Sempre estive à frente, de 03/08/2008 até 28/03/2018.
De saída do Diario de Pernambucano, onde passei 14 anos da minha carreira, entrando como estagiário, quero agradecer a todos os leitores que fomentaram esse blog por tanto tempo. Período marcado por esforço, análises, discussões, levantamentos, rankings e, sobretudo, informação.
Os que chegaram há tempos e mesmo aqueles que viraram leitores por esses dias devem ter percebido que gosto de alguns dados para compor as postagens. Portanto, seguem números finais deste blog…
10.405 posts publicados
61.041 comentários aprovados
19.431 imagens cadastradas
16.975.441 visualizações, de 6.075, no primeiro mês, ao auge, com 512.233
Sobre um blog futuro, ainda irei pensar nisso. Até lá, podem seguir o meu trabalho no twitter (@cassito_z), no facebook (blogdecassiozirpoli) e também no projeto do podcast 45 Minutos (podcast45minutos.com.br).
Em 104 anos de história, o Campeonato Pernambucano de futebol acabou decidido com uma final direta em 70 oportunidades. Foram vários formatos, com final em jogo único, ida e volta, ‘melhor de três’, extra e até supercampeonato, um raro cenário envolvendo três times. Em todos os casos, havia uma troféu na beira do campo e o caráter público de decisão.
Em 2018, uma final inédita, com Náutico e Central. Como ocorre desde 2010, ida e volta, com o segundo jogo sendo mando do detentor da melhor campanha. Embora os dois times estejam empatados em pontos no geral (7V, 4E e 1D), valeu o desempate no turno classificatório, também empatado, mas com o timbu à frente no número de gols marcados. Por isso, a grande decisão programada para a Arena Pernambuco, em 8 de abril.
É a segunda final no empreendimento inaugurado em 2013. Até hoje, oito palcos diferentes receberam a final do Estadual. Nesta edição, o jogo tende a superar o público da primeira final em São Lourenço (30 mil). Portanto, entra forte na briga pelo top ten entre os maiores públicos em jogos de clubes.
O estádios que receberam mais finais em Pernambuco (nº de títulos) 28 – Ilha do Retiro (Sport 15, Santa Cruz 10, Náutico 2 e América 1) 16 – Arruda (Santa Cruz 8, Náutico 6 e Sport 2) 15 – Aflitos (Náutico 7, Sport 5 e Santa Cruz 3) 3 – Avenida Malaquias (América 1, Santa Cruz 1 e Sport 1) 3 – Jaqueira (Santa Cruz 2 e Sport 1) 2 – British Club (Flamengo 1 e Sport 1) 2 – Arena Pernambuco (Sport 1 e a definir 1) 1 – Cornélio de Barros (Sport 1)
Títulos em finais: Sport 27, Santa 24, Náutico 15, América 2 e Flamengo 1
Os 10 maiores públicos na Arena (jogos de clubes) 42.025 – Sport 0 x 2 Palmeiras (23/07/2017, Série A) 41.994 – Sport 2 x 0 São Paulo (19/07/2015, Série A) 37.615 – Sport 2 x 2 Flamengo (09/11/2014, Série A) 35.163 – Sport 2 x 2 Palmeiras (12/07/2015, Série A) 34.939 – Sport 0 x 1 Flamengo (30/08/2015, Série A) 34.746 – Santa Cruz 0 x 1 América-RN (01/11/2014, Série B) 34.496 – Sport 1 x 0 São Paulo (07/12/2014, Série A) 30.165 – Sport 2 x 2 Fluminense (23/11/2014, Série A) 30.061 – Náutico 0 x 1 Sport (23/04/2014, Estadual) 28.019 – Sport 0 x 0 Cruzeiro (02/08/2015, Série A)
Qual é o seu pitaco sobre o campeão? E sobre o público total na Arena?
Entre 1953 e 2014, com a era profissional do futebol pernambucano já consolidada no Trio de Ferro, ocorreu apenas uma final inédita no campeonato estadual, com a presença do Porto, em 1998. De 2015 a 2018, o cenário mudou, com a terceira final inédita no curto período. Após as duas decisões com o Salgueiro, contra tricolores e rubro-negros, o interior se faz presente com a patativa. Na primeira semifinal, em Caruaru, o Central eliminou o Sport, com a primeira classificação à final da história do clube. Quatro dias depois, na arena, o Náutico despachou o Salgueiro. Ao longo de 104 edições, portanto, esta é a 14ª final distinta, num contexto pra lá de interessante.
