Hat-trick de Rithely e mais um Sport arrasador longe da Ilha

Série B 2013, 8ª rodada: América-RN 2x4 Sport. Foto: FRANKIE MARCONE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O volante Rithely já foi duramente criticado no Sport. No blog, inclusive.

Voluntarioso por essência, costumava encostar bastante no ataque.

Mas o excesso de passes errados e chutes sem direção acabavam apagando a sua a marcação, a sua obediência tática e a sua velocidade.

O atleta precisou ter muita paciência para dobrar a torcida, a imprensa. Não os técnicos, que sempre viram nele um volante de enorme potencial.

Na última Série A, apesar do rebaixamento, se destacou na equipe e enfim balançou as redes. A pressão foi baixando as poucos…

Neste ano, Rithely, maranhense de apenas 22 anos, deu um novo passo em sua passagem no clube. Virou peça chave no esquema tático.

Claro, ainda erra passes. Mas diminuiu. Trabalhou para isso. No ataque, a grande evolução. Treinou muito e os gols começaram a surgir.

Finalizando dentro da área, de longe, de cabeça… Elemento surpresa.

Neste sábado, em Ceará Mirim, o jogador despontou. Em seu quinto jogo fora de casa em oito rodadas, o Sport alcançou a terceira vitória.

Passou por cima do América de Natal, 4 x 2.

Três gols de Rithely, ignorando o gramado duro do estádio Barretão.

Bomba de fora da área, oportunismo e pegando de primeira após cruzamento de Marcos Aurélio, que já havia deixado o seu. E o nome gritado na arquibancada.

Agora, Sport volta à Ilha do Retiro para dois jogos seguidos, com uma boa chance de ingressar na zona de classificação à elite nacional. Enfrentará Avaí e Oeste, no dias 16 e 26 de julho.

No primeiro jogo, Rithely será um desfalque pelo terceiro amarelo. A torcida irá sentir falta, comprovando a redenção do jogador…

Série B 2013, 8ª rodada: América-RN 2x4 Sport. Foto: FRANKIE MARCONE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A evolução dos distintivos recifenses

Evolução dos escudos de Náutico, Santa Cruz e Sport. Crédito: http://www.futbox.com

Além do nome, claro, o escudo é um dos principais símbolos de um clube de futebol, somado às cores e ao mascote. São aspectos definitivos para a caracterização de uma agremiação. No caso do distintivo, por mais que os emblemas sejam tradicionalíssimos, é comum uma leve transformação com o tempo, evoluindo com a moda. Não foi diferente com os três principais times do estado, desde os primórdios, ainda na era amadora.

Após ganhar o hexa, em 1968, o Náutico passou a ostentar um escudo redondo – com uma breve exceção no início da década de 1970. Assim como o Boca Juniors, o Timbu colocou as estrelas dentro do distintivo. No caso, as seis referente à maior conquista estadual – fato que permanece até hoje. Só durante dois anos desde 1901 o emblema não contou os dois remos, relembrando a origem alvirrubra. Do trio, é o que passou por uma transformação drástica há menos tempo.

No Arruda, o escudo do Santa passou diversos reajustes. É o time da capital com mais mudanças. Curiosamente, em 1959 o Tricolor atuou com um escudo semelhante ao do São Paulo. Além disso, a Cobra Coral chegou a contar com estrelas no entorno, simbolizando o tri-super e o pentacampeonato estadual. Recentemente, a diretoria “limpou” o distintivo presente no uniforme.

No Sport, à parte do primeiro escudo, com elementos do remo, um dos principais esportes do clube, o distintivo rubro-negro sofreu pouquíssimas mudanças. Obviamente, passou dos traços rebuscados para uma concepção mais arrojada, como os demais. É o único que conta com estrelas acima do escudo, as douradas do Brasileiro de 1987 e da Copa do Brasil de 2008, e uma pequena estrela de prata centralizada, pela Série B de 1990.

Confira a evolução gráfica de outros escudos brasileiros no www.futbox.com.

Camisas históricas do futebol pernambucano, do Recife ao Sertão

Colecionar camisas de futebol é o hobby de muitos torcedores. Além da camisa do próprio time, o armário costuma contar com padrões de outros clubes tradicionais, grandes ou pequenos, nacionais ou internacionais.

