Presidente do Náutico, Marcos Freitas vence a eleição mais acirrada do estado

Marcos Freitas, o presidente eleito do Náutico para 2016 e 2017. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A eleição alvirrubra para o biênio 2016/2017 foi a mais disputada da história do futebol pernambucano, com uma marca difícil de ser quebrada. Num universo de 1.544 votos válidos, numa disputa polarizada, a diferença foi de apenas dez votos. Dez! Vitória de Marcos Freitas, oposicionista, mas integrando o grupo que comandou o clube durante muitos anos. Superou Edno Melo, uma corrente disfarçada da atual gestão, apesar da bandeira independente.

Com o clube em situação crítica nos últimos anos, com jejum de títulos, caixa vazio e distanciamento da torcida, a indefinição marcou o período eleitoral, com os alvirrubros divididos entre promessas e descrenças. A boca de urna dos jornalistas nos Aflitos no domingo só comprovou o cenário. Se ouvia 50 sócios, Edno à frente. Mais 50, Marcos em vantagem. Seguiu até a apuração, com o resultado final já antológico. Esse foi o 15º bate-chapa no trio de ferro desde 2000. Até então, a eleição mais apertada havia sido no Arruda, em 2006, com Edinho vencendo por 57 votos, ou 4,05% de diferença. Agora foi de 0,65%.

Para Marcos Freitas, com experiência no conselho fiscal do Náutico, a missão é equalizar a receita a curto prazo. Já chega com uma direção pronta, mas terá de cara dois meses de salário atrasados entre jogadores e funcionários. E a atual gestão antecipou 50% da cota de R$ 950 mil do Estadual e R$ 800 mil da Série B de 2016. A vida não será fácil. E a responsabilidade é ainda maior.

Eleições mais disputadas no Trio de Ferro:
1º) Náutico 2015 – Marcos Freitas 50,32% x 49,67% Edno Melo
2º) Santa Cruz 2006 – Edson Nogueira 52,02% x 47,97% Alberto Lisboa
3º) Sport 2012 – Luciano Bivar 57,27% x 42,72% Homero Lacerda
4º) Sport 2000 – Luciano Bivar 64,09% x 35,90% Wanderson Lacerda
5º) Santa Cruz 2004 – Romerito Jatobá 66,94% x 33,05% Antônio Luiz Neto 

A eleição do Náutico para o biênio 2016/2017. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Completa um século o primeiro título pernambucano de futebol, do Flamengo

Flamengo do Recife, campeão pernambucano de 1915

Luiz Cavalcanti; Chico Alves e Rubens; Fred (Maciel), Ruy e Zezé; Waldemar, Gastão Bomfim, Tayllor, Percy Fellows e Lelys.

Eis a escalação do primeiro campeão pernambucano de futebol. Há exatamente um século, em 12 de dezembro de 1915, um domingo, o Flamengo do Recife venceu o Torre por 3 x 1, no campo do British Club, e ganhou o pioneiro troféu.

O Diario de Pernambuco, que a cada ano dava mais espaço às nobres disputas do football, publicou um texto na página dois da edição de 14 de dezembro:

“Encerrou-se anteontem, com a vitória do Sport Club Flamengo contra o Torre Sport Club, o campeonato da Liga Sportiva Pernambucana (LSP), instituído para o football. Depois de uma série de matchs emocionantes, que trouxeram em constante delírio o público esportivo do Recife, teve o Flamengo coroados os seus esforços e firmada a sua força dentre os seus dignos adversários nas lutas pacíficas do esporte. O Flamengo do Recife quis ser o êmulo do seu congênere do Rio, e vencendo a tática do Santa Cruz e a tenacidade do Torre, soube guardar para si os louros da vitória, e as ‘louras medalhas”. 

“Terminamos enviando ao glorioso Flamengo e a seu digno capitão Gastão Bomfim os nosso mais efusivos votos pelo prosseguimento, sempre ascendente, das glórias alcançadas.”

A conquista, marcada por um jogo violento na decisão, veio num triangular, que anos depois seria chamado de “supercampeonato”, e de forma invicta.

Fundado no ano anterior, em 20 de abril, o Fla surgiu na Rua de Santa Cruz, na Boa Vista. A primeira mensalidade aos sócios da “Cruz Branca”, o seu primeiro nome, antes da inspiração carioca, foi estipulada em cinco mil réis pelo presidente Alcebíades Braga. Outro ponto importante na história da extinta agremiação está no uniforme, alvinegro, assim como o do Santa Cruz em seu primeiro ano de atividade. Por causa da aparência semelhante, a Liga Pernambucana (atual FPF) determinou que um dos dois teria que ceder, com os corais adotando o vermelho e virando, enfim, tricolor na temporada seguinte.

