Prejudicado além da conta, Náutico perde na Ressacada e acesso fica por um triz

Série B 2016, 36ª rodada: Avaí 3x0 Náutico. Foto: Jamira Furlani/Avaí F.C.

Formado em 2006, o árbitro gaúcho Diego Almeida Real, hoje um aspirante à Fifa, foi o nome sorteado para o confronto entre Avaí e Náutico, na Ressacada. Com apenas cinco partidas na Série A, e mesmo assim com más atuações, como Fla 2 x 2 Chape, a sua indicação para o decisivo jogo na segunda divisão soou imprudente. E a atuação do juiz de 35 anos foi mesmo lamentável, decisiva para o resultado do jogo, que afastou bastante o time pernambucano do acesso.

No primeiro tempo, uma disputa equilibrada, num jogo fraco tecnicamente. Os dois times mais precavidos, buscando jogadas pelas pontas, sem se expor tanto. Afinal, valia o G4 a três rodadas do fim. No intervalo, esse contexto já não se aplicava, com dois gols assinalados pelo experiente Marquinhos. Ambos oriundos de faltas inexistentes. No primeiro lance, o zagueiro Igor Rabello deu um carrinho na bola, nítido, com o adversário caindo na sequência. Na cobrança de falta o meia, ex-Santa, mandou no ângulo direito de Júlio César. Depois, com o relógio já extrapolando o acréscimo de um minuto dado pelo árbitro, pênalti. No lance, Rômulo chutou o pé do mesmo Igor Rabello e caiu. Marcação absurda.

Com o Avaí abrindo cinco pontos de diferença (62 x 57), o Náutico precisava ir para o tudo ou nada, com mais imposição, o que, erros à parte, não houve. Deu espaço e tomou o terceiro gol, numa jogada de linha de fundo, 3 x 0. A expulsão de Maylson no finzinho (neste caso, na visão do blog, foi correta) só complicou a sequência do Brasileiro, com o time de Givanildo Oliveira obrigado a vencer Tupi (fora) e Oeste (casa), contando ainda com tropeços dos concorrentes (ao menos uma derrota do Bahia). Já era difícil antes de começar, mas Diego Almeida se esforçou para tornar ainda pior…

Série B 2016, 36ª rodada: Avaí 3x0 Náutico. Foto: Jamira Furlani/Avaí F.C.

Novo uniforme vermelho completa a linha 2016/2017 do Náutico, via Topper

O 3º uniforme do Náutico para a temporada 2016/2017. Crédito: divulgação

O Náutico completou a linha de uniformes para a temporada 2016/2017, com o terceiro padrão, todo vermelho. A nova camisa oficial remete a momentos importantes em Rosa e Silva, como o título pernambucano de 2004, o último conquistado pelo clube, e o acesso à elite do Campeonato Brasileiro, em 2011.

O 3º uniforme do Náutico para a temporada 2016/2017. Crédito: divulgação

A camisa foi produzida pela Topper, que substituiu a Umbro este ano, após a proposta mais vantajosa aceita pela direção. O modelo, que se junta às camisas alvirrubra e branca, tem dois tons de vermelho e as iniciais “CNC” na manga. Lembrando que o atual contrato entre Náutico e Topper vai até 2019.

Abaixo, relembre os padrões anteriores com predominância vermelha…

Qual foi o melhor padrão vermelho já lançado pelo Náutico?

Uniformes anterios do Náutico com predominância vermelha

Recuperado, Maylson marca gol da vitória sobre o Goiás e mantém Náutico na briga

Série B 2016, 35ª rodada: Náutico 1x0 Goiás. Foto: Léo Lemos/Náutico (site oficial)

Após 65 dias longe dos gramados, se recuperando de uma lesão no joelho, Maylson retornou ao Náutico. Entrou em ação em um time bem diferente, em sua primeira partida sob o comando de Givanildo Oliveira. Antes, caindo pelas tabelas. Agora, numa disputa ferrenha pelo acesso. Substituiu o esgotado Rodrigo Souza aos 23 minutos do segundo tempo em um jogo duro contra o Goiás. O volante teria a responsa de melhorar a contenção e se apresentar com mais qualidade à frente. Não se imaginava tanto, com um golaço quatro minutos depois. Invadiu a área driblando e mandou no cantinho do goleiro, 1 x 0.

