Com o projeto da arena estagnado, por falta de investidores (R$ 700 milhões em tempos de crise? irreal), o Sport deve partir para reformas pontuais na Ilha do Retiro, visando o conforto, para não ficar tão distante do padrão atual oferecido nos principais estádios do país, e na acessibilidade, que vem limitando a capacidade de público. Por isso, a direção atua em duas frentes.
Com prazo maior, uma comissão de reforma ficou responsável pelo estudo de viabilidade, sobre as verdadeiras necessidades do velho estádio (cadeiras em todos os setores? cobertura? ampliação?). Em outra vertente, para ontem, o objetivo é melhorar o acesso, um dos motivos para a diminuição da capacidade, de 32.983 torcedores para 27.435. Limitação a ponto de não poder liberar 10% (lei) aos visitantes, com o corpo de bombeiros autorizando apenas 2.335 pessoas (em vez de 2.743). Contratado, o escritório Jaime Portugal Arquitetura elaborou esta segunda parte, já concluída, tanto no estádio quanto no entorno.
A princípio, um projeto voltado para a acessibilidade, de cadeirantes e idosos, com rampas e sinalizações, além de numeração das cadeiras. Somando cadeira central, ampliação, especial e sociais, são 12.937 assentos vermelhos. Com a numeração, espera-se uma melhora no processo de venda online. Caberá ao clube adotar ou não as sugestões técnicas. O laudo em vigor dos bombeiros, determinando a capacidade atual, vale até 25 de setembro de 2016, com a Ilha podendo sofrer novas adequações. Inclusive com nova redução.