Para FPF, o contrato de televisão do Estadual valeria R$ 13 milhões em 2019

FPF negociando o Campeonato Pernambucano...

O valor atual do contrato de transmissão do Campeonato Pernambucano está defasado, segundo o próprio presidente da FPF. O acordo de 2015 a 2018 foi negociado por Náutico, Santa e Sport, autorizados por Evandro Carvalho. Já o próximo contrato de televisão, de 2019 a 2022, será formatado pela federação, através de licitação, com abertura já neste ano. De acordo com o dirigente, considerando audiência (a “maior do Norte-Nordeste”, embora Evandro não tenha apresentado o quadro do Ibope), o acréscimo de mercado nos últimos quatro anos e a concorrência, o número poderia ser “três vezes e meia maior”. 

Assim, num aumento de 250%, o Campeonato Pernambucano chegaria a R$ 13,4 milhões, ficando na 5ª colocação entre os estaduais, no mesmo patamar da projeção do Paranaense – também numa roda de negociações. Com isso, cada grande clube local receberia R$ 3,3 milhões. Ainda abaixo do Madureira (que recebe R$ 4 milhões pelo Carioca), mas um valor que já estimula investimento e foco na competição. Abaixo, o blog simulou as cotas de 2019 a partir da fala do mandatário, também levando em conta alcances menores da meta, cenários normais em licitações. Hoje, o Estadual tem a 7ª maior cota absoluta, mas num nível bem abaixo de Paraná (-129%) e Santa Catarina (-24%).

Cotas dos Estaduais de 2017:
São Paulo – R$ 160 milhões
Rio de Janeiro – R$ 120 milhões
Minas Gerais – R$ 36 milhões
Rio Grande do Sul – R$ 33,8 milhões
Pernambuco – R$ 3,8 milhões
Baiano – R$ 2,7 milhões
Cearense – R$ 2,5 milhões

Evandro Carvalho já notificou a Globo Nordeste, detentora exclusiva dos direitos de transmissão (em seguidos contratos) desde 2000, sobre o processo licitatório, que deverá ser enviado a outras emissoras, como Esporte Interativo e Record, citadas nominalmente na entrevista. Vale lembrar que o formato de exibição do campeonato contém cinco plataformas (tevês aberta e fechada, pay-per-view, sinal internacional e internet), que não necessariamente precisam ser negociadas com a mesma empresa. A conferir.

Cotas absolutas de transmissão na TV do Campeonato Pernambucano:

1999 – R$ 601.000 (TV Pernambuco, a 1ª edição negociada)
Grandes (3 clubes) – R$ 100.000
Pequenos (7 clubes) – R$ 43.000

2015 – R$ 3.840.000 (Rede Globo, em vigor)
Grandes (3 clubes) – R$ 950.000
Pequenos (9 clubes) – R$ 110.000

2019 – R$ 13.440.000 (100% da estimativa da FPF)
Grandes (3 clubes) – R$ 3.325.000
Pequenos (9 clubes) – R$ 385.000

2019 – R$ 9.408.000 (70% da estimativa da FPF)
Grandes (3 clubes) – R$ 2.327.500
Pequenos (9 clubes) – R$ 269.500

2019 – R$ 6.720.000 (50% da estimativa da FPF)
Grandes (3 clubes) – R$ 1.662.500
Pequenos (9 clubes) – R$ 192.500

* Como em 2015-2018, o contrato 2019-2022 teria reajustes anuais nas cotas através do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).

Podcast – Entrevista com Evandro Carvalho sobre a polêmica gestão da FPF

Evandro Carvalho, presidente da FPF, em entrevista ao podcast 45 minutos. Foto: Fernanda Durão/FPF

O início de ano turbulento no Campeonato Pernambucano de 2017, com estádios vetados no interior (gramado e segurança), mudanças polêmicas na tabela (com claras inversões de mando), escalação de time reserva (Salgueiro x Sport), públicos esvaziados (clássico com 4 mil pessoas) e já com pressão da federação por mais datas, em detrimento da Copa do Nordeste, pedia uma entrevista com Evandro Carvalho, presidente da FPF desde 2011.

