Uma nova e germânica tríplice coroa na Europa

Tríplice Coroa

Celtic (Escócia) em 1967, Ajax (Holanda) em 1972, PSV (Holanda) em 1988, Manchester United (Inglaterra) em 1999, Barcelona (Espanha) em 2009, Internazionale (Itália) em 2010 e Bayern de Munique (Alemanha) em 2013.

Um feito raríssimo une esses sete clubes. Todos as agremiações conquistaram a tríplice coroa da Europa, num domínio absoluto do futebol. Venceram no mesmo ano os três principais campeonatos em disputa. No Velho Mundo, isso significa ganhar a liga nacional, a copa do país e a Liga dos Campeões da Uefa.

O mais novo integrante é o arrasador Bayern, de Neuer, Lahm, Schweinsteiger e Robben, somando a Copa da Alemanha aos títulos da Bundesliga e da Champions League. No post, os últimos tripletes. United, Barça e Inter ainda conquistariam o Mundial em dezembro. Caminho aberto para o time alemão?

Tríplice Coroa do Bayern de Munique em 2013

Na América do Sul, os clubes chamam de tríplice coroa a conquista dos títulos do Mundial de Clubes, da Taça Libertadores e da Recopa em sequência. Contudo, a honra não pode ser alcançada num mesmo ano porque a Recopa, que reúne em jogo único o campeão da Libertadores e da Copa Sul-Americana, só é disputada na temporada seguinte às duas finais continentais.

Tríplice Coroa da Internazionale em 2010. Foto: inter.it

Entre os times brasileiros, destaque para o São Paulo, que conseguiu dois tripletes na década de 1990. Já o Internacional conseguiu a sua tríplice coroa mais recentemente. Ganhou o Mundial e a Libertadores em 2006 e a Recopa em 2007. O clube gaúcho acabou colocando um coroa em cima do seu distintivo.

Tríplice Coroa do Barcelona em 2009. Foto: Nike

Considerando apenas torneios em solo brasileiro, o feito só é possível se um clube ganhar no mesmo ano o Estadual, a Copa do Brasil e o Brasileirão. Até hoje, só o Cruzeiro conseguiu, em 2003. Pela marca, o time de Belo Horizonte também colocou a coroa (antes do Colorado, diga-se). Por sinal, aquela foi a única vez que um time ganhou a Série A e a Copa do Brasil no mesmo ano.

Tríplice Coroa do Manchester United em 1999. Foto: manutd.com

Vem do Sertão a melhor campanha pernambucana na Copa do Brasil

Copa do Brasil 2013, 2ª fase: Vitória 1x1 Salgueiro. Foto: www..ecvitoria.com.br

Invicto, o Salgueiro avançou mais uma fase na Copa do Brasil. Se na primeira fase o time sertanejo eliminou os mineiros do Boa Esporte, da segunda divisão nacional, desta vez o Carcará despachou o Vitória em plena Fonte Nova.

O adversário da elite nacional não conseguiu superar nesta quarta o ferrolho do representante pernambucano. Com o 1 x 1, alcançou os 16 avos de final.

Enfrentará o Criciúma. Pelas duas classificações, o clube já acumuloa uma premiação de R$ 300 mil. Se chegar às oitavas, ganhará mais R$ 400 mil.

Financeiramente, uma campanha excelente. Mas ainda há o aspecto histórico.

Com a eliminação do Náutico ainda no primeiro mata-mata e de Santa Cruz e Sport na etapa seguinte, o Salgueiro de Mondragon e Élvis já estabeleceu a melhor campanha do estado na Copa do Brasil desta temporada.

É a primeira vez em que um time do interior garante uma colocação acima do trio de ferro em um torneio nacional de elite.

As tentativas anteriores aconteceram em 1979 e 1986, pelo Campeonato Brasileiro, com o Central, em três vezes na própria Copa do Brasil, em 1999, com o Porto, e 2008 e 2009, novamente com a Patativa.

