As maiores invencibilidades da Série A

Botafogo em 1978

A maior invencibilidade da história do Campeonato Brasileiro é bem difícil de ser superada. Na atual configuração da competição, um clube precisaria ser campeão invicto, após 38 rodadas, e ainda se manter longe das derrotas por mais cinco jogos no ano seguinte, por exemplo. Haja futebol. Entre as edições de 1977 e 1978, quando terminou em 5º e 9º, respectivamente, o Botafogo estabeleceu a maior série invicta registrada numa Série A, com 25 vitórias e 17 empates, somando inacreditáveis 42 jogos.

Praticamente no mesmo período, o Santa Cruz registrou a maior sequência nordestina, e a segunda no geral, com 35 partidas. Aquele timaço tricolor, com Givanildo, Betinho e Carlos Alberto Barbosa, parou apenas nas quartas de final de 1978, com duas derrotas para o Inter. Curiosamente, as cinco maiores sequências ocorreram na década de 1970, marcada por edições inchadas, com até 94 participantes, tendo inúmeros grupos até as fases decisivas.

Com a implantação do sistema de pontos corridos, aumentando bastante o nível técnico da competição, as marcas caíram bastante. Desde 2003, a melhor estatística pertence ao Corinthians, que chegou a 19 partidas sem derrota em duas oportunidades. Na primeira série, somou os últimos nove jogos de 2010 aos dez primeiros de 2011, quando tornou-se campeão pela 5ª vez. Na segunda sequência, em 2017, passou invicto no primeiro turno inteiro.

Confira as maiores invencibilidades, somando todos os torneios, clicando aqui.

Atualizado até 19 de agosto de 2017

Maiores invencibilidades na Série A – geral
1º) Botafogo – 42 partidas (16/10/1977 a 16/07/1978)
2º) Santa Cruz – 35 partidas (07/12/1977 a 23/07/1978)
3º) Palmeiras – 26 partidas (13/12/1972 a 18/11/1973)
4º) Internacional – 23 partidas (06/08/1978 a 23/12/1979)
5º) Atlético-MG – 22 partidas (16/10/1977 a 29/03/1978)
6º) Cruzeiro – 21 partidas (20/09/1987 a 25/09/1988)
7º) Grêmio – 19 partidas (04/06/1978 a 03/10/1979)
7º) Corinthians – 19 partidas (17/10/2010 a 20/07/2011)
7º) Corinthians – 19 partidas (13/05/2017 a 05/08/2017)
10º) América-MG – 18 partidas (20/10/1973 a 20/1/1974)
10º) Bangu – 18 partidas (24/03/1985 a 31/07/1985)
10º) Atlético-PR – 18 partidas (28/07/2004 a 17/10/2004)
10º) São Paulo – 18 partidas (20/08/2008 a 07/12/2008)
10º) Sport – 18 partidas (02/11/2014 a 05/07/2015)

Maiores invencibilidades na Série A – pontos corridos
1º) Corinthians – 19 partidas (17/10/2010 a 20/07/2011)

1º) Corinthians – 19 partidas (13/05/2017 a 05/08/2017)
3º) Atlético-PR – 18 partidas (28/07/2004 a 17/10/2004)
3º) São Paulo – 18 partidas (20/08/2008 a 07/12/2008)
3º) Sport – 18 partidas (02/11/2014 a 05/07/2015)
6º) Corinthians – 17 partidas (27/06/2015 a 13/09/2015)
7º) Goiás – 16 partidas (09/07/2003 a 21/09/2003)
7º) São Paulo – 16 partidas (22/07/2007 a 30/09/2007)
7º) Flamengo – 16 partidas (21/05/2011 a 14/08/2011)

Maiores invencibilidades na Série A – Pernambuco (geral)
Santa Cruz – 35 jogos (1977/1978)
Sport – 18 jogos (2014/2015)
Náutico – 10 jogos (1983)
Central – 5 jogos (1979)

Santa Cruz em 1978

Público-alvo para novos sócios de Sport, Santa e Náutico: os 420 mil do TCN

Divisão dos usuários do Todos com a Nota no Grande Recife em 2014

De 2007 a 2015, nunca o Todos com a Nota ficou tão em xeque quanto agora, com a reformulação, ou mesmo paralisação, estudada pelo governo do estado, vivendo no arrocho. Conscientes da situação (indefinição), os três grandes clubes pernambucanos logo lançaram ingressos mais baratos para suprir a demanda, de R$ 5 (Sport), R$ 7 (Santa) e R$ 15 (Náutico). Mas o ponto-chave está além. Mais do que bilhetes barateados, esses torcedores, usuários do TCN, podem migrar para os quadros de sócios dos times, com planos acessíveis.