Quem será o campeão pernambucano de 2018
Náutico (64%, 599 Votes)
Central (36%, 335 Votes)
Total Voters: 932
Carregando ...
Para começar, reúne os dois melhores times do campeonato, com campanhas idênticas em termos de pontuação (7V, 4E e 1D), ambos invictos na condição de mandante. Equilíbrio puro. Como o alvirrubro terminou à frente no turno, pelo número de gols marcados, jogará a partida de volta na Arena Pernambuco – sim, ao contrário das quartas e da semi, na decisão prevê dois jogos, com pontuação, saldo e penalidades como critérios de desempate.
Seguindo a análise pelo viés histórico, o alvinegro busca o 1º título estadual do interior – presente em 59 das 104 edições. Até hoje, no máximo cinco vices fora do Recife. Já o Náutico busca o fim do maior jejum de títulos entre os grandes da capital. Não ergue a taça desde 2004. E chega cascudo para esta final, com seis classificações em seis mata-matas no ano. Até hoje, os dois clubes já se enfrentaram 263 vezes, mas dá pra cravar que os dois próximos jogos serão os mais importantes – nas últimas dez partidas, apenas uma vitória alvinegra, justamente este ano, num 3 x 0 no início da competição.
Agenda da final Interior x Capital 01/04 (16h) – Central x Náutico (Lacerdão) 08/04 (16h) – Náutico x Central (Arena Pernambuco)
Histórico de Central x Náutico (todos os mandos) 263 jogos 146 vitórias alvirrubras (55,5%) 71 empates (26,9%) 46 vitórias alvinegras (17,4%)
Ordem cronológica das finais do Estadual* 1º) Flamengo x Torre (1915) 2º) Sport x Santa Cruz (1916) 3º) Santa Cruz x América (1921) 4º) Santa Cruz x Íris (1932) 5º) Santa Cruz x Varzeano (1933) 6º) Náutico x Santa Cruz (1934) 7º) Santa Cruz x Tramways (1935) 8º) Náutico x América (1944) 9º) Sport x América (1948) 10º) Sport x Náutico (1951) 11º) Sport x Porto (1998) 12º) Santa Cruz x Salgueiro (2015) 13º) Salgueiro x Sport (2017) 14º) Central x Náutico (2018)
* Considerando final em ida e volta, melhor de três, extra e supercampeonato
Presença em finais estaduais (2010-2018**) 7 – Sport (campeão 3x) 5 – Santa Cruz (campeão 5x) 3 – Náutico 2 – Salgueiro 1 – Central
O Santa Cruz começou a década de forma arrasadora no campeonato estadual, construindo um tricampeonato em cima do Sport, trivice. Tudo a partir de uma condição de ‘coadjuvante’ na edição de 2011, que tinha os rivais da Ilha e dos Aflitos como principais candidatos. Depois, soerguido no futebol local, o clube ainda emendou um bicampeonato. Sendo assim, ergueu a taça em 2011, 2012, 2013, 2015 e 2016. Já seria suficiente para a condição de maior vencedor da década, mas a eliminação do Sport na semi do Estadual 2018 assegurou o status de forma exclusiva. Ou seja, a três edições do fim. Um feito e tanto, ainda mais se comparado com a última década ‘vencida’ pelo tricolor, com a disputa entre 1981 e 1990 acabando justamente no último ano – num Clássico das Multidões, com 3 x 3 em troféus até então.
Ao longo das onze décadas, sete clubes distintos conquistaram o título máximo de Pernambuco, mas apenas o Trio de Ferro conseguiu estabelecer domínios em décadas, com Sport (6x), Santa Cruz (4x) e Náutico (2x) – com um empate registrado entre rubro-negros e alvirrubros nos anos 50.
Confira as capas do Diario de Pernambuco com os títulos corais clicando aqui.