Orgulho do interior, o Salgueiro é Pernambuco na Copa do Brasil…

A quarta eliminação precoce seguida do Sport na Copa do Brasil, na Ilha do Retiro

Copa do Brasil 2013, 2ª fase: Sport 2x3 ABC. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Em 2008, o histórico título nacional. Após a participação na Taça Libertadores da América no ano seguinte, a volta do Sport à Copa do Brasil.

Em 2010, nas oitavas de final, revés diante do Atlético-MG. Em 2011, ainda na primeira fase, empate e nova eliminação, agora contra o Sampaio Corrêa. Em 2012, na segunda fase, foi goleado pelo Paysandu, com show de Pikachu.

Em 2013, na noite desta terça, outra frustração no torneio, diante do ABC. Derrota por 3 x 2, de virada. Maurírio e Renan colocaram o time em vantagem, mas Rodrigo Silva, duas vezes, e Rodrigo Santos cravaram a vitória potiguar.

Todas as partidas citadas aconteceram na Ilha do Retiro, diante do torcedores rubro-negros. No mesmo período, ainda caiu em casa na Copa do Nordeste, contra o Campinense, e duas vezes contra o Santa Cruz pelo Estadual.

Só nesta temporada, em cinco meses, já foram três eliminações em casa…

Se há cinco anos o estádio foi um caldeirão, com o Leão vencendo os seis jogos na Ilha na Copa do Brasil, depois disso esfriou e passou até a jogar contra.

O apoio existe nos primeiros minutos, como de praxe. Mas basta um passe torto, um domínio de bola mandrake e um chute fuleiro. Pronto, a pressão cai sobre o próprio time, que sem a alma de antes não vem correspondendo.

Ao Sport, com quatro derrotas seguidas, uma longa Série B pela frente. O rótulo de favorito é algo natural pela tradição. O futebol atual está longe disso.

Copa do Brasil 2013, 2ª fase: Sport 2x3 ABC. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

No frio gaúcho, o tricampeão pernambucano fica pelo caminho

Copa do Brasil 2013, 2ª fase: Internacional x Santa Cruz. Foto: Alexandre Lops/Internacional

O termômetro indicava o clima pesado no interior gaúcho. Apenas 11 graus.

A sensação térmica era ainda pior em Caxias do Sul, com chuva e vento forte. Não seria mesmo uma noite fácil para o tricampeão pernambucano.

Embalado pela conquista na Ilha do Retiro e cansado pela longa viagem.

O Santa Cruz jogava por “um gol” no estádio Centenário diante do Internacional, também comemorando o tri estadual. O empate sem gols no Arruda não havia sido um mau negócio. Mas para essa leitura, o ataque precisaria funcionar.

Com o desfalque do artilheiror Dênis Marques, a missão estava nos pés de Flávio Caça-Rato. O atacante, que balançou as redes na decisão do Pernambucano, até se esforçou, mas isolado pouco criou.

A Cobra Coral chegou a ficar com um a mais em campo, após a merecida expulsão de Fabrício. Contudo, no segundo tempo, o Colorado buscou os espaços no equilibrado duelo e marcou os gols, com o argentino D’Alessandro, num belo chute de primeira, e Caio, numa falha de Tiago Cardoso, que no domingo havia tido a melhor atuação da carreira, segundo o próprio goleiro.

Não havia mais tempo para uma reação e o Tricolor amargou a sua oitava eliminação nos 32 avos de final em vinte participações da Copa do Brasil.

Apesar da derrota por 2 x 0 nesta quarta, a personalidade mostrada no confronto mostra que o time não deve se abalar para a caminhada para o próximo (e maior) objetivo, mirando o acesso à Série B do Brasileiro.

Copa do Brasil 2013, 2ª fase: Internacional x Santa Cruz. Foto: Alexandre Lops/Internacional

Todas as campanhas nacionais do futebol pernambucano

Pernambuco

Com a definição de todas as participações dos clubes pernambucanos nos campeonatos nacionais desta temporada, confira a quantidade de campanhas de cada um nos torneios oficiais organizados pela CBD e pela CBF e as melhores colocações, respectivamente. Os 19 times que já representaram o estado disputaram 276 edições de 8 competições diferentes.

