O 10.405º post do blog. Para agradecer

Crachá

O blog funcionou durante quase 10 anos.

Sempre estive à frente, de 03/08/2008 até 28/03/2018.

De saída do Diario de Pernambucano, onde passei 14 anos da minha carreira, entrando como estagiário, quero agradecer a todos os leitores que fomentaram esse blog por tanto tempo. Período marcado por esforço, análises, discussões, levantamentos, rankings e, sobretudo, informação.

Os que chegaram há tempos e mesmo aqueles que viraram leitores por esses dias devem ter percebido que gosto de alguns dados para compor as postagens. Portanto, seguem números finais deste blog…

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16.975.441 visualizações, de 6.075, no primeiro mês, ao auge, com 512.233

Sobre um blog futuro, ainda irei pensar nisso. Até lá, podem seguir o meu trabalho no twitter (@cassito_z), no facebook (blogdecassiozirpoli) e também no projeto do podcast 45 Minutos (podcast45minutos.com.br).

Muito obrigado!

Arena Pernambuco, o palco da decisão do Estadual de 2018. A 70ª final da história

Visão interna da Arena Pernambuco, a partir do anel superior. Foto: Arena Pernambuco/twitter (@arenapernambuco)

Em 104 anos de história, o Campeonato Pernambucano de futebol acabou decidido com uma final direta em 70 oportunidades. Foram vários formatos, com final em jogo único, ida e volta, ‘melhor de três’, extra e até supercampeonato, um raro cenário envolvendo três times. Em todos os casos, havia uma troféu na beira do campo e o caráter público de decisão.

Em 2018, uma final inédita, com Náutico e Central. Como ocorre desde 2010, ida e volta, com o segundo jogo sendo mando do detentor da melhor campanha. Embora os dois times estejam empatados em pontos no geral (7V, 4E e 1D), valeu o desempate no turno classificatório, também empatado, mas com o timbu à frente no número de gols marcados. Por isso, a grande decisão programada para a Arena Pernambuco, em 8 de abril.

É a segunda final no empreendimento inaugurado em 2013. Até hoje, oito palcos diferentes receberam a final do Estadual. Nesta edição, o jogo tende a superar o público da primeira final em São Lourenço (30 mil). Portanto, entra forte na briga pelo top ten entre os maiores públicos em jogos de clubes.

O estádios que receberam mais finais em Pernambuco (nº de títulos)
28 – Ilha do Retiro (Sport 15, Santa Cruz 10, Náutico 2 e América 1)
16 – Arruda (Santa Cruz 8, Náutico 6 e Sport 2)
15 – Aflitos (Náutico 7, Sport 5 e Santa Cruz 3)
3 – Avenida Malaquias (América 1, Santa Cruz 1 e Sport 1)
3 – Jaqueira (Santa Cruz 2 e Sport 1)
2 – British Club (Flamengo 1 e Sport 1)
2 – Arena Pernambuco (Sport 1 e a definir 1)
1 – Cornélio de Barros (Sport 1)

Títulos em finais: Sport 27, Santa 24, Náutico 15, América 2 e Flamengo 1

Os 10 maiores públicos na Arena (jogos de clubes)
42.025 – Sport 0 x 2 Palmeiras (23/07/2017, Série A)
41.994 – Sport 2 x 0 São Paulo (19/07/2015, Série A)
37.615 – Sport 2 x 2 Flamengo (09/11/2014, Série A)
35.163 – Sport 2 x 2 Palmeiras (12/07/2015, Série A)
34.939 – Sport 0 x 1 Flamengo (30/08/2015, Série A)
34.746 – Santa Cruz 0 x 1 América-RN (01/11/2014, Série B)
34.496 – Sport 1 x 0 São Paulo (07/12/2014, Série A)
30.165 – Sport 2 x 2 Fluminense (23/11/2014, Série A)
30.061 – Náutico 0 x 1 Sport (23/04/2014, Estadual)
28.019 – Sport 0 x 0 Cruzeiro (02/08/2015, Série A)

Qual é o seu pitaco sobre o campeão? E sobre o público total na Arena?