A redenção de Maylson seria garantida no sufoco, com Walter acertando o travessão (aos 40!), Léo Gamalho cabeceando com perigo e a bola rondando constante a meta de Júlio César – que na primeira etapa já efetuara duas ótimas defesas. Pilhado (faltas, discussões etc), o time pernambucano não jogou bem, mas não havia mais descarte nesta Série B. Era vencer ou vencer.

O resultado na Arena Pernambuco só não foi mais comemorado pela torcida por causa da informação compartilha na arquibancada dois minutos após o apito final, com o gol nos descontos de Hernane Brocador, lá na Fonte Nova. Até então, o lanterna Sampaio Corrêa segurava um improvável empate com o Bahia. O gol levou o tricolor baiano ao G4, deixando o alvirrubro em 5º. Restam nove pontos em disputa, com dois pontos de diferença para o vice-líder (57 x 59). Ou seja, o buruçu está grande… com o Náutico lá, dependendo apenas de si.

Concorrentes reais: Bahia, Vasco e Avaí…

Série B 2016, 35ª rodada: Náutico 1 x 0 Goiás. Foto: Rafael Martins/DP

Estudo de viabilidade de R$ 2,2 milhões e nova parceria privada na Arena em 2017

Arena Pernambuco. Foto: Odebrecht/divulgação

Foi dada a largada para compor uma nova operação privada na Arena Pernambuco. O governo do estado lançou o o edital (abaixo) para um estudo de viabilidade do estádio em São Lourenço, considerando, entre outras coisas, momento econômico, potencial de ocupação e clubes engajados, com possíveis cenários entre Náutico, Santa e Sport – hoje, nenhum tem acordo oficial para mandar jogos. O curioso é que em 5 de março deste ano foi entregue o relatório da Fundação Getúlio Vargas, com o mesmo tema. Porém, na ocasião foi voltado para o “aprimoramento do programa estadual de parcerias público-privadas, a partir do estudo de caso de concessão administrativa para a exploração da arena multiuso da Copa 2014”. Considerava, claro, o contrato de 30 anos com a Odebrecht, já desfeito. Com dispensa de licitação, aquele estudo, de 225 páginas, custou R$ 1,3 milhão aos cofres do Palácio do Campo das Princesas.

Desta vez será ainda mais caro, R$ 2,2 milhões. Segundo o edital, entretanto, não deve haver ônus para o estado, pois o valor será ressarcido justamente pela empresa que, posteriormente, vencer a licitação de operação da arena multiuso. Sim, são dois processos. Cronologia a seguir.

08/11/2016 – Públicação do edital para o estudo de viabilidade da Arena
30/11/2016 – Fim do prazo para a retirada do edital por parte dos interessados
30/12/2016 – Anúncio da empresa que ficará responsável pelo estudo
30/04/2017 – Limite para a produção do relatório (120 dias)

Concluída a etapa, será aberta uma licitação internacional, com expectativa para o segundo semestre de 2017. O novo operador pode ser anunciado no fim do ano. Na primeira vez em que estádio passou por um processo do tipo, em 22 de março de 2010, três grupos apareceram: as construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e OAS. Antes da operação, teriam que construir o estádio. Do edital à contratação oficial foram seis meses. Agora, há apenas a operação em disputa, num formato de concessão a ser definido de acordo com o futuro estudo de viabilidade, com projeções de receita mais modestas.