Os campeões pernambucanos em cada década 1911-1920 – Sport (3), América (2) e Flamengo (1)* 1921-1930 – Sport (4), América (3) e Torre (3) 1931-1940 – Santa Cruz (5), Tramways (2), Náutico (2) e Sport (1) 1941-1950 – Sport (5), Santa Cruz (2), Náutico (2) e América (1) 1951-1960 – Sport e Náutico (4), e Santa Cruz (2) 1961-1970 – Náutico (6), Sport (2) e Santa Cruz (2) 1971-1980 – Santa Cruz (6), Sport (3), Náutico (1) 1981-1990 – Santa Cruz (4), Sport (3) e Náutico (3) 1991-2000 – Sport (8) e Santa Cruz (2) 2001-2010 – Sport (6), Náutico (3) e Santa Cruz (1) 2011-2020 – Santa Cruz (5), Sport (2) e time a definir (1)**
* Foram apenas 6 competições na década ** Considerando as 8 competições na década, em andamento
Os quatro jogos das quartas de final do Campeonato Pernambucano de 2018 registraram a presença de 37.188 torcedores nos estádios, com uma renda bruta de R$ 573 mil. Com isso, o público total da competição teve um aumento de 39%, com a média passando de 1,7 mil para 2,2 mil espectadores, já evitando o rótulo de pior índice desde que a FPF passou a contabilizar o dado (em 1990). Já a arrecadação subiu ainda mais, 40%, indo de 25 mil para 33 mil reais por partida. Ponto positivo para esta fase eliminatória, novidade nesta temporada – e que teve apenas dois jogos no Grande Recife, uma vez que o Santa terminou fora do G4. E o principal destaque fica para a torcida do Náutico, que estabeleceu o maior público do Estadual, com 18 mil pessoas na Arena, barrando dois Clássicos das Multidões na Ilha do Retiro.
Agora, o blog volta a atualizar este quadro após a decisão, em 8 de abril. Vale lembrar que a federação tem direito a 8% da renda bruta de qualquer jogo. Logo, já abocanhou R$ 159.368, superior à renda de 6 dos 11 clubes.
Abaixo, os rankings de público e renda, com ordem através das médias
Os 10 maiores públicos 18.136 – Náutico 1 x 0 Afogados (Arena PE, 18/03 – quartas de final) 15.180 – Sport 3 x 0 Santa Cruz (Ilha do Retiro, 14/03 – quartas de final) 13.218 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Ilha do Retiro, 07/03 – 11ª rodada) 6.015 – Santa Cruz 0 x 0 Náutico (Arruda, 17/02 – 7ª rodada) 4.292 – Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Arruda, 18/01 – 1ª rodada) 4.090 – Santa Cruz 0 x 0 Pesqueira (Arruda, 25/02 – 9ª rodada) 4.035 – Santa Cruz 1 x 1 Central (Arruda, 25/01 – 3ª rodada) 3.724 – Sport 2 x 0 Pesqueira (Ilha do Retiro, 29/01 – 4ª rodada) 3.685 – Náutico 3 x 0 Sport (Arena PE, 24/01 – 3ª rodada) 3.601 – Central 1 x 1 Sport (Lacerdão, 03/02 – 5ª rodada)
O Central exerceu a condição de favorito e eliminou o América nas quartas de final do Pernambucano de 2018. Desde que a competição passou a adotar o sistema de mata-mata, em 2010, esta é a 3ª vez que o alvinegro alcança a semifinal – porém, é a primeira em que passa por um mata-mata, pois anteriormente a fase classificatória levava direto ao G4. No Lacerdão, contou com o apoio da torcida, justificando a segunda melhor campanha no turno.
Na partida, Mauro Fernandes teve um problema sério na escalação. O goleiro titular, Murilo, não treinou nos últimos dias, alegando problemas pessoais, e o técnico foi obrigado acionar França, estreante – e decisivo no fim. O Central teve um início arrasador. No primeiro tempo, o time marcou aos 3 minutos (gol contra de Kadir) e aos 22 (Fernando Pires mandando no ângulo). A vantagem que já era confortável aumentou logo na retomada, através do volante Eduardo Erê. O jogo parecia liquidado, até o fim maluco, com três pênaltis, dois para o América (um perdido) e um para o Central (também perdido), com o visitante marcando outro gol nos minutos finais, para apreensão de uma torcida desconfiada há tempos. Dessa vez, não. Patativa 3 x 2.