Após a pioneira conquista, o Campeão da Fidalguia não alcançaria mais destaque, caindo de rendimento a cada década. Em 1945, dois anos antes de sua última participação no Estadual, foi atropelado pelo Náutico por 21 x 3 (sim, 21 x 3), a maior goleada da história do futebol pernambucano. Saiba mais aqui.

Caiu no ostracismo, saindo de cena. Mas é inegável, já estava na história.

Há 100 anos…

Uniforme do Flamengo do Recife

Começa a Escola de Árbitros Sherlock, para substituir Sobral, Nielson, Mercante

Aula inaugual da Escolha de Árbitros Sherlock, da FPF, em 11/12/2015. Foto: Fernanda Durão/FPF

Serão dez meses de aulas teóricas e práticas. Ao todo, 48 alunos encararam uma dura realidade no futebol. Enquanto muitos jovens encaram peneiras em busca do sonho de se tornar um jogador, essa turma quer fazer parte do jogo apitando, consciente da pressão e desconfiança. A Escola de Formação de Árbitros Sherlock, criada pela FPF, visa renovar o quadro de árbitros da entidade, carente de bons nomes, com um esvaziamento técnico a cada ano.

Homenageando o juiz com mais partidas em Pernambuco, Argemiro Félix de Sena, com 353 jogos entre 1935 e 1963, o curso foi instituído em 4 de abril de 2014, mas só agora, em 11 de dezembro de 2015, houve a aula inaugural, numa parceria entre a Faculdade Osman Lins e o Sindicato dos Árbitros de Pernambuco. As primeiras instruções vieram de Alício Pena Júnior, ex-árbitro da Fifa e aposentado há duas temporadas. No estado, ele apitou as finais da Copa do Brasil em 2008 e do Campeonato Pernambucano em 2010.

Entre as sete especificações do curso, destaco:
a) Propiciar meios para a formação inicial e continuada, a especialização e o aprimoramento e atualização dos árbitros, assistentes e assessores. 

f) Elaborar estudos estatísticos sobre o desempenho dos árbitros ocorridas nas competições estaduais e nacionais. 

g) Colaborar para a difusão de conhecimento especializado, mediante apresentação de trabalhos técnicos em congressos ou reuniões técnicas estaduais e, se for o caso, nacionais e internacionais.

Em outubro de 2016, portanto, os primeiros alunos serão formados na Escola Sherlock. Quem sabe, essa safra poderá suceder em alguns anos, nos principais campeonatos locais, nomes como Emerson Sobral, Nielson Nogueira, Cláudio Mercante, Gilberto Castro Júnior, Sebastião Rufino Filho…

Aula inaugual da Escolha de Árbitros Sherlock, da FPF, em 11/12/2015. Foto: Fernanda Durão/FPF

Penalty produz bola retrô em 2016, no seu 9º ano no Campeonato Pernambucano

A bola oficial do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: Penalty

A Penalty irá fornecer a bola oficial do Campeonato Pernambucano pelo 9º ano consecutivo. Em 2016, o modelo alvinegro será vintage (acima), relembrando a Bola 8, criada em 2008 (abaixo), justamente na temporada de estreia da marca no futebol do estado. Na ocasião, a bola com oito gomos foi utilizada em outros 15 campeonatos estaduais. Só foi substituída pela fabricante em 2012, pela S11 Pro, também com oito gomos. Agora, a versão remodelada, prometendo uma diminuição do atrito com o ar e 0% de absorção de água, deve ser utilizada na primeira fase e nos hexagonais do Estadual – e também já foi confirmada por outras dez federações, incluindo Ceará e Rio Grande do Norte.

Como ocorreu nas últimas três edições do Pernambucano, espera-se uma bola especial para a fase decisiva. A FPF já recebeu uma remessa de bolas oficiais, que serão distribuídas entre os doze clubes para o período de adaptação. A pelota “retrô” deverá ser usada em pelo menos 84 jogos no certame.

Na fase final, uma edição especial deve ser lançada, como ocorre há três anos.

As bolas do Campeonato Pernambucano: 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016.