Durante 52 minutos, o dirigente foi questionado no 45 minutos sobre tudo isso, além de finanças, com a defasada cota do Estadual (o Pernambuco custou R$ 3,84 milhões à Globo, enquanto o Madureira, por exemplo, ganhou R$ 4 mi no Carioca) e o papel da federação (Por que não ajuda a melhorar os gramados? Qual a justificativa – além da óbvia – para mudar o regulamento geral só em benefício próprio?). Debate necessário para a compreensão do nosso futebol.

Neste podcast, gravado na sede da federação, estive com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça!

Bom humor e acidez nos protestos do Náutico sobre a organização do Estadual

Protesto do Náutico, através do twitter (@nauticope)

As seguidas mudanças na tabela (locais e horários) do Pernambucano de 2017, envolvendo sobretudo Central e Belo Jardim, com seus estádios parcialmente vetados (dependendo do adversário), vêm gerando protestos ácidos (e bem humorados) por parte do Náutico. Utilizando o seu perfil oficial no twitter, o @nauticope, o clube já se queixou publicamente em dois momentos distintos.

1) Quando a FPF remarcou o jogo contra o Central em Caruaru, mas com torcida única no Antônio Inácio, o Timbu tapou a visão de seus torcedores, impedidos de assistir in loco. Na véspera, fazendo valer o Estatuto de Torcedor, o alvirrubro conseguiu a liberação.

2) Já prevendo alguma situação do tipo na partida contra o Belo Jardim, em 18 de fevereiro, o Náutico lançou uma imagem se “preparando para o que pode acontecer mais à frente”. O Calango vem mandando seus jogos em Caruaru, no mesmo Antônio Inácio. O Alvirrubro, contudo, parece não ter tanta certeza…

Claro, o compartilhamento das respectivas manifestações serve como pressão indireta à federação, que vem vacilando na organização do campeonato.

Alvirrubro, o que você acha desta postura do clube?

Protesto do Náutico, através do twitter (@nauticope)

FPF marca Central x Santa Cruz na Arena. Um jogo em São Lourenço é inversão?

Central x Santa Cruz na Arena Pernambuco. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O título acima foi inspirado na postagem sobre a marcação de Central x Náutico na Ilha do Retiro, com o mesmo questionamento sobre a inversão de mando, pois Central x Santa Cruz foi remarcado para a Arena Pernambuco, em 9 de fevereiro. Palco a 128 quilômetros do Lacerdão. Sobre o assunto, o artigo 12 do regulamento geral de competições da FPF diz o seguinte:

“Não será autoriza a inversão de mando de campo.”

Não há um detalhamento sobre o que seria “inversão de mando”, como cidade, estádio ou posse, presentes em regulamentos anteriores. Até 2014, por exemplo, a cidade de origem já seria suficiente para caracterizar a inversão.

Mas a cidade de origem do Santa Cruz é o Recife… não São Lourenço da Mata. 

Ao pé da letra, num preciosismo jurídico, não seria inversão. Mas na visão do blog, um jogo na região metropolitana mantém a característica de inversão, com o claro favorecimento à presença dos “visitantes”. Tomando como exemplo o Carneirão, na Zona da Mata (e também vetado), o Santa seguiria com mais torcida? Certamente. Também no Cornélio de Barros, no Sertão. Porém, haveria uma zona neutra entre as cidades dos times, evitando questionamentos, creio.

