Uma apresentação ruim do primeiro ao último minuto. Se no Mineirão, apesar da derrota, a atuação rubro-negra foi digna de elogios, neste domingo, voltando à Ilha do Retiro, o torcedor deixou o estádio bem irritado. O Sport foi facilmente goleado pelo Corinthians, 4 x 1, acabando um jejum que durava desde 1998, com cinco vitórias pernambucanas e dois empates.
O revés passa pela fraquíssima atuação da defesa, que deu espaço além da conta, com Ferron perdido no lado direito e Durval expulso na largada da etapa final. Por sinal, as faltas que resultaram em amarelo para o capitão – tentando consertar erros alheios, como de Renê – foram sucedidas por gols corintianos.
O time paulista chegou bem pressionado ao Recife, após a derrota na abertura do Itaquerão e o empate no Canindé, também como mandante. A equipe de Mano Menezes veio num previsível jogo de contragolpes, mas com peças de qualidade, com Jádson, Guerrero e, sobretudo, Romarinho, o melhor em campo.
Tradicionalmente, o Rubro-negro impõe uma pressão no início. Não foi o caso. Sem criatividade, dependendo do apagado Renan Oliveira – a posição é a maior carência do elenco -, o Sport acabou abusando das bolas aéreas.
Em toda a partida, isso funcionou só uma vez, quando Augusto César empatou o jogo. Antes, Romardinho havia aberto o placar após uma falha da zaga, com três marcadores pecando no “bote”. Antes do intervalo, Jádson fez 2 x 1.
No segundo tempo, o Sport perdeu Durval, matando a chance de reação, e Neto Baiano já com a goleada definida, com olé na geral visitante. Na estreia do novo padrão rubro-negros, os jogadores não corresponderam…
De certa forma, o resultado alerta mais uma vez a direção: é preciso reforçar.