Os seis pontos mais difíceis do ano

Série B 2011: Sport 3 x 0 ASA. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Uma semana decisiva para o Sport.

Decisiva para um time caro e que sempre se apresentou como candidato ao acesso.

Assim, dois jogos agendados e muita desconfiança na torcida rubro-negra…

Na terça-feira, na Ilha do Retiro, o pior visitante como convidado.

Em 11 jogos longe de Arapiraca, o ASA não havia vencido ninguém. Eram três empates e oito derrotas, sem poder de fogo algum.

Depois, na sexta-feira, longe de casa, o pior mandante como adversário.

Também em 11 jogos, o Duque de Caxias, quase sempre sem público algum no estádio, só venceu uma vez, com três empates e sete derrotas.

Duas noites, 180 minutos de bola rolando e um destino traçado para o Leão.

Para quem mira o G4 da Série B do Brasileiro, não tem como imaginar um contexto sem as duas vitórias nessa sequência. Não mesmo!

Para o Sport, no entanto, a dificuldade parece ser maior justamente por parecer fácil. O histórico diante de equipes com retrospectos bizarros não ajuda.

Mas o primeiro passo foi dado… Vitória convincente sobre o ASA, 3 x 0.

Os 21.637 torcedores presentes na Ilha viram uma dupla ataque funcionando muito bem. Dois gols de Bruno Mineiro, agora com 9 na competição, e um de Júnior Viçosa.

Assim, 50% da “missão” foi cumprida. Um esboço de alívio toma conta da torcida.

Então, agora é partir para o Rio de Janeiro, crescendo cada vez mais no Brasileiro.

O adversário, é bom lembrar, soma apenas 9 pontos em 23 jogos. Em tese, nunca foi tão difícil bater o lanterna, Sport.

Acabar com esse fantasma pode valer, enfim, o G4…

Série B 2011: Sport 3 x 0 ASA. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Uma letra em Barueri: A?

Série B 2011: Barueri 2 x 3 Sport. Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

Em 90 minutos, o Sport teve 47% de posse de bola. No contexto geral, parece até que o time foi dominado pelo Barueri, neste sábado…

No entanto, basta dividir a história em dois tempos, algo concreto de fato, segundo as regras do futebol, que ficará visível o domínio flutuante.

No primeiro tempo, um Leão bem superior ao adversário, em um campo excelente.

Bem postado na defesa e sem esquecer do ataque, com um trio de peso, formado por Willians, Marcelinho Paraíba  Bruno Mineiro, o início foi fulminante.

Com apenas 10 minutos, a “primeira” vantagem.  O volante Rithely – substituindo Naldinho – deu uma arrancada impressionante e deixou Willians livre para marcar.

O atacante bateu colocado. A bola bateu na trave, mas o atento atacante contou com a sorte, pegou o rebote e balançou as redes pela sexta vez na Série B.

Cinco desses gols foram nos últimos seis jogos, estabelecendo uma regularidade ofensiva no Sport. Animador, não fosse uma lesão muscular na mesma partida…

Antes disso, o primeiro aperreio, numa falha grave de posicionamento. Após bola na área, Marcelinho, o do Barueri, apareceu livre para cabecear e empatar.

Apesar do baque natural, o Sport se reestruturou e buscou o gol, agredindo.

Aos 40, Marcelinho Paraíba se aproveitou de uma bobeira do adversário, roubou a bola, avançou em velocidade, mesmo sendo puxado, e tocou no cantinho

Leão 2 x 1. Os rubro-negros já se perdiam nas projeções quando, um minutinho depois, Alex Maranhão empatou. Toque de bola rápido e zaga olhando, deu nisso.

No segundo tempo, outra equipe. A apatia foi recorrente. Depois que Willians saiu, o poder de fogo praticamente sumiu. Magrão passou a ser bastante exigindo.

Bola na área, chute do meio da rua, arrancadas… O Sport já começava a ser sufocado, deixando o empate como o resultado possível. Mas aí veio a qualidade.