Outras polêmicas indiretas devido à decisão da federação…

É justo com o Náutico, que atuou em Caruaru? Não é. O timbu jogou no único campo liberado na cidade, o Antônio Inácio. Agora, contudo, a justiça não autorizou a presença das torcidas de Central e Santa, devido ao histórico de confrontos entre organizadas (!), veto que se estende a Central x Sport. Aliás…

E o Sport? Em 9 de abril será a vez do rubro-negro enfrentar a Patativa na condição de visitante. Até lá, há a possibilidade de o campo do Lacerdão ser finalmente liberado, o que já resultaria num terceiro cenário…

Salgueiro, o campeão da primeira fase do Estadual 2017, com troféu oficial da FPF

Salgueiro recebe o troféu de campeão da 1ª fase do Pernambucano 2017. Foto: Salgueiro/twitter (@CarcaraNet)

O Campeonato Pernambucano foi desmembrado em duas fases, preliminar e principal, em 2013, após a volta da Copa do Nordeste ao calendário oficial. Com isso, os clubes intermediários foram colocados numa primeira fase, com o objetivo de classificar três deles ao hexagonal – exceção feita justamente ao primeiro ano, com a presença do Náutico, fora do Nordestão na ocasião.

Ainda que de forma inconstante, a FPF vem premiando os vencedores com taças oficiais. Foi assim em 2014, com o Troféu Miguel Arraes, e em 2015, com o Troféu Eduardo Campos. Em 2017, numa fórmula curiosa, com três triangulares e uma classificação absoluta, o Salgueiro liderou de forma invicta, com 16 pontos, quatro a mais que o vice-líder Belo Jardim. Em seu primeiro jogo como mandante no hexagonal do título, o Carcará recebeu o troféu enviado pela FPF, “campeão da primeira fase”, consolidando o status de maior do Sertão.

É o 5º troféu do clube com a chancela da federação, se juntando à Copa PE (2005), Estadual A2 (2007), Taça do Interior (2010) e Miguel Arraes (2014).

Vencedores da 1ª fase do Estadual
2013 (9 clubes) – Náutico, 8 jogos, 6 vitórias, 1 empate e 1 derrota
2014 (9 clubes) – Salgueiro, 16 jogos, 11 vitórias, 3 empates e 2 derrotas
2015 (8 clubes) – Central, 14 jogos, 7 vitórias, 4 empates e 3 derrotas
2016 (8 clubes) – Central, 6 jogos, 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota
2017 (9 clubes) – Salgueiro, 6 jogos, 5 vitórias, 1 empate e nenhuma derrota

Salgueiro recebe o troféu de campeão da 1ª fase do Pernambucano 2017. Foto: Salgueiro/twitter (@CarcaraNet)

Podcast – Análise da vitória do Náutico e dos empates de Santa Cruz e Sport no PE

A 2ª rodada do hexagonal do Estadual 2017 teve apenas um gol, anotado por Maylson, na vitória alvirrubra em Caruaru. Ainda assim, com a pobreza técnica no meio de semana, a análise foi completa, com três gravações exclusivas do 45 minutos. Ao todo, 68 minutos de podcast, comentando desempenhos coletivos e individuais, mudanças dos técnicos, contexto de classificação e possibilidades de mudanças nas próximas apresentações (será mesmo?).

Neste podcast, estou com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça!

Central 0 x 1 Náutico (18 min)

Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim (26 min)

Salgueiro 0 x 0 Sport (24 min)

Com mudança de locais e horários, a 2ª rodada do PE só registra 7.272 pessoas

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Já são duas rodadas seguidas com menos de dez mil espectadores no hexagonal do título do Pernambucano de 2017. Na abertura, foram 8.671. Na rodada seguinte, 7.272, com queda de 16%. Foram 2.154 pessoas no Arruda (no menor público na capital até o momento), 3.058 no Cornélio de Barros, em Salgueiro, e 2.060 no Antônio Inácio, em Caruaru. Média de 2.424, considerando essas partidas. Analisando apenas os jogos envolvendo os grandes clubes como mandantes, incluindo um clássico, só foram registradas 10.597 pessoas no borderô. Especificamente na rodada deste meio de semana, talvez seja possível explicar o fiasco. Na véspera, vale lembrar, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, apontou a Copa do Nordeste como culpada. Será mesmo?