Mas e o que dizer de uma coleção de 120 camisas apenas com agremiações pernambucanas? Um tanto rara. Em seu perfil público no álbum Picasa, Manula Galo disponibilizou toda a coleção com uniformes de 35 times desde a década de 1980. Além dos três grandes da capital, raridades de times pequenos.

Abaixo, os uniformes em ordem da esquerda para a direita. Para conferir as camisas numa resolução maior e com as respectivas descrições, clique aqui.

AGA (2), América (3), Araripina (1), Arcoverde (1), Barreiros (1), Belo Jardim (1), Cabense (1), Carpinense (1), Central (7), Centro Limoeirense (1), Chã Grande (1) e Destilaria (2), Vitória (2).
Camisas históricas de cluebes pernambucanos. Crédito: Manula Galo/Picasa

Vitória (1), Estudantes (1), Ferroviário do Cabo (1), Flamengo de Arcoverde (1) e Íbis (5), Náutico (15).

Camisas históricas de cluebes pernambucanos. Crédito: Manula Galo/Picasa

Náutico (4), Olinda (2), Paulistano (2), Pesqueira (1), Petrolina (2), Porto (4), Primeiro de Maio (1), Recife (2) e Santa Cruz (6).

Camisas históricas de cluebes pernambucanos. Crédito: Manula Galo/Picasa

Santa Cruz (13), Salgueiro (3), Sera Talhada (1), Serrano (2), Sete de Setembro (2) e Sport (3).

Camisas históricas de cluebes pernambucanos. Crédito: Manula Galo/Picasa

Sport (20), Surubim (1), Unibol (1), Vera Cruz (1) e Ypiranga (1).

Camisas históricas de cluebes pernambucanos. Crédito: Manula Galo/Picasa

Torcida pernambucana por um alvinegro na final da Libertadores

Atlético Mineiro e Olimpia, finalistas da Taça Libertadores da América 2013. Crédito: montagem sobre fotos da Conmebol

Atlético Mineiro e Olimpia vão decidir o título da Taça Libertadores de 2013.

As datas já foram marcadas pela Conmebol.

17/07 – Olimpia x Atlético Mineiro (Defensores del Chaco)
24/07 – Atlético Mineiro x Olimpia (Mineirão)

A final da maior competição sul-americana terá uma fórmula diferente. O gol qualificado, fora de casa, não terá mais peso de desempate. Agora vale apenas o saldo de gols. Em caso de igualdade, prorrogação de trinta minutos em Belo Horizonte… Permanecendo a igualdade, pênaltis.

Galo e Decano, os alvinegros a caminho do Mundial de Clubes no Marrocos.

A torcida pernambucana tem um time preferido nesta decisão? A conferir.

Quem será o campeão da Libertadores 2013?

  • Rubro-negro - Atlético-MG (29%, 350 Votes)
  • Tricolor - Atlético-MG (22%, 263 Votes)
  • Rubro-negro - Olimpia (22%, 260 Votes)
  • Alvirrubro - Atlético-MG (17%, 209 Votes)
  • Alvirrubro - Olimpia (6%, 78 Votes)
  • Tricolor - Olimpia (4%, 47 Votes)

Total Voters: 1.207

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Dirigente remunerado com passagem fugaz no futebol recifense

Diretor remunerado do Náutico em 2013, Daniel Freitas. Foto: Yuri Lira/DP/D.A Press

Em quinze anos os grandes clubes pernambucanos contaram com doze dirigentes remunerados na gestão do futebol profissional.

O termo “remunerado” costuma causar asco nos dirigentes tradicionais, aqueles que emergiram do quadro de sócios até um lugar no alto escalão.

O cargo é quase um tabu no futebol local.

No contracheque, um salário equivalente ao de um executivo. Nos bastidores, de R$ 20 mil a R$ 50 mil. No Sudeste há quem ganhe mais de R$ 100 mil.

Nesta temporada, alvirrubros e rubro-negros iniciaram suas campanhas com dirigentes contratados, responsáveis pela procura de atletas, renovações de contratos e negociação de direitos econômicos.

Os perfis são bem diferentes. No Alvirrubro, Daniel Freitas, com passagem pelo Vasco, calejado na Série A. Demitido em julho. No Leão, Marcos Amaral, outrora diretor “tradicional” do clube, mas que acabou assumindo a função de forma exclusividade na carreira como homem de confiança do presidente.