De letra, aos 39 minutos, Bruno Mineiro escorou um cruzamento rasteiro e deu a vitória ao Sport: 3 x 2. Já são cinco jogos sem derrota no Brasileiro da Série B.

O G4, a um ponto de distância, é questão de tempo?

Série B 2011: Barueri 2 x 3 Sport. Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

O camisa 17 decidiu na Ilha

Série B 2011: Sport 3 x 1 Guarani. Foto: Hélder Tavares/Diario de Pernambuco

Bastaram 44 segundos para o Sport abrir o marcador contra o Guarani.

Após cobrança de escanteio pelo lado esquerdo, Viçosa desviou e Willians empurrou para as redes. Gol para dar tranquilidade ao time leonino, certo?

Nada disso. A história na Ilha do Retiro, neste sábado, estava longe de acabar…

Aos 40 minutos, Denilson ganhou um lance de muita força e bateu firme, empatando.

O Rubro-negro ainda tentou desempatar, com Willians e Marcelinho Paraíba, mas acabou descendo para o vestiário ainda mais pressionado, com o G4 mais distante.

No intervalo, o técnico PC Gusmão fez duas alterações.

Entraram o atacante Bruno Mineiro e o meia Maylson. No caminho inverso, saíram o atacante Júnior Viçosa e o zagueiro Montoya.

Com essa equação, uma nova formação foi montada, do 3-5-2 para o 4-4-2.

Para não perder o G4 de vista era preciso agredir ainda mais e compactar a defesa, então com dois jogadores pendurados com cartão amarelo (Montoya e César).

Destaque para a entrada de Bruno Mineiro, um das contratações mais caras do clube nesta temporada e que vinha afastado, realizando um trabalho de condicionamento.

E ele teve a sua primeira chance aos 3 minutos. Desperdiçou. Estava aquecendo.

Na segunda oportunidade, cinco minutos depois, o atacante – outrora titular, mas agora com a camisa 17 -, recebeu uma ótima assistência de Marcelinho e teve, enfim, tranquilidade para bater colocado, certeiro.

Novamente em vantagem, o Rubro-negro conseguiu ditar o ritmo do jogo sem correr riscos, o que não havia ocorrido na etapa inicial.

Aos 27 minutos, o leve volante Naldinho deu as suas passadas largas pelo lado direito, avançou e cruzou rasteiro na área.

Esperto, um certo atacante se livrou da marcação e tocou mais uma vez com categoria.

Bruno Mineiro, Sport 3 x 1.

O jogador de 28 anos se escalou como titular. Deixou o time a um ponto do G4.

Série B 2011: Sport 3 x 1 Guarani. Foto: Hélder Tavares/Diario de Pernambuco

O ponto mais comemorado dos últimos tempos

Série B 2011: Icasa x Sport. Foto: Álvaro Claudino (Sport)/divulgação

Os rubro-negros estiveram presentes no estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte.

Em número pequeno, mas com o desejo de ver a terceira vitória seguida na Série B.

Se com apenas 25 minutos de treino com PC Gusmão o Sport passou por cima do Vila Nova, a expectativa era de que após uma semana de trabalho intenso na Ilha o time leonino apresentasse um padrão de jogo ainda mais consolidado diante do Icasa.

Pois aconteceu exatamente o oposto na noite desta terça-feira.

O Sport jogou muito mal, em uma de suas piores atuações nesta Segundona.

Uma passividade incrível na defesa, sem gana na marcação, uma sequência interminável de passes errados no meio-campo e uma dupla de ataque que não chutou, não tabelou e não colaborou nem com a articulação nem com a pressão na saída de bola.

Ainda assim, um empate salvador na abertura do returno, 2 x 2.

Resultado através de duas cobranças de falta. Aos 22 minutos do primeiro tempo, no ângulo esquerdo do goleiro, e aos 43 da etapa final, no cantinho.