Agora, encara um grande clube da capital na semifinal… Jogo único, em Caruaru. A chance de disputar uma final nunca esteve tão próxima do clube, cuja melhor colocação foi o vice-campeonato em 2007, por pontos corridos.
Campanha do alvinegro no Estadual 2018 11 jogos 6 vitórias 4 empates 1 derrota 16 gols marcados 9 gols sofridos 66,6% de aproveitamento
Central no Estadual na era do mata-mata 2010 – Semifinal (4º lugar) 2011 – Fase principal (5º lugar) 2012 – Fase principal (10º lugar) 2013 – Fase principal (10º lugar) 2014 – Fase principal (5º lugar) 2015 – Semifinal (4º lugar) 2016 – Fase principal (6º lugar) 2017 – Fase principal (6º lugar) 2018 – Semifinal (a definir)
O Campeonato Pernambucano já teve inúmeros formatos, como pontos corridos, disputa de turnos e até supercampeonatos, com três times envolvidos na decisão. No entanto, em 2010 a competição passou a adotar uma fórmula fixa sobre a fase decisiva, com semifinal e final – embora a etapa classificatória tenha seguido com mudanças contínuas. Daí, a a cultura do ‘G4’, apelido dado à zona de classificação. Em 2018, a FPF ampliou o mata-mata, agora iniciado a partir das quartas de final (‘G8’). Aqui, portanto, um levantamento sobre todos os clubes que já terminaram entre os quatro melhores colocados – independentemente do regulamento. Em 103 edições contabilizadas, de 1915 a 2017, o trio de ferro aparece neste contexto em 283 oportunidades, o que corresponde a 68% do G4 – em termos de títulos a fatia dos grandes clubes é ainda maior, com as 91 taças, ou 88%.
Até hoje, sete clubes já levaram o título do futebol local, com 12 chegando ao menos ao vice-campeonato e 22 terminando pelo menos em 4º lugar. Ah, para este levantamento sobre a semifinal, foram somados os 3º e 4º lugares. E isso não significa exatamente a medalha de bronze, até porque em 2013 a federação criou a disputa oficial pelo 3º lugar, com o objetivo de definir as últimas vagas na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste – já asseguradas aos finalistas, claro. Em 2018, com a mudança no critério de classificação ao regional, o ‘bronze’ passou a valer apenas a vaga na copa nacional.
As quartas de final do Estadual de 2018 14/03 (20h00) – Central (2º lugar) x América (7º lugar) 14/03 (20h00) – Salgueiro (4º lugar) x Vitória (5º lugar) 14/03 (21h45) – Sport (3º lugar) x Santa Cruz (6º lugar) 18/03 (16h00) – Náutico (1º lugar) x Afogados (8º lugar)
Pitaco nas semifinais: Náutico x Vitória e Central x Sport. E na sua opinião?