Se tem algo em comum em todos eles é o tempo. No Recife, todos ficaram no máximo um ano. Na saída, a variação de motivos também é pequena.

Marcos Amaral, diretor remunerado do Sport em 2013. Foto: Brenno Costa/DP/D.A Press

Divergência de ideias, rusgas com outros diretores, jogadores e técnico, além do alto salário. Rescisão costurada quase sempre a partir da vaidade, lá e lô. E assim este modelo profissional nunca se firmou no estado.

Os dirigentes remunerados, claro, têm consciência de que são estranhos no ninho. Compreender a situação e saber agir de forma também é necessário.

Confira os nomes que já trabalharam nos Aflitos, na Ilha do Retiro e no Arruda.

Náutico
Sangaletti (2008)
Gustavo Mendes (2011)
Carlos Kila (2012)
Daniel Freitas (2013)

Sport
Rudy Machado (1999)
Cícero Souza (2012)
Marcos Amaral (2013)

Santa Cruz
José Luís Galante (1999)
Joel Zanata (2000)
José Carlos Brunoro (2001)
Antônio Capella (2008)
Raimundo Queiroz (2010)

Raimundo Queiroz, diretor de futebol remunerado do Santa Cruz em 2010. Foto: Nando Chiappetta/Esp.DP/D.A Press

Torcedômetro dos clubes pernambucanos

Ranking de sócios-torcedores da Ambev para clubes brasileiros em 9 de julho de 2013

O programa nacional de descontos para sócios-torcedores brasileiros foi lançado em 14 de janeiro deste ano, batizado de Por um futebol melhor.

Náutico, Santa Cruz e Sport estão inseridos na campanha há exatos 50 dias. No período, perfis bem diferentes nas três torcidas no “torcedômetro”, o ranking que engloba os 25 clubes cadastrados até o momento.

Em 21 de maio, quando o trio foi oficializado, o total de sócios era de 27.880.

Na primeira atualização, os dados eram os seguintes: Santa (13.174 / 10º lugar), Sport (10.673 / 12º) e Náutico (4.033 / 20º). Saiba mais aqui.

De lá pra cá, o número de associados pernambucanos no programa subiu para 29.560, registrando um acréscimo de 6%.

Confira a diferença nos números dos grandes clubes do Recife neste intervalo.

Sport aumentou em 2.846, ou 26%.
Santa Cruz aumentou apenas em 41, ou 0,3%.
Náutico reduziu em 1.207, com percentual negativo -29%.

Ao ultrapassar o rival, o Leão assumiu o posto de maior do Nordeste no ranking.

Ao todo, os 25 clubes contam com 510.021 sócios. Há 50 dias eram 465 mil.

Vale lembrar que esses sócios terão direito a benefícios em mais de 600 produtos e serviços de 37 marcas. Basta se inscrever no site e informar o CPF.

Todos com a Nota turbinado em São Lourenço

Cartão do Todos com a Nota. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O programa Todos com a Nota trabalha com valores diferenciados para o subsídio no futebol local de acordo as divisões do campeonato nacional.

Em 2013 começou assim em relação à quantidade de ingressos e valores:

Série A (Náutico/8.000): R$ 15
Série B (Sport/8.000): R$ 13
Série C (Santa Cruz/15.000): R$ 10
Série D (Salgueiro/9.000, Central/7.000 e Ypiranga/4.000): R$ 7

Mas agora surgiu um fato novo.

O Alvirrubro atuou duas vezes nos Aflitos com essa composição financeira antes de estrear na Arena Pernambuco, a sua nova casa no Brasileirão.

A carga timbu subiu para 15 mil bilhetes, o que já havia sido divulgado.

No entanto, além do maior número de ingressos, o valor pago pelo governo do estado na campanha promocional também aumentou.

Apesar de o torneio ser o mesmo, nas partidas em São Lourenço as entradas do TCN custarão R$ 20 ao governo, como mostra o primeiro borderô alvirrubro por lá, no duelo contra a Ponte, cuja arrecadação líquida foi de R$ 423 mil.

Ou seja, antes o Timbu arrecadaria até 120 mil reais nos Aflitos. Agora, o valor do Todos com a Nota saltou para R$ 300 mil, num aumento de 150%.

