Projeto de readequação da Ilha, o passo inicial para retomar os 32 mil lugares

Projeto de otimização da Ilha do Retiro. Crédito: Jaime Portugal Arquitetura/Instagram

Com o projeto da arena estagnado, por falta de investidores (R$ 700 milhões em tempos de crise? irreal), o Sport deve partir para reformas pontuais na Ilha do Retiro, visando o conforto, para não ficar tão distante do padrão atual oferecido nos principais estádios do país, e na acessibilidade, que vem limitando a capacidade de público. Por isso, a direção atua em duas frentes.

Com prazo maior, uma comissão de reforma ficou responsável pelo estudo de viabilidade, sobre as verdadeiras necessidades do velho estádio (cadeiras em todos os setores? cobertura? ampliação?). Em outra vertente, para ontem, o objetivo é melhorar o acesso, um dos motivos para a diminuição da capacidade, de 32.983 torcedores para 27.435. Limitação a ponto de não poder liberar 10% (lei) aos visitantes, com o corpo de bombeiros autorizando apenas 2.335 pessoas (em vez de 2.743). Contratado, o escritório Jaime Portugal Arquitetura elaborou esta segunda parte, já concluída, tanto no estádio quanto no entorno.

A princípio, um projeto voltado para a acessibilidade, de cadeirantes e idosos, com rampas e sinalizações, além de numeração das cadeiras. Somando cadeira central, ampliação, especial e sociais, são 12.937 assentos vermelhos. Com a numeração, espera-se uma melhora no processo de venda online. Caberá ao clube adotar ou não as sugestões técnicas. O laudo em vigor dos bombeiros, determinando a capacidade atual, vale até 25 de setembro de 2016, com a Ilha podendo sofrer novas adequações. Inclusive com nova redução.

Projeto de otimização da Ilha do Retiro. Crédito: Jaime Portugal Arquitetura/Instagram

Podcast – Análise da vitória do Santa, da derrota do Sport e de Tite na Seleção

O 45 minutos analisou as partidas de Santa e Sport na 8ª rodada do Brasileirão, com uma vitória coral (sobre o Figueira) e uma derrota leonina (diante do Peixe). Hoje, seis pontos separam os clubes, em situações bem distintas. Esta gravação esmiuçou os jogos e as fragilidades de cada um para a sequência da competições, com as direções se mexendo (lentamente) para corrigir os problemas. No fim, as primeiras impressões do podcast sobre a chega da Tite na Seleção, deixando para Rogério Micale o comando do time olímpico

Neste 252º podcast, estive ao lado de Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Com Gabigol e Lucas Lima, o Santos impõe ao Sport a 5ª derrota em 8 jogos

Série A 2016, 8ª rodada: Santos 2x0 Sport, com Gabigol finalizando. Foto: Ivan Storti/Santos FC

A derrota do Sport na Vila Belmiro começou a ser desenhada no domingo. Na manhã, com o revés leonino em Curitiba, incluindo a expulsão do zagueiro Matheus Ferraz, e à noite, com a eliminação precoce da Seleção na Copa América. Isso mesmo. Três dias depois, emendando outro jogo como visitante, o time pernambucano precisou escalar o jovem Oswaldo ao lado de Durval, num claro indício sobre a falta de reposição (efetiva). Do outro lado, o Santos estaria reforçado, antes da hora, pelo atacante Gabigol e pelo meia Lucas Lima.

Com essa soma de fatores e o melhor momento paulista, deu o óbvio. Curiosamente, o Peixe foi bem melhor no primeiro tempo, em branco, diante de um Sport acuado. Segundo o Footstats, teve 63% de posse, finalizando muito mais, 11 x 3. Na segunda etapa, tentando sair do sufoco, o time de Oswaldo Oliveira (1 vitória em 10 jogos no comando) adiantou a marcação e melhorou. Teve chances, mas pecou no problema que vem afundando o time, qualidade.