E estamos falando de 420.698 pessoas cadastradas no programa estatal somente na região metropolitana, sendo 207 mil rubro-negros, 124 mil tricolores e 89 mil alvirrubros. Ou seja, neste momento o foco poderia ser desviado dos planos tradicionais, entre R$ 30 e R$ 60, ou mesmo os de R$ 160 e R$ 320, presentes no quase inalcançável plano lançado pelo Leão. Consultorias inglesas e portuguesas à parte, vamos aos modelos de sucesso no Brasil, com o crescimento absurdo de Palmeiras e Corinthians em 2015, passando de 100 mil associados em dia (121 mil do Verdão e 110 mil do Timão). As enormes torcidas poderiam ser a justificativa, mas em tese isso serviria para qualquer época.

Então, por que deu certo “agora”? Além do momento das equipes (estádios novos e boas campanhas recentes), um fato inerente no futebol, também pesou a criação de uma modelagem voltada para o público mais popular. Afinal, são clubes de massa, entranhados em todas as camadas da sociedade, como as equipes locais, diga-se. O Palmeiras criou o Avanti, por apenas R$ 12,99. O Corinthians foi além e oficializou um plano por apenas R$ 9,90.

Em vez de descontos em ingressos – vantagem mais plausível para quem frequenta regularmente os jogos -, a prioridade na compra num setor popular, mesmo sem desconto, pois o número de sócios já excede a capacidade das arenas, com no máximo 40 mil lugares. Além da facilidade de aquisição, descontos em supermercados, como as demais categorias – o que, se bem utilizado, pode “zerar” o gasto na mensalidade. Já o Inter, case de sucesso no país, com 136 mil sócios, tem em sua base membros com acesso garantido ao Beira-Rio, com mensalidades a partir de R$ 85. Cobra mais e oferece mais.

Voltando ao Recife, imagine se pelo menos 20% dos usuários de TCN de cada time aderissem a um plano de R$ 9,90, o mais barato entre os maiores times.

Sport
41.434 usuários (20% do total) x R$ 9,9 = R$ 410.196 (mês)
1 ano de mensalidades: R$ 4.922.352

Santa Cruz
24.874 usuários (20% do total) x R$ 9,9 = R$ 246.252 (mês)
1 ano de mensalidades: R$ 2.955.024

Náutico
17.830 usuários (20% do total) x R$ 9,9 = R$ 176.517 (mês)
1 ano de mensalidades: R$ 2.118.204

Abaixo, os menores planos dos principais times do país e do trio da capital.

Flamengo – R$ 29,90 (Plano Tradição tem prioridade 7 na compra de ingresso e acesso à rede de descontos)
Vasco – R$ 30,00 (Vascaíno de Coração tem a preferência na compra de ingressos, sem desconto, e com clube de benefícios)
Botafogo – R$ 19,90 (Botafogo no Coração tem uma rede de descontos e experiências exclusivas)
Fluminense – R$ 18,00 (Guerreiro oferece um cartão personalizado com carregamento de ingresso, sem desconto, e rede de descontos)

Corinthians – R$ 9,90 (Minha Paixão dá preferência na compra de ingressos, sem desconto, rede de descontos e promoções exclusivas)
São Paulo – R$ 12,00 (Sou Tricolor dá preferência na compra de ingressos, sem desconto, rede de descontos e promoções exclusivas)
Palmeiras – R$ 12,99 (Avanti/Bronze dá preferência na compra de ingressos, sem desconto, rede de descontos e promoções exclusivas)
Santos – R$ 27,00 (Sócio Rei/Oficial oferece privilégio nas lojas oficiais e no museu do clube, sem desconto no bilhete)

Internacional – R$ 20,00 (Nada vai nos separar oferece prioridade na compra de ingressos, sem desconto, rede de descontos e 50% de abatimento no estacionamento e no museu do clube)
Grêmio – R$ 26,00 (Sócio-torcedor/Ouro dá preferência na compra de ingresso, com desconto, direito a voto e rede de descontos)