Atualização em 14 de maio de 2013.

Náutico – 70 participações de 1961 a 2013
Brasileirão (34)
6 – Taça Brasil (vice em 1967)
1 – Robertão (17º em 1968)
27 – Série A (6º em 1984)

18 – Copa do Brasil (3º em 1990)
1 – Copa dos Campeões (12º em 2002)
16 – Série B (vice em 1988 e 2011)
1 – Série C (4º em 1999)

Sport – 67 participações de 1959 a 2013
Brasileirão (35)
3 – Taça Brasil (4º em 1962)
32 – Série A (campeão em 1987)

19 – Copa do Brasil (campeão em 2008)
2 – Copa dos Campeões (vice em 2000)
11 – Série B (campeão em 1990)

Santa Cruz – 66 participações de 1960 a 2013
Brasileirão (23)
1 – Taça Brasil (4º em 1960)
2 – Robertão (12º em 1970)
20 – Série A (4º em 1975)

20 – Copa do Brasil (11º em 1997)
17 – Série B (vice em 1999 e 2005)
3 – Série C (14º em 2012)
3 – Série D (vice em 2011)

Central – 30 participações de 1972 a 2013
2 – Série A (36º em 1986)
2 – Copa do Brasil (26º em 2008)
17 – Série B (1º em 1986, não oficializado como título)
6 – Série C (8º em 2000)
3 – Série D (12º em 2009)

Porto – 10 participações de 1994 a 2011
1 – Copa do Brasil (57º em 1999)
8 – Série C (4º em 1996)
1 – Série D (39º em 2011)

Salgueiro – 7 participações de 2008 a 2013
1 – Copa do Brasil (2013, em andamento)
1 – Série B (19º em 2011)
4 – Série C (4º em 2010)
1 – Série D (a disputar, em 2013)

América – 5 participações de 1972 a 1991
4 – Série B (8º em 1972)
1 – Série C (26º em 1990)

Vitória – 5 participações de 1992 a 2005
5 – Série C (11º em 1992)

Ypiranga – 4 participações de 1995 a 2013
2 – Série C (64º m 2006)
2 – Série D (28º em 2012)

Estudantes – 2 participações de 1990 a 1991
1 – Série B (37º em 1991)
1 – Série C (11º em 1990)

Petrolina – 2 participações de 2008 a 2012
1 – Série C (58º em 2008)
1 – Série D (39º em 2012)

Santo Amaro – 1 participação em 1981
1 Série C (vice em 1981)

Paulistano – 1 participação em 1988
1 – Série C (19º em 1988)

Itacuruba – 1 participação em 2004
1 – Série C (23º em 2004)

Unibol – 1 participação em 1999
1 – Série C (28º em 1999)

Serrano – 1 participação em 2005
1 – Série C (43º em 2005)

Centro Limoeirense – 1 participação em 1997
1 – Série C (47º em 1997)

Flamengo de Arcoverde – 1 participação em 1997
1 – Série C (54º em 1997)

Vera Cruz – 1 participação em 2007
1 – Série C (58º em 2007)

No apronto para a final do Estadual, um apático revés leonino em Natal

Copa do Brasil 2013, 2ª fase: ABC x Sport. Foto: FRANKIE MARCONE/FUTURA PRESS

A delegação rubro-negra viajou para Natal, mas não tirou o Recife da cabeça. O foco era outro. O desinteresse em campo nesta noite, abrindo a série contra o ABC, deixou evidente. O técnico Sérgio Guedes escalou a base titular da equipe na Copa do Brasil, mas a atitude não mexeu com o grupo.

Apático, tendo como única oportunidade a bola na trave de Marcos Aurélio ainda no primeiro tempo, o Leão foi derrotado por 2 x 0 na noite desta quarta e e dificultou bastante a sua passagem à terceira fase do torneio nacional.

