Podcast 45 (141º) – Edição especial com o comentarista esportivo Cabral Neto

A 141ª edição do 45 minutos trouxe um convidado especial, o comentarista esportivo Cabral Neto, da Rádio Transamérica Recife 92.7. Jornalista com o maior número de seguidores no twitter em Pernambuco (57 mil), Cabral falou sobre os bastidores do jornalismo, sobretudo na rádio, do seu comportamento nas redes sociais, analisou os esquemas táticos de Sport, Náutico e Santa Cruz no Brasileiro e ainda mostrou a sua expectativa sobre a Seleção Brasileira na Copa América 2015. Tudo isso no formato já conhecido do podcast.

O podcast, com 1h35min, conta com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

A vez antecipada dos chilenos em uma Copa América repleta de craques

Copa América 2015, no Chile. Crédito: Conmebol

Em 2011 eu tive a oportunidade de cobrir a Copa América na Argentina, um evento que contou com Messi, Neymar, Forlán, Suárez, entre outros. Durante um mês, viajei de ônibus pelo país vizinho, passando por Buenos Aires, La Plata, Santa Fé e Córdoba. Vi grandes jogos, com as torcidas em peso nos estádios, sobretudo os 35 mil uruguaios na decisão no Monumental de Nuñez. Também partilhei histórias curiosas de jogadores e torcedores e ainda fiz um pouco turismo, claro. Trabalho não faltou. Quatro anos depois, acompanharei o torneio continental na televisão, mas a expectativa sobre a edição chilena é semelhante.

Brasil à parte, Argentina e Chile parecem ser os países mais talhados para a receber competição. Neste contexto, compreendemos infraestrutura, história, atração turística e distâncias entre as cidades. Serão oito estádios (reformados) no Chile, sendo dois na capital e mais três num raio de 135 quilômetros a partir de Santiago. Isso totaliza 15 dos 26 jogos agendados. Para os fanáticos sul-americanos, que devem comparecer em bom número segundo o número de ingressos vendidos, o deslocamento em massa é certo. Originalmente, a Copa América de 2015 seria no Brasil, como preza o rodízio da Conmebol.

Entretanto, a Copa do Mundo e a Olimpíada no país deixaram o torneio escanteado. Com o objetivo de valorizá-lo, o Brasil optou por sediá-lo em 2019. Assim, foi feita uma oferta de troca com o Chile, aceita de imediato. O país encravado entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico, sede do Mundial de 1962, não organizava uma Copa América desde 1991. A boa fase da seleção roja, até hoje sem a taça, é mais um bom indício para a disputa, que volta a ter craques, com James Rodríguez e Cavani figurando ao lado da dupla do Barça, Messi e Neymar. A experiência vivida pelos brasileiros na Copa 2014 ainda é um bem recente e na verdade joga a favor da Copa América, que promete manter acesa a rivalidade sul-americana. Há quatro anos, valeu demais.

Podcast 45 (139º) – Náutico de Lisca, a crise no Santa e a final da Champions

O melhor momento do Náutico sob a gestão do MTA, com a presença folgada no G4 da Série B, incluindo o papel de Lisca no processo, abre a nova edição do 45 minutos, que analisou ainda as consequências do empate do Santa Cruz em Lucas do Rio Verde, parando uma série de três derrotas no Brasileiro. Acalmou o ambiente? Ainda é preciso mudar? Respondemos no programa. A venda de Joelinton, por 2,2 milhões de euros, também entrou na pauta, assim como a categórica conquista do Barcelona na Champions Leagues, com a consagração de Neymar.

O podcast, com 1h20min, conta com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Barcelona chega ao penta da Champions, numa doutrina de como jogar futebol

Champions League 2015, final: Barcelona x Juventus. Foto: Uefa/site oficial

O Barcelona joga mais futebol do que os outros, é preciso admitir. Foi assim sob o comando de Guardiola e é também agora, com Luis Henrique, outro ex-jogador que sabe como poucos como funciona a engrenagem blaugrana. Em Berlim, o Barça fez 3 x 1 na Juventus, com direito ao gol de Neymar aos 51 minutos do segundo tempo, encerrando a peleja.

