticos, com 11 rodadas cada. Os ganhadores de cada turno disputam a final.

2008 – A edição mais confusa, devido à ampliação para 12 times, com dois turnos. No primeiro, três grupos de quatro, com os times das de cada chave enfrentando os adversários em jogos de ida e volta, sem confronto direto com outros grupos. No segundo, um hexagonal em ida e volta. Os ganhadores de cada turno disputam a final.

2007, 2006 e 2005 – Foram as últimas edições com dez equipes e com o mesmo formato, com turno e returno, tendo os vencedores de cada fase o direito de disputar o título em jogos de ida e volta. Caso um clube conquistase ambos, o título seria automático.

Nota do blog: Além da pendenga de 2013 para 2014, também houve mudanças à parte do Estatuto do Torcedor de 2009 para 2010 e de 2008 para 2009. Em todos os casos o sistema não foi repetido. De 2010 a 2012 o texto também foi alterado, mas nessas edições foi tudo dentro da lei, como “termo de ajustamento”, mudando somente o critério de desempate nas decisões.