Do outro lado, Gabigol, que iniciara como titular, foi municiado pelo ex-leonino Lucas Lima, acionado no intervalo. O gol desafogou o jogo, aos 20. No fim, já com três mudanças no visitante, o alvinegro só precisou esperar uma brecha, natural. Aí, foi a vez de Gabriel dar a assistência, com Vitor Bueno fechando a conta, 2 x 0. Além do tabu de nunca ter vencido na casa santista, o Sport chegou a 5 derrotas em 8 jogos no BrasileiroO reforço técnico do Santos durante o jogo contrasta frontalmente com o que (não) vem sendo feito na Ilha .

Série A 2016, 8ª rodada: Santos 2x0 Sport, Lucas Lima no 2º tempo. Foto: Ivan Storti/Santos FC

Fifa 2017 x Pro Evolution Soccer 2017

Imagens dos jogos Fifa 2017 e PES 2017. Crédito: reprodução

Trailer lá e trailer cá. Confira os vídeos e compare. Qual a maior expectativa? 

As versões de 2017 das maiores franquias de futebol nos videogames, Fifa Football e Pro Evolution Soccer, foram apresentadas na E3, a maior feira de games do mundo, realizada anualmente em Los Angeles, nos EUA. Com lançamento mundial agendado para setembro, o Fifa e PES vão disputar o mercado no Playstation 4, Playstation 3, Xbox One, Xbox 360 e PC. 

Possivelmente, ambos devem contar com Sport e Santa Cruz licenciados..

Após o teaser, com direito à narração de Mourinho, a EA Sports liberou um novo vídeo com a grande novidade desta edição, o modo história. Numa espécie de “RPG”, o jogador controlará Alex Hunter, uma fictícia promessa londrina de 17 anos. Através de decisões e atuações, o rumo da carreira será escrito. Diversão offline, pois as disputas online devem seguir populares.

Principal concorrente da franquia, há 16 anos, a nova versão do Pro Evolution Soccer aposta na inteligência artificial dos jogadores, estendendo as possibilidades de jogo, como fintas e passes, incluindo ponto futuro. O primeiro vídeo do game, com um duelo entre Arsenal e Atlético de Madrid, levanta a bola do Control Reality, a ferramenta de edição da Konami para o novo PES.

Após 30 anos, CBF se refere ao Central como campeão brasileiro da Série B

Texto da CBF sobre o aniversário do Central em 15 de junho de 2016

Em homenagem aos 97 anos do Central, neste 15 de junho de 2016, o site oficial da CBF publicou um texto sobre o clube pernambucano. No resumo histórico, de praxe nos textos sobre os aniversários dos times, a entidade listou pela primeira vez a conquista do Campeonato Brasileiro da Série B, uma polêmica bem antiga, que completa três décadas nesta temporada.

De 1980 a 1985, a segunda divisão nacional foi chamada de Taça de Prata. Em 1986, foi rebatizada como “Torneio Paralelo”, paralelo ao Brasileirão de fato. Eram quatro grupos, vencidos por Central, Treze, Criciúma e Internacional de Limeira. Não houve um cruzamento entre os melhores e o quarteto subiu para a elite do mesmo ano –  fato comum naqueles tempos. Desde então, os próprios clubes passaram a considerar a conquista, sem disputa pela exclusividade.

Posteriormente, os alvinegros de Caruaru e Campina Grande foram incisivos na busca pelo reconhecimento. Em 2013, além de ofícios, pediram autorização às respectivas federações (e foram atendidos) para pintar em seus estádios o “título brasileiro” – Lacerdão abaixo. Ainda assim, faltava a chancela. A própria confederação brasileira dificulta o conhecimento, pois não divulga em seu canal a lista de campeões – das Séries A, B, C e D, Copa do Brasil, torneios de base, femininos etc. Por isso, chamou a atenção a menção, a primeira.

Registros do título nos sites oficiais: CentralTrezeInter de Limeira e Criciúma.

