Nomenclaturas atualizadas na Arena Pernambuco e na Fonte Nova

Itaipava Arena Pernambuco e Itaipava Fonte Nova

Arena Pernambuco e Fonte Nova, nomes já gravados na mente do torcedor, apesar dos empreendimentos recentes.

Nos próximos dez anos, como se sabe, as nomenclaturas terão o adicional “Itaipava”, seguindo o contrato de naming rights assinado.

A cervejaria carioca pagará R$ 100 milhões para cada consórcio.

O gasto com publicidade já foi iniciado para agregar o nome da empresa junto aos nomes dos estádios na boca do povo.

Campanhas maciças, comerciais, promoções etc.

Itaipava, por sinal, é o primeiro nome de cada arena a partir de agora. Nas respectivas páginas no facebook os novos logotipos já foram lançados.

120 mil pessoas na fan page da Arena Pernambuco.

45 mil pessoas na fan page da Fonte Nova.

Até 2023 o novo nome pegará mesmo?

Pernambuco e a Copa das Confederações, in loco

Ricardo Rocha apresenta a Arena Pernambuco. Crédito: governo do estado/youtube

O ex-zagueiro pernambucano Ricardo Rocha apresenta a arena no novo vídeo do governo do estado sobre a Copa das Confederações. O tetracampeão mundial deu o seu aval ao novo campo numa comparação com outros palcos.

O site oficial do estado no torneio é www.pernambuconacopa.com.br.

O complexo da Arena Pernambuco, erguido ao custo de R$ 650 milhões, já está pronto. Confira uma foto aérea do local em alta resolução clicando aqui.

Fora dele vem a maior preocupação, com o esquema de transporte.

Ao todo já foram vendidos mais de 83 mil ingressos para as três partidas agendadas no novo estádio em São Lourenço da Mata.

Recontando a maior rivalidade do Recife

Torcidas de Sport, Santa Cruz e Náutico

O número absoluto de votos foi o mesmo. Como no ano passado, a enquete promovida pelo blog para mensurar o maior rival de cada torcida recifense contabilizou duas mil participações. A presença das três torcidas foi semelhante.

O Sport foi apontado de forma maciça como o maior rival de tricolores e alvirrubros. No caso leonino, o Santa segue como o maior adversário. Contudo, a porcentagem subiu de 69% para 84%, possivelmente turbinada pelos insucessos nas últimas decisões. Confira os dados anteriores aqui.

Somando o Clássico dos Clássicos (1909), o Clássico das Multidões (1916) e o Clássico das Emoções (1918) são mais de 1.500 disputas nos gramados.

Qual é o clássico de maior rivalidade envolvendo o seu clube?

SportRubro-negro – 925 votos
Sport x Santa Cruz – 84,54%, 782 votos
Sport x Náutico – 15,45%, 143 votos

TricolorTricolor – 725 votos
Santa Cruz x Sport – 95,58%, 693 votos
Santa Cruz x Náutico – 4,41%, 32 votos

NáuticoAlvirrubro – 350 votos
Náutico x Sport – 92,00%, 322 votos
Náutico x Santa Cruz – 8,00%, 28 votos

Desempenho histórico do mando de campo nos Aflitos, no Arruda e na Ilha

Estádios do Arruda, Ilha do Retiro e Aflitos. Fotos: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O futebol pernambucano tem entre suas principais particularidades o fato de contar com três clubes de massa, todos eles com os seus próprios estádios.

Ao contrário de outros centros no país, com uma grande praça esportiva recebendo as partidas dos times mais tradicionais, no Recife cada um joga em seu reduto, com as suas características, nas arquibancadas e nos gramados.

Eis então um levantamento com o mando de campo de Santa Cruz, Sport e Náutico no Arruda, na Ilha do Retiro e nos Aflitos, respectivamente. Apesar da inauguração oficial em 1972, com a conclusão do anel inferior, o Mundão já abrigava as apresentações tricolores no campeonato estadual desde 1967.

No Eládio de Barros Carvalho, um contexto semelhante, pois na abertura oficial da casa timbu com a primeira arquibancada foi em 1939. Contudo, o Alvirrubro já atuava no campo da Rosa e Silva desde 1917, ainda no amadorismo.

O blog considerou os primeiros jogos nos estádios, construções à parte. Os dados dos times principais foram atualizados a partir do levantamento do pesquisador Carlos Celso Cordeiro até o dia 7 de junho de 2013.

Santa Cruz no Arruda (1967/2013)
1.365 jogos
820 vitórias (60,07%)
325 empates (23,81%)
220 derrotas (16,11%)

Sport na Ilha do Retiro (1937/2013)
2.011 jogos
1.236 vitórias (61,46%)
441 empates (21,93%)
334 derrotas (16,60%)

Náutico nos Aflitos (1917/2013)
1.764 jogos
1.138 vitórias (64,51%)
334 empates (18,93%)
292 derrotas (16,55%)

Customizando a capital pernambucana na Copa das Confederações, a la Salvador

Decoração das cidades na Copa das Confederações

A customização do Recife irá seguir o padrão da Fifa. O material foi apresentado pela prefeitura da capital pernambucana conta com bannes e outdoors, que serão instalados no dia 8 e ficarão até o fim de junho.

