Os bastidores da estreia nacional do árbitro de vídeo, na Ilha do Retiro

Pernambucano 2017, final: Sport 1x1 Salgueiro. Foto: Fernando Torres/CBF

O árbitro de vídeo foi utilizado pela primeira vez no país no jogo de ida da final do Campeonato Pernambucano de 2017. Embora a consulta tenha sido feita, de fato, aos 49 do segundo tempo, a cabine de análise, numa estrutura móvel fora da Ilha, checou outros lances, segundo a CBF. No caso, saídas de bola pela linha de fundo e lateral, impedimentos e falta na entrada da área. Certas ou erradas, nenhuma delas teve intervenção, até o pênalti.

Na cabine fechada, um operador de replay e um técnico, além dos quatro integrantes para a análise, os chefes de arbitragem da CBF e da Conmebol, o representante da Ifab, órgão que regulamenta as regras do futebol, e o “árbitro de vídeo” escalado. Vamos aos depoimentos de personagens-chave da partida, que terminou com o empate em 1 x 1 entre Sport e Salgueiro. No fim, assista ao vídeo do lance, que não foi a imagem consultada, uma vez que a equipe teve acesso às imagens produzidas por câmeras exclusivas.

José Woshington (árbitro da partida)
“Nós entendemos que a bola foi pênalti. Então, (o vídeo) foi mais um elemento para confirmar a nossa marcação dentro de campo. Foi muito satisfatório você já sair de campo sem aquela preocupação em saber que uma equipe foi prejudicada por um erro seu.”

Péricles Bassols (árbitro consultor na cabine)
“De acordo com o protocolo aprovado pela Fifa, o árbitro de vídeo só deve interferir, indicando que a marcação precisa de mudança, quando o lance não depende de interpretação, ou seja, fica nítido que o árbitro principal, de campo, está cometendo um erro. Como as imagens não nos mostraram isso, reforcei para o Zé (José Woshington) que ele próprio deveria olhar os replays no campo e checar. Fez isso e manteve o pênalti.”

Dirk Schlemmer (chefe internacional da Ifab)
“A equipe seguiu o protocolo e atuou, exatamente, como determinado pelos procedimentos acordados. Precisamos ajustar alguns elementos, como o tempo levado para a revisão, mas o que vi nos deixa muito satisfeitos com a demonstração do Brasil.”

Ney Franco (técnico do Sport)
“Ali dentro do campo, já tínhamos a impressão de que não foi pênalti. Agora, na televisão, vimos claramente que não foi. Lamentavelmente, o árbitro errou duas vezes, na partida e no vídeo.”

Evandro Guimarães (técnico do Salgueiro)
“Estava tranquilo. Eu disse que, se foi pênalti, vai ser dado. Se não, eles vão olhar e revisar. O que quero é que o jogo seja justo.”

Clássico das Emoções com 735 pagantes e 58% de cortesias na Arena Pernambuco

Borderô de Náutico 1x2 Santa Cruz, em 6 de maio de 2017. Crédito: FPF/reprodução

A vitória do Santa sobre o Náutico, na disputa pelo 3º lugar do Campeonato Pernambucano de 2017, registrou o pior público em 21 clássicos realizados na Arena Pernambuco desde a abertura, há quatro anos. Foram apenas 2.592 espectadores, num dado corrigido, pois durante a partida anunciaram 3.267, embora a sensação era de uma assistência muito inferior.

Talvez a explicação esteja no borderô oficial, que apresenta um número intrigante de pagantes. Foram apenas 735, sendo 496 alvirrubros e 239 tricolores. A seguir, entraram na conta crianças (37), camarotes (312 pessoas, o que daria quase 2/3 dos alvirrubros na arquibancada – havia tudo isso?!) e, sobretudo, as cortesias. A “cortesia” é nova nomenclatura utilizada na operação para os não pagantes – o borderô feito pela direção do Náutico, no Clássico das Emoções no Nordestão, comprova a mudança.