Central x Náutico, a 14ª final da história do PE. Entre o 1º título e o fim do jejum

Central x Náutico, a final do Pernambucano 2018. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Entre 1953 e 2014, com a era profissional do futebol pernambucano já consolidada no Trio de Ferro, ocorreu apenas uma final inédita no campeonato estadual, com a presença do Porto, em 1998. De 2015 a 2018, o cenário mudou, com a terceira final inédita no curto período. Após as duas decisões com o Salgueiro, contra tricolores e rubro-negros, o interior se faz presente com a patativa. Na primeira semifinal, em Caruaru, o Central eliminou o Sport, com a primeira classificação à final da história do clube. Quatro dias depois, na arena, o Náutico despachou o Salgueiro. Ao longo de 104 edições, portanto, esta é a 14ª final distinta, num contexto pra lá de interessante.

Quem será o campeão pernambucano de 2018

  • Náutico (64%, 599 Votes)
  • Central (36%, 335 Votes)

Total Voters: 932

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Para começar, reúne os dois melhores times do campeonato, com campanhas idênticas em termos de pontuação (7V, 4E e 1D), ambos invictos na condição de mandante. Equilíbrio puro. Como o alvirrubro terminou à frente no turno, pelo número de gols marcados, jogará a partida de volta na Arena Pernambuco – sim, ao contrário das quartas e da semi, na decisão prevê dois jogos, com pontuação, saldo e penalidades como critérios de desempate.

Seguindo a análise pelo viés histórico, o alvinegro busca o 1º título estadual do interior – presente em 59 das 104 edições. Até hoje, no máximo cinco vices fora do Recife. Já o Náutico busca o fim do maior jejum de títulos entre os grandes da capital. Não ergue a taça desde 2004. E chega cascudo para esta final, com seis classificações em seis mata-matas no ano. Até hoje, os dois clubes já se enfrentaram 263 vezes, mas dá pra cravar que os dois próximos jogos serão os mais importantes – nas últimas dez partidas, apenas uma vitória alvinegra, justamente este ano, num 3 x 0 no início da competição.

Agenda da final Interior x Capital
01/04 (16h) – Central x Náutico (Lacerdão)
08/04 (16h) – Náutico x Central (Arena Pernambuco)

Histórico de Central x Náutico (todos os mandos)
263 jogos
146 vitórias alvirrubras (55,5%)
71 empates (26,9%)
46 vitórias alvinegras (17,4%)

Ordem cronológica das finais do Estadual*
1º) Flamengo x Torre (1915)
2º) Sport x Santa Cruz (1916)
3º) Santa Cruz x América (1921)
4º) Santa Cruz x Íris (1932)
5º) Santa Cruz x Varzeano (1933)
6º) Náutico x Santa Cruz (1934)
7º) Santa Cruz x Tramways (1935)
8º) Náutico x América (1944)
9º) Sport x América (1948)
10º) Sport x Náutico (1951)
11º) Sport x Porto (1998)
12º) Santa Cruz x Salgueiro (2015)
13º) Salgueiro x Sport (2017)
14º) Central x Náutico (2018)

* Considerando final em ida e volta, melhor de três, extra e supercampeonato

Presença em finais estaduais (2010-2018**)
7 – Sport (campeão 3x)
5 – Santa Cruz (campeão 5x)
3 – Náutico
2 – Salgueiro
1 – Central

** Período com o formato de semifinal e final

Santa é confirmado como maior vencedor do Pernambucano na década 2011-2020

Os títulos pernambucanos do Santa Cruz em 2011, 2012, 2013, 2015 e 2016. Fotos: Superesportes/Diario de Pernambuco

O Santa Cruz começou a década de forma arrasadora no campeonato estadual, construindo um tricampeonato em cima do Sport, trivice. Tudo a partir de uma condição de ‘coadjuvante’ na edição de 2011, que tinha os rivais da Ilha e dos Aflitos como principais candidatos. Depois, soerguido no futebol local, o clube ainda emendou um bicampeonato. Sendo assim, ergueu a taça em 2011, 2012, 2013, 2015 e 2016. Já seria suficiente para a condição de maior vencedor da década, mas a eliminação do Sport na semi do Estadual 2018 assegurou o status de forma exclusiva. Ou seja, a três edições do fim. Um feito e tanto, ainda mais se comparado com a última década ‘vencida’ pelo tricolor, com a disputa entre 1981 e 1990 acabando justamente no último ano – num Clássico das Multidões, com 3 x 3 em troféus até então.