Ambas com a assinatura do meia Marcelinho Paraíba, veterano, contestado, cobrado e ainda diferenciado. Não foi brilhante, mais teve uma dose de lucidez e empenho.

Ele evitou uma derrota diante do Icasa, que, se não jogou bem, pelo menos agrediu o Sport na maioria do tempo e ainda contou com a sorte, vendo um gol contra ridículo do Leão – de Tobi para Gabriel, de Gabriel para as redes – e com um gol duvidoso.

Aqueles torcedores rubro-negros que encararam a viagem até o Ceará estão aliviados, certamente. Outros tantos que acompanharam a partida em Pernambuco devem ter consciência de que o futebol foi abaixo da crítica.

Esse pontinho valeu como uma vitória de ocasião. Cobre mais, PC. Bem mais…

O abduzido leão e a sua fome na jaula

Série B 2011: Sport 2x0 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Em campo, um Sport esfacelado depois do vexame em Varginha.

Caso o elenco tivesse sido abduzido no sábado pelo famoso ET local, a torcida não ficaria tão triste, pois a apresentação foi ridícula, constrangedora.

Na verdade, muitos torcedores gostariam de ter sido abduzidos naquele dia, para não ter que acompanhar um time tão desalmado, sem cara alguma nesta Série B.

Paralelamente a isso, o Náutico vinha com uma excelente série invicta de sete jogos, ávido pelo fim do tabu de sete anos sem uma vitória na Ilha, com 15 jogos até então.

Mas a Ilha do Retiro é, também, a jaula do leão, nas palavras do contestado Mazola – inclusive pelo blog, diga-se. O treinador não caiu após o Boa e ganhou o respaldo da diretoria, ainda que isso não tenha convencido ninguém até esta noite.

No choque da boa fase com a péssima fase, um clássico numa noite de terça-feira, em um jogo adiado da 14ª rodada. Ou seja, foi uma espécie de volta ao passado.

Coincidentemente, o meia Marcelinho Paraíba, que poderia ter liderado a espaçonave do ET de Varginha há três dias, resolveu jogar como na época em que tinha 26 anos.

Hoje, é bom lembrar, o camisa 10 do Rubro-negro tem 36 anos e vem escutando críticas de todos os lados há tempos. Nos bastidores, como ocorreu em outras oportunidades, a sua dispensa chegou a ser especulada. A qualidade sumiu mesmo?

Pois ele não foi sequer sacado da titularidade. Livre, com tanto fôlego quanto Elicarlos.

Titular, ele marcou um gol e deu uma assistência para o tento de Maylson, numa bela trama do Sport. Apesar da insistência do goleiro alvirrubro Gideão, com grandes defesas no 1º tempo, Marcelinho acabou como destaque da vitória leonina por 2 x 0.

Vitória merecidíssima, mas o Sport mudou tanto assim de sábado para cá?

Em sua jaula, o Leão devorou o Timbu – precavido demais – com uma marcação dura, provocação e cara feia. A postura dos rubro-negros foi bem mais agressiva em relação ao último revés, ainda que com os mesmos erros, sobretudo no passe.

Se na savana esse leão não assusta ninguém, em seu reduto a fome é enorme. Serve como alívio, então, o fato de encarar o próximo jogo novamente no Recife. Mesmo diante do líder. Resta esperar para saber se o leão desta noite será abduzido até lá…

Série B 2011: Sport 2x0 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Pelo boi nada?

Pernambucano 2011: Sport 3 x 0 Cabense. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Seria bem difícil escrever o post sobre o jogo do Sport sem associá-lo ao já folclórico episódio da dívida do boi… Vamos dar um crédito a Exu!

As torcidas rivais tiraram muita onda na véspera, pois o caso realmente foi surreal e teve repercussão nacional.

Na noite desta quinta-feira, encerrando a 18ª rodada no Pernambucano, o Leão teria seu primeiro jogo após quitar o cheque sem fundo para os orixás.

