Há 21 anos o Atlético Mineiro sentia pela primeira vez o gostinho de conquistar a América. Em um plano menor, mas dotado de muita raça. Na pioneira edição da Copa Conmebol, o Galo enfrentou o Olimpia na decisão.
No Mineirão dos velhos tempos, com 60.116 pagantes, venceu o time paraguaio por 2 x 0 e levou uma ótima vantagem para o caldeirão de Assunção.
No acanhado Manuel Ferreira, suportou todo tipo de pressão, catimba. Até foi derrotado, pelo placar mínimo, mas ficou com a taça continental.
O time de João Leite, Toninho Pereira e Ailton ficou na história. Chegou a vez de Victor, Ronaldinho Gaúcho e Bernard, no plano principal do continente.
Já bicampeão da Copa Conmebol, o Atlético Mineiro sonha há tempos com a Taça Libertadores da América. Na final desta temporada, o velho script…
Galo x Olimpia, again.
Na semifinal, já no presente, o Atlético sofreu além da conta.
Um gol logo aos 3 minutos, com Bernard completando um passe genial de Ronaldinho, e outro depois do tempo regulamentar, com Guilherme, já com o Independência em transe, deram a vitória sobre o Newell’s Old Boys.
O resultado levou a uma agônica disputa de pênaltis, com inúmeras cobranças desperdiçadas. Mas o alvinegro de Belo Horizonte se tornou o primeiro a avançar à decisão depois de perder por 2 x 0 no jogo de ida semi.
Vai pelo título inédito e a chance histórica de igualar a maior glória do rival azul.
Enquanto isso, na Colômbia, o tradicional Olimpia esteve por um triz. Se defendeu o quanto pôde. Segurou o Santa Fé e ampliou a alma copeira, alcançando a sua sétima final de Libertadores.
Vai pelo tetra, pelo feito de ser o primeiro campeão em quatro décadas distintas.
Será um reencontro histórico. Agora em cenários invertidos. Primeiro no Defensores del Chaco, depois no Mineirão. Com o troféu mais cobiçado no fim.
AS Adema 149 x 0 SOE, pelo campeonato de Madagascar, em 2002.*
Arbroath 36 x 0 Bon Accord, pela Copa da Escócia de 1885, na maior goleada reconhecida em um jogo oficial de futebol.
Austrália 31 x 0 Samoa Americana, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. É o recorde em jogos oficiais entre seleções.
Botafogo 24 x 0 Mangueira, no campeonato carioca de 1909. Foi a maior diferença de gols em uma partida masculina no Brasil. Centenária.
Náutico 21 x 3 Flamengo do Recife, no campeonato pernambucano de 1945. A maior goleada num jogo profissional no estado.
Dinamarca 17 x 1 França, em 1908. A maior goleada em uma Olimpíada.
Argentina 12 x 0 Equador, em 1942, no maior massacre na Copa América.
Atlético-MG 11 x 0 Caiçara-PI, em 1991, o recorde na Copa do Brasil
Peñarol 11 x 2 Valencia da Venezuela, em 1970. O maior triunfo em um duelo válido pela Taça Libertadores da América.
Hungria 10 x 1 El Salvador, em 1982, o recorde em uma Copa do Mundo.
Corinthians 10 x 1 Tiradentes-PI, em 1983, no maior placar pelo Brasileirão.
* Uma ressalva sobre a maior goleada já vista. Todos os gols foram anotados pelos próprios jogadores do derrotado SOE, revoltados com a arbitagem da liga nacional. Ou seja, só gol contra na supergoleada.
Agora, um novo recorde, feminino. No Carneirão, as meninas da Acadêmica Vitória golearam a equipe da Polícia Militar no campeonato pernambucano da categoria por incríveis 34 x 0, com quinze tentos de Carol Baiana. Foi o maior placar já registrado em uma partida no país, tanto no masculino quanto feminino.
O placar foi construído com um gol a cada 2 minutos e 38 segundos.