Ao longo das onze décadas, sete clubes distintos conquistaram o título máximo de Pernambuco, mas apenas o Trio de Ferro conseguiu estabelecer domínios em décadas, com Sport (6x), Santa Cruz (4x) e Náutico (2x) – com um empate registrado entre rubro-negros e alvirrubros nos anos 50.

Confira as capas do Diario de Pernambuco com os títulos corais clicando aqui.

Os campeões pernambucanos em cada década
1911-1920 – Sport (3), América (2) e Flamengo (1)*
1921-1930 – Sport (4), América (3) e Torre (3)
1931-1940 – Santa Cruz (5), Tramways (2), Náutico (2) e Sport (1)
1941-1950 – Sport (5), Santa Cruz (2), Náutico (2) e América (1)
1951-1960 – Sport e Náutico (4), e Santa Cruz (2)
1961-1970 – Náutico (6), Sport (2) e Santa Cruz (2)
1971-1980 – Santa Cruz (6), Sport (3), Náutico (1)
1981-1990 – Santa Cruz (4), Sport (3) e Náutico (3)
1991-2000 – Sport (8) e Santa Cruz (2)
2001-2010 – Sport (6), Náutico (3) e Santa Cruz (1)
2011-2020 – Santa Cruz (5), Sport (2) e time a definir (1)**

* Foram apenas 6 competições na década
** Considerando as 8 competições na década, em andamento

Após as quartas, Estadual 2018 soma 131 mil torcedores e R$ 1,9 milhão de renda

Os quatro jogos das quartas de final do Campeonato Pernambucano de 2018 registraram a presença de 37.188 torcedores nos estádios, com uma renda bruta de R$ 573 mil. Com isso, o público total da competição teve um aumento de 39%, com a média passando de 1,7 mil para 2,2 mil espectadores, já evitando o rótulo de pior índice desde que a FPF passou a contabilizar o dado (em 1990). Já a arrecadação subiu ainda mais, 40%, indo de 25 mil para 33 mil reais por partida. Ponto positivo para esta fase eliminatória, novidade nesta temporada – e que teve apenas dois jogos no Grande Recife, uma vez que o Santa terminou fora do G4. E o principal destaque fica para a torcida do Náutico, que estabeleceu o maior público do Estadual, com 18 mil pessoas na Arena, barrando dois Clássicos das Multidões na Ilha do Retiro.

Agora, o blog volta a atualizar este quadro após a decisão, em 8 de abril. Vale lembrar que a federação tem direito a 8% da renda bruta de qualquer jogo. Logo, já abocanhou R$ 159.368, superior à renda de 6 dos 11 clubes.

Abaixo, os rankings de público e renda, com ordem através das médias

O balanço de público e renda do Pernambucano 2018 após as quartas de final. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Os 10 maiores públicos
18.136 – Náutico 1 x 0 Afogados (Arena PE, 18/03 – quartas de final)
15.180 – Sport 3 x 0 Santa Cruz (Ilha do Retiro, 14/03 – quartas de final)
13.218 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Ilha do Retiro, 07/03 – 11ª rodada)
6.015 – Santa Cruz 0 x 0 Náutico (Arruda, 17/02 – 7ª rodada)
4.292 – Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Arruda, 18/01 – 1ª rodada)
4.090 – Santa Cruz 0 x 0 Pesqueira (Arruda, 25/02 – 9ª rodada)
4.035 – Santa Cruz 1 x 1 Central (Arruda, 25/01 – 3ª rodada)
3.724 – Sport 2 x 0 Pesqueira (Ilha do Retiro, 29/01 – 4ª rodada)
3.685 – Náutico 3 x 0 Sport (Arena PE, 24/01 – 3ª rodada)
3.601 – Central 1 x 1 Sport (Lacerdão, 03/02 – 5ª rodada)

Balanço geral – 59 partidas
Público total: 131.052 
Média: 2.221 pessoas
Arrecadação total: R$ 1.992.106 
Média: R$ 33.764 

Eis os borderôs oficiais das quartas de final do Estadual de 2018…

Náutico 1 x 0 Afogados; 18.136 torcedores e R$ 222.155

Pernambucano 2018, quartas: Náutico x Afogados. Foto: João de Andrade Neto/DP

Sport 3 x 0 Santa Cruz; 15.180 torcedores e R$ 283.685

Pernambucano 2018, quartas: Sport 3 x 0 Santa Cruz. Foto: Lindainês Santos/Sport Club do Recife

Central 3 x 2 América; 2.525 torcedores e R$ 59.870

Pernambucano 2018, quartas: Central 3 x 2 América. Foto: Central/twitter (@centraloficial)

Salgueiro 1 x 0 Vitória; 1.347 torcedores e R$ 7.649

Pernambucano 2018, quartas: Salgueiro 1 x 0 Vitória. Foto: Carcará Net/twitter (@CarcaraNet)

Central elimina o América e decidirá a semifinal em Caruaru. É a maior chance?