Estádio Lacerdão, em Caruaru. Foto: centralsc.com.br

A 9ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 9 rodadas. Crédito: Superesportes

Após cinco jogos invicto, o Náutico perdeu do Vasco, no Rio de Janeiro. Apesar do revés, o time se manteve no G4 da Série B pela terceira rodada consecutiva. Contudo, viu a diferença de dois pontos sumir. Hoje, outros dois times, Criciúma e Ceará, também somam 16 pontos. O trio tem a mesma campanha, com a vantagem alvirrubra no saldo de gols (11 x 5 x 4).

Para seguir lá em cima, o Timbu agora volta a jogar no Recife, mas no Arruda, alugado pontualmente. A mudança ocorreu porque a direção não aceitou a proposta da Arena Pernambuco, agora gerida pelo governo estadual (e já sem aquele contrato do clube junto ao antigo consórcio, de 30 anos). Lá, o time estava 100% em quatro jogos. De toda forma, será mais um jogo numa tarde de sábado, com boa perspectiva de público. Chega a 15 mil?

Evolução da campanha timbu
1ª rodada – 15º (0 pt)

2ª rodada – 11º (3 pts)
3ª rodada – 15º (3 pts)
4ª rodada – 8º (6 pts)
5ª rodada – 9º (7 pts)
6ª rodada – 5º (10 pts)
7ª rodada – 4º (13 pts)
8ª rodada – 4º (16 pts)
9ª rodada – 4º (16 pts)

No G4, um carioca, um goiano, um baiano e um pernambucano.

A 10ª rodada do representante pernambucano
18/06 (16h00) – Náutico x Bragantino (Arruda)

Em jogo bem disputado, Vasco quebra sequência do Náutico em São Januário

Série B 2016, 9ª rodada: Vasco x Náutico. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

O Náutico vinha de uma sequência de cinco jogos sem perder, com quatro vitórias e um empate. O compromisso seguinte era, em tese, o mais difícil da segundona: encarar o Vasco em São Januário. Líder e favorito absoluto ao título, o time carioca havia perdido uma longa invencibilidade no sábado (34 jogos), e, mordido, tentaria dar logo uma resposta à torcida. E o time cruz-maltino ainda teria a volta de seu principal jogador, Nenê, artilheiro do torneio com oito gols e vindo de suspensão. Ao alvirrubro, um empate já era mais do que aceitável.

Pode-se dizer que o Náutico lutou bastante, com um bom primeiro tempo, num empate em 1 x 1. O time estava escalado por Gallo com quatro atacantes de ofício. Jefferson Nem na esquerda, Taiberson centralizado e Rony, de volta após o atraso da CBF na divulgação de um cartão amarelo, na direita. Bergson entrou no meio, com Renan Oliveira iniciando no banco. O objetivo era contragolpear, numa postura diferente em relação ao estilo como mandante,  mais propositivo. Contudo, a trama acabou desfeita na segunda etapa em duas falhas clamorosas. De Júlio César, numa saída de gol, e da zaga, mal posicionada. Nos descontos, Renan Oliveira diminuiu de falta, 3 x 2.

O resultado impôs o terceiro revés pernambucanos em jogo jogos, com a lamentação pelo terceiro gol sofrido, aos 32 minutos, no lance seguinte à melhor chance de empate, com Marcelo Mattos salvando em cima da linha. Sem diminuir o ritmo, o time volta ao Recife para encarar o Bragantino no Arruda – em vez da Arena, cuja proposta, agora feita pelo governo, não agradou. Tratar o resultado no Rio como natural é o primeiro passo para seguir em alta.

Série B 2016, 9ª rodada: Vasco x Náutico. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

O engajamento dos clubes pela doação de sangue junto a 1,7 milhão de torcedores

O Dia Mundial do Doador de Sangue foi instituído em 14 de junho de 2004 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A data marca o aniversário de Karl Landsteiner, prêmio Nobel pela descoberta do sistema de grupos sanguíneos A, B e O, e celebra também todos os doadores que ajudam a salvar vidas. Trata-se de uma ajuda sempre no limite. Na 12ª comemoração da data, o Hemocentro de Pernambuco, o Hemope, chega com um estoque para apenas cinco dias. É um cenário algo recorrente em festividades de grande porte – o carnaval costuma chegar com 10%. Daí, a eterna necessidade de engajar a população.