Os gols de Jean Carioca (11) e Rodrigo Silva (31) na etapa final saíram sem dificuldade, com a zaga batendo cabeça e sem a cobertura de Fábio Bahia. E olhe que a equipe pernambucana teve 59% de posse de bola. Sem objetividade.

Com o time principal em campo, o Sport deixou o estádio Frasqueirão com a confiança ainda mais abalada para a decisão do Campeonato Pernambucano. No domingo, na Ilha do Retiro, precisará vencer o Santa Cruz de qualquer maneira para manter viva a chance do 40º título estadual.

Jogo de volta contra o ABC? Em 22 de maio, no Recife. Porém, se no dia 19 não tiver uma terceira partida da final estadual, será bem difícil reagir…

Copa do Brasil 2013, 2ª fase: ABC x Sport. Foto: FRANKIE MARCONE/FUTURA PRESS

De igual para igual contra o Inter, o Santa Cruz se prepara para a decisão

Copa do Brasil 2013, 2ª fase: Santa Cruz x Internacional. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Santa Cruz fez um bom primeiro tempo contra o poderoso Internacional. Sufocou, finalizou e levantou a sua torcida na noite desta quarta. Com Forlán e Damião em campo, os gaúchos chegaram com perigo de forma esporádica. Porém, o bicampeão pernambucano retomou as rédeas, com ótima participação do meia Raul, um achado nas contratações desta temporada.

O empate sem gols nos primeiros 45 minutos, com muito combate, foi bastante aplaudido pela torcida presente no Mundão, aos gritos de “time de guerreiros”. Jogar de igual para igual contra um adversário deste porte numa semana na qual o cérebro raciociona sobre a final estadual o tempo todo foi satisfatório.

Na etapa complementar, o panorama mudou. Os tricolores cansaram e o Colorado se achou no jogo, dando trabalho ao goleiro Tiago Cardoso, sobretudo Fabrício, que chegou a acertar o poste. Talvez para poupar a equipe para a decisão de domingo, Martelotte substituiu Raul na metade do segundo tempo.

A saída do meia ofuscou a força ofensiva do mandante, apoiado por 15.072 pessoas. Àquela altura, a chuva já castigava o campo tricolor. Sobrou, então, valentia para os corais, pois a superioridade passou a ser colorada. Mas o placar não mudou, com o 0 x 0. Não foi um resultado ruim…

A torcida reconheceu e aplaudiu o time. Agora é foco total no Pernambucano, rumo ao tri. Copa do Brasil? Apenas em 15 de maio, em Caxias do Sul.

Copa do Brasil 2013, 2ª fase: Santa Cruz 0x0 Internacional. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A terceira tentativa pernambucana pelo título feminino da Copa do Brasil

Imagens da classificação do Vitória à final da Copa do Brasil Feminina 2013. Crédito: Youtube/reprodução

O investimento é escasso, mas ainda assim os resultados estão vindo.

Pela terceira vez em sete edições o futebol pernambucano está na grande decisão da Copa do Brasil Feminina, organizada pela CBF.

Em 2008, Sport vice-campeão. Em 2010 o Vitória também ficou em 2º lugar.

Agora, em 2013, o representante de Vitória de Santo Antão tentará novamente o título ainda inédito, não só para o estado como para o Nordeste.

Nos dias 27 de abril, no Carneirão, e 4 de maio, no interior paulista, Vitória e São José vão duelar pelo título. O clube de São Paulo é o atual campeão.

Assista ao vídeo com o resumo da campanha das tabocas e o gol de Ketlen no Pacaembu, aos 37 minutos do segundo tempo, garantindo a vaga na decisão.

Boa sorte ao tricampeão pernambucano nesta terceira final do estado.

Libertadores 1968 / Sul-americana 2013

Agora sim, novamente classificado a um torneio internacional da Conmebol. A Copa Sul-americana desta temporada será a segunda participação da história do Náutico em um torneio além da fronteira brasileira.

Repete o pioneirismo pernambucano na Taça Libertadores da América de 1968. Naquele ano, o Timbu integrou o grupo 5, ao lado de Palmeiras e dos representantes venezuelanos, Deportivo Portugués e Deportivo Galícia.