Pernambucano 2018, quartas: Central x América. Foto: Central/instagram (@centraldecaruaru)

O Central exerceu a condição de favorito e eliminou o América nas quartas de final do Pernambucano de 2018. Desde que a competição passou a adotar o sistema de mata-mata, em 2010, esta é a 3ª vez que o alvinegro alcança a semifinal – porém, é a primeira em que passa por um mata-mata, pois anteriormente a fase classificatória levava direto ao G4. No Lacerdão, contou com o apoio da torcida, justificando a segunda melhor campanha no turno.

Na partida, Mauro Fernandes teve um problema sério na escalação. O goleiro titular, Murilo, não treinou nos últimos dias, alegando problemas pessoais, e o técnico foi obrigado acionar França, estreante – e decisivo no fim. O Central teve um início arrasador. No primeiro tempo, o time marcou aos 3 minutos (gol contra de Kadir) e aos 22 (Fernando Pires mandando no ângulo). A vantagem que já era confortável aumentou logo na retomada, através do volante Eduardo Erê. O jogo parecia liquidado, até o fim maluco, com três pênaltis, dois para o América (um perdido) e um para o Central (também perdido), com o visitante marcando outro gol nos minutos finais, para apreensão de uma torcida desconfiada há tempos. Dessa vez, não. Patativa 3 x 2.

Agora, encara um grande clube da capital na semifinal… Jogo único, em Caruaru. A chance de disputar uma final nunca esteve tão próxima do clube, cuja melhor colocação foi o vice-campeonato em 2007, por pontos corridos.

Campanha do alvinegro no Estadual 2018
11 jogos
6 vitórias
4 empates
1 derrota
16 gols marcados
9 gols sofridos
66,6% de aproveitamento

Central no Estadual na era do mata-mata
2010 – Semifinal (4º lugar)
2011 – Fase principal (5º lugar)
2012 – Fase principal (10º lugar)
2013 – Fase principal (10º lugar)
2014 – Fase principal (5º lugar)
2015 – Semifinal (4º lugar)
2016 – Fase principal (6º lugar)
2017 – Fase principal (6º lugar)
2018 – Semifinal (a definir)

Pernambucano 2018, quartas: Central x América. Foto: Central/twitter (@centraloficial)

O histórico de G4 no Pernambucano, com 412 campanhas entre 1915 e 2017

O ranking de G4 no Campeonato Pernambucano, entre 1915 e 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O Campeonato Pernambucano já teve inúmeros formatos, como pontos corridos, disputa de turnos e até supercampeonatos, com três times envolvidos na decisão. No entanto, em 2010 a competição passou a adotar uma fórmula fixa sobre a fase decisiva, com semifinal e final – embora a etapa classificatória tenha seguido com mudanças contínuas. Daí, a a cultura do ‘G4’, apelido dado à zona de classificação. Em 2018, a FPF ampliou o mata-mata, agora iniciado a partir das quartas de final (‘G8’). Aqui, portanto, um levantamento sobre todos os clubes que já terminaram entre os quatro melhores colocados – independentemente do regulamento. Em 103 edições contabilizadas, de 1915 a 2017, o trio de ferro aparece neste contexto em 283 oportunidades, o que corresponde a 68% do G4 – em termos de títulos a fatia dos grandes clubes é ainda maior, com as 91 taças, ou 88%.

Até hoje, sete clubes já levaram o título do futebol local, com 12 chegando ao menos ao vice-campeonato e 22 terminando pelo menos em 4º lugar. Ah, para este levantamento sobre a semifinal, foram somados os 3º e 4º lugares. E isso não significa exatamente a medalha de bronze, até porque em 2013 a federação criou a disputa oficial pelo 3º lugar, com o objetivo de definir as últimas vagas na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste – já asseguradas aos finalistas, claro. Em 2018, com a mudança no critério de classificação ao regional, o ‘bronze’ passou a valer apenas a vaga na copa nacional.