Por mais aguerrida que a Juve seja, com craques como Tévez, Pirlo e Buffon, sem contar a boa partida realizada, a diferença era enorme, sobretudo na hora de decidir. Foi assim no controle de bola, beirando 70%, na intensidade e na qualidade dos ataques.

É bonito demais ver esse time jogar, dando sinais de carne e osso a uma perfeição vista nos videogames, onde Messi, Neymar e Suárez são destruidores através dos joysticks. E assim foram nesta temporada também. Além do gol do Rakitic aos 4 minutos, o 4º mais rápido em uma final de Champions League, marcaram Luisito e o menino Neymar, fazendo com que o trio sul-americano “MSN” se tornasse o ataque mais ofensivo da história do futebol espanhol, recheado por ataques demolidores.

Champions League 2015, final: Barcelona x Juventus. Foto: Uefa/site oficial

Ao todo, os atacantes marcaram 122 gols em 60 partidas, sendo  58 do argentino Messi, 39 do brasileiro Neymar e 25 do uruguaio Suárez. O time todo fez 175. Ou seja, somente o trio titular foi responsável por 69% dos tentos anotados em jogos oficiais em uma jornada vitoriosa. Na temporada 2014/2015, por sinal, o clube catalão conquistou a tríplice coroa, com a orelhuda da Champions se juntando à liga espanhola e à Copa do Rei.

No estádio Olímpico, o Barcelona chegou ao pentacampeonato europeu.

1992, 2006, 2009, 2011 e 2015.

À Velha Senhora, vice-campeã pela sexta vez, fica um consolo. Qualquer outro clube, hoje, teria saído com a medalha de prata. A diferença no futebol assusta. Pois é. Imagine agora o nível técnico do Barcelona no game Fifa 2016

E um último registro: essa bola que Neymar está jogando é extremamente necessária para revigorar a combalida Seleção Brasileira.

Champions League 2015, final: Barcelona x Juventus. Foto: Uefa/site oficial

Joelinton, a 25ª negociação milionária em Pernambuco

As 25 vendas milionárias, no Plano Real, do futebol pernambucano, até 6 de junho de 2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A PressAs 25 vendas milionárias, no Plano Real, do futebol pernambucano, até 6 de junho de 2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O Sport negociou os direitos econômicos do atacante Joelinton por R$ 7,79 milhões junto a um grupo de empresários alemães. Fazendo justiça ao apelido de Jogador de Europa, dado pelo técnico Eduardo Batista, a revelação segue para o Hoffenheim, 8º lugar na Bundesliga 2014/2015. Na transação, o Leão ficou com 70%, ou R$ 5,4 milhões, com o restante sendo repassado ao banco BMG, que investiu na modernização do centro de treinamento em Paratibe, tendo como contrapartida um percentual de alguns atletas revelados por lá.

Joelinton tornou-se o 25º atleta negociado por um clube pernambucano por pelo menos R$ 1 milhão. Para comparar a rentabilidade de cada negociação, entretanto, o critério adotado pelo blog foi “dolarizar” toda a lista, utilizando a moeda universal do mercado. Ainda assim, o valor extraoficial da venda, divulgado pelo jornal alemão Bild, foi em euros (2,2 milhões). Convertendo, fica uma ressalva. Com a alta do dólar em relação ao real (avaliado neste 5 de junho de 2015 em R$ 3,14), o montante recebido pelo Rubro-negro ficou na casa de US$ 1,73 milhão, deixando o centroavante de 18 anos em 5º lugar entre os jogadores mais rentáveis. Jackson, o recordista em dólar, saiu por R$ 3,5 mi.