O futebol femino ainda capenga no país, devido à falta de investimentos, e uma goleada deste tamanho até impressiona, mas mostra sobretudo o desnível técnico. Fisicamente, o time da PM não parecia muito bem preparado….
Celtic (Escócia) em 1967, Ajax (Holanda) em 1972, PSV (Holanda) em 1988, Manchester United (Inglaterra) em 1999, Barcelona (Espanha) em 2009, Internazionale (Itália) em 2010 e Bayern de Munique (Alemanha) em 2013.
Um feito raríssimo une esses sete clubes. Todos as agremiações conquistaram a tríplice coroa da Europa, num domínio absoluto do futebol. Venceram no mesmo ano os três principais campeonatos em disputa. No Velho Mundo, isso significa ganhar a liga nacional, a copa do país e a Liga dos Campeões da Uefa.
O mais novo integrante é o arrasador Bayern, de Neuer, Lahm, Schweinsteiger e Robben, somando a Copa da Alemanha aos títulos da Bundesliga e da Champions League. No post, os últimos tripletes. United, Barça e Inter ainda conquistariam o Mundial em dezembro. Caminho aberto para o time alemão?
Na América do Sul, os clubes chamam de tríplice coroa a conquista dos títulos do Mundial de Clubes, da Taça Libertadores e da Recopa em sequência. Contudo, a honra não pode ser alcançada num mesmo ano porque a Recopa, que reúne em jogo único o campeão da Libertadores e da Copa Sul-Americana, só é disputada na temporada seguinte às duas finais continentais.
Entre os times brasileiros, destaque para o São Paulo, que conseguiu dois tripletes na década de 1990. Já o Internacional conseguiu a sua tríplice coroa mais recentemente. Ganhou o Mundial e a Libertadores em 2006 e a Recopa em 2007. O clube gaúcho acabou colocando um coroa em cima do seu distintivo.
Considerando apenas torneios em solo brasileiro, o feito só é possível se um clube ganhar no mesmo ano o Estadual, a Copa do Brasil e o Brasileirão. Até hoje, só o Cruzeiro conseguiu, em 2003. Pela marca, o time de Belo Horizonte também colocou a coroa (antes do Colorado, diga-se). Por sinal, aquela foi a única vez que um time ganhou a Série A e a Copa do Brasil no mesmo ano.
Brasil x Argentina, na versão Atlético Mineiro x Newell´s Old Boys.
Colômbia x Paraguai, com Independiente Santa Fé versus Olimpia.
As semifinais da Taça Libertadores da América irão confrontar quatro países num misto de técnica, catimba, garra e desejo por glória.
A melhor campanha, o melhor jogador, um caldeirão implacável e uma equipe encaixada. Difícil não imaginar o Atlético Mineiro como o favorito ao título, ainda mais com o status de único brasileiro – o país venceu as últimas três edições. Liderado por Ronaldinho, o alvinegro vem trucidando os times em BH. Passou apuros diante do Tijuana, mas avançou no estilo copeiro e já mira a taça conquistada pelo rival Cruzeiro. Caso avance à final terá que jogar no Mineirão. Precisará conter a ansiedade de títulos importantes, desde 1971..
Na Argentina, o Newell´s Old Boys visa reparar a lacuna deixada pelos traumáticos vice-campeonatos continentais em 1988 e 1992. Quer fortalecer a alcunha de maior clube do interior do país. É o que detém mais títulos nacionais, cinco, e pode ser tornar o primeiro a erguer uma Libertadores. O time dirigido por Gerardo Martino – vice-campeão pelo Newell´s como jogador – tem atletas experientes como Scocco, Heinze e Maxi Rodriguez.
Na outra chave, o “azarão”. A cada jogo em Bogotá a torcida do Santa Fé abre uma enorme bandeira que cobre quase toda a arquibancada. Ato de uma hinchada que suportou um hiato de 37 anos sem taças. O enorme jejum só acabou em 2012, com o 7º título colombiano e volta à Libertadores. Se na Colômbia o Santa Fé é um dos mais tradicionais, nunca rebaixado, no exterior passa à paisana. Igualar as Libertadores de Atlético Nacional (1989) e Once Caldas (2004) ainda é um sonho. Cada vez mais próximo.