As quartas de final do Estadual de 2018
14/03 (20h00) – Central (2º lugar) x América (7º lugar)
14/03 (20h00) – Salgueiro (4º lugar) x Vitória (5º lugar)
14/03 (21h45) – Sport (3º lugar) x Santa Cruz (6º lugar)
18/03 (16h00) – Náutico (1º lugar) x Afogados (8º lugar)

Pitaco nas semifinais: Náutico x Vitória e Central x Sport. E na sua opinião?

Os sete clubes campeões pernambucanos entre 1915 e 2017:

Sport (101 participações)
41 títulos (40,5% sobre as participações)
23 vices
32 semifinais
Entre os 2 melhores – 64 (63,3%)
Entre os 4 melhores – 96 (95,0%)

Santa Cruz (103 participações)
29 títulos (28,1% sobre as participações)
30 vices
37 semifinais
Entre os 2 melhores – 59 (57,2%)
Entre os 4 melhores – 96 (93,2%)

Náutico (102 participações)
21 títulos (20,5% sobre as participações)
30 vices
40 semifinais
Entre os 2 melhores – 51 (50,0%)
Entre os 4 melhores – 91 (89,2%)

América (83 participações)
6 títulos (7,1% sobre as participações)
9 vices
20 semifinais
Entre os 2 melhores – 15 (18,0%)
Entre os 4 melhores – 35 (42,1%)

Torre (23 participações)
3 títulos (13,0% sobre as participações)
3 vices
9 semifinais
Entre os 2 melhores – 6 (26,0%)
Entre os 4 melhores – 15 (65,2%)

Tramways (8 participações)
2 títulos (25,0%)
1 vice
2 semifinais
Entre os 2 melhores – 3 (37,5%)
Entre os 4 melhores – 5 (62,5%)

Flamengo do Recife (32 participações)
1 título (3,1%)
0 vice
8 semifinais
Entre os 2 melhores – 1 (3,1%)
Entre os 4 melhores – 9 (28,1%)

Clubes que alcançaram no máximo o vice-campeonato:

Salgueiro (11 participações)
2 vices
5 semifinais
Entre os 2 melhores – 2 (18,1%)
Entre os 4 melhores – 7 (63,6%)

Porto (22 participações)
2 vices
5 semifinais
Entre os 2 melhores – 2 (9,0%)
Entre os 4 melhores – 7 (31,8%)

Central (56 participações)
1 vice
31 semifinais
Entre os 2 melhores – 1 (1,7%)
Entre os 4 melhores – 32 (57,1%)

Varzeano (4 participações)
1 vice
0 semifinal
Entre os 2 melhores – 1 (25,0%)
Entre os 4 melhores – 1 (25,0%)

Íris (9 participações)
1 vice
0 semifinal
Entre os 2 melhores – 1 (11,1%)
Entre os 4 melhores – 1 (11,1%)

Clubes que alcançaram no máximo a semifinal (3º/4º):

Vitória – 4 em 19 campanhas (21,0%)
Ferroviário do Recife – 3 em 55 campanhas (5,4%)
Ypiranga – 2 em 14 campanhas (14,2%)
Manchete – 2 em 36 campanhas (5,5%)
Itacuruba – 1 em 3 campanhas (33,3%)
AGA – 1 em 4 campanhas (25,0%)
Serrano – 1 em 6 campanhas (16,6%)
Encruzilhada – 1 em 7 campanhas (14,2%)
Auto Esporte – 1 em 8 campanhas (12,5%)
Peres – 1 em 9 campanhas (11,1%)

Central, Vitória e América representam Pernambuco na Série D de 2019

Troféu da Série D de 2018. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Além da classificação às quartas de final do Pernambucano de 2018, Central, Acadêmica Vitória e América confirmaram as suas vagas no Brasileiro da Série D de 2019. Ou seja, terão um calendário um pouco mais digno, uma vez que os demais times, à parte das divisões acima, encerram as suas atividades após o estaduais. Se a patativa e o tricolor das tabocas conseguiram com antecedência, o Mequinha fechou a lista com drama. Somente após fazer 2 x 0 no Pesqueira, com o último gol da primeira fase, aos 40 do segundo tempo.