Entre os 25 “jogadores milionários”, a divisão é a seguinte:
14 do Sport (US$ 17.240.401)
6 do Náutico (US$ 6.287.626)
4 do Santa Cruz (US$ 3.471.000)
1 do Porto (US$ 2.477.639)

Para a elaboração do ranking, o blog considera o valor recebido pelo clube, descontando percentuais de terceiros (grupos de investimentos, outros clubes etc). Abaixo, os casos nos quais o valor total foi maior do que o citado na lista.

* Rômulo custou US$ 9,95 milhões (R$ 20,6 mi). Porto ficou com 25%
* Douglas Santos custou US$ 3,36 milhões (R$ 7,4 mi). Náutico teve 60%

*Joelinton custou US$ 2,48 milhões (R$ 7,79 mi). Sport ficou com 70%
* Wellington custou US$ 6,59 milhões (R$ 15,6 mi). Náutico teve 6,4%

Podcast 45 (138º) – Arrancada do Sport na Série A e pitacos de Náutico e Santa

A vitória do Sport sobre o Goiás, a terceira dos rubro-negros na Série A, é o tema principal desta edição do 45 minutos, com uma análise tática da equipe, das peças necessárias para a reposição no ataque e um balanço dos próximos jogos. As próximas apresentações de Náutico (América-MG, em casa) e Santa (Luverdense, fora) também entraram na pauta, assim como os pitacos para a decisão da Champions League, entre Barça e Juventus.

Confira um infográfico com as principais atrações desta edição aqui.

Neste podcast, com 1h33min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Charges da crise na Fifa

A crise na Fifa, desencadeada após a bombástica investigação do FBI, sacudiu o futebol mundial. Como quase tudo no Brasil, o episódio também foi retratado com bom humor. Aqui, três charges publicadas no Diario de Pernambuco na primeira semana do histórico caso de corrupção no esporte.

28/05 – Após a o anúncio da prisão de nove dirigentes do alto escalão da Fifa, ma Suíça, nada como traçar um paralelo no mundo da bola.

Charge do Diario de Pernambuco em 28/05/2015. Arte: Jarbas/DP/D.A Press

02/06 – Rei com a bola nos pés, Pelé, historicamente, é marcado por declarações controversas. O apoio à reeleição de Blatter mandou mais uma.

Charge do Diario de Pernambuco em 02/06/2015. Arte: Samuca/DP/D.A Press

03/06 – O 5º mandato do (ex) todo-poderoso da Fifa não durou nem uma semana. Saiu de fininho após a pressão do FBI.

Charge do Diario de Pernambuco em 03/06/2015. Arte: Jarbas/DP/D.A Press

Podcast 45 (137º) – Náutico vice-líder, Santa vice-lanterna e crise na Fifa

A disparidade entre Náutico (2º) e Santa Cruz (19º) na Série B é o tema principal da nova edição do 45 minutos, com uma análise completa dos jogos contra Ceará e Paysandu, respectivamente. Esquema tático, carência de reforços o “peso” do atraso salarial… Também entrou na pauta do programa a agenda de jogos do Sport, teoricamente favorável, além da crise na Fifa, com a renúncia de Joseph Blatter após a investigação do FBI (já foi tarde?).

Confira um infográfico com as principais atrações desta edição aqui.

O podcast, com 1h29min, conta com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Joseph Blatter sucumbe à pressão e a Fifa enfim terá o seu 9º presidente

Lista dos presidentes da Fifa de 1904 a 2015

Com mais de um século de história, a Fifa teve apenas oito presidentes. O que assusta ainda mais nesta estatística é o tempo que uma mesma linha de administração ficou no poder. Durante 41 longos anos, os aliados Havelange e Blatter comandaram a poderosa entidade, com um sistema agora conhecido, poluído por negociatas e acordos escusos. E o suíço já estava pronto para um quinto mandato, até 2019, após uma votação no meio da crise imposta pela investigação do FBI, com a prisão de novo dirigentes do alto escalão.