A mídia estava de olho no desfecho do “trabalho” de Pai Calors, a torcida estava desconfiada e a Cabense queria se aproveitar da situação.

Para diminuir a pressão, a própria massa de 17.577 rubro-negros entrou na brincadeira na Ilha, levando berrante, cartazes a favor do bicho e até mudando o grito de guerra…

“Pelo boi nada?”

A tensão começou a ser dissipada com apenas 5 minutos de jogo, em uma penalidade convertida perfeitamente por Marcelinho Paraíba.

O meia havia sido desfalque considerável da equipe nas últimas rodadas. Depois, articulação e a construção de uma vitória convincente, por 3 x 0.

Em um campeonato incostante, a porta do G4 abre mais uma vez para o Sport. A diferença para a zona de classificação à semifinal caiu de 4 para 2 pontos.

No domingo, um confronto direto contra o Central, em Caruaru.

Se vencer, entra no G4. Lá, o Leão não perde da Patativa há dez anos…Vai m(r)ugir?

Pernambucano 2011: Sport 3 x 0 Cabense. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

45 minutos clássicos

Série B-2010: Sport 1 x 1 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Um primeiro tempo fraquinho e uma segunda etapa eletrizante.

Aliás, vale pena comentar somente os últimos 45 minutos do Clássico dos Clássicos.

Com o Náutico abrindo o placar logo no primeiro minuto (em lance impedido), com um revigorado Bruno Meneghel no ataque, e com o Sport perdendo um pênalti com Marcelinho Paraíba – uma penalidade bem assinalada, na opinião do blog.

Com duas bolas na trave de um aguerrido Timbu, consciente de sua limitação técnica, mas que não fugiu do jogo. Arriscou bons contragolpes e poderia ter vencido.

E também vale ressaltar o volume de jogo do Sport durante todo o segundo. Uma equipe desarrumada em campo, mas tentando impor uma pressão na base do abafa.

A necessidade de vitória dos dois lados deixou os últimos 45 minutos (na verdade, foram 50 com os acréscimos) bem animados na Ilha do Retiro, na tarde de sábado.

Os 25 mil torcedores viram um empate em 1 x 1 em condições idênticas ao duelo do primeiro turno, nos Aflitos, com o mandante em melhor situação na tabela, mas com o visitante se desdobrando em campo. Foi justo.

No pós-jogo, esse torcedores, e outros tantos que acompanharam pela televisão ou pelo rádio, ficaram preocupados com a tabela dos rivais centenários na Série B. Os rubro-negros perderam (mais) uma chance de encostar no G4.

De fato, a diferença caiu para 2 pontos. Hoje, porém, poderia ser de “zero”.

O Náutico somou um ponto longe dos Aflitos após 11 derrotas seguidas. Já era hora, ainda mais com os times da zona de rebaixamento querendo respirar um pouco mais, com vitórias improváveis. O Náutico está em 16º lugar, no limite do Z4.

Apesar do “limite”, a margem ainda é de 5 pontos.

A cota de erros dois dos lados só fez aumentar com este empate. Os objetivos ficaram mais distantes. Para alcançá-los, restam 630 minutos para cada.

Série B-2010: Sport 1 x 1 Náutico. Marcelinho Paraíba perdeu um pênalti. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

1975, um ano perdido em 2010

Marcelinho Paraíba, meia do Sport. Foto: Sport/divulgaçãoRomerito, meia do Sport. Foto: Sport/divulgaçãoO primeiro a nascer foi Romero Mendonça, em janeiro. Em Itaguaru, no interior de Goiás.

Em maio do mesmo ano, Marcelo do Santos. Também no interior, mas na Paraíba, em Campina Grande. Cresceram e rodaram muito por aí…

Ambos sempre dominando a bola sempre com o pé esquerdo.

O mais velho já tem uma vivência maior no clube. Brilhou em uma das duas estrelas douradas bordadas na camisa. O outro chegou como a contratação de impacto, capaz de sacudir toda uma torcida. Veteranos conscientes do peso de jogar uma Série B.