Mais presente, os banners terão 2,2 metros de altura e 80 centímetros de largura. Já os outdoors poderão ser colocados em prédios históricos do Recife, de acordo com o recente projeto de lei aprovado na câmara de vereadores.

Ao todo serão 375 peças espalhadas em sete áreas da região metropolitana, incluindo as avenidas Boa Viagem, Agamenon Magalhães e Abdias de Carvalho, o Marco Zero, palco da fan fest do torneio, e a estação de metrô Cosme e Damião, a estrutura de mobilidade ligada à Arena Pernambuco.

Na apresentação da decoração oficial, o projeto de… Salvador.

O Farol da Barra foi a única simulação enviada pela Fifa.

Farol da Barra, em Salvador. Foto: Alan Alencar/Flickr

O breve relato do futebol pernambucano para a imprensa estrangeira

Guia de imprensa para a Copa das Confederações de 2013. Crédito: Fifa

A Fifa lançou um guia de imprensa para a Copa das Confederações de 2013. Escrito em inglês, a revista tem 155 páginas detalhando a organização e com resumos das seis sedes do torneio no Brasil.

No Recife, além do viés turístico e econômico, há um texto compacto sobre o futebol local, voltado para jornalistas do exterior. Eis a tradução.

“O futebol é um esporte que desperta paixões ferozes, não menos no Recife, onde não é tarefa fácil identificar qual dos três grandes clubes da cidade – Sport Club do Recife, Santa Cruz Futebol Clube e Clube Náutico Capibaribe – possui a maior torcida. Todos os três deixaram a sua marca na história do futebol brasileiro, embora seja o Sport o que garantiu os mais significativos triunfos futebolísticos da cidade, ganhando o Campeonato Basileiro em 1987 e a Copa do Brasil em 2008.”

Além disso, a única lembrança sobre os times locais é o fato de ter o Náutico como mandante na Arena Pernambuco a partir do segundo semestre.

Agenda espanhola com NBA, Haiti, Boa Viagem e Arena Pernambuco

Jogadores da seleção da Espanha acompanhando a final da NBA 2013. Foto: Martin Charquero/Twitter

Faltam menos de dez dias para a aguardada apresentação da seleção espanhola na Arena Pernambuco diante do escrete uruguaio.

O elenco campeão do mundo terá uma agenda em ritmo frenético até lá.

Nos Estados Unidos, os espanhóis assistiram na quarta ao primeiro jogo da final da NBA, com a vitória do San Antonio Spurs sobre o Heat, em Miami.

A passagem em solo americano visa a disputa de dois amistosos.

08/06 – Espanha x Haiti (Miami)
11/06 – Espanha x Irlanda (Nova York)

12/06 – Desembarque no Aeroporto Internacional dos Guararapes

Hospedagem em Boa Viagem.

Treinos no Centro de Treinamento Wilson Campos, na Guabiraba, entre os dias 13 e 14 de junho, a definir. As movimentações serão fechadas para o público.

15/06 – Reconhecimento do campo da arena.
16/06 – Espanha x Uruguai, diante de 40 mil pessoas em São Lourenço.

Jogadores da seleção da Espanha acompanhando a final da NBA 2013. Foto: Sergio Ramos/Twitter

Desnível entre presença na arquibancada e arrecadação no borderô estadual

Maiores arrecadações nos campeonatos estaduais de 2013. Crédito: Pluri Consultoria

Os rankings de público e arrecadação dos campeonatos estaduais deste ano apresentam grandes diferenças nas colocações entre os torneios, o que indica um claro desnível no preço dos ingressos, conforme estudo da Pluri Consultoria.

Na média de público, o Pernambucano ocupou o terceiro lugar no futebol brasileiro em 2013. Mais gente, mais renda. Certo? Teoricamente. O preço do ingresso nessas bandas e o valor pago pelo governo no Todos com a Nota deixaram o Estadual na oitava colocação entre as melhores arrecadações.

A Bahia viu o processo inverso, com uma média de apenas 3.155 torcedores e uma renda média de R$ 86 mil, a terceira maior. Resultado direito da abertura da Arena Fonte Nova, com os clássicos entre Bahia e Vitória e os jogos regulares.

Nas duas listas, os 25 campeonatos estaduais de 2013 com dados oficiais. A federação de Roraima não forneceu os números do borderô, público e renda, enquanto o certame do Amapá será disputado apenas no segundo semestre.