Em nota, a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer (atual operadora) justifica:

“a finalidade (do estudo) é identificar o tipo de operação menos dispendiosa para a administração pública na exploração, manutenção e operação futura do empreendimento” 

“(o estudo) estará atualizado com a nova realidade da Arena de Pernambuco, com nova administração, custos bem mais baixos do que antes de o Governo do Estado assumir e uma realidade econômica nacional diferente da apresentada na época do material da FGV”.

Espera-se uma modelagem bem distinta e justa. Ou seja, nada de contratos longínquos ou garantia de receita mesmo com prejuízo operacional…

Licitação para estudo de viabilidade da Arena Pernambuco em novembro de 2016. Reprodução: Diário Oficial de Pernambuco

A 34ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 34 rodadas. Crédito: Superesportes

Náutico perdeu do CRB, em Maceió, somando a segunda derrota seguida como visitante. O desempenho custou o seu lugar no G4, com o Bahia ocupando agora a quarta colocação – justamente por ter pontuado fora de casa, vencendo o Vila no Serra Dourada. A partir de agora, em 5º lugar e restando apenas quatro rodadas, o Timbu terá que obter um aproveitamento altíssimo, com pelo menos 75% pontos em jogo. E esse é o cenário positivo, pois considerando a tabela dos principais concorrentes (Bahia e Avaí), parece razoável que o acesso venha apenas em caso de quatro vitórias… 

Abaixo, as projeções de acesso do Timbu.

As dez maiores probabilidades de acesso após 34 rodadas

As probabilidades de rebaixamento na Série B 2016 após 34 rodadas

Náutico – soma 54 pontos em 34 jogos (52,9%) 
Para chegar a 63 pontos* (pontuação com o atual rendimento do 4º lugar)
Precisa de 9 pontos em 4 rodadas
…ou 75,0% de aproveitamento
Simulação de campanha: 3v-0e-1d

* Em 7 das 10 edições da Série B nos pontos corridos, 63 pontos garantiram o acesso. Em relação à campanha em 2016, a projeção é da UFMG

A 35ª rodada do representante pernambucano
08/11 (20h30) – Náutico x Goiás (Arena Pernambuco)

Torcida alvirruba invade o Rei Pelé, mas o Náutico é derrotado pelo CRB e sai do G4

Série B 2016, 34ª rodada: CRB 1 x 0 Náutico. Foto: Douglas Araújo/Ascom CRB

Os alvirrubros pernambucanos viajaram com fé. De forma antecipada, dois mil ingressos foram vendidos no Recife, assegurando uma invasão ao Rei Pelé. E o apoio seria importante num jogo crucial, no qual apenas a vitória manteria o Náutico no G4, pois, na noite anterior, o Bahia vencera no Serra Dourada, tomando a posição. Entretanto, luta à parte, faltou futebol. O Timbu pouco produziu e perdeu do CRB, 1 x 0. Considerando a tabela, restando apenas quatro rodadas, a situação ficou bem delicada em termos de acesso. Já esteve até pior, é verdade, antes da chegada de Givanildo Oliveira. A diferença agora, naturalmente, é o tempo quase inexistente, com apenas doze pontos em disputa.

Falando em tempo, o solitário gol no sábado, aos 34 minutos da etapa complementar, foi um baque, deixando o visitante sem reação. O gol saiu numa falha grave de Marco Antônio, que saiu jogando mal logo à frente da área – o seu posicionamento ali, naquele momento, já era confuso. O meia Matheus Galdezani, ex-Sport, roubou a bola, avançou pela ponta direta e bateu cruzado, dando a vitória ao alvirrubro alagoano, que ainda sonha com o acesso – mesmo com dois pontos a menos que o Náutico, o que denota um sonho bem distante.

Na volta para casa, percorrendo 261 quilômetros na BR-101, a timbuzada tem o direito de lamentar o gol mal anulado no primeiro tempo. Na ocasião, tanto Mateus Muller (que cruzou) quanto Tiago Adan (que finalizou) tinham condições. Mas a lamentação maior deve ser pela atuação geral (Vinícius sumido, Rony inconstante), que não correspondeu, nadinha, à expectativa da invasão.