Os dois assinaram a peso de ouro. O paraibano por R$ 100 mil mensais e o goiano por cerca de R$ 70 mil. O tempo passou bastante desde aquele mesmo ano de 1975.

Agora, aos 35 anos, Romerito e Marcelinho Paraíba vão atuar juntos. Vão compor um dos setores de criação mais experientes do país.

Vão contra a lógica do futebol, com jogadores profissionais cada vez mais jovens. Mas a preparação física evoluiu e talvez seja esta a explicação para tamanha coincidência.

São 70 anos agregados nessa nova dupla no meio-campo do Sport.

A estreia será neste sábado, na Ilha do Retiro, contra o caçula Ipatinga, fundado em 1998. Naquele ano, ambos tinham 23 anos. Hoje, Ciro tem 21…

Arquivo X

Brasileiro da Série B de 2010. Corrida paralela de Sport e Náutico, com o "X" na 21 rodada. Gráfico: Sport/divulgação

A diferença chegou a ser de 12 pontos entre os rivais centenários.

Os clubes chegaram a ficar separados por 16 posições na tabela da Série B.

Sempre, nas 20 rodadas anteriores, a vantagem foi do Náutico. Com uma arrancada sensacional, o Alvirrubro até liderou o Brasileiro em quatro rodadas.

Nesse período, o Sport passou uma crise grande, com 2 técnicos, derrotas para times inexpressivos e descrença.

Mas enquanto o Timbu passou a oscilar na Segundona, o Sport, com um investimento pesadíssimo em qualidade técnica no elenco, passou a surpreender.

Saiu do buraco e encaixou uma série invicta de 10 partidas. Dez!

Com 6 vitórias e 4 empates.

Após quatro temporadas, o Leão conseguiu quatro vitórias seguidas em Nacionais.

Neste sábado, a sequência continuou com a vitória por 1 x 0 sobre o Guaratinguetá, no interior paulista. Gol do meia Marcelinho Paraíba, símbolo maior do investimento.

O dia acabou com um improvável “X” com a inversão nas posições de rubro-negros e alvirrubros. A vantagem, agora, é do time da Ilha do Retiro: 33 x 31.

Segue a rivalidade centenária até a 38ª rodada. Haverá reviravolta?

Empate, de direito. Derrota, de fato

Série B-2010: Sport 0 x 0 Vila Nova. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Em 15 jogos, o Vila Nova tinha apenas 2 vitórias e 1 empate.

E 12 derrotas!

Lanterna disparado da Série B.

Para o Sport, em ascensão na competição, parecia o adversário ideal.

Mas não tem jeito…

O complexo de Lázaro do Sport, há um bom tempo, falou mais forte. É aquela sina de levantar defuntos. No fundo, a torcida já parecia saber. O temor era verdadeiro.

Foi um 0 x 0 frustrante na Ilha, com mais de 23 mil pessoas na noite desta terça-feira.

O sonho rubro-negro do acesso à elite do futebol brasileiro ficou muito distante.

Nos primeiros 45 minutos, o Leão até pressionou, na base da pressão da Ilha do Retiro. Fechadinho, o Vila segurou a bronca.

No segundo tempo, o Sport ficou com um ataque ainda mais qualificado, com Marcelinho Paraíba, Ciro e Wilson. Mas não resultou em gol.

O setor de criação já havia ficado comprometido naquele momento pela expulsão do zagueiro César. Fora o fato da péssima atuação de Da Silva, substituído, e da lentidão irritante de Igor. Que os reforços da defesa se recuperem logo!

Mas a zaga não levou gol, é verdade. Mas “pediu”, pois o fraco time goiano teve pelo menos três grandes chances de marcar o gol da vitória.

No fim, empate. Um ponto. Um passo curto.

Muito pouco. Empatar em casa com o 20º lugar é quase uma derrota.

Para muitos torcedores, até foi…