Já o Olimpia só aumenta a sua mística no Paraguai. O alvinegro de Assunção é o mais popular do país vizinho e também o maior campeão nacional. Além disso, é o único com títulos da Libertadores. E nunca foi um surpresa, tanto que já é tricampeão. Por sinal, o Olimpia, atuando com uma boa dose de catimba no Defensores del Chaco, pode se tornar o primeiro clube da história a conquistar o torneio em quatro décadas diferentes. Venceu em 1979, 1990 e 2002.
O futebol brasileiro mostrou força ao classificar os seus seis representantes às oitavas de final da Taça Libertadores de 2013, num feito inédito. Ainda mais considerando que no início eram 38 clubes, sendo dez deles ex-campeões. O poder econômico do país, acima dos concorrentes vizinhos, depositava a esperança de mais uma final brasileira, como em 2005 e 2006, mas…
A chance ruiu já nas oitavas, com a eliminação de quatro times. A armada foi dizimada dia sim, dia não. Caíram São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Grêmio.
Sobreviventes na língua portuguesa, só Galo e Flu. O chaveamento aponta o Atlético, caso avance, como adversário de Newell´s ou Boca. Assim como o time carioca, superando o tradicional Olimpia, enfrentaria uma surpresa, Santa Fé ou Garcilaso. No entanto, o regulamento aponta que se dois times de um mesmo país chegarem na semi o confronto é obrigatório.
Flu, campeão brasileiro, e Atlético Mineiro, vice-campeão, em rota de colisão?
Atlético-MG x Tijuana – Com a surpreendente eliminação do Palmeiras no Pacaembu, com frango e tudo mais, o estreante mexicano agora irá encarar o Galo Ronaldinho, que atropelou o São Paulo e vem jogando, sem dúvida alguma o melhor futebol da competição. A classificação mineira à semi passará por uma boa apresentação no campo sintético no México.
Newell´s Old Boys x Boca Juniors – O confronto dos hermanos já garante a Argentina na semifinal. Em grande fase e com uma heróica classificação diante do Vélez, o Newell´s conta o bom atacante Scocco, principal peça na estrutura montada por Gerardo Martino. No Boca, Riquelme marcou um golaço contra o Timão e reancendeu a aura copeira do clube, em busca do hepta.
Olimpia x Fluminense – O revés no campeonato estadual não marcou o Flu para o restante da Liberta. Contudo, preocupa o futebol burocrático do campeão brasileiro até aqui, como visto na passagem pelo Emelec. Fred segue como referência em busca do título inédito. Já o tricampeão Olimpia vem fortalecido após o embate contra o Tigre e não abre mão do jogo fora de casa.
Santa Fé x Real Garcilaso – Esse duelo é maior surpresa da competição. O Independiente Santa Fé despachou o Grêmio, que possuía uma folha de pagamento estratosférica. Em Bogotá, pressiona bastante os adversários. Já o Garcilaso, com apenas quatro anos de fundação, tirou o Nacional de Montevidéu nos pênaltis. Há espaço para uma nova surpresa peruana?
Pitacos dos classificados? Atlético-MG, Boca Juniors, Fluminense e Santa Fé.
A Conmebol divulgou nesta sexta-feira o seu ranking histórico de clubes, que considera as campanhas em todas as competições já organizadas pela entidade. Ao todo foram listados 16 torneios oficiais desde 1960.
A fórmula adotada é bem simples, considerando o número de jogos disputados, independentemente do resultado, conferindo 1 ou 2 pontos de acordo com o nível do campeonato, e os títulos conquistados, de 10 a 40 por cada troféu. A entidade separa os rankings por país, considerando os seus dez filiados.