O número de cortesias na partida, não detalhadas por setor, correspondeu a 58% do público, disparado o maior dado já registrado num clássico. Mesmo considerando a cota de ingressos autorizados ao mandante (cerca de 400) e as pessoas que trabalharam no jogo, o dado segue bem acima do razoável…

Gratuidades nos clássicos na Arena em 2017:
29/01 – Náutico 1 x 1 Santa Cruz – 1.858 (40,1% de 4.622)
05/03 – Náutico 2 x 1 Sport – 1.684 (26,2% de 6.419)
12/03 – Náutico 1 x 0 Santa Cruz – 2.350 (35,1% de 6.692)
23/04 – Náutico 1 x 1 Sport – 1.799 (9,2% de 1.9541)
06/05 – Náutico 1 x 2 Santa Cruz – 1.508 (58,1% de 2.592)
Pernambucano 2017, disputa pelo 3º lugar. Náutico 1x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A expectativa sobre os pernambucanos no Campeonato Brasileiro de 2017

Os troféus das Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. Fotos: CBF/divulgação

O jogo entre os campeões estaduais CRB e Ceará, no Rei Pelé, dá largada à nova temporada do Campeonato Brasileiro. Válido pela segundona, o confronto está marcado para as 19h15 do dia 12 de maio, uma sexta-feira, inciando a primeira rodadas nas três principais divisões do futebol no país. E são quatro pernambucanos envolvidos na disputa, com o Sport na Série A, Santa Cruz e Náutico na Série B e o Salgueiro na Série C.

Divisões diferentes e objetivos diferentes, mensurados na qualificação técnica e capacidade de investimento de cada um, de acordo com os níveis de adversários inscritos. Abaixo, quatro enquetes sobre a expectativa da torcida sobre os desempenhos locais. O caso rubro-negro é o único com quatro opções, uma vez que há uma subdivisão de participações internacionais – que podem ser ampliadas caso clubes campeões (da Copa do Brasil, Liberta e Sula em 2017) apareçam nelas. Para participar, basta logar no Twitter.

Confira as tabelas detalhadas: Série A, Série B e Série C.

Estreias pernambucanas
12/05 (21h30) – Náutico x América (Arena PE)
13/05 (16h30) – Criciúma x Santa Cruz (Heriberto Hülse)
14/05 (16h00) – Ponte Preta x Sport (Moisés Lucarelli)
15/05 (20h30) – Confiança x Sagueiro (Batistão) 

Obs. América, Central e Serra Talhada estão na D, que começa em 21/05.

Podcast – Análise do polêmico jogo de ida da decisão entre Sport e Salgueiro

Pernambucano 2017, final: Sport 1x1 Salgueiro. Foto: Peu Ricardo/DP

O Sport caminhava para uma vitória simples, que lhe daria a vantagem do empate no Sertão. O resultou durou até os 55 do segundo tempo, com o Sagueiro empatando numa cobrança de pênalti, deixando a briga pelo título pernambucano de 2017 totalmente aberta – o desfecho só acontecerá em 18 de junho. Confira a análise do 45 minutos sobre o jogo de ida da final, estendendo o debate ao pioneiro auxílio do árbitro de vídeo, efetivo (e polêmico) na Ilha. Estou nessa com Celso Ishigami e Fred Figueiroa. Ouça!

07/05 – Sport 1 x 1 Salgueiro (47 min)

Os campeões estaduais do Nordeste dentro do prazo da CBF em 2017: ABC, Botafogo, Ceará, Confiança, CRB e Vitória

O dia 7 de maio marcou o encerramento dos campeonatos estaduais, país afora, seguindo o calendário oficial da CBF. Alguns terminaram até antes, enquanto outros precisaram extrapolar o prazo. No Nordeste, seis dos nove estados conheceram os seus campeões de 2017. As exceções foram Maranhão, com um imbróglio jurídico, Pernambuco, com a decisão adiada para 18/06 por falta de datas, e Piauí, ainda em andamento no returno. Abaixo, a turma que já levantou a taça, mirando agora o Brasileirão.

Entre os pitacos do blog sobre os campeões de 18 finais, apenas oito acertos: Vitória, Ceará, Brasiliense, Paysandu, Botafogo, Flamengo, ABC e Chapecoense. Ainda falta uma na lista, justamente a do Cornélio de Barros.

ABC campeão potiguar de 2017. Foto: ABC/divulgação

ABC (54º título no RN) – 18 jogos; 13 vitórias, 3 empates e 2 derrotas
O alvinegro de Natal foi o primeiro a comemorar no país, em pleno feriado de 1º de maio. Empate sem gols no Frasqueirão, segurando a vantagem obtida na ida contra o Globo, quando fez 1 x 0. O troféu do recordista de títulos estaduais foi erguido pelo capitão Oswaldo, o zagueiro emprestado pelo Sport.