Série B 2016, 34ª rodada: CRB 1 x 0 Náutico. Foto: Douglas Araújo/Ascom CRB

Fórmula do Estadual de 2017 prevê nove times na 1ª fase e dez vagas em torneios

Regulamento na FPF. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O Campeonato Pernambucano de 2017 será recordista em vagas para outros torneios, passando de oito para dez classificações. Além das três vagas na Copa do Nordeste, o estado foi contemplado com uma vaga a mais na Copa do Brasil (agora, 4) e outra na Série D (agora, 3). Um mesmo clube pode ganhar até três vagas. Em relação à fórmula, a 103ª edição mantém o formato da fase principal, com seis clássicos em dez rodadas no hexagonal do título.

Entretanto, o Estadual, que tem o Tricolor como atual bicampeão, volta a ter nove times na primeira fase após três temporadas. Fora do Nordestão de 2017, o Salgueiro perdeu o privilégio de estrear já no hexagonal, reservado às equipes presentes nas Séries A e B e/ou classificadas ao regional. Ou seja, apenas o Trio de Ferro (classificado à Lampions, Brasileiro à parte) atende à exigência. Para a fase preliminar, que deve ser disputada toda no mês de janeiro, existem duas propostas da federação, que serão apresentadas aos clubes no conselho arbitral, em 7 de novembro, na sede da Boa Vista.

Nos últimos anos, a determinação do calendário oficial da CBF, com férias em dezembro e pré-temporada em janeiro, vinha sendo um empecilho na elaboração no torneio, com a entidade local ignorando a orientação. Porém, numa consulta ao departamento jurídico da CBF, argumentando que os participantes (da primeira fase) não atuam até novembro, a FPF obteve uma autorização específica. Portanto, vamos aos primeiros detalhes, apurados pelo blog …

Regulamento

Primeira fase
1ª proposta – Turno único entre os nove times, com cada participante jogando oito partidas (quatro em casa), com os três melhores colocando avançando

2ª proposta – Três grupos com três times cada, com os integrantes de uma chave enfrentando apenas os das outras duas chaves. Cada clubes jogaria seis vezes (três em casa), com os líderes dos grupos avançando

Hexagonal do título
Os seis clubes (os três melhores da primeira fase, além Náutico, Santa e Sport, que estreiam nesta etapa), se enfrentam em jogos de ida e volta, com dez jogos para cada um. Os quatro melhores colocados avançam.

Mata-mata
Tanto na semifinal quanto na final, o critério de desempate após os dois jogos (ida e volta) é o seguinte: pontos e saldo de gols. Mantendo a igualdade, pênaltis. A melhor campanha no hexagonal define o mando no jogo de volta. Assim como ocorre desde 2014, segue a disputa de 3º lugar.

Hexagonal do rebaixamento
Os seis times eliminados na primeira fase disputam, paralelamente ao hexagonal principal, uma fase para definir que se mantém na elite em 2018. Os dois últimos colocados nesta fase serão relegados à Série A2.

Tabela
A primeira fase do Estadual deve começar em 4 de janeiro, caso a primeira proposta seja escolhida, ou 11 de janeiro, caso optem pela segunda. A fase principal deve iniciar em 28 de janeiro, um sábado, possivelmente com o Sport em ação. No domingo, 29, Náutico x Santa Cruz, dando sequência aos clássicos na primeira rodada – foi assim em 2015, Santa 0 x 3 Sport, e 2016, Náutico 2 x 0 Santa. A competição tende a ser encerrada em 30 de abril – depende do ajuste no calendário brasileiro, após as mudanças da Conmebol.