Os sete clubes campeões pernambucanos entre 1915 e 2017:
Sport (101 participações) 41 títulos (40,5% sobre as participações) 23 vices 32 semifinais Entre os 2 melhores – 64 (63,3%) Entre os 4 melhores – 96 (95,0%)
Santa Cruz (103 participações) 29 títulos (28,1% sobre as participações) 30 vices 37 semifinais Entre os 2 melhores – 59 (57,2%) Entre os 4 melhores – 96 (93,2%)
Náutico (102 participações) 21 títulos (20,5% sobre as participações) 30 vices 40 semifinais Entre os 2 melhores – 51 (50,0%) Entre os 4 melhores – 91 (89,2%)
América (83 participações) 6 títulos (7,1% sobre as participações) 9 vices 20 semifinais Entre os 2 melhores – 15 (18,0%) Entre os 4 melhores – 35 (42,1%)
Torre (23 participações) 3 títulos (13,0% sobre as participações) 3 vices 9 semifinais Entre os 2 melhores – 6 (26,0%) Entre os 4 melhores – 15 (65,2%)
Tramways (8 participações) 2 títulos (25,0%) 1 vice 2 semifinais Entre os 2 melhores – 3 (37,5%) Entre os 4 melhores – 5 (62,5%)
Flamengo do Recife (32 participações) 1 título (3,1%) 0 vice 8 semifinais Entre os 2 melhores – 1 (3,1%) Entre os 4 melhores – 9 (28,1%)
Clubes que alcançaram no máximo o vice-campeonato:
Salgueiro (11 participações) 2 vices 5 semifinais Entre os 2 melhores – 2 (18,1%) Entre os 4 melhores – 7 (63,6%)
Porto (22 participações) 2 vices 5 semifinais Entre os 2 melhores – 2 (9,0%) Entre os 4 melhores – 7 (31,8%)
Central (56 participações) 1 vice 31 semifinais Entre os 2 melhores – 1 (1,7%) Entre os 4 melhores – 32 (57,1%)
Varzeano (4 participações) 1 vice 0 semifinal Entre os 2 melhores – 1 (25,0%) Entre os 4 melhores – 1 (25,0%)
Íris (9 participações) 1 vice 0 semifinal Entre os 2 melhores – 1 (11,1%) Entre os 4 melhores – 1 (11,1%)
Clubes que alcançaram no máximo a semifinal (3º/4º):
Vitória – 4 em 19 campanhas (21,0%) Ferroviário do Recife – 3 em 55 campanhas (5,4%) Ypiranga – 2 em 14 campanhas (14,2%) Manchete – 2 em 36 campanhas (5,5%) Itacuruba – 1 em 3 campanhas (33,3%) AGA – 1 em 4 campanhas (25,0%) Serrano – 1 em 6 campanhas (16,6%) Encruzilhada – 1 em 7 campanhas (14,2%) Auto Esporte – 1 em 8 campanhas (12,5%) Peres – 1 em 9 campanhas (11,1%)
Além da classificação às quartas de final do Pernambucano de 2018, Central, Acadêmica Vitória e América confirmaram as suas vagas no Brasileiro da Série D de 2019. Ou seja, terão um calendário um pouco mais digno, uma vez que os demais times, à parte das divisões acima, encerram as suas atividades após o estaduais. Se a patativa e o tricolor das tabocas conseguiram com antecedência, o Mequinha fechou a lista com drama. Somente após fazer 2 x 0 no Pesqueira, com o último gol da primeira fase, aos 40 do segundo tempo.
Dos três representantes locais, o Central também tem vaga assegurada na Série D de 2018. O alvinegro está no grupo A7, com ASA-AL, Jacuipense-BA e Sergipe-SE. Se eventualmente conseguir o acesso, o time caruaruense – que vai para a 8ª tentativa – naturalmente abriria uma vaga para o estado na 4ª divisão do próximo ano. Ou seja, passaria ao melhor colocado no Estadual fora do Brasileiro. No caso, ao Afogados, que perdeu a vaga por um triz.
Entre 2009 e 2017, da primeira à última edição realizada da Série D, o futebol local teve 21 participações com nove clubes diferentes. Porém, só conseguiu dois acessos à terceirona, com o Santa Cruz em 2011 e o Salgueiro em 2013.
Todos os times pernambucanos na Série D (entre parênteses, a colocação) 2009 – Central (12º) e Santa Cruz (28º) 2010 – Santa Cruz (14º) e Central (32º) 2011 – Santa Cruz* (2º) e Porto (38º) 2012 – Ypiranga (28º), Petrolina (39º) 2013 – Salgueiro* (4º), Central (14º) e Ypiranga (23º) 2014 – Central (16º) e Porto (18º) 2015 – Central (14º) e Serra Talhada (25º) 2016 – América (26º), Central (36º) e Serra Talhada (67º) 2017 – América (46º), Atlético-PE (47º) e Central (48º) 2018 – Belo Jardim, Central e Flamengo (a disputar) 2019 – América, Central e Vitória (a disputar) * Os clubes que conseguiram o acesso
As 27 participações pernambucanas na Série D (2009-2019) 9 – Central 3 – América e Santa Cruz 2 – Ypiranga, Porto e Serra Talhada 1 – Petrolina, Salgueiro, Atlético-PE, Belo Jardim, Flamengo e Vitória
Obs. Como ‘Acadêmica Vitória’, é a estreia do clube de Vitória de Santo Antão em competições nacionais. Contudo, a ‘Desportiva Vitória’, a versão anterior que vigorou até 2007, disputou cinco vezes a Série C, então última divisão.