Botafogo campeão paraibano de 2017. Crédito: Esporte Interativo/reprodução

Botafogo (28º título na PB) – 22 jogos; 16 vitórias, 2 empates e 4 derrotas
O Belo esteve nas últimas cinco finais paraibanas. Após o bi em 13/14, foi vice em 15/16, voltando a erguer a taça diante do Treze. Fez o resultado em Campina Grande (2 x 3), empatando na capital, em um Almeidão lotado.

Ceará campeão cearense de 2017. Foto: Ceará/divulgação

Ceará (44º título no CE) – 16 jogos; 12 vitórias, 3 empates e 1 derrota
Em 2016, não chegou nem à semifinal, custando a vaga no Nordestão. Desta vez, o foco foi total. Na decisão, o Vozão venceu o Ferroviário duas vezes, evitando a partida extra. Destaques para o campeoníssimo técnico Givanildo Oliveira e para o atacante Magno Alves, rendendo aos 41 anos.

Confiança campeão sergipano de 2017. Foto: Confiança/divulgação

Confiança (21º título no SE) – 21 jogos; 13 vitórias, 5 empates e 3 derrotas
O time proletário tropeçou no Batistão, mas foi buscar a taça no interior, lá em Itabaiana. Venceu com um gol de Thiago Silvy aos 27 minutos do segundo tempo. Foi o 3º título em 4 anos. Valeu também a volta à Lampions.

CRB campeão alagoano de 2017. Foto: Federação Alagoana de Futebol (FAF)/divulgação

CRB (30º título em AL) – 19 jogos; 12 vitórias, 6 empates e 1 derrota
O Galo da Pajuçara sagrou-se tricampeão ao vencer o CSA nos dois jogos da decisão no Rei Pelé, com o falastrão Neto Baiano comandando a festa. Após boa Série B na última temporada, o clube manteve o domínio local.

Vitória campeão baiano de 2017. Foto: Vitória/divulgação

Vitória (29º título na BA) – 14 jogos; 11 vitórias e 3 empates
Sob comando interino de Wesley Carvalho na decisão, o leão da barra foi campeão invicto pela 4ª vez, sendo o 12º título estadual numa final contra o Bahia. Como foi a primeira decisão baiana com torcida única, por questão de segurança, todos os 30 mil espectadores comemoraram no fim.

Com gol de pênalti aos 55 do 2º tempo, Salgueiro empata com o Sport na Ilha

Pernambucano 2017, final: Sport 1x1 Salgueiro. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

A verdadeira estreia do árbitro de vídeo na Ilha do Retiro aconteceu no último lance, já aos 49 minutos. O Salgueiro perdia a partida, apesar da melhora no segundo tempo. Já havia até acertado o travessão. Foi quando Toty se desvencilhou da marcação, entrou na área pela esquerda e foi derrubado por Raul Prata. Inicialmente, o árbitro José Woshington assinalou pênalti. Porém, recebeu o aviso da cabine de recepção de imagens, onde uma equipe analisava os lances polêmicos, incluindo o árbitro Péricles Bassols. Dono da palavra final, Woshington acabou indo à beira do campo, para observar uma tevê exclusiva da arbitragem, com imagens distintas da transmissão da Globo. Olhou, olhou de novo, com a dúvida durando cinco minutos, mas o juiz confirmou a decisão. Na visão do blog, corretamente.

Na cobrança, Jean mandou no canto direito de Magrão. O goleiro até acertou o canto, mas não alcançou a bola, com o empate em 1 x 1 decretado no jogo de ida da decisão do Campeonato Pernambucano. Assim, o título de 2017 fica totalmente aberto para a volta, daqui a 42 dias, no Cornélio de Barros.

Pernambucano 2017, final: Sport 1x1 Salgueiro. Foto: Peu Ricardo/DP

Diante de 22 mil torcedores, o Sport atuou desfalcado de Diego Souza e Ronaldo Alves, substituídos no Arruda. Mesmo assim, tomou a iniciativa e controlou o primeiro tempo, jogando à frente, com 64% de posse. Porém, encontrou um rival completamente retraído, com cinco jogadores na primeira linha. A proposta defensiva do time de Evandro Guimarães era clara, dificultando troca de passes e infiltrações dos rubro-negros, que só abriram o placar através da bola aérea. Aos 26, após cruzamento de Mena, Mondragon defendeu uma cabeçada de Rithely. Mas não teve o que fazer no rebote de André. Quase sem ângulo, o atacante finalizou com força.