Com 41 clubes, o Brasil é o país com mais pontos. São 7.364. O São Paulo mantém a liderança isolada. Impressiona a escalada do Corinthians, que na temporada passada ergueu as taças da Libertadores e do Mundial.
Sport (21º) e Náutico (28º) estão presentes. Garantido na Copa Sul-americana de 2013, o Alvirrubro deverá pular algumas posições. Caso também se classifique à disputa continental, o Leão ganhará no mínimo uma colocação.
Confira a versão completa do ranking da Conmebol aqui.
Em 1999, Santa e Sport disputaram um clássico com o Arruda abarrotado. No borderô foram 71.197 pagantes, com 78.391 pessoas ao todo. Imagina-se uma renda gigantesca. Porém, não foi o caso, considerando um olhar do presente. Na época, a arquibancada inferior foi comercializada por R$ 6. O anel superior custou apenas R$ 3. No borderô, um apurado de R$ 312.846 (veja aqui).
A economia nacional mudou, avançou. Nos últimos anos, de forma cada vez mais rápida, os ingressos ficaram mais caros, completamente dissociados da qualidade estrutural apresentada nos jogos de futebol no estado. Sendo assim, e considerando o Plano Real, instituído em 27 de fevereiro de 1994, confira as maiores bilheterias oficiais da história de Pernambuco envolvendo clubes. Os dados apresentam as arrecadações absolutas, sem a correção da inflação.
Top 52 de arrecadação (Última atualização dos dados: 23 de julho de 2017)
1º) Santa Cruz 2 x 1 Betim (Série C, quartas de final), no Arruda, 03/11/2013. Público: 60.040 pessoas. Renda: R$ 1.392.610
2º) Sport 2 x 0 São Paulo (Série A, 14ª rodada), na Arena Pernambuco, em 19/07/2015. Público: 41.994 pessoas. Renda: R$ 1.254.240
3º) Santa Cruz 0 x 1 Sport (Pernambucano, final), no Arruda, em 15/05/2011. Público: 62.243 pessoas. Renda: R$ 1.177.140
4º) Sport 0 x 1 Flamengo (Série A, 21ª rodada), na Arena Pernambuco, em 30/08/2015. Público: 34.939 pessoas. Renda: R$ 1.149.020
5º) Santa Cruz 1 x 0 Salgueiro (Pernambucano, final), no Arruda, em 03/05/2015. Público: 46.370 pessoas. Renda: R$ 1.106.405
6º) Sport 2 x 2 Flamengo (Série A, 33ª rodada), na Arena Pernambuco, em 09/11/2014. Público: 37.615 pessoas. Renda: R$ 1.105.425
7º) Sport 2 x 2 Palmeiras (Série A, 13ª rodada), na Arena Pernambuco, em 12/07/2015. Público: 35.163 pessoas. Renda: R$ 1.084.320
8º) Náutico 1 x 1 Sporting-POR (amistoso internacional), na Arena Pernambuco, em 22/05/2013. Público: 26.803 pessoas. Renda: R$ 1.040.104
9º) Sport 1 x 0 São Paulo (Série A, 38ª rodada), na Arena Pernambuco, em 07/12/2014. Público: 34.496 pessoas. Renda: 1.011.655
10º) Santa Cruz 0 x 0 Treze (Série D, quartas de final), no Arruda, em 16/10/2011. Público: 59.966 pessoas. Renda: R$ 1.010.860
11º) Santa Cruz 1 x 0 Botafogo (Série B, 17ª rodada), no Arruda, em 08/08/2015. Público: 44.485 pessoas. Renda: R$ 1.008.815
12º) Santa Cruz 3 x 1 Vitória (Série B, 38ª rodada), Arruda, em 28/11/2015. Público: 36.622 pessoas. Renda: R$ 983.770