Dos três representantes locais, o Central também tem vaga assegurada na Série D de 2018. O alvinegro está no grupo A7, com ASA-AL, Jacuipense-BA e Sergipe-SE. Se eventualmente conseguir o acesso, o time caruaruense – que vai para a 8ª tentativa – naturalmente abriria uma vaga para o estado na 4ª divisão do próximo ano. Ou seja, passaria ao melhor colocado no Estadual fora do Brasileiro. No caso, ao Afogados, que perdeu a vaga por um triz.

Entre 2009 e 2017, da primeira à última edição realizada da Série D, o futebol local teve 21 participações com nove clubes diferentes. Porém, só conseguiu dois acessos à terceirona, com o Santa Cruz em 2011 e o Salgueiro em 2013.

Todos os times pernambucanos na Série D (entre parênteses, a colocação)
2009 – Central (12º) e Santa Cruz (28º)
2010 – Santa Cruz (14º) e Central (32º)
2011 – Santa Cruz* (2º) e Porto (38º)
2012 – Ypiranga (28º), Petrolina (39º)
2013 – Salgueiro* (4º), Central (14º) e Ypiranga (23º)
2014 – Central (16º) e Porto (18º)
2015 – Central (14º) e Serra Talhada (25º)
2016 – América (26º), Central (36º) e Serra Talhada (67º)
2017 – América (46º), Atlético-PE (47º) e Central (48º)
2018 – Belo Jardim, Central e Flamengo (a disputar)
2019 – América, Central e Vitória (a disputar)
* Os clubes que conseguiram o acesso

As 27 participações pernambucanas na Série D (2009-2019)
9 – Central
3 – América e Santa Cruz
2 – Ypiranga, Porto e Serra Talhada
1 – Petrolina, Salgueiro, Atlético-PE, Belo Jardim, Flamengo e Vitória

Obs. Como ‘Acadêmica Vitória’, é a estreia do clube de Vitória de Santo Antão em competições nacionais. Contudo, a ‘Desportiva Vitória’, a versão anterior que vigorou até 2007, disputou cinco vezes a Série C, então última divisão.

Com 11 rodadas, Estadual 2018 soma 93 mil torcedores e R$ 1,4 milhão de renda

Em um jogo marcado pela confusão, com uma ação desproporcional da polícia militar no setor de visitantes, resultando em dezenas de feridos, Sport e Santa Cruz quebraram o recorde de público do Estadual. Foram mais de 13 mil pessoas, superando o dobro do marca anterior – o que naturalmente depõe contra os números da competição, diga-se. Assim, a 11ª rodada do Pernambucano de 2018 teve a maior média: 3.329. A situação é tão curiosa – para baixo – que o leão assumiu o ranking de público mesmo com o rival tricolor tendo quatro dos cinco maiores públicos como mandante.

Ao fim desta primeira fase, a média foi de 1,7 mil, considerando pagantes e não pagantes, critério adotado pelo blog. Hoje, seria a pior desde que a federação passou a contabilizar essa estatística, há 29 anos. No entanto, há uma chance razoável de ficar superar o índice de 2.080, o tal recorde negativo estabelecido em 1997. A edição vigente precisa de pelo menos 39.320 torcedores girando as catracas nos nove jogos restantes – incluindo outro Clássico das Multidões e uma decisão em ida e volta. O blog volta a atualizar o quadro de público e renda após as quartas. Falando em arrecadação, vale lembrar que a FPF tem direito a 8% da renda bruta de qualquer jogo. Logo, já abocanhou R$ 113.499, superior à renda de 7 dos 11 clubes.

Abaixo, os rankings de público e renda, com ordem através das médias

Os rankings de público e renda do Pernambucano 2018 após 11 rodadas. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Os 10 maiores públicos
13.218 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Ilha do Retiro, 07/03 – 11ª rodada)
6.015 – Santa Cruz 0 x 0 Náutico (Arruda, 17/02 – 7ª rodada)
4.292 – Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Arruda, 18/01 – 1ª rodada)
4.090 – Santa Cruz 0 x 0 Pesqueira (Arruda, 25/02 – 9ª rodada)
4.035 – Santa Cruz 1 x 1 Central (Arruda, 25/01 – 3ª rodada)
3.724 – Sport 2 x 0 Pesqueira (Ilha do Retiro, 29/01 – 4ª rodada)
3.685 – Náutico 3 x 0 Sport (Arena PE, 24/01 – 3ª rodada)
3.601 – Central 1 x 1 Sport (Lacerdão, 03/02 – 5ª rodada)
3.563 – Santa Cruz 3 x 2 Belo Jardim (Arruda, 04/03 – 10ª rodada)
3.389 – Sport 2 x 0 Afogados (Ilha do Retiro, 20/01 – 2ª rodada)