A bola oficial do Campeonato Pernambucano de 2011. Crédito: Penalty

Calculando as cotas do Pernambucano 2016 nos moldes da Premier League

Cotas do Campeonato Pernambucano de 2016 no estilo "Premier League". Crédito: Douglas Batista Cruz (twitter.com/dbatistadacruz)

Se há o debate sobre uma distribuição de receitas da tevê mais justa no cenário nacional, vale também fazer um comparativo dentro do próprio futebol pernambucano. O contrato atual, até 2018, prevê um investimento da Globo Nordeste de R$ 3,84 milhões por edição. Na divisão, o trio de ferro fica com 74% do montante (R$ 950 mil para cada). Os outros nove times, tidos no pacote como “intermediários”, recebem R$ 110 mil. Pois bem, o torcedor Douglas Batista Cruz fez a divisão do Campeonato Pernambucano de 2016 nos moldes da Premier League, com 50% em parcelas iguais, 25% de acordo com a classificação no Estadual de 2015 e mais 25% segundo a audiência.

De cara, Náutico, Santa e Sport receberiam bem menos. A maior cota, dos tricolores, devido ao título, teria uma redução de 42%, caindo para R$ 545 mil. O maior aumento seria o do Salgueiro, atual vice, com incríveis 193%! Em relação à diferença da maior para a menor, cairia de R$ 840 mil para R$ 345 mil…

Agora, dois questionamentos. A lógica nacional vale na esfera estadual? Haveria mercado para um certame local sem alvirrubros, rubro-negros e tricolores?

Confira como ficaria a divisão de cotas no Brasileirão via Premier League aqui.

Com 41 jogos, Arena Pernambuco termina 2015 com apenas 23% de ocupação

Arena Pernambuco. Crédito: Google Maps

A terceira temporada de operação da Arena Pernambuco, administrada através de uma parceria público-privada, registrou a pior média de público do empreendimento. O quadro considera os jogos oficias de Náutico, Santa Cruz e Sport, que mandaram 41 partidas em São Lourenço da Mata em 2015. O índice de 10,6 mil torcedores deixou a ocupação em apenas 23%, menos de 1/4 das 46.214 cadeiras vermelhas à disposição.

A situação só deve agravar o balanço financeiro do estádio, que já ficou no vermelho nos dois primeiros anos (R$ 29,7 milhões em 2013 e R$ 24,4 milhões em 2014). Apesar de ter sido, pelo segundo ano seguido, o estádio com mais partidas na região metropolitana, a arena sentiu bastante o mau desempenho do Náutico no borderô, uma vez que a agenda alvirrubra corresponde a 70% de todos os jogos marcados no local – e segue como o único clube com contrato fixo. Este ano, a média timbu caiu de 7.812 para 6.076 espectadores, enquanto a arrecadação despencou de R$ 6,6 milhões para R$ 3,4 mi.

Também pesou o baixo número de apresentações dos tricolores, uma no Estadual e outra na Série B, em vez dos seis jogos em 2014. Já o Sport, que subiu o número de partidas no local de 7 para 10, continuou sendo o diferencial a favor, com média de público de 23 mil pessoas e bilheteria de quase R$ 700 mil por jogo. O ponto alto foi o recorde de público e renda, no jogo Sport 2 x 0 São Paulo, com 41.994 pessoas e R$ 1,25 milhão. Vale destacar os amistosos não entram neste levantamento do blog. Em janeiro, por exemplo, 22 mil pessoas assistiram à Taça Ariano Suassuna, com Sport 2 x 1 Nacional do Uruguai.

Em relação ao futuro, a presença do Santa Cruz na Série A pode ser um bom indicativo de receita. Apesar de a direção coral já ter dito que não abre mão do Arruda, a tabela com mais jogos aos domingos pode ajudar na negociação para mandar algumas partidas no estádio da Copa, que ainda sente a falta de público.

Público e arrecadação na Arena PE
2015
Jogos: 41
Público: 437.893 pessoas (média: 10.680)
Ocupação: 23,1%
Renda: R$ 11.017.089 (média: R$ 268.709)
Tíquete: R$ 25,16

2014
Jogos: 43
Público: 529.146 pessoas (média: 12.305)
Ocupação: 26,6%
Renda: R$ 14.467.554 (média: R$ 336.454)
Tíquete: R$ 27,34

2013
Jogos: 21
Público: 247.604 pessoas (média: 11.790)
Ocupação: 25,5%
Renda: R$ 6.360.142 (média: R$ 302.863)
Tíquete: R$ 25,68

Jogos oficiais no Grande Recife
2015 – 90 jogos*
41 na Arena
25 na Ilha do Retiro
24 no Arruda
Ainda houve uma partida de portões fechados, na Ilha. 