Originalmente, na segunda rodada, o jogo com transmissão aberta na tevê seria Central x Náutico, em Caruaru. Com as seguidas mudanças de local (Caruaru-Recife-Caruaru) e horários (21h30-21h00-20h30), a Globo acabou tendo que remanejar a sua grade, exibindo Santa x Belo Jardim, no Recife. O que só ocorreu porque o campo do Lacerdão foi vetado tardiamente, porque a PM não autorizou a partida com duas torcidas (de alvinegros e alvirrubros), porque a FPF remarcou o jogo para Ilha… Onde entra a culpa do Nordestão? Agora, a fase principal do Estadual dá uma pausa de uma semana. E há possibilidade de novas mudanças. Em Caruaru (Central x Santa), outra vez por segurança, pelas condições campo e com previsão de transmissão (desta vez no pay-per-view)…

Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 385 mil, a federação já arrecadou R$ 30.834.

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Central 0x1 Náutico. Foto: Central/facebook (@centralsportclub)

Atualização até a 2ª rodada do hexagonal do título e a 1ª rodada da permanência:

1º) Náutico (1 jogo como mandante, na Arena Pernambuco)
Público: 4.622 torcedores
Taxa de ocupação: 10,0%
Renda: R$ 75.615

2º) Sport (1 jogo como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 3.821 torcedores
Taxa de ocupação: 13,9%
Renda: R$ 60.780

3º) Salgueiro (4 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 9.507 torcedores
Média de 2.376
Taxa de ocupação: 19,6%
Renda: R$ 48.460
Média de R$ 12.115

4º) Santa Cruz (1 jogo como mandante, no Arruda)
Público: 2.154 torcedores
Taxa de ocupação: 4,2%
Renda: R$ 17.860

5º) Central (4 jogos como mandante; 2 no Lacerdão e 2 no Antônio Inácio)
Público: 5.916 torcedores
Média de 1.479
Taxa de ocupação: 10,8%
Renda: R$ 85.330
Média de R$ 21.332

6º) Belo Jardim (4 jogos como mandante, no Antônio Inácio)
Público: 818 torcedores
Média de 204
Taxa de ocupação: 2,7%
Renda: R$ 6.872
Média de R$ 1.718

Geral – 32* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 35.731 
Média: 1.116 pessoas
Arrecadação: R$ 385.437
Média: R$ 12.044
* Mais 4 jogos ocorreram de portões fechados 

Fase principal – 6 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 15.943
Média: 2.657 pessoas
Arrecadação total: R$ 211.576
Média: R$ 35.262

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Salgueiro 0x0 Sport. Foto: Salgueiro/twitter (@CarcaraNet)

Ranking dos pênaltis e das expulsões (2)

A segunda rodada do Campeonato Pernambucano foi mesmo esvaziada. Além do baixo público, 7.272 pessoas, e da quantidade de gols, um mísero tento, nada de pênaltis ou cartões vermelhos. Com isso, o ranking levantando pelo blog, sobre o hexagonal do título de 2017, mantém o mesmo quadro da rodada inicial.

Pênaltis a favor (1)
1 pênalti – Sport
Sem penalidade – Náutico, Santa Cruz, Central, Salgueiro e Belo Jardim

Pênaltis cometidos (1)
1 pênalti – Central
Sem penalidade – Náutico, Santa Cruz, Sport, Salgueiro e Belo Jardim

Cartões vermelhos (4)
1º) Sport e Salgueiro – 1 adversário expulso; nenhum vermelho
3º) Náutico e Santa – 1 adversário expulso; 1 vermelho
5º) Central e Belo Jardim – nenhum adversário expulso; 1 vermelho 

Resumo da 2ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Salgueiro 0 x 0 Sport, Central 0 x 1 Náutico e Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim. Fotos: Williams Aguiar/Sport (Cornélio de Barros), Léo Lemos/Náutico (Antônio Inácio) e Ricardo Fernandes/DP (Arruda)

A 2ª rodada do Pernambucano de 2017 registrou números curiosos. Somando os três jogos, foram apenas 7.272 torcedores presentes, com o maior borderô justamente na menor cidade, Salgueiro, com 3.058 espectadores. Poucas gente nos estádios, mas provavelmente com audiência, pois as três partidas foram exibidas na tevê (causa e consequência?), uma em sinal aberto (Arruda) e duas em pay-per-view (Antônio Inácio e Cornélio de Barros). E reunindo esse povo todo, um mísero gol, embolando a classificação, com Sport, Salgueiro e Náutico com quatro pontos, separados pelo saldo, nesta ordem.