13º) Sport 1 x 0 Palmeiras (Libertadores, oitavas de final), na Ilha do Retiro, em 12/05/2009. Público: 28.487 pessoas. Renda: R$ 946.690
14º) Santa Cruz 1 x 0 São Paulo (Copa do Brasil, segunda fase), no Arruda, em 30/03/2011. Público: 46.681 pessoas. Renda: R$ 943.070
15º) Sport 2 x 0 LDU (Libertadores, fase de grupos), na Ilha do Retiro, em 04/03/2009. Público: 20.184 pessoas. Renda: R$ 929.740
16º) Sport 0 x 2 Palmeiras (Libertadores, fase de grupos), na Ilha do Retiro, em 08/04/2009. Público: 19.386 pessoas. Renda: R$ 902.960
17º) Santa Cruz 0 x 1 América-RN (Série B, 33ª rodada), na Arena Pernambuco, em 01/11/2014. Público: 34.746 pessoas. Renda: R$ 900.011
18º) Náutico 0 x 1 Sport (Pernambucano, final), na Arena Pernambuco, em 23/04/2014. Público: 30.061 pessoas. Renda: R$ 893.950
19º) Santa Cruz 2 x 1 Sampaio Corrêa (Série C, final), no Arruda, 01/12/2013. Público: 33.887 pessoas. Renda: R$ 887.845
20º) Sport 0 x 2 Palmeiras (Série A, 16ª rodada), na Arena Pernambuco, em 23/07/2017. Público: 42.025 pessoas. Renda: R$ 848.307
21º) Sport 2 x 0 Corinthians (Série A, 37ª rodada), na Arena Pernambuco, em 29/11/2015. Público: 19.048 pessoas. Renda: R$ 836.300
22º) Sport 2 x 1 Colo Colo (Libertadores, fase de grupos), na Ilha do Retiro, em 22/04/2009. Público: 20.050 pessoas. Renda: R$ 835.210
23º) Santa Cruz 0 x 0 Sport (Pernambucano, final), no Arruda, em 06/05/2012. Público: 44.082 pessoas. Renda: R$ 832.100
24º) Sport 2 x 0 Corinthians (Copa do Brasil, final), na Ilha do Retiro, em 11/06/2008. Público: 34.885 pessoas. Renda: R$ 819.400
25º) Sport 2 x 2 Fluminense (Série A, 36ª rodada), na Arena Pernambuco, em 23/11/2014. Público: 30.165 pessoas. Renda: R$ 809.075
26º) Sport 1 x 0 Flamengo (Série A, 20ª rodada), na Arena Pernambuco, em 13/08/2016. Público: 25.019 pessoas. Renda: R$ 802.750
27º) Santa Cruz 0 x 2 Tupi (Série D, final), no Arruda, em 20/11/2011. Público: 54.815 pessoas. Renda: R$ 754.760
28º) Santa Cruz 1 x 0 Sport (Pernambucano, final), no Arruda, em 05/05/2013. Público: 38.211 pessoas. Renda: R$ 754.620
29º) Sport 0 x 0 Cruzeiro (Série A, 16ª rodada), na Arena Pernambuco, em 02/08/2015. Público: 28.019 pessoas. Renda: R$ 751.130
30º) Sport 1 x 1 Flamengo (Série A, 1ª rodada), na Ilha do Retiro, em 19/05/2012. Público: 28.626 pessoas. Renda: R$ 726.770
31º) Sport 2 x 3 Santa Cruz (Pernambucano, final), na Ilha do Retiro, em 13/05/2012. Público: 31.998 pessoas. Renda: R$ 676.635
32º) Sport 1 x 1 Salgueiro (Pernambucano, semifinal), na Arena Pernambuco, em 26/04/2015. Público: 25.626 pessoas. Renda: R$ 654.090
33º) Santa Cruz 1 x 3 Sport (Pernambucano, turno), no Arruda, em 16/02/2012. Público: 45.109 pessoas. Renda: R$ 651.750
34º) Santa Cruz 3 x 1 Salgueiro (Pernambucano, semifinal), no Arruda, em 30/04/2012. Público: 36.113 pessoas. Renda: R$ 646.320