2014 – 93 jogos*
43 na Arena
27 na Ilha do Retiro
22 no Arruda
1 nos Aflitos
*O Santa ainda disputou três partidas no Lacerdão, em Caruaru, numa punição do STJD por causa de briga de torcida.

2013 – 96 jogos
33 na Ilha do Retiro
27 no Arruda
21 na Arena*
15 nos Aflitos
*Uma das partidas foi o clássico entre Botafogo e Fluminense, pela Série A.

Desempenho do trio recifense na Arena em 2015
Náutico – 29 jogos
Público: 176.204 pessoas (média: 6.076)
Ocupação: 13,1%
Renda: R$ 3.409.274 (média: R$ 117.561)
Tíquete: R$ 19,34

Sport – 10 jogos
Público: 232.417 pessoas (média: 23.241)
Ocupação: 50,2%
Renda: R$ 6.941.140 (média: R$ 694.114)
Tíquete: R$ 29,86

Santa Cruz – 2 jogos
Público: 29.272 pessoas (média: 14.636)
Ocupação: 31,6%
Renda: R$ 666.675 (média: R$ 333.337)
Tíquete: R$ 22,77

Relembre os balanços anteriores: 2013 e 2014.

Chico Science e Ariano Suassuna na pauta de Santa Cruz e Sport em 2016

Troféu Chico Science e Taça Ariano Suassuna em 2015. Fotos: Diario de Pernambuco

A pré-temporada em janeiro foi instituída no futebol brasileiro em 2015. Aproveitando o período determinado pela CBF, Santa e Sport criaram torneios amistosos contra times do exterior para movimentar as equipes antes do Campeonato Pernambucano. Ambos homenagearam torcedores ilustres, Chico Science e Ariano Suassuna, símbolos do manguebeat e do movimento armorial. Após a primeira edição, ficou a dúvida sobre a continuidade dos troféus.

Para 2016, ambos seguem na pauta. No caso leonino, cuja primeira partida teve uma bilheteria de R$ 500 mil, o departamento de marketing iniciou conversas com vários times. Houve contato com Shakhtar Donetsk, Ajax e Feyenoord. O objetivo é manter o status “internacional”. Entre os tricolores, ainda não se definiu a nacionalidade do adversário (brasileiro ou gringo), mas há o compromisso de uma organização melhor, incluindo a concepção do troféu.

Em relação às datas, caso se aproveite o fim de semana, os dias mais propícios seriam 23 e 24 de janeiro, a uma semana do hexagonal do Estadual. Vale lembrar que a secretaria de turismo do estado lançou a ideia de um quadrangular em janeiro com dois times pernambucanos e dois argentinos. Os representantes locais seriam os finalistas do certame local (Santa e Salgueiro). Passados onze meses, a ideia não foi concretizada. De toda forma, a pré-temporada recifense deverá ter alguma taça em jogo…

Troféu Chico Science
22/01/2015 – Santa Cruz (10) 1 x 1 (11) Zalgiris Vilnius (Lituânia)

Taça Ariano Suassuna
24/01/2015 – Sport 2 x 1 Nacional (Uruguai)

Cerveja nos estádios pernambucanos a uma assinatura de Paulo Câmara

Cervejas de Náutico, Santa e Sport. Arte sobre imagens do clubemix.com.br/

Em 24 de março de 2009, o então governador Eduardo Campos sancionou o projeto do deputado Alberto Feitosa, proibindo a venda e o consumo de cerveja nos estádios pernambucanos. Seis anos depois, após muita discussão sobre a efetividade da lei em relação à segurança no futebol, a reviravolta depende de uma nova assinatura do governador estado. No caso, de Paulo Câmara.

O projeto de lei ordinária 2.153/2014, que regula a liberação da cerveja, passou em todas as comissões da Assembleia Legislativa, foi votado e aprovado duas vezes na casa e agora segue para o último trâmite burocrático antes da legalização nos estádios: a sanção. Na mesa do governador, a decisão para aprovar ou não a proposta de Antônio Moraes. A expectativa é que a sanção saia ainda em dezembro – o governador não estaria direcionado a uma decisão contrária ao poder legislativo – , agilizando o processo para a sua execução no Campeonato Pernambucano de 2016. São 30 dias a partir de agora.