Distribuição de vagas (10 ao todo)

Copa do Brasil 2018 (4 vagas)
O campeão, o vice e o 3º lugar estão garantidos. A quarta vaga deve ser dada ao melhor time da primeira fase. Caso este posteriormente termine entre os três primeiros lugares, a vaga seria repassada ao 4º colocado geral.

Copa do Nordeste 2018 (3 vagas)
O campeão, o vice-campeão e o 3º lugar serão os representantes do estado.

Série D 2018 (3 vagas)
Os três melhores colocados na primeira fase. Caso o Salgueiro, que está na Série C, seja um desses times, a vaga seria repassada ao 4º lugar da fase inicial

Artilharia
Apesar das inúmeras fases, a lista de artilheiros só leva em conta os gols no hexagonal do título e no mata-mata. Ou seja, até 14 jogos para o goleador.

Participantes
Santa Cruz, Sport, Náutico, Salgueiro, América, Central, Atlético, Serra Talhada, Belo Jardim e Vitória. O campeão e o vice da A2 de 2016 completam a lista

Participação na Libertadores ou na Sula? A partir de 2019, só se tiver time feminino

Troféus da Libertadores e da Sul-Americana

A partir de 2019, todos os clubes que participarem da Taça Libertadores ou da Copa Sul-Americana terão que contar com departamentos de futebol feminino. Sim, para a disputa masculina no continente, também será preciso desenvolver a prática feminina. A ativação da categoria é uma das 41 exigências formuladas para a nova “Licença de Clubes”, criada pela Conmebol e contendo cinco tópicos (esportivo, infraestrutura, administrativo, legal e econômica). Apenas com esta licença o clube estará apto a participar dos torneios continentais. O prazo de execução das medidas está distribuído entre 2018 e 2021.

Entre as punições previstas pela confederação sul-americana, no ato da inscrição nas copas supracitadas, a agremiação poderá ser advertida, receber uma multa ou ter a licença suspensa, cancelada e até negada indefinidamente. Já no ano de estreia da licença serão 24 exigências (confira aqui).

Em relação à norma do departamento feminino, eis a tradução do regulamento:

“O clube solicitante deverá ter um time de futebol feminino na categoria principal ou associar-se a um clube que possua. Além disso, deverá ter ao menos uma categoria de base feminina ou associar-se a um clube que possua. Nos dois casos, o solicitante deverá prover suporte técnico, material esportivo e infraestrutura (campo de jogo e local de treinamento) necessários e em condições adequadas para o desenvolvimento dos dois times. Finalmente, se exige que as equipes participem de competições nacionais e/ou regionais autorizadas pela respectiva associação membro.”

Caso válida anteriormente, a título de curiosidade, a regra teria impedido a participação do Náutico na Sula de 2013 e do Sport em 2015 e 2016.

Vamos à situação atual da categoria nos grandes clubes do Recife…

Náutico
As alvirrubras já foram bicampeãs estaduais (2005/2006), mas passaram quatro anos sem atividade, até 2014, quando um novo grupo foi montado, com 19 jogadoras, no embalo da ativação dos esportes amadores em Rosa e Silva. Além do Pernambucano, onde foi vice em 2015, passou a disputar a Copa do Brasil. Treinam e jogam nos Aflitos, em estado de conservação inadequado desde que o time masculino passou a atuar na Arena Pernambuco, em 2013.

Time feminino do Náutico em 27 de abril de 2015. Foto: Patrícia Lima/Diretoria de Esportes Olímpicos e Amadores do Náutico

Santa Cruz
Após nove anos sem qualquer atividade na categoria, o tricolor reativou o departamento feminino em 2016. Começou com uma peneira no campo do Caxangá Atlético Clube, amplamente divulgada nas redes sociais do clube. Ao todo, 15 meninas foram selecionadas, completando o elenco com as 12 contratadas. Em sua primeira competição, chegou à semifinal do Estadual. O objetivo é participar do Campeonato Brasileiro a partir de 2017.