Atlético-MG – R$ 35,00 (Galo na Veia/Prata dá cartão personalizado com carregamento de ingresso, sem desconto, compra antecipada e rede de descontos)
Cruzeiro – R$ 18,00 (Papafilas tem prioridade na compra de ingressos sem desconto, no guichê ou internet, e rede de descontos)

Náutico – R$ 20,00 (Standard só oferece rede de descontos)
Santa Cruz – R$ 15,00 (Sócio sem Fronteira conta com rede de descontos e promoções exclusivas)
Sport – R$ 25,00 (Sócio-torcedor dá desconto de 50% na compra de ingresso, possibilidade de compra antecipada, sorteios exclusivos e rede de descontos)

O auge de Náutico, Santa Cruz e Sport no Campeonato Brasileiro

Taça Brasil 1967: Palmeiras 2x0 Náutico. Série A 1975: Santa Cruz 2x3 Cruzeiro. Série A 1987: Sport 1x0 Guarani. Crédito: youtube/reprodução

O Campeonato Brasileiro de 2015 é a 59ª edição da história da competição, levando em conta Taça Brasil (1959-1968), Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970) e Série A (1971-2015), unificados através de uma decisão administrativa da CBF, que reconheceu um estudo sobre o histórico do nacional.

Desta forma, a participação pernambucana é a seguinte:
37 – Sport
34 – Náutico
23 – Santa Cruz

Os três clubes já viveram grandes momentos na história do Brasileirão. Abaixo, o ponto alto de cada um. A situação passou a ficar inconstante em 1988, com a criação dos sistema de acesso e descenso. Na era dos pontos corridos, iniciada em 2003, as boas campanhas ruíram. A última vez que o futebol local terminou entre os dez primeiros foi em 2000, na edição conhecida como Copa João Havelange, quando o Leão acabou na quinta posição.

29/12/1967 – Palmeiras 2 x 0 Náutico (final da Taça Brasil de 1967)
O Náutico foi o primeiro time do estado a disputar uma decisão nacional. A disputa contra o Palmeiras se estendeu até o terceiro jogo, após uma vitória paulista no Recife (3 x 1) e um triunfo pernambucano em São Paulo (2 x 1). Na negra, em uma noite chuvosa no Maracanã, deu Verdão. Ainda assim, a campanha valeu vaga na Taça Libertadores. Naquela década de 1960, marcada pelo hexacampeonato estadual, o Timbu ficou cinco vezes entre os quatro primeiros lugares da Taça Brasil.

Melhores campanhas do Timbu
1961 – 4º
1964 – 7º
1965 – 3º
1966 – 3º
1967 – vice
1968 – 4º
1984 – 6º

07/12/1975 – Santa Cruz 2 x 3 Cruzeiro (semifinal do Brasileirão de 1975)
O Tricolor foi semifinalistas duas vezes, mas é inegável o valor da segunda campanha. Com a Série A a partir de 1971, o Santa foi o pioneiro na região a chegar à semi. E por muito pouco o Tricolor não decidiu o título brasileiro de 75. Em jogo único contra o Cruzeiro, os corais tiveram a vantagem de atuar no Arruda, com 38.118 pagantes. Cobrando duas penalidades, Fumanchu ainda deixou o jogo empatado, mas Palhinha marcou aos 45 minutos do 2º e colocou o Cruzeiro na final contra o Inter.

Melhores campanhas da Cobra Coral
1960 – 4º
1975 – 4º
1977 – 10º
1978 – 5º

07/02/1988 – Sport 1 x 0 Guarani (final do Brasileirão de 1987)
Com a polêmica sobre o cruzamento dos módulos amarelo e verde se estendendo na justiça comum, a competição só acabou no ano seguinte. Após as derrotas por WO de Flamengo e Internacional no quadrangular final, Sport e Guarani disputaram dois jogos. Empate em 1 x 1 no Brinco de Ouro e vitória apertada do Leão na Ilha do Retiro. Ao Rubro-negro, campeão, foi entregue a famosa “taça das bolinhas”, erguida pela primeira vez por um time nordestino.

