La Plata – O estádio Ciudad de La Plata, ou Único, como foi rebatizado, é um show à parte nesta Copa América na Argentina. Belíssima, a cancha é apontada como a mais moderna do continente e irá receber uma das semifinais.
Alguns detalhes: 36 hectares de área, 36 mil lugares, 180 camarotes, 8 rampas de acesso, 12 postos de segurança vom 30 câmeras de monitoramento, 12 pontos de alimentação – sendo um deles um restaurante para 300 pessoas – , 3.500 vagas no estacionamento, 4 vestiários para os times e 2 para os árbitros, 4 ginásios para o pré-aquecimento das equipes, 4 salas de entrevista, sistema de wi-fi… Além dos 4 telões, com 35 m² cada um.
Inagurado em 2003 e remodelado em 2010, o estádio custou cerca de US$ 100 milhões.
O belíssimo estádio acima, com 36 mil cadeiras, fica na Argentina.
Aqui, estamos correndo contra o tempo para o Mundial de 2014. No vizinho, uma obra prima para a Copa América, em julho deste ano, com temperaturas entre 5º e 14º.
A arena não está em Buenos Aires, mas em La Plata, a 56 quilômetros da capital e casa do Estudiantes, tetracampeão da Taça Libertadores e atual campeão nacional.
Inaugurado em 2003, o estádio municipal Ciudad de La Plata passou por uma reforma de R$ 335 milhões no último ano visando a próxima disputa continental, no inverno.
A cancha é coberta, com quatro telões e grama retrátil. Será o palco da abertura, em 1º julho, com Argentina x Bolívia.
Também chamada de Estádio Único, a arena já é apontada como a mais moderna de toda a América Latina (veja AQUI).
Ao lado, todas as subsedes da Copa, na qual a Seleção Brasileira tentará o terceiro título seguido. Buenos Aires só vai receber a final, em 24 de julho, no Monumental.
Para acessar o site oficial da Copa América, clique AQUI.
Fica os parabéns aos hermanos, que disponibilizaram uma versão em português para o portal, ao contrário da Conmebol.
A armada brasileira será fortíssima na Taça Libertadores da América de 2011.
A CBF será a confederação com o maior número de representantes. Serão seis, sendo quatro bicampeões. Os técnicos Santos e Cruzeiro e raçudos Grêmio e Inter.
Outros dois brasileiros ainda estão em busca do primeiro troféu.
Curiosamente, os dois mais endinheirados. Fluminense e o seu plano de saúde eterno na camisa e Corinthians e o seu pool de grandes empresas no rastro da popularidade do clube paulista. Os seis entram com o rótulo de favorito ao título.
Na Argentina, o oposto. Um coadjuvante, quase disfarçado.
Os gigantes Boca Juniors e River Plate estão fora pelo segundo ano seguido. Os rivais de Buenos Aires não alcançaram uma pontuação suficiente para lograr a classificação.
Os hermanos vão mandar cinco times para a próxima disputa continental. Atualmente, um deles é sinônimo de pesadelo. Tem mística, técnica, raça e história.
Estudiantes de La Plata, tetracampeão… Faturou o 4º título em 2009.
Neste domingo, o Pincha se credenciou de vez, ao conquistar o título argentino, do Torneio Apertura, de forma incontestável. Ganhou 14 jogos e só perdeu 2 (veja AQUI).
A defesa só foi vazada 8 vezes em 19 partidas…
O meia Verón, aos 36 anos, ainda comanda o time. De cara, vai pegar Cruzeiro e Corinthians (caso passe pela Pré-Libertadores) na fase de grupos. Bronca!
Mas e os outros quatro clubes argentinos na maior disputa das Américas?
Nada que preocupe muito. Apenas o Independiente, heptacampeão, Vélez Sarsfield, campeão de 1994, Argentinos Juniors, campeão em 1985, e um tal de Godoy Cruz.
Um fenômeno. A Liga Deportiva Universitaria de Quito conquistou na noite desta quarta-feira o seu 4º título internacional em três temporadas.
Números que colocam a LDU numa posição privilegiada entre os clubes da América.
Após faturar os títulos anteriores diante de times brasileiros (duas vezes sobre o Fluminense e uma contra o Internacional), os equatorianos agora barraram outro favorito, o argentino Estudiantes de La Plata.
Após a vitória por 2 x 1 na altitude de Quito, há duas semanas, a “Liga” segurou o 0 x 0 em Quilmes, na região metropolitana de Buenos Aires, e ganhou a Recopa, que reúne os campeões continentais do ano anterior.
A galeria de troféus da LDU já causa inveja por aí: 1 Libertadores (2008), 1 Copa Sul-americana (2009) e 2 Recopas (2009 e 2010). Uma potência surreal…
Ainda mais quando nos damos conta das lembranças deixadas pela LDU no futebol de Pernambuco. Há apenas um ano! Em plena disputa da Taça Libertadores.
Sport 2 x 0 LDU, na Ilha do Retiro, em 04/03/2009.
LDU 2 x 3 Sport, no estádio Casablanca (Quito), em 29/04/2009.
Finzinho do jogo em Quilmes, na Argentina, na quarta-feira. Aquele resultado tirava o Colorado da Taça Libertadores.
Mas bastava um gol para o Inter se classificar para a semifinal. Eis que, aos 43 minutos do 2º tempo, Giuliano fez o gol salvador, mesmo com o revés por 2 x 1. Ele “achou” o gol que eliminou o atual campeão. Festa na metade vermelha de Porto Alegre. Luto em La Plata.