35º) Sport 0 x 0 Cruzeiro (Série A, 25ª rodada), na Arena Pernambuco, em 27/09/2014. Público: 23.236 pessoas. Renda: R$ 629.325
36º) Sport 2 x 1 Palmeiras (Série A, 17ª rodada), na Arena Pernambuco, em 20/08/2014. Público: 22.764 pessoas. Renda: R$ 624.765
37º) Sport 0 x 2 Santa Cruz (Pernambucano, final), na Ilha do Retiro, em 08/05/2011. Público: 30.169 pessoas. Renda: R$ 616.700
38º) Santa Cruz 2 x 1 Campinense (Nordestão, final), no Arruda, em 27/04/2016. Público: 36.106 pessoas. Renda: R$ 607.450
39º) Sport 4 x 2 ASA (Série B, 32ª rodada), na Arena Pernambuco, em 26/10/2013. Público: 23.559 pessoas. Renda: R$ 602.040
40º) Santa Cruz 1 x 3 Náutico (Série B, 31ª rodada), no Arruda, em 17/10/2015. Público: 28.270. Renda: R$ 599.510
41º) Santa Cruz 2 x 2 Sport (Pernambucano, turno), no Arruda, em 14/04/2013. Público: 33.063 pessoas. Renda: R$ 595.110
42º) Santa Cruz 1 x 0 Vasco (Série B, 30ª rodada), na Arena Pernambuco, em 18/10/2014. Público: 24.283 pessoas. Renda: R$ 592.368
43º) Salgueiro 0 x 2 Flamengo (Copa do Brasil, segunda fase), no Cornélio de Barros, 22/04/2015. Público: 7.553 pessoas. Renda: R$ 570.200
44º) Náutico 0 x 2 Flamengo (Copa do Brasil, terceira fase), na Arena Pernambuco, em 15/07/2015. Público: 16.774 pessoas. Renda: R$ 566.355
45º) Santa Cruz 4 x 3 Guarany (Série D, segunda fase), no Arruda, em 05/09/2009. Público: 50.879 pessoas. Renda: R$ 563.850
46º) Sport 1 x 1 Bahia (Nordestão, final), na Ilha do Retiro, em 17/05/2017. Público: 26.685 pessoas. Renda: R$ 557.825
47º) Sport 0 x 2 Santa Cruz (Pernambucano, final), na Ilha do Retiro, em 12/05/2013. Público: 26.806 pessoas. Renda: R$ 552.420
48º) Santa Cruz 1 x 1 Sport (Pernambucano, turno), no Arruda, em 08/02/2009. Público: 42.329 pessoas. Renda: R$ 550.255
49º) Sport 2 x 1 Nacional-URU (amistoso internacional), na Arena Pernambuco, em 24/01/2015. Público: 22.356 pessoas. Renda: R$ 547.250
50º) Santa Cruz 1 x 0 Sport (Pernambucano, final), no Arruda, em 06/05/2016. Público: 30.163 pessoas. Renda: 544.460
51º) Santa Cruz 2 x 0 Sport (Pernambucano, turno), no Arruda, em 06/02/2011. Público: 45.621 pessoas. Renda: R$ 544.290
52º) Náutico 1 x 0 Sport (Série A, 38ª rodada), nos Aflitos, em 02/12/2012. Público: 20.100 pessoas. Renda: R$ 534.310
Curiosidades entre as 52 maiores rendas em Pernambuco:
Sport – 36 vezes
Santa Cruz – 25 vezes
Náutico – 4 vezes
Arruda – 20 vezes (mandos do Santa)
Arena Pernambuco – 20 vezes (15 mandos do Sport, 3 do Náutico e 2 do Santa)
Ilha do Retiro – 10 vezes (mandos do Sport)
Aflitos – 1 vez (mando do Náutico)
Cornélio de Barros – 1 vez (mando do Salgueiro)
O Clássico das Multidões aparece 11 vezes na lista levantada pelo blog.
O avanço econômico do futebol brasileiro é nítido nas últimas temporadas. Contratações milionárias, invertendo o fluxo de jogadores, novos estádios, cotas de transmissão com valores inimagináveis na Série A até bem pouco tempo.