Melhores campanhas do Leão
1959 – 5º
1962 – 4º
1963 – 5º
1978 – 8º
1981 – 10º
1982 – 9º
1983 – 8º
1985 – 5º
1987 – campeão
1988 – 7º
1996 – 10º
1998 – 7º
2000 – 5º

Santa Cruz abre a possibilidade de renomear o Arruda via naming rights

Arruda. Foto: Santa Cruz/divulgação

O estádio tricolor é conhecido popularmente pelo nome do bairro, o Arruda. Oficialmente, no entanto, se chama Estádio José do Rêgo Maciel. Datado de 1972, o Mundão poderá ganhar uma nova denominação, em troca de rendimentos para o clube. A direção coral abriu a possibilidade de firmar um contrato de naming rights para atrelar o nome de alguma empresa ao estádio.

O vice-presidente coral, Constantino Júnior, revelou ter tido conversas com algumas empresas oferecendo a ideia. Deu o primeiro passo num modelo que ainda busca uma consolidação no país. A maior barreira é o fato de que os torcedores (e a imprensa) ignoram os nomes “mercadológicos”. Um exemplo está justamente aqui no estado, com o palco em São Lourenço. O nome oficial é Itaipava Arena Pernambuco, firmado após o acordo de R$ 100 milhões (por dez anos) com cervejaria. À parte do próprio consórcio, o “Itaipava” é cortado.

No Brasil, o caso de sucesso é o do Palmeiras, que renomeou o seu novo estádio, por R$ 300 milhões em 20 anos, como “Allianz Parque”. É a mesma seguradora que banca a arena de Munique. A denominação superou o tradicional “Palestra Itália”, até porque o antigo estádio foi demolido (e sua imagem junto).

Tricolor, você chamaria o Arruda pelo nome de um patrocinador?

Estádios brasileiros com naming rights
Arena Pernambuco
Itaipava (2013-2023)

Fonte Nova
Itaipava (2013-2023)

Arena do Palmeiras
Allianz (2014-2034)

Arena do Atlético-PR
Kyocera (2005-2008)

Podcast 45 (127º) – Prévia das Série A e B

O início das duas principais divisões do Campeonato Brasileiro foi amplamente discutido no 45 minutos, com a gravação de dois programas de uma só vez, sendo um sobre a Série A e outro sobre a B. Cada edição com 1h30! Haja tempo para falando de futebol, analisando todos os 40 clubes participantes das competições de 2015, com o viés pernambucano, naturalmente.

Neste 127º podcast, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, Kauê Diniz (convidado) e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Série A (Sport)

Série B (Náutico e Santa Cruz)

O quadro dos técnicos da Série A antes da estreia e de sua consequente pressão

Técnicos da Série A 2015 reunidos na CBF. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A CBF realizou o 1º Encontro de Técnicos da Série A, no Rio de Janeiro.

Dos 20 clubes inscritos na competição deste ano, 17 foram representados no evento, incluindo Eduardo Batista, do Sport, e nomes tarimbados como Luis Felipe Scolari (Grêmio), Vanderlei Luxemburgo (Flamengo), Oswaldo de Oliveira (Palmeiras), Marcelo Oliveira (Cruzeiro) e Levir Culpi (Atlético-MG).

O objetivo do encontro era “conversar e debater ideias sobre futebol”, com direito a mesas redondas apenas para os técnicos da elite. Até aí, ok. No entanto, com a rápida rotatividade no comando técnico no país, vale registrar a imagem da reunião e compará-la ao desfecho do Brasileirão, na 38ª rodada.

Neste contexto, entra a implantação das ideias discutidas na confederação brasileira, com resultados práticos na organização tática/estrutural das equipes. Sobre Felipão, que foi convidado pelo presidente Marco Polo Del Nero para sentar na mesa principal, ficou a seguinte frase no seu discurso:

“A derrota para a Alemanha não mudou o futebol brasileiro. Continuamos tendo grandes técnicos, excelentes jogadores. Mas claro, temos que evoluir sempre, e é isso que este encontro nos proporcionará”.

Se o 7 x 1 não mudou, será que o encontro de técnicos mudará?

Técnicos da Série A 2015 reunidos na CBF. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A evolução das sete cotas de premiação da Copa do Brasil, de 2012 a 2015

Evolução

Entre 2012 e 2015, a premiação máxima da Copa do Brasil subiu de R$ 4,2 milhões para R$ 7,95 milhões. Os valores correspondem à soma das cotas de participação nas sete fases do mata-mata nacional, até o título. Como nos últimos anos, a premiação da 27ª edição do torneio será dividida em três grupos nas duas primeira etapas, de acordo com o ranking nacional de clubes.