A cada dia, 250 pessoas doam sangue na capital, ou 71% da quantidade estimada para manter o estoque em alta. Usando a paixão futebolística, Náutico, Santa e Sport entraram na campanha “Doe sangue, doe vida!”. Os clubes convocaram suas torcidas no facebook, num ato de grande representatividade. Somando as três páginas oficiais, mais de 1,74 milhão de torcedores receberam as imagens. Via solidariedade, o Trio de Ferro gera uma mídia positiva. Das cores dos três escudos, o vermelho que corre nas veias da torcida. O sangue solidário, para lembrar que, futebol à parte, somos todos iguais

Para doar sangue:
Para quem quiser colaborar, basta ir ao Hemope, na Rua Joaquim Nabuco, no Derby, de segunda a sábado, das 7h15 às 18h30. O doador precisa ter entre 18 e 69 anos e pesar mais de 50 quilos. Cada doação, de 450 ml, pode ajudar até três pessoas, independentemente da bandeira.

Náutico

Campanha de doação de sangue do Náutico

Santa Cruz

Campanha de doação de sangue do Santa Cruz

Sport

Campanha de doação de sangue do Sport

As medalhas olímpicas do Rio em 2016

As medalhas da Olimpíada de 2016. Foto: Rio 2016/twitter

Em 2016, no Rio de Janeiro, serão distribuídas 5.130 medalhas nas premiações, sendo 2.488 olímpicas e 2.642 paralímpicas. A peças, apresentadas pelo comitê organizador, foram produzidas pela Casa da Moeda do Brasil, com mais de 30% da prata e do bronze oriundos de reciclagem. Entre as novidades, os guizos nos modelos paralímpicos, sendo possível distinguir através do som a tipo da premiação, ouro, prata ou bronze. Inclusão, com o slogan “Um Mundo Novo”.

Confira as medalhas de ouro de 1996 a 2016 clicando aqui.

De 1920, quando a delegação brasileira estreou, até 2012, o país ganhou 108 medalhas, sendo 23 ouros, 30 pratas e 55 bronzes. Para esta edição, o COB projeta 27 medalhas no quadro geral. Saiba mais aqui.

Abaixo, o vídeo com detalhes da produção das medalhas para o evento no Rio.

Padrões de Sport, Santa Cruz, Náutico e Salgueiro cadastrados pela CBF em 2016

O Cadastro Nacional de Uniformes de Times (CNUT), produzido pela CBF, apresenta nesta temporada 141 padrões oficiais dos 60 clubes envolvidos nas Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. Esta é a 5ª versão do relatório, com todos os detalhes das camisas, calções e meiões das agremiações.

Em 2016, alguns times cadastraram três modelos no arquivo da entidade – os layouts foram checados pela diretoria de competições da confederação. Entre esses clubes, os quatro representantes pernambucanos: Sport e Santa na elite, Náutico na segundona e Salgueiro na terceirona. Apesar do cadastro, os clubes estão autorizados, naturalmente, a utilizar possíveis novos padrões.

Como no último levantamento, os modelos contam com os patrocinadores (ao menos, o master). Confira o documento completo aqui.

Sport/Adidas

Padrões do Sport no cadastro nacional de uniformes da CBF para a temporada 2016

Santa Cruz/Penalty

Padrões do Santa Cruz no cadastro nacional de uniformes da CBF para a temporada 2016

Náutico/Umbro (inscrição feita antes da troca de fornecedora, para a Topper)

Padrões do Náutico no cadastro nacional de uniformes da CBF para a temporada 2016

Salgueiro/Rota do Mar

Padrões do Salgueiro no cadastro nacional de uniformes da CBF para a temporada 2016