Por isso, não surpreende recorde estabelecido pelo país, com seis clubes nas oitavas de final da Taça Libertadores da América de 2013. Atlético-MG (1º), Corinthians (4º), Fluminense (6º), Palmeiras (8º), Grêmio (15º)e São Paulo (16º) seguem na disputa pelo título continental. Confira o chaveamento aqui.
A presença brazuca é tão forte que Galo ou São Paulo poderão conquistar a Libertadores apenas com confrontos nacionais, desde que os conterrâneos sigam avançando. Assim, após o já agendado duelo nas oitavas, teria Palmeiras nas quartas, Corinthians na semifinal e Flu ou Grêmio na decisão.
O Brasil já proporcionou duas finais caseiras, em 2005 (São Paulo x Atlético-PR) e 2006 (Internacional x São Paulo). Na época, o poderio fez com que a Conmebol mudasse as regras, obrigando que dois times de um mesmo país se enfrentassem na semifinal, independentemente do chaveamento.
Porém, com uma presença massiva, não será tão difícil a partir de agora emplacar três times entre os quatro melhores, superando esta barreira.
Cabe projetar quanto tempo mais irá durar esse domínio. Nem uma eventual derrota neste ano mudará o cenário de fato para os próximos anos.
Atlético-MG x São Paulo – Bastava um “empate” ao Galo de Ronaldinho para despachar o Tricolor na fase de grupos. Derrotado, encara de novo o tricampeão da Libertadores, agora de ânimo renovado. Luís Fabiano pode voltar ao Tricolor.
Tijuana x Palmeiras – Mesmo na Série B, o Verdão faz uma campanha digna na Liberta. Vai encarar o time mexicano em um campo sintético, único deste tipo nas oitavas. O clube paulista vem jogando na base da garra.
Corinthians x Boca Juniors – A decisão continental de 2012 será reeditada logo nas oitavas de 2013. Apesar da camisa pesada, o time de Bianchi vem mal. Chegou a sofrer um 6 x 1 no campeonato argentino. Regular, o Timão é favorito.
Vélez Sarsfield x Newell´s Old Boys – Bom duelo argentino envolvendo dois times que brigaram recentemente pelo título nacional no país vizinho. O Vélez busca repetir a taça 1994. Bi-vice em 1988 e 1992, o Newel´s sonha o feito.
Fluminense x Emelec – O campeão brasileiro ainda precisa “engrenar”. Além de voltar a contar com Fred, o time precisa da torcida. Desfalcado do Maracanã e do Engenhão, o Flu jogou com apenas 10 mil pessoas em São Januário.
Olimpia x Tigre – O time paraguaio, três vezes campeão, passou sem sustos na 1ª fase. Vai encarar o time argentino mais fraco desta edição. O Tigre, porém, se classificou justamente goleando um paraguaio, o Libertad, fora de casa.
Santa Fé x Grêmio – Após conquistar o título colombiano depois de 37 anos, o Santa Fé mantém o embalo. Já a equipe comandada por Luxemburgo, repleta de estrelas, não mostrou regularidade no torneio, mas tem mais qualidade.
Nacional x Real Garcilaso – Um jogo de extremos. De um lado, um dos maiores participantes da Libertadores, com três títulos. Do outro, um estreante, fundado há apenas quatro anos. Se não der zebra, Nacional nas quartas.
Pitacos dos classificados? São Paulo, Tijuana, Corinthians, Newell´s, Fluminense, Olimpia, Grêmio e Nacional.
Agora sim, novamente classificado a um torneio internacional da Conmebol. A Copa Sul-americana desta temporada será a segunda participação da história do Náutico em um torneio além da fronteira brasileira.
Repete o pioneirismo pernambucano na Taça Libertadores da América de 1968. Naquele ano, o Timbu integrou o grupo 5, ao lado de Palmeiras e dos representantes venezuelanos, Deportivo Portugués e Deportivo Galícia.