No campo, o Náutico venceu dois jogos, empatou dois e perdeu outros dois. Teria se classificado à segunda fase da disputa continental. Teria. Um erro inacreditável na compreensão do regulamento eliminou o Alvirrubro.

Na quinta rodada, numa Ilha do Retiro com 7.919 torcedores, o Náutico venceu o Portugués por 3 x 2. Oficialmente, derrota por 1 x 0. Isso porque o time perdeu os pontos por ter feito duas substituições.

O regulamento da Fifa permitia isso. A fórmula da Libertadores também permitia duas mudanças, desde que uma fosse o goleiro. No caso, foram dois jogadores de linha que entraram. Pior, a delegação venezuelana chegou a advertir os alvirrubros, como relata a edição do Diario de Pernambuco na época.

Confira as imagens dos jogos do Timbu na Libertadores, do arquivo do Diario. Nota-se que a produção noturna era um empecilho na época.

21/01 – Náutico 1 x 3 Palmeiras, na Ilha do Retiro, com 8.004 pagantes

Taça Libertadores 1968, 1ª fase: Náutico 1 x 3 Palmeiras. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

27/01 – Deportivo Portugués 1 x 1 Náutico. Ivan Brondi empatou para o Timbu

Taça Libertadores 1968, 1ª fase: Deportivo Portugués 1 x 1 Náutico. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

31/01 – Deportivo Galicia 2 x 1 Náutico. O 2º gol do Galicia foi irregular

Taça Libertadores 1968, 1ª fase: Deportivo Galicia 2 x 1 Náutico. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

11/02 – Náutico 1 x 0 Deportivo Galicia, com 7.302 pessoas. Nino marcou.

Taça Libertadores 1968, 1ª fase: Náutico 1 x 0 Deportivo Galicia. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

14/02 – Náutico 3 x 2 Deportivo Portugués* (0 x 1, o placar oficial)

Taça Libertadores 1968, 1ª fase: Náutico 3 x 2 Deportivo Portugués (placar oficial, Náutico 0x1). Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

03/03 – Palmeiras 0 x 0 Náutico. O ponta direita Miruca teve um gol anulado.

Taça Libertadores 1968, 1ª fase: Palmeiras 0 x 0 Náutico. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

Vexame na Copa do Brasil classifica o Náutico à Sul-americana

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Náutico x Crac-GO. Foto: Daniel Leal/DP/D.A Press

Dois jogos contra o Crac de Goiás, derrota lá, empate cá e eliminação.

A vexatória campanha na Copa do Brasil resultou, de forma inversamente proporcional, em um dos grandes objetivos do Náutico nesta temporada.

De forma inédita no estado, o Alvirrubro está classficado à Copa Sul-americana. Foi o primeiro clube brasileiro a garantir vaga na segunda competição interclubes organizada pela Conmebol.

Em Catalão, revés por 3 x 1. O gol timbu saiu nos acréscimos, dando uma chance real de classificação para a partida de volta, em Rosa e Silva.

Nos Aflitos, na estreia do técnico Silas, o time foi surpreendido e ficou 1 x 1, gols de Jonathan ainda no primeiro tempo e Elton aos 40 da etapa final.

No intervalo, vaias dos 3.026 torcedores. No apito final, mais vaias. Mostraram de certa forma a incrível situação na qual o Náutico se viu obrigado a encarar devido ao ridículo regulamento da CBF para a classificação internacional.

Após a 12ª posição na Série A, era preciso ser eliminado até a terceira fase da Copa do Brasil para ir a Sul-americana. Foi, mas no embalo deixou de ganhar nesta quarta-feira uma premiação de R$ 265 mil por esta primeira fase – valor que poderia se repetir na próxima etapa, contra o Betim.

A classificação teve um sabor estranho. De toda forma, isso agora é página virada e a Sul-americana será apenas no segundo semestre. Para o presente o recado já foi dado nas faixas na arquibancada:

“Campeonato Pernambucano é obrigação”

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Náutico x Crac-GO. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press