O gasto do Náutico com o volante Magrão, em 2013, já está na história do futebol pernambucano como um dos maiores desperdícios de dinheiro.
Por apenas duas partidas, duas derrotas, diga-se, o atleta de 34 anos embolsou R$ 985 mil, segundo o levantamento do repórter Daniel Leal, do Diario. Por jogo, equivale à metade do custo de atuação de Messi e Cristiano Ronaldo (veja aqui).
O dinheiro corresponde à soma dos salários em três meses (R$ 115 mil cada) e à rescisão contratual, com 16 parcelas de R$ 40 mil. O jogador chegou em baixa no mercado e mesmo asssim conseguiu firmar um contrato inacreditável.
Numa comparação simplória, esse montante corresponde a um salário líquido de R$ 7.576, incluindo o décimo terceiro, durante uma década…
Infelizmente, Magrão não é um caso isolado. Nesta mesma temporada, mas no Sport, o também volante Rodriguinho saiu sem sequer estrear.
Nos clubes brasileiros ainda é fraca a fiscalização em relação à utilização dos recursos. Bem diferente do que ocorre nas empresas dos mesmos dirigentes.