No campo, o Náutico venceu dois jogos, empatou dois e perdeu outros dois. Teria se classificado à segunda fase da disputa continental. Teria. Um erro inacreditável na compreensão do regulamento eliminou o Alvirrubro.
Na quinta rodada, numa Ilha do Retiro com 7.919 torcedores, o Náutico venceu o Portugués por 3 x 2. Oficialmente, derrota por 1 x 0. Isso porque o time perdeu os pontos por ter feito duas substituições.
O regulamento da Fifa permitia isso. A fórmula da Libertadores também permitia duas mudanças, desde que uma fosse o goleiro. No caso, foram dois jogadores de linha que entraram. Pior, a delegação venezuelana chegou a advertir os alvirrubros, como relata a edição do Diario de Pernambuco na época.
Confira as imagens dos jogos do Timbu na Libertadores, do arquivo do Diario. Nota-se que a produção noturna era um empecilho na época.
21/01 – Náutico 1 x 3 Palmeiras, na Ilha do Retiro, com 8.004 pagantes
27/01 – Deportivo Portugués 1 x 1 Náutico. Ivan Brondi empatou para o Timbu
31/01 – Deportivo Galicia 2 x 1 Náutico. O 2º gol do Galicia foi irregular
11/02 – Náutico 1 x 0 Deportivo Galicia, com 7.302 pessoas. Nino marcou.
14/02 – Náutico 3 x 2 Deportivo Portugués* (0 x 1, o placar oficial)
03/03 – Palmeiras 0 x 0 Náutico. O ponta direita Miruca teve um gol anulado.
Em 8 de outubro de 2012 a torcida do River Plate ganhou as ruas de Buenos Aires com uma bandeira monumental. Ligando o seu estádio em Nuñez à velha casa, numa distância de 7.829 metros, justamente o tamanho do trapo.
Mas vamos para dentro dos estádios, onde a bola rola de fato. Considerando as bandeiras nas arquibancadas, a Taça Libertadores da América se transformou no cenário ideal para a inauguração das maiores do mundo.
Em 2011, no mítico Centenário, a torcida carbonera do Peñarol desfraldou uma bandeira de 1,8 tonelada. Na ocasião, foram 400 litros de tinta, amarela e preta.
Era o recorde absoluto. Até esta semana, com uma quebra dupla da marca.
Na quarta-feira, os colombianos do Millonarios, um dos times mais populares do país, abriram uma bandeira de 750 metros de comprimento. No dia seguinte, também na Libertadores, o Nacional, maior rival do Peñarol, igualou o recorde, abrindo uma bandeira mais “curta”, mas com 10 metros a mais de largura.
É possível cobrir toda a arquibancada do futuro Maracanã? Seria difícil superar.
1º lugar – Nacional do Uruguai: 600m x 50m, com 30.000 metros quadrados
1º lugar – Millonario da Colômbia: 750m x 40m, com 30.000 metros quadrados
3º lugar – Peñarol do Uruguai: 309m x 45,8m, com 14.152 metros quadrados
Os sete maiores bandeirões do Brasil (atualizado em 17/05/2013).
1º) Corinthians (Gaviões da Fiel): 250m x 35m (8.750m²)
2º) Atlético-MG (Galoucura): 210m x 40m (8.400m²)
3º) Cruzeiro (Máfia Azul): 205m x 40m (8.200m²)
4º) São Paulo (Independente): 162m x 50m (8.100m²)
5º) Santa Cruz (Inferno Coral): 175m x 45m (7.875m²)
6º) Ceará (Cearamor): 210m x 36,5m (7.665m²)
7º) Fortaleza (TUF): 155m x 38m (5.890m²)
8º) Guarani: 140m x 40m (5.600m²)
Maior bandeira do Santa Cruz: 175m x 45m (7.875m²), no anel superior
Maior bandeira do Sport: 90m x 34m (3.060m²), na arquibancada frontal
Maior bandeirão do Náutico: 60m x 40m (2.400m²), na arquibancada frontal