Os valores foram confirmados através do ofício 001/2015, encaminhado pela CBF às federações estaduais e aos 87 clubes participantes. A verba é paga diretamente pela confederação brasileira de forma integral, ao fim de cada fase.

Abaixo, as cotas das fases deste ano e das edições passadas. Confira também o histórico dos seis pernambucanos que já participaram do torneio aqui.

Observações
1) O Sport pode faturar até R$ 1,33 milhão e ainda garantir a vaga na Copa Sul-americana, desde que seja eliminado na terceira fase da Copa do Brasil.

2) O futebol pernambucano ganhará R$ 750 mil em cotas só na primeira fase.

3) Em caso de título, o Leão ganharia ao todo R$ 7,84 milhões. Já Náutico e Salgueiro chegariam a R$ 7,51 milhões, em de taça.

Premiação de 2015
1ª fase (64 avos) – R$ 400 mil (grupo 1) / R$ 350 mil (2) / R$ 200 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (2) / R$ 240 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 560 mil
Oitavas de final – R$ 690 mil
Quartas de final – R$ 820 mil
Semifinal – R$ 1 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 4 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 7,95 milhões

Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Salgueiro

Premiação de 2014
1ª fase (64 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 430 mil
Oitavas de final – R$ 530 mil
Quartas de final – R$ 740 mil
Semifinal – R$ 850 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,19 milhões

Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Santa Cruz
Cotas: Santa R$ 750 mil, Sport R$ 560 mil, Náutico R$ 320 mil

Premiação de 2013
1ª fase (64 avos) – R$ 300 mil (grupo 1)  / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 300 mil (grupo 1) / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 400 mil
Oitavas de final – R$ 500 mil
Quartas de final – R$ 700 mil
Semifinal – R$ 800 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,0 milhões

Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico; 3 – Santa Cruz, Sport e Salgueiro
Cotas: Salgueiro R$ 1,2 milhão, Santa R$ 300 mil, Sport R$ 300 mil, Náutico R$ 265 mil

Premiação de 2012
1ª fase (32 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
2ª fase (16 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
Oitavas de final – R$ 300 mil
Quartas de final – R$ 400 mil
Semifinal – R$ 500 mil
Vice-campeão – R$ 1,5 milhão
Campeão – R$ 2,5 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 4,2 milhões

Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico e Sport; 3 – Santa Cruz
Cotas: Náutico R$ 440 mil, Sport R$ 440 mil, Santa R$ 120 mil

Press kit oficial no futebol pernambucano

Kit "Sport Press" de fevereiro de 2015. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Os grandes clubes do futebol brasileiro contam há tempos com kits de mídia para a imprensa. São pequenos livretos com informações do clube, sobre elenco e detalhes das partidas. São distribuídos aos jornalistas antes dos jogos.

Em Pernambuco, o Sport reativou o seu. Após alguns exemplares em 2012, o clube lançou o primeiro boletim de 2015 no jogo contra o Coruripe, pelo Nordestão. O Sport Press tem oito páginas, incluindo a capa. Dentro, um resumo sobre a fundação do Leão, os títulos do clube e fotos e dados de 27 atletas, além do técnico Eduardo Batista. Na penúltima página, espaço em branco reservado para a apuração da partida em questão.

Confiras as imagens do kit leonino numa resolução maior: histórico e elenco.

Clubes como Bahia e Inter produzem há alguns anos press kits até em partidas na condição de visitante. Eis os modelos contra Náutico e Sport em 2012.

Press kits de Internacional e Bahia contra Náutico e Sport, na Série A de 2012

No ano passado, também na elite, o Palmeiras veio à Arena Pernambuco enfrentar o Leão e trouxe um press kit ainda mais detalhado, com estatísticas sobre o próprio confronto. Veja as imagens: capa, estatísticas e elenco.

As assessorias de imprensa de Náutico e Santa Cruz, até o momento, entregam apenas as escalações do time. Que alvirrubros e tricolores também melhorem a divulgação de seus times, e que o Sport não faça um trabalho intermitente…

Obs. Há um erro no histórico do Sport Press. É citado um “pentacampeonato do Nordeste”, com os títulos de 1968, 1970, 1994, 2000 e 2014. Oficialmente, são 3 taças do Nordeste (1994, 2000 e 2014) e 1 do Norte-Nordeste (1968). A tal conquista de 1970 foi, na verdade, a fase nordestina do Torneio Norte-Nordeste, organizado pela CBD, no qual o clube acabou vice-campeão.