Na volta do intervalo, o time sertanejo mudou. Adiantou a marcação e buscou mais o ataque. Enquanto o mandante fez duas mudanças no começo, com as entradas de Lenis (disperso) e Raul Prata (que cometeria a penalidade), e ainda manteve Rithely improdutivo como meia, o Carcará passou a forçar as jogadas na entrada da área, conseguindo várias faltas. Numa delas, Luiz Eduardo perdeu grande chance de cabeça. Willian Lira ainda mandaria no poste, mostrando o que o Salgueiro deveria ter ser comportado melhor desde o início. No finzinho, o gol que aproximou o interior de uma conquista inédita. Quanto ao Sport, que até lá estará envolvido em cinco competições, resta saber se conseguirá, mais uma vez, suportar a pressão…

Pernambucano 2017, final: Sport 1x1 Salgueiro. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Milton Cruz deixa o Náutico, que terá 3º treinador em apenas 126 dias no ano

Pernambucano 2017, disputa pelo 3º lugar. Náutico 1x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A crise financeira no Náutico, numa soma de má administração e falta de resultados no campo, tendo como consequência o distanciamento da torcida, vai comprometendo toda a temporada. Caiu na primeira fase tanto na Copa do Brasil quanto no Nordestão. No Pernambucano, foi eliminado na semifinal e agora já pena para obter a vaga na próxima Lampions. Cinco horas após a derrota alvirrubra diante do Santa, na arena, no jogo de ida pelo 3º lugar, Milton Cruz e a direção decidiram encerrar o vínculo. Eis o comunicado:

“O técnico Milton Cruz deixou o comando do Timbu na noite desde sábado, após uma reunião com a diretoria. As duas partes chegaram a um acordo devido a readequação financeira que o clube passará na temporada (…)”

Portanto, o clube já demitiu dois técnicos em 126 dias, com 19 jogos oficiais disputadas em 2017 – o 20º teve o comando interino de Levi Gomes, que venceu o Belo Jardim, no hexagonal. Milton Cruz aceitara o convite, em 19 de fevereiro, após receber o aval de Muricy Ramalho. Porém, em Rosa e Silva, não encontrou lastro econômico, com atrasos na folha e falta de perspectiva sobre reforços. Naturalmente, deixa o mesmo cenário ao sucessor, que terá pela frente o campeonato mais importante do ano, a Série B…

O Náutico em 2017, somando Estadual, Nordestão e Copa do Brasil:

Milton Cruz (52,7%)
12 jogos
5 vitórias
4 empates
3 derrotas

Dado Cavalcanti (33,3%)
7 jogos
2 vitórias
1 empate
4 derrotas

Podcast – A análise da vitória do Santa Cruz no clássico pela disputa de 3º lugar

Pernambucano 2017, disputa pelo 3º lugar. Náutico 1x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Foi o 5º Clássico das Emoções no ano. Apesar da arena vazia, com 3.267 pessoas no borderô (tinha tudo isso?!), valia a 3ª posição no Estadual e, consequentemente, a vaga no Nordestão de 2018. Mais organizado, o tricolor venceu como visitante, levando a vantagem ao Arruda – nos quatro mata-matas disputados em 2017, venceu todos os jogos de ida, mas já foi eliminado duas vezes na volta. O 45 minutos analisou a partida, com o desempenho dos times e de Eutrópio e Milton Cruz. Estou nessa com Celso Ishigami. Ouça!

06/05 – Náutico 1 x 2 Santa Cruz (32 min)

Santa Cruz vence Náutico na Arena e se aproxima da vaga no Nordestão de 2018

Pernambucano 2017, disputa pelo 3º lugar. Náutico 1x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Antes de começar a disputa pelo 3º lugar no campeonato estadual, contra o Náutico, o técnico tricolor, Vinícius Eutrópio, afirmou que a escalação havia sido montada pouco antes, durante o almoço do sábado. Além da questão tática, priorizou os jogadores sem desgaste. Até mesmo porque, embora o cenário na arena fosse pouco animador, valia bastante. Ao vencedor do confronto, a vaga no Nordestão de 2018. Ou seja, calendário e receita. Pesa.