Em um jogo marcado pela confusão, com uma ação desproporcional da polícia militar no setor de visitantes, resultando em dezenas de feridos, Sport e Santa Cruz quebraram o recorde de público do Estadual. Foram mais de 13 mil pessoas, superando o dobro do marca anterior – o que naturalmente depõe contra os números da competição, diga-se. Assim, a 11ª rodada do Pernambucano de 2018 teve a maior média: 3.329. A situação é tão curiosa – para baixo – que o leão assumiu o ranking de público mesmo com o rival tricolor tendo quatro dos cinco maiores públicos como mandante.
Ao fim desta primeira fase, a média foi de 1,7 mil, considerando pagantes e não pagantes, critério adotado pelo blog. Hoje, seria a pior desde que a federação passou a contabilizar essa estatística, há 29 anos. No entanto, há uma chance razoável de ficar superar o índice de 2.080, o tal recorde negativo estabelecido em 1997. A edição vigente precisa de pelo menos 39.320 torcedores girando as catracas nos nove jogos restantes – incluindo outro Clássico das Multidões e uma decisão em ida e volta. O blog volta a atualizar o quadro de público e renda após as quartas. Falando em arrecadação, vale lembrar que a FPF tem direito a 8% da renda bruta de qualquer jogo. Logo, já abocanhou R$ 113.499, superior à renda de 7 dos 11 clubes.
Abaixo, os rankings de público e renda, com ordem através das médias
Os 10 maiores públicos 13.218 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Ilha do Retiro, 07/03 – 11ª rodada) 6.015 – Santa Cruz 0 x 0 Náutico (Arruda, 17/02 – 7ª rodada) 4.292 – Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Arruda, 18/01 – 1ª rodada) 4.090 – Santa Cruz 0 x 0 Pesqueira (Arruda, 25/02 – 9ª rodada) 4.035 – Santa Cruz 1 x 1 Central (Arruda, 25/01 – 3ª rodada) 3.724 – Sport 2 x 0 Pesqueira (Ilha do Retiro, 29/01 – 4ª rodada) 3.685 – Náutico 3 x 0 Sport (Arena PE, 24/01 – 3ª rodada) 3.601 – Central 1 x 1 Sport (Lacerdão, 03/02 – 5ª rodada) 3.563 – Santa Cruz 3 x 2 Belo Jardim (Arruda, 04/03 – 10ª rodada) 3.389 – Sport 2 x 0 Afogados (Ilha do Retiro, 20/01 – 2ª rodada)
A 11ª rodada do Pernambucano de 2018, realizada com todos os jogos no mesmo horário, registrou duas penalidades – e só. Ambas as marcações ocorreram no agreste. Em Belo Jardim, Jader (acima) abriu o placar o calango, que terminaria empatando e caindo. Perto dali, Leandro Costa (abaixo) também abriu o placar desa forma. Porém, a patativa venceu o seu jogo e encerrou bem o turno. Ao todo, 16 pênaltis foram marcados, média de 0,29 por jogo. Em relação às expulsões, com 17, o índice é de 0,31.
Como nas versões anteriores do ranking, o blog contabilizou apenas a fase classificatória. Embora seja necessário ficar de olho no trabalho da arbitragem a partir de agora, com os nove jogos programados para a fase decisiva.
Eis a atualização das listas levantadas pelo blog, após 55 partidas realizadas.
Pênaltis a favor (16) 3 pênaltis – Afogados e Náutico 2 pênaltis – América (perdeu 1), Belo Jardim (perdeu 1), Central e Vitória (perdeu 1) 1 pênalti – Salgueiro (perdeu 1) e Sport (perdeu 1) Sem penalidade – Flamengo, Pesqueira e Santa Cruz
Pênaltis cometidos (16) 3 pênaltis – Afogados (defendeu 1), América (defendeu 2) e Vitória 2 pênaltis – Belo Jardim (defendeu 1), Náutico e Salgueiro 1 pênalti – Central (defendeu 1) Sem penalidade – Flamengo, Pesqueira, Santa Cruz e Sport