Press kit do Palmeiras para o jogo Sport x Palmeiras, na Arena Pernambuco, na Série A de 2014. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

As 3 maiores vitórias do Sport em 2014

As maiores vitórias do Sport em 2014: Palmeiras 0x2 Sport, Sport 2x0 Ceará e Náutico 0x1 Sport. Fotos: Paulo Paiva/DP/D.A Press e José Patrício/Estadão

O Sport viveu um excelente 2014, com dois títulos no primeiro semestre e uma campanha sóbria no Brasileirão. Além de bons resultados contra os rivais, o Leão ainda obteve vitórias empolgantes contra rivais de outros estados. O único ponto fraco foi a participação na Sul-Americana, mas insuficiente para apagar o bom rendimento. Considerando a opinião da galera no twitter e uma análise com a equipe do Superesportes, eis as três principais vitórias do Leão em 2014.

Você concorda com a lista? Algum outro jogo também merecia destaque?

19/11 – Palmeiras 0 x 2 Sport (Série A)
Seria o grande ato do centenário do Palmeiras, a inauguração de seu novo estádio, o Allianz Parque. Com a casa cheia, o cambaleante Verdão recebeu o Sport. Àquela altura, o ano do Rubro-negro já estava quase garantido, com os títulos pernambucano e nordestino e a permanência na elite por um triz. E ela foi sacramentada matematicamente de forma histórica. No moderno estádio, Ananias (“Ananias Parque”) e Patric (um golaço) marcaram os gols que silenciaram 30 mil pessoas.

02/04 – Sport 2 x 0 Ceará (Nordestão)
Há tempos a Ilha do Retiro estava morna, sem aquela simbiose entre time e torcida. Não por acaso, veio a seca de títulos. E a virada neste cenário veio como nos velhos tempos, com estádio lotado e pressão em campo. Contra o Ceará, no primeiro jogo da final do Nordestão, o Leão abriu uma ótima vantagem, com gols de Neto Baiano e Danilo, no finzinho. A festa em casa foi ampliada até Fortaleza, quando um empate garantiu o tri regional. A conquista havia sido construída uma semana antes.

23/04 – Náutico 0 x 1 Sport (Estadual)
A primeira volta olímpica da história da Arena Pernambuco. Por si só, o jogo já merecia a presença na lista do ano rubro-negro. Mas a vitória leonina sobre o Alvirrubro foi ainda mais emblemática. Com o gol de cabeça do capitão Durval no segundo tempo, o Sport chegou, enfim, ao 40º título título estadual, mantendo uma invencibilidade em finais contra o Timbu desde 1968. Foram duas vitórias na final, sem contestação.

87 estrelas douradas nacionais

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2014. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

O futebol brasileiro em 2014 pertence ao estado de Minas Gerais. Os dois gigantes de BH faturaram os dois principais títulos nacionais da temporada. Na Série A, o compacto e bem armado Cruzeiro voltou a ser campeão. Na Copa do Brasil, o Atlético mostrou-se copeiro mais uma vez, como na Libertadores. Na decisão, bateu justamente o arquirrival, no maior clássico mineiro da história.

Com as duas principais taças do país definidas, hora de atualizar o tradicional levantamento do blog com os maiores campeões nacionais de elite, numa atualização que já dura seis anos. Com o tri da Série A, o Cruzeiro – maior vencedor fora do eixo Rio-SP – empatou com o Corinthians, com oito troféus cada. Dividem a 4ª colocação da lista. Já o Galo voltou a erguer um troféu nacional após 43 anos. Foi a sua segunda conquista.

Como de praxe, as competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970), a Série A (1971/2014), a Copa do Brasil (1989/2014) e a Copa dos Campeões (2000/2002). Todos esses campeonatos têm em comum as vagas nas Taça Libertadores da América (saiba mais aqui).

Portanto, existem 22 campeões nos 87 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista aponta os vencedores reconhecidos pela entidade que organiza o futebol brasileiro.

As variadas conquistas foram somadas sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, obviamente, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de títulos foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
8 – Cruzeiro (A: 2003, 2013 e 2014; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
2 – Atlético-MG (A: 1971; CB: 2014)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).