Juntando os cacos da última participação no regional, o Santa encarou o rival alvirrubro mergulhado numa crise político-financeira. No Náutico, Milton Cruz teve que administrar o ambiente dos jogadores, insatisfeitos com os atrasos salariais – com dois deles pedindo pra sair. Em campo, os corais se apresentaram de forma mais organizada na maior parte do clássico. O primeiro tempo foi de poucas emoções, com o visitante abrindo o placar aos 44 minutos. Thomás achou André Luís, caindo pela direita. E o atacante mandou no ângulo de Tiago Cardoso. Por sinal, o desempenho dele melhorou bastante desde que foi reposicionado, de centroavante a ponta.

Pernambucano 2017, disputa pelo 3º lugar. Náutico 1x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Na etapa complementar, o Santa voltou montado nos contragolpes, a sua tática mais comum nesta temporada, se aproveitando também da dispersão alvirrubra. Assim saiu o segundo gol, com o lateral Roberto ganhando a bola próximo à área, driblando dois e marcando. O resultado praticamente definia a disputa, ainda mais com o timbu perdendo um gol feito dois minutos depois.

Na reta final, o Náutico conseguiu diminuir num lance polêmico. Inicialmente, o gol de Alison foi anulado, pois Maylson estava à frente. Porém, o auxiliar voltou atrás, uma vez que o finalizador estava em condições – foi o 1º gol de Alison no clube. Na visão do blog, lance legal, pois Maylson não atrapalhou a visão de Júlio César. O gol irritou os tricolores e acordou o mandante, que criou duas boas chances nos minutos finais, mas a reação ficou nisso. Santa Cruz 2 x 1, tendo o empate a favor em 16 de maio, no Arruda, na definição do terceiro e último representante local na próxima edição da Lampions League.

Troféu Gena*
7 pontos – Náutico (2v, 1e, 2d)
7 pontos – Santa (2v, 1e, 2d)
* Em homenagem ao centenário do clássico, somando os duelos em 2017

Pernambucano 2017, disputa pelo 3º lugar. Náutico 1x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Troféu do Campeonato Pernambucano de 2017 faz homenagem à Revolução de 1817

O troféu de campeão pernambucano de 2017. Foto: Marlon Costa/FPF (divulgação)

O troféu do Campeonato Pernambucano de 2017 é uma homenagem aos duzentos anos da Revolução Pernambucana, um marco no inicio da independência do país. Porém, a nomenclatura é única diferença em relação à peça dourada da edição anterior, vencida pelo tricolor. Encomendada pela FPF, a nova taça foi produzida em São Paulo, mantendo a ideia de um “troféu clássico” no futebol, sem flerte com obras de arte de gosto duvidoso.

Ainda que de forma aleatória, esta é a primeira vez que a federação pernambucana repete um modelo de troféu. Em 2013, a entidade chegou a lançar o “Troféu FPF”, que seria permanente, colocando placas dos vencedores de cada ano. No entanto, a ideia foi deixada de lado logo no ano seguinte, quando a direção preferiu produzir uma peça exclusiva para a 100ª edição. Nesta temporada, ao menos as medalhas de campeão foram distintas.

O troféu de campeão pernambucano de 2017. Foto: Marlon Costa/FPF (divulgação)

O que você achou do troféu do campeonato estadual de 2017?

As dez taças anteriores do Campeonato Pernambucano
2007 – Troféu 100 Anos do Frevo (Sport)
2008 – Troféu Radialista Luiz Cavalcante (Sport)
2009 – Troféu Governador Eduardo Campos (Sport)
2010 – Troféu Tribunal de Justiça de Pernambuco (Sport)
2011 – Troféu 185 anos da Polícia Militar de Pernambuco (Santa Cruz)
2012 – Troféu Rede Globo Nordeste (Santa Cruz)
2013 – Troféu FPF (Santa Cruz)
2014 – Troféu 100 anos do Campeonato Pernambucano (Sport)
2015 – Troféu Centenário da FPF (Santa Cruz)
2016 – Troféu Pernambucano Celpe A1 (Santa Cruz)

2017 – Troféu Bicentenário da Revolução de 1817 (Salgueiro ou Sport?)

Troféus do Campeonato Pernambucano de 2007 a 2016