Mais um incentivo para atrair times interessados ao empreendimento…

A sétima classificação da Segundona 2013

Classificação da Série B 2013, na 7ª rodada. Crédito: Superesportes

A segunda divisão nacional estava paralisada desde o dia 11 de junho. Todos os times passaram por pequenos processos de reformulação no período. O campeonato volta agora ao seu padrão com as noites de terças e sextas-feiras, intercaladas por jogos ao sábado.

Com a 7ª rodada finalizada na noite deste sábado, o Sport voltou a se aproximar do G4. A vitória em Joinville deixou o Leão a um ponto da zona de classificação.

Até o momento, o Rubro-negro vai na base do 8 ou 80. Ou vence ou perde. Por sinal, apenas três times na Série B ainda não empataram na Série B.

A 8ª rodada do representante pernambucano
13/07 – América-RN x Sport (16h20)

Um Sport vibrante e uma vitória emocionante em Santa Catarina

Série B 2013, 7ª rodada: Joinville 2x3 Sport. Foto: RODRIGO PHILIPPS/Agência RBS/ESTADÃO CONTEÚDO

Uma das principais críticas ao time do Sport nos últimos tempos era a falta de vibração. Tecnicamente há limitações. Taticamente, inúmeras lacunas.

Mas, além disso, a equipe rubro-negra parecia um tanto desalmada em campo, como já foi dito inúmeras vezes pelo blog.

Isso faz diferença, sobretudo em jogos pilhados como os da Série B, oscilando entre lances de efeito e falhas grotescas, com arbitragens de baixo nível.

É preciso puxar os companheiros, se impor no gramado, se refazer rapidamente ao levar um baque na partida.

No Leão, neste sábado, o time foi, sim, vibrante.

E voltou a vencer longe de Pernambuco. Bateu o então vice-líder.

A história do jogo foi emocionante. O Sport teve uma boa atuação, compactado em campo, procurando encaixar troca de passes em velocidade.

Assim, abriu dois gols de vantagem, com Camilo e Marcos Aurélio.

Uma dupla falta de atenção na defesa, com Patric e Tobi, resultou no primeiro gol do Joinville um minuto após o 2 x 0 no marcador. Já no segundo tempo.

A pressão, claro, aumentaria. O frio era só no termômetro. Mesmo com o jogo quente, o time não se desestruturou. Manteve a pegada, ligadíssimo.

Mas, através de uma penalidade discutível, os catarinenses empataram.

Ficaram perto da virada. Paralelamente a isso, jogadores rodados como Marcos Aurélio, Magrão e Pereira falavam bastante. Era preciso. Mas não só isso…

Um guerreiro chamado Anderson Pedra se mostrou fundamental na escalação de Martelotte. Lucas Lima, se ficar mais acordado, tem futuro.

Misturando tudo isso, com raça, o gol da vitória saiu. E outra bela troca de passes, a improvável conclusão do volante Renan, 3 x 2.

Um resultado positivo após quase um mês de treinamento.

Com poucas contratações, mas bastante orientação, correção e improvisação.

E uma boa dose de consciência sobre o papel do Sport nesta Série B…

Série B 2013, 7ª rodada: Joinville 2x3 Sport. Foto: LEANDRO FERREIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Torcedores pernambucanos contrários aos times forasteiros na Arena

Camisas de Sport, Santa Cruz e Náutico da campanha "Meu único time"

As três maiores torcidas pernambucanas se mostraram contrárias à realização de jogos envolvendo times de outros estados na Arena Pernambuco, segundo os dados da enquete realizada pelo blog, com 1.444 votos.

Somando as participações de rubro-negros, alvirrubros e tricolores, a opção contrária à ideia teve 68,49%, ou 989 votos. A favor de partidas com equipes de outras regiões em São Lourenço foram 455 votos, ou 31,50%.

Abaixo, os índices dos recifenses na pesquisa, que não tem caráter científico.

Você concorda com a realização de jogos envolvendo times de outros estados na Arena Pernambuco?

SportSport – 814 votos
Sim – 27,14%, 221 votos
Não – 72,85%, 593 votos

NáuticoNáutico – 368 votos
Sim – 35,05%, 129 votos
Não – 64,94%, 239 votos

Santa CruzSanta Cruz – 262 votos
Sim – 40,07%, 105 votos
Não – 59,92%, 157 votos

Os modelos das camisas fazem parte da campanha “Meu único time”. Veja aqui.