A base de uma nova (e conturbada) gestão não durou sequer uma semana. Blatter parece ter sucumbido à pressão (semelhante à saída de Ricardo Teixeira da CBF, em 2012), colocando o seu cargo à disposição. Discurso direto.

”Vou continuar a exercer minha função como presidente até um novo presidente ser escolhido. O próximo congresso demoraria muito. Esse procedimento será de acordo com os estatutos. E com tempo suficiente para encontrar os novos candidatos e que possam fazer suas candidaturas”.

Com uma expectativa baseada numa certa ingenuidade, que essa renúncia seja realmente um sinônimo de reforma na estrutura com sede na Suíça, faturamento anual de US$ 2 bilhões e influência em todos os continentes. A isso, vale até a revisão da escolha (viciada) de torneios até 2022. Aqui no Brasil, contudo, a saída de Teixeira trouxe ninguém menos que José Maria Marin. Pois é. A eleição extraordinária ocorrerá entre dezembro de 2015 e março de 2016.

1º) Robert Guérin (França) – 1904-1906
2º) Daniel Burley Woofall (Inglaterra) – 1906-1918
3º) Jules Rimet (França) – 1921-1954
4º) Rodolphe Seeldrayers (Bélgica) – 1954-1955
5º) Arthur Drewy (Inglaterra) – 1955-1961
6º) Stanley Rous (Inglaterra) – 1961-1974
7º) João Havelange (Brasil) – 1974-1998
8º) Joseph Blatter (Suíça) – 1998-2015
Após a morte de Woofall em 1918, aos 66 anos, o então secretário-geral holandês Carl Anton Hirschman assumiu interinamente.

Fifa pedindo arrego e CBF na corda bamba. Se descer mais um pouco…

Paraguai, Argentina, Brasil e México na briga pela Taça Libertadores de 2015

Semifinais da Libertadores 2015: Guaraní (Paraguai) x River Plate (Argentina) e Internacional (Brasil) x Tigres (México). Fotos: Conmebol/Twitter

Guaraní (Paraguai) x River Plate (Argentina) e Inter (Brasil) x Tigres (México).

As semifinais da Libertadores de 2015 reúnem dois bicampeões de peso no continente, outra surpresa paraguaia e um “forasteiro” na briga pelo título.

Campeão em 1986 e 1996, o River largou nas oitavas com a pior campanha entre os 16 competidores, mas acabou deixando pelo caminho nada menos que Boca Juniors, gás à parte, e Cruzeiro. Hoje, o Millonario já merece o status de favorito, sobretudo com o Monumental de Nuñez pulsando. Enfrentará o Guaraní, que abalou as bolsas de apostas ao despachar Corinthians e Racing, ambos fora de casa, sem conceder um gol sequer. O time aurinegro já igualou a sua melhor campanha, com a semi de 1966. E olhe que nas duas edições anteriores, os conterrâneos Olimpia e Nacional foram vice-campeões.

Do outro lado da semi, o Colorado de D’Alessandro, campeão em 2006 e 2010, luta pelo terceiro título num período de dez anos, o que seria um fenômeno. Ainda mais se lembrarmos que os gaúchos não conquistam o Brasileirão desde 1979. Terá pela frente o Tigres, que teoricamente teve o caminho mais fácil até aqui. Os mexicanos visam repetir os feitos de Cruz Azul e Chivas, únicos da Concacaf a decidir o título da Liberta. De toda forma, caso erga a taça, o Tigres não iria ao Mundial de Clubes, no Japão, por ser convidado.

Teremos um campeão inédito, o 26º da história, um novo tricampeão?

Agenda da semifinais, após a Copa América
14/07 – River Plate x Guaraní
15/07 – Internacional x Tigres

21/07 – Guaraní x River Plate
22/07 – Tigres x Internacional