Após a primeira votação na Alepe, o blog realizou uma enquete para saber a opinião dos torcedores sobre a liberação. Ao todo fora  1.431 participações, com 942 votos para o ‘sim’ (65,8%) e 489 para o ‘não’ (34,1%).

Você aprova a volta da venda de cerveja nos estádios pernambucanos?

NáuticoNáutico – 206 votos
Sim – 76,6%, 158 votos
Não – 23,3%, 48 votos

Santa CruzSanta Cruz – 677 votos
Sim – 65,5%, 444 votos
Não – 34,4%, 233 votos

SportSport – 548 votos
Sim – 62,0%, 340 votos
Não – 37,9%, 208 votos

A marca do Campeonato Pernambucano antes do naming rights até 2019

Logotipo oficial do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: FPF

O Campeonato Pernambucano poderá voltar a ter um parceiro comercial, através do naming rights, de 2016 a 2019. O acordo, como se sabe, atrela o nome da competição ao do patrocinador, como Bridgestone Libertadores, Brasileirão Chevrolet ou Copa Sadia do Brasil. À parte da negociação articulada pela FPF, já foi lançado o logotipo do Estadual de 2016, presente no material de divulgação da federação.

A marca pode ter vida curta em caso de um investidor. Foi assim de 2011 a 2014, com a Coca-Cola, com remessas anuais de R$ 600 mil. Em 2015, o contrato expirou e a federação pernambucana negociou com uma cervejaria, mas o atraso na regularização da venda de cerveja nos estádios acabou emperrando o negócio. Em 2009, pelo mesmo motivo, se perdeu um contrato de R$ 800 mil com a Ambev. Agora, a direção da entidade projeta até R$ 1 milhão por temporada. O certame local tem esse cacife?

Confira as tabelas do Estadual: primeira fase e hexagonal do título.

Mais importante que a nomenclatura oficial, uma visão de mercado que só ganha o público a médio/longo prazo, é o repasse para os 12 participantes…

Os oito times candidatos ao verdadeiro Campeonato Pernambucano de 2016

Participantes da 1ª fase do Campeonato Pernambucano de 2016

O Campeonato Pernambucano de 2016 começará ainda em janeiro, durante a pré-temporada dos grandes clubes de futebol do país. Por mais datas, a FPF conseguiu junto à diretoria de competições da CBF a antecipação da primeira fase, uma vez que os oito participantes estavam sem atividade. A definição da tabela saiu somente agora, após a final da segunda divisão estadual, no Carneirão, com o inédito título do Belo Jardim sobre a Acadêmica Vitória.

O regulamento da fase preliminar é simples. São dois grupos de quatro times, jogando em turno e returno – a abertura será com o clássico caruaruense Porto x Central. Após seis rodadas, o primeiro colocado de cada chave avança ao hexagonal do título, o campeonato estadual “de fato”, que já tem a garantia de Santa Cruz, Sport, Náutico e Salgueiro, os representantes locais nas três primeiras divisões do Brasileiro – a exigência  técnica para a pré-classificação. Mais do que isso, os dois times garante vaga na Série D. Enquanto isso, os seis eliminados vão para o hexagonal do rebaixamento, onde os dois últimos cairão para a segundona de 2017.

Grupo A – Central, Porto, Atlético e Belo Jardim
Grupo B – Serra Talhada, América, Pesqueira e Vitória

Algum favorito à vaga na 2ª fase do Estadual? Até o fim de janeiro, a resposta.

Confira a tabela do hexagonal do título clicando aqui.

1ª rodada (10/01)
A – Porto x Central
A – Belo Jardim x Atlético
B – América x Pesqueira
B – Vitória x Serra Talhada

2ª rodada (13/01)
A – Central x Belo Jardim
A – Atlético x Porto
B – Pesqueira x Vitória
B – Serra Talhada x América

3ª rodada (17/01)
A – Porto x Belo Jardim
A – Atlético x Central
B – Pesqueira x Serra Talhada
B – Vitória x América

4ª rodada (20/01)
A – Belo Jardim x Porto
A – Central x Atlético
B – Serra Talhada x Pesqueira
B – América x Vitória

5ª rodada (24/01)
A – Belo Jardim x Central
A – Porto x Atlético
B – Vitória x Pesqueira
B – América x Serra Talhada

6ª rodada (27/01)
A – Central x Porto
A – Atlético x Belo Jardim
B – Serra Talhada x Vitória
B – Pesqueira x América