Abaixo, a “emoção” do narrador argentino Sebastian Vignolo com o gol brasileiro. 😈
Eu admito que gosto de rankings e listas históricas. Mas não é nada que se compare ao fanatismo dos ingleses. Na Terra da Rainha existe ranking de tudo. No futebol então…
O site inglês Goal.com elaborou uma lista com os 10 times mais odiados da história do futebol, considerando clubes e seleções. Nenhum representante brasileiro foi lembrado para o top-10.
A equipe mais odiada de todos os tempos…? A Argentina que disputou o Mundial de 1990. Mesmo vice-campeã, aquela seleção foi descrita da seguinte forma:
“É o time mais odiado da história da Copa do Mundo. Os homens de Carlos Bilardo (técnico), que defendiam o título conquistado há quatro anos, no México, incorporaram a definição moderna de antifutebol, exceto na genialidade individual do grande Diego Maradona, além de Claudio Caniggia”.
Abaixo, a lista completa. Veja no link do site Goal.com a explicação para cada equipe, como antijogo, trapaças, negociatas, excesso de sorte (???) etc. Com esse “regulamento”, bem que alguns times brasileiros poderiam estar na lista! 😎
1º) Argentina de 1990
2º) Bayern de Munique da década de 70
3º) Estudiantes de La Plata, entre 1967 e 1970
4º) Leeds United, entre os anos 60 e 70
5º) Grécia de 2004
6º) Juventus, sempre
7º) Manchester United, pós-1993
8º) Itália, sempre
9º) Arsenal, entre 1986 e 1995
10º) Real Madrid de Ramón Calderón (presidente entre 2006 e 2009)
Com gerações e gerações que não viram Juan Ramón Verón marcar o gol do título mundial do Estudiantes em 1968.
Diante do Manchester United de Bobby Charlton e George Best.
Desta vez, caberia ao filho Juan Sebastián Verón a honra de erguer o troféu de 2009.
Um título improvável, contra uma verdadeira seleção.
Sim, o Barcelona é uma seleção internacional, com o também argentino Messi, o sueco Ibrahimovic, o francês Henry, o espanhol Puyol etc.
A esperança argentina era o fato de que o futebol prova o contrário todos os dias.
O improvável não existe.
Além disso, seria difícil convencer os 4 mil torcedores pincharratas que foram até os Emirados Árabes. Que foram em busca do estágio final de um 2009 já especial, marcado com o tetracampeonato da Taça Libertadores.
La Plata se mudou para Abu Dhabi.
Após o ensino fundamental contra os sul-coreanos, era a hora do ensino superior diante do Barcelona, neste sábado. O título esteve nas mãos dos argentinos até os 43 do segundo tempo. Faltavam apenas duas voltas no relógio.
Mais 2 minutos e o mundo seria do Estudiantes. Um tempo ínfimo perto da eternidade para celebrar uma glória desse tamanho.
Quis o destino que ficasse apenas a lembrança dos aplausos dos 4 mil hinchas no estádio, reconhecendo a valentia de um time que quase entrou para a história.
Foi o 6º título seguido do Barcelona na temporada 2008/2009.
Uma máquina de ganhar tudo.
Campeonato espanhol, Copa do Rei, Supercopa da Espanha, Liga dos Campeões da Uefa e Supercopa da Europa. Os cinco primeiros.
Mas o título deste sábado foi o mais aguardado deles.
O único que não existia na galeria do gigante catalão.
O título mundial.
Troféu que havia escapado duas vezes das mãos do Barça.
Na primeira, em 1992, o atual técnico Josep Guardiola era um dos volantes do time.
São Paulo de Raí 2 x 1.
Em 2006, o mundo estava pronto para ovacionar Ronaldinho Gaúcho.
Esqueceram do Colorado.
Internacional de Gabiru 1 x 0.
Desta vez, a final foi contra o raçudo Estudiantes de La Plata, da Argentina.
O título parecia fugir novamente… O campeão europeu perdia por 1 x 0 até os 43 minutos do segundo tempo, quando Pedro empatou.
Foi a senha para começar a virada do supertime, que chegou à sua 8ª vitória consecutiva.
Na prorrogação, Lionel Messi! E olhe que o argentino não jogava a sua melhor partida. Mas o provável melhor jogador do mundo em 2009 apareceu como craque. E ainda ficou com a bola de ouro do Mundial de Clubes.
O Barça passou pelos mexicanos do Atlante por 3 x 1 e segue em busca do seu primeiro título mundial.
Messi e Ibrahimovic deram as cartas.
No sábado, Barcelona e Estudiantes vão decidir o Mundial de Clubes da Fifa, em sua primeira edição nos Emirados Árabes.
Uma final que se repete desde 1960. A única exceção foi em 2000, no Brasil, quando o Corinthians bateu o Vasco, nos pênaltiis.
Se há nove anos a final foi 100% falada em “português”, desta vez será em espanhol.
Espanhóis e argentinos, que de vez em quando não se entendem nem falando. Caso pergunte o nome da rua (calle) em Madri, você vai escutar “calhe”, mas se a pergunta for feita em Buenos Aires, o som será “cadje”. E por aí vai…
Assim, espanhóis e argentinos vão decidir pela 3ª vez o Mundial, contando com a extinta Copa Intercontinental. Técnica e fúria, para as seleções, argentina e espanhola, respectivamente. Fúria e técnica para os times, invertido.
Em 1974, o Atlético de Madri (vice-campeão da Liga dos Campeões daquele ano, mas que herdou a vaga do desistente Bayern de Munique) bateu o Independiente. Em 2000, o Boca Juniors venceu o Real Madrid por 2 x 1, com gols de Martín Palermo.