Média de público dos campeonatos estaduais de 2013. Crédito: Pluri Consultoria

Vitória estabelece a maior goleada do Brasil, uma das maiores do mundo

Pernambucano Feminino 2013: Vitória 34x0 PM. Foto: Luciano Abreu/Vitória

Eis as maiores goleadas da história do futebol.

AS Adema 149 x 0 SOE, pelo campeonato de Madagascar, em 2002.*

Arbroath 36 x 0 Bon Accord, pela Copa da Escócia de 1885, na maior goleada reconhecida em um jogo oficial de futebol.

Austrália 31 x 0 Samoa Americana, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. É o recorde em jogos oficiais entre seleções.

Botafogo 24 x 0 Mangueira, no campeonato carioca de 1909. Foi a maior diferença de gols em uma partida masculina no Brasil. Centenária.

Náutico 21 x 3 Flamengo do Recife, no campeonato pernambucano de 1945. A maior goleada num jogo profissional no estado.

Dinamarca 17 x 1 França, em 1908. A maior goleada em uma Olimpíada.

Argentina 12 x 0 Equador, em 1942, no maior massacre na Copa América.

Pernambucano Feminino 2013: Vitória 34x0 PM. Foto: Luciano Abreu/Vitória

Atlético-MG 11 x 0 Caiçara-PI, em 1991, o recorde na Copa do Brasil

Peñarol 11 x 2 Valencia da Venezuela, em 1970. O maior triunfo em um duelo válido pela Taça Libertadores da América.

Hungria 10 x 1 El Salvador, em 1982, o recorde em uma Copa do Mundo.

Corinthians 10 x 1 Tiradentes-PI, em 1983, no maior placar pelo Brasileirão.

* Uma ressalva sobre a maior goleada já vista. Todos os gols foram anotados pelos próprios jogadores do derrotado SOE, revoltados com a arbitagem da liga nacional. Ou seja, só gol contra na supergoleada.

Agora, um novo recorde, feminino. No Carneirão, as meninas da Acadêmica Vitória golearam a equipe da Polícia Militar no campeonato pernambucano da categoria por incríveis 34 x 0, com quinze tentos de Carol Baiana. Foi o maior placar já registrado em uma partida no país, tanto no masculino quanto feminino.

O placar foi construído com um gol a cada 2 minutos e 38 segundos.

O futebol femino ainda capenga no país, devido à falta de investimentos, e uma goleada deste tamanho até impressiona, mas mostra sobretudo o desnível técnico. Fisicamente, o time da PM não parecia muito bem preparado….

Pernambucano Feminino 2013: Vitória 34x0 PM. Foto: Luciano Abreu/Vitória

Os piores uniformes do futebol pernambucano

Camisas do Santa Cruz (1993), Náutico (anos 90) e Sport (anos 90). Crédito: Manula Galo/Picasa

O lançamento da nova coleção de uniformes de um clube de futebol já se tornou um evento tradicional na agenda da agremiação a cada temporada.

Expectativa sobre o design, preço, modelos contratadas para o desfile etc.

Naturalmente, nem sempre as camisas agradam. Algumas pecam pelo exagero, pela concepção nada atrelada à tradição do time, pelo non sense. Encalhadas no mercado e pelo avesso da história diante da torcida.

Aqui, alguns exemplos nas últimas duas décadas de uniformes pouco ortodoxos nos grandes clubes do estado e também nos times pequenos.

Íntegra: Santa Cruz, Náutico e Sport.

Na Cobral Coral, a inesquecível “camisa eletrocardiograma” produzida pela CCS em 1993. No Alvirrubro, a Kyalami abusou das listras, além do estatuto. Em uma camisa do Sport no fim da década de 1990 a Topper tentou desenhar um leão…

Camisas de Santa Cruz (2001), Náutico (2013) e Sport (1999). Crédito: Manula Galo/Picasa e camisasdosport.blogspot.com.br

O Tricolor teve ainda a enorme cruz no uniforme de 2000, numa mistura de camisa de treino e padrão titular. No Náutico, este ano, a Penalty tentou esbanjar modernidade com faixas assimétricas e um vazio no ombro esquerdo.

Quanto ao Sport, de novo via Topper, o que dizer deste padrão praticamente inspirado no rival? Durou pouco tempo nas lojas, pois a camisa foi recolhida. Nesse cenário de camisas bizarras, espaço para as peças das fabricantes Rota do Mar (Sete de Setembro), Sport (Íbis) e CCS (Vitória). Haja criatividade.

Aqui foram apresentadas modelos entre os dois primeiros padrões oficiais dos clubes, pois nas camisas extras é comum o uso de cores alternativas.

Qual é a camisa mais feia que você já viu no seu clube? Comente.

Camisas de Sete de Setembro (2010), Íbis (anos 90) e Vitória (anos 90). Crédito: Manula Galo/Picasa