Balanço geral – 55 partidas
Público total: 93.864 
Média: 1.706 pessoas
Arrecadação total: R$ 1.418.747 
Média: R$ 25.795 

Eis os borderôs da décima primeira rodada do Estadual de 2018…

Sport 1 x 1 Santa Cruz; 13.218 torcedores e R$ 216.095

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Sport 1 x 1 Santa Cruz. Foto: Sport/twitter (@sportrecife)

Central 2 x 1 Salgueiro; 1.371 torcedores e R$ 23.460

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Central 2 x 1 Salgueiro. Foto: Central/facebook (@centralsportclub)

Belo Jardim 2 x 2 Náutico; 1.230 torcedores e R$ 13.380

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Belo Jardim 2 x 2 Náutico. Crédito: Premiere/reprodução

Vitória 0 x 2 Flamengo; 710 torcedores e R$ 4.960

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Vitória 0 x 2 Flamengo. Crédito: FPF/Mycujoo

América 2 x 0 Pesqueira; 116 torcedores e R$ 420

Pernambucano 2018, 11ª rodada: América 2 x 0 Pesqueira. Crédito: Globo Nordeste/reprodução

Ranking dos pênaltis e das expulsões (11)

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Belo Jardim 2 x 2 Náutico. Crédito: Premiere/reprodução

A 11ª rodada do Pernambucano de 2018, realizada com todos os jogos no mesmo horário, registrou duas penalidades – e só. Ambas as marcações ocorreram no agreste. Em Belo Jardim, Jader (acima) abriu o placar o calango, que terminaria empatando e caindo. Perto dali, Leandro Costa (abaixo) também abriu o placar desa forma. Porém, a patativa venceu o seu jogo e encerrou bem o turno. Ao todo, 16 pênaltis foram marcados, média de 0,29 por jogo. Em relação às expulsões, com 17, o índice é de 0,31.

Como nas versões anteriores do ranking, o blog contabilizou apenas a fase classificatória. Embora seja necessário ficar de olho no trabalho da arbitragem a partir de agora, com os nove jogos programados para a fase decisiva.

Eis a atualização das listas levantadas pelo blog, após 55 partidas realizadas.

Pênaltis a favor (16)
3 pênaltis – Afogados e Náutico
2 pênaltis – América (perdeu 1), Belo Jardim (perdeu 1), Central e Vitória (perdeu 1)
1 pênalti – Salgueiro (perdeu 1) e Sport (perdeu 1)
Sem penalidade – Flamengo, Pesqueira e Santa Cruz

Pênaltis cometidos (16)
3 pênaltis – Afogados (defendeu 1), América (defendeu 2) e Vitória
2 pênaltis – Belo Jardim (defendeu 1), Náutico e Salgueiro
1 pênalti – Central (defendeu 1)
Sem penalidade – Flamengo, Pesqueira, Santa Cruz e Sport

Cartões vermelhos (17)
1º) América – 5 adversários expulsos; 2 vermelho recebido
2º) Belo Jardim – 3 adversários expulsos, 1 vermelho recebido
3º) Central – 2 adversário expulsos; 1 vermelho recebido
3º) Salgueiro – 2 adversários expulsos, 1 vermelho recebido
5º) Pesqueira – 1 adversário expulso, nenhum vermelho recebido
6º) Náutico – 2 adversários expulsos; 2 vermelhos recebidos
7º) Afogados – 1 adversário expulso; 1 vermelho recebido
8º) Sport – nenhum adversário expulso; 1 vermelho
9º) Vitória – 1 adversário expulso; 3 vermelhos recebidos
10º) Santa Cruz – nenhum adversário expulso; 2 vermelhos
11º) Flamengo – nenhum adversário expulso; 3 vermelhos recebidos

Rankings anteriores,: 20092010201120122013201420152016 e 2017.

Pernambucano 2018, 11ª rodada: Central 2 x 1 Salgueiro. Foto: TV Asa Branca/reprodução