Time feminino do Santa Cruz em 10 de maio de 2016. Foto: Santa Cruz/site oficial

Sport
Vice-campeão da Copa do Brasil em 2008 e cinco vezes campeão estadual, tendo em sua principal formação a goleira Bárbara, que defendeu a Seleção Brasileira, o time rubro-negro acabou desativado no início de 2015 – apesar da queixa dos torcedores. Os treinos com as meninas eram realizados no campo auxiliar da Ilha, com o gramado em mau estado. Não havia previsão de volta, mas a decisão da Conmebol forçou a reativação.

Time feminino do Sport em 2014.. Foto: Sport/divulgação

Podcast – O novo calendário em 2017, venda de mando e 1ª pesquisa de torcida

Em quase duas horas de gravação, o 45 minutos analisou três pautas em destaque no futebol local nesta semana. Iniciamos com o polêmico acordo feito pelo Santa Cruz, que levou o jogo contra o Corinthians do Arruda para a Arena Pantanal. Valeu o lado financeiro? Fica ou não uma mancha na imagem do clube? O debate seguiu com os novos calendários da Conmebol e da CBF, com mudanças consideráveis na Libertadores, Copa Sul-Americana, Brasileirão e Copa do Brasil. Por fim, um resgate com a primeira a pesquisa de torcida feita pelo Ibope, há 47 anos, no Brasil e em Pernambuco. Avaliamos as diferenças nos dados (atuais) com metodologia, títulos dos clubes e margem de erro

Neste podcast, estou ao lado de Cabral Neto, Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!

Link dos temas no blog: venda de mando, novo calendário e pesquisa antiga.

CBF projeta G5 para Libertadores, Copa do Brasil encurtada e vaga direta na Sula

Manoel Flores, diretor de competições da CBF, comentando a reforma no calendário brasileiro de 2017. Imagem: CBF/youtube (reprodução)

Dois dias após o anúncio da Conmebol, esticando a Libertadores até dezembro, agora paralela à Copa Sul-Americana, o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, comentou, no Rio de Janeiro, sobre as primeiras mudanças no futebol brasileiro em 2017. Com o calendário oficial divulgado em 6 de julho, a mudança sul-americana tornou a agenda inócua (uma nova de ser anunciada na primeira quinzena de outubro). Confira as novidades, com consequências no Recife.

1) Uma possível sexta vaga na Libertadores. Além dos quatro primeiros da Série A, o 5º lugar também seria contemplado (além do campeão da Copa do Brasil, claro). Ou seja, G5 já em 2016. Definição em 2 de outubro, em Bogotá.

2) Fim do bizarro critério de classificação à Sul-Americana atrelado à eliminação precoce na Copa do Brasil. Os representantes do país serão os times colocados no Brasileirão em seguida aos classificados à Libertadores. Manoel Flores não comentou sobre a possibilidade de redução de vagas (hoje, oito) ou a situação das copas regionais (Nordestão e Copa Verde). Lembrando que Santa e Paysandu têm pré-vagas na Sula de 2017. A partir de 2018, cenário nebuloso.

3) Qualquer clube poderá disputar o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e os torneios internacionais (Libertadores ou Copa Sul-Americana). Ou seja, até três torneios simultâneos. A última temporada sem restrições foi a de 2000!

4) Redução da Copa do Brasil. Atualmente composta por 86 clubes e disputada de março a novembro, o torneio será encurtado no número de datas. Exemplo: em vez de quatro semanas para definir uma fase, como costuma ocorrer nas primeiras etapas, apenas duas, otimizando a competição e dando fôlego ao calendário. Ou seja, finalizada em menos de nove meses – e possivelmente concentrada no primeiro semestre, pois a Sula começará em junho.

5) As datas dos campeonatos estaduais devem ser mantidas, indicando a eterna força política das federações. Ou seja, até 18 datas.

6) Férias em dezembro e pré-temporada em janeiro mantidas, assim como a pausa nas competições interclubes para as Eliminatórias da Copa.