Nos seis jogos realizados nesta fase do #PE2017 saíram 8 gols, com média de 1,3. Em relação à artilharia, que a FPF oficialmente considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Rogério, Diego Souza e Lenis (Sport), Anselmo e Maylson (Náutico), Léo Costa (Santa), Daniel e Dadá (Salgueiro) começaram liderando econômica lista, com 1 gol cada.

Hoje, as semifinais seriam Sport x Santa Cruz e Salgueiro e Náutico.

Central 0 x 1 Náutico – Em um jogo amarrado, mas com algumas chances claras desperdiçadas, o Timbu arrancou a vitória aos 35 do 2º tempo.

Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim – O tricolor foi inoperante do começo ao fim, com pouca articulação de jogadas. Amargou mais um empate na temporada. 

Salgueiro 0 x 0 Sport – Atuando com o time reserva (incluindo ex-juniores), o Leão não correu riscos no Sertão, o suficiente para manter a liderança.

Destaque: Erick. O ponta de 19 anos fez uma linda jogada em Caruaru, driblando 2 adversários e cruzando para Maylson definir a vitória timbu

Carcaça: Gildo. O camisa 9 da Patativa perdeu um gol de cego, furando a bola cara a cara com Tiago Cardoso. Símbolo de uma rodada sem apetite.

Próxima rodada (atualizada em 04/02)
08/02 (20h30) – Náutico x Salgueiro, Arena (Premiere)
09/02 (20h30) – Central x Santa Cruz, Arena (Premiere)
15/02 (20h30) – Sport x Belo Jardim, Ilha do Retiro (Premiere)

A classificação atualizada do hexagonal do título após a 2ª rodada.

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2017 após 2 rodadas. Crédito: Superesportes

No Sertão, time reserva do Sport empata com o Salgueiro e mantém liderança

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Salgueiro 0x0 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

A expectativa de uma escalação reserva no Cornélio de Barros se justificou, com Daniel Paulista poupando os principais nomes rubro-negros, que sequer viajaram ao Sertão. Em campo, novos contratados, atletas pouco acionados no último ano e ex-juniores. Em busca de ritmo, o time alternativo do Sport (inclusive na formação, com o 3-5-2, em vez do 4-1-4-1) sentiu bastante o gramado, com a bola “viva”. Ainda assim, no duelo contra o Salgueiro, o interiorano mais qualificado, foram criadas algumas oportunidades de gol, com Lenis e Marquinhos aparecendo bem nas pontas.

O empate em 0 x 0 não muda em nada o planejamento leonino, que terá em sequência mais dois jogos como visitante, aí sim com os titulares, contra o Juazeirense (Nordestão) e CSA (Copa do Brasil). Nem mesmo uma derrota comprometeria – sobretudo num campo onde o time já não vence há quatro jogos. Porém, o resultado manteve a liderança no hexagonal – à frente de Salgueiro e Náutico apenas no saldo – e mostrou o potencial de algumas peças, como o lateral-direito Raul Prata, que apareceu bastante à frente, com gás para recompor. No gol, Agenor enfim pontuou num jogo oficial, em sua sexta partida.

Por fim, a base, com cinco jogadores participando. O zagueiro Adryelson e o volante Thallyson largaram como titulares. Depois, na etapa complementar, entraram Fabrício, Wallace e Fábio. Considero este ponto o mais importante desta apresentação do Sport, com o início da necessária transição (base/profissional), sustentando o discurso da eleição presidencial.

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Salgueiro 0x0 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife