Todas as 304 campanhas nacionais do futebol pernambucano de 1959 a 2016

Pernambuco

Devido a um ajuste no calendário da CBF, todos os campeonatos estaduais de 2016 classificaram os clubes duas edições seguidas da Série D, 2016 e 2017. A partir do próximo ano, a classificação valerá somente para o ano seguinte, a partir de 2018, claro. Assim, melhor para Central e América, que garantiram duas tentativas de ascender à Terceirona. Enquanto a Patativa chegou a 33 participações nacionais, sendo a sexta na quarta divisão, o Mequinha chegou a 6, sendo a primeira em 25 anos! Não disputava o Brasileiro desde a Série B de 1991, quando foi 59º lugar num torneio com 64 equipes.

Classificados ao hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2016, os dois times completaram o ciclo de participações nacionais do estado na temporada. Confira, então, a quantidade de campanhas de cada um nos torneios oficiais organizados pela CBD e pela CBF e as melhores colocações, respectivamente. Ao todo, os 20 times que já representaram o estado disputaram 304 edições de oito competições diferentes desde 1959, na criação da Taça Brasil.

Representantes em 2016
Série A – Sport e Santa
Série B – Náutico
Série C – Salgueiro
Série D – Central e América

Copa do Brasil – Santa, Salgueiro, Sport e Náutico

Náutico – 76 participações de 1961 a 2016
Brasileirão (34)
6 – Taça Brasil (vice em 1967)
1 – Robertão (17º em 1968)
27 – Série A (6º em 1984)

21 – Copa do Brasil (3º em 1990)
1 – Copa dos Campeões (12º em 2002)
19 – Série B (vice em 1988 e 2011)
1 – Série C (4º em 1999)

Sport – 73 participações de 1959 a 2016
Brasileirão (38)
3 – Taça Brasil (4º em 1962)
35 – Série A (campeão em 1987)

22 – Copa do Brasil (campeão em 2008)
2 – Copa dos Campeões (vice em 2000)
11 – Série B (campeão em 1990)

Santa Cruz – 71 participações de 1960 a 2016
Brasileirão (24)
1 – Taça Brasil (4º em 1960)
2 – Robertão (12º em 1970)
21 – Série A (4º em 1975)

22 – Copa do Brasil (11º em 1997)
19 – Série B (vice em 1999, 2005 e 2015)
3 – Série C (campeão em 2013)
3 – Série D (vice em 2011)

Central – 33 participações de 1972 a 2016
2 – Série A (36º em 1986)
2 – Copa do Brasil (26º em 2008)
17 – Série B (1º em 1986, não oficializado como título)
6 – Série C (8º em 2000)
6 – Série D (12º em 2009)

Salgueiro – 12 participações de 2008 a 2016
3 – Copa do Brasil (13º em 2013)
1 – Série B (19º em 2011)
7 – Série C (4º em 2010)
1 – Série D (4º em 2013)

Porto – 11 participações de 1994 a 2014
1 – Copa do Brasil (57º em 1999)
8 – Série C (4º em 1996)
2 – Série D (18º em 2014)

América – 6 participações de 1972 a 2016
4 – Série B (8º em 1972)
1 – Série C (26º em 1990)
1 – Série D (2016, a disputar)

Vitória – 5 participações de 1992 a 2005
5 – Série C (11º em 1992)

Ypiranga – 4 participações de 1995 a 2013
2 – Série C (64º m 2006)
2 – Série D (28º em 2012)

Estudantes – 2 participações de 1990 a 1991
1 – Série B (37º em 1991)
1 – Série C (11º em 1990)

Petrolina – 2 participações de 2008 a 2012
1 – Série C (58º em 2008)
1 – Série D (39º em 2012)

Santo Amaro – 1 participação em 1981
1 Série C (vice em 1981)

Paulistano – 1 participação em 1988
1 – Série C (19º em 1988)

Itacuruba – 1 participação em 2004
1 – Série C (23º em 2004)

Unibol – 1 participação em 1999
1 – Série C (28º em 1999)

Serrano – 1 participação em 2005
1 – Série C (43º em 2005)

Centro Limoeirense – 1 participação em 1997
1 – Série C (47º em 1997)

Flamengo de Arcoverde – 1 participação em 1997
1 – Série C (54º em 1997)

Vera Cruz – 1 participação em 2007
1 – Série C (58º em 2007)

Serra Talhada – 1 participação em 2015
1 – Série D (25º em 2015)

Araújo e Carlinhos Bala, o ataque retrô e decisivo de Central e América

Araújo e Carlinhos Bala, atacantes de Central e América, balançando as redes no Pernambucano 2016. Fotos: Central/facebook (portal No Detalhe) e Emanuel Borges/twitter (@EmanuelBVA)

Araújo disputou o Campeonato Pernambucano pela primeira vez em 1997. Tinha 19 anos, revelado na base do Porto junto a Josué, e já mostrava o seu futebol no Antônio Inácio. Enquanto isso, Carlinhos Bala era apenas Carlinhos. Apareceu no Arruda em 1999, com a mesma idade, ganhando o “sobrenome” duas temporadas depois, ao se destacar num Clássico das Emoções.

Os dois atacantes rodaram demais. Araújo brilhou mais fora do estado, enquanto Bala conquistou o Brasil sem sair de Pernambuco. Muitos anos depois, já na inevitável curva descendente do futebol, os bons contratos minguaram. Mas não o desejo de seguir batendo uma bolinha à vera.

Aos 38 anos, Araújo agora veste a camisa do Central, seu time de infância.
Aos 36 anos, Carlinhos defende as cores do América, seu 4º time na capital.

Personagens de outrora, mas ainda com cartaz junto à torcida, os veteranos foram decisivos numa mesma noite em 2016. Marcaram os gols das vitórias alvinegra e alviverde sobre Atlético (1 x 0) e Vitória (2 x 1), esta aos 46 do segundo tempo. Na reta final das carreiras, Araújo e Carlinhos Bala caminham para o hexagonal do título. Um encontro com quase duas décadas de atraso…

As 69 taxas no cartório da Federação Pernambucana de Futebol em 2016

A última resolução oficial da FPF em 2015, em 29 de dezembro, decidiu os valores das taxas administrativas da entidade para a temporada 2016. Além da conhecida cobrança de 8% sobre todas as rendas brutas do Campeonato Pernambucano, a federação dispõe de uma planilha de emolumentos para qualquer movimentação do futebol local, para clubes profissionais e amadores. Uma espécie de “cartório do futebol”, com 69 opções, de R$ 30 a R$ 750 mil.

Os encargos (abaixo) estão divididos em 13 tópicos, como filiação profissional (o maior valor), mudança de sede, licenças e anuidades, transferências de jogadores calculadas pelos salários (de 2 a mais de 50 salários mínimos) e rescisões de contrato. Segundo o ato 32/2015, publicado no site da federação, só há isenção na primeira via da certidão para efeitos de aposentadorias (até 5 anos), na primeira solicitação para mudança na tabela, dentro do prazo, e nas licenças para amistosos, caso sejam agendados na pré-temporada.

Em relação às taxas dos jogos, vale citar os dados as três últimas edições do Estadual, de 2013 a 2015, quando a cobrança subiu de 6% para 8% – a maioria das federações cobra 5%. Foram 399 partidas, com R$ 24.514.143 de bilheteria. A FPF abocanhou R$ 1.961.131. Somando tudo isso, entende-se o patrimônio líquido de R$ 11,5 milhões. Só em 2014 o lucro foi de R$ 1,3 milhão.

Valores das taxas de emolumentos administrativos da FPF em 2016. Crédito: reprodução

Valores das taxas de emolumentos administrativos da FPF em 2016. Crédito: reprodução

Valores das taxas de emolumentos administrativos da FPF em 2016. Crédito: reprodução

De R$ 844 a R$ 3.888, as taxas de árbitros no Pernambucano 2016. O mandante paga

Taxa de arbitragem do Campeonato Pernambucano de 2016, segundo a FPF

Além da taxa de 8% sobre a renda bruta dos jogos, a FPF ainda cobra outros encargos aos clubes no Campeonato Pernambucano. Em 2016, os mandantes precisam pagar, a cada apresentação, por inúmeros serviços para a realização da peleja, incluindo árbitro, dois assistentes, delegado especial de arbitragem, assessor de arbitragem, delegado do jogo, supervisor de protocolo, assessor de protocolo e fiscal da FPF. As nove funções precisam ser preenchidas.

Cada partida é quantificada de uma forma. Logo, os valores da final são bem maiores do que uma partida no hexagonal entre dois intermediários. Somando essas taxas de funções, o gasto vai de R$ 3.109 a R$ 7.138. Fora a despesa com diárias para os árbitros. Quanto mais longe o estádio, partindo da capital, mais caro. A partir de Salgueiro, a 500 quilômetros, uma cota de R$ 240.

A responsabilidade de pagamento do mandante não é regra. Num viés local, basta dizer que na Copa do Nordeste as taxas de arbitragem são pagas pela CBF. No estado, os valores foram estipulados pela diretoria de competições da federação e pela comissão de arbitragem. No documento de 4 de janeiro, as assinaturas dos respectivos diretores, Murilo Falcão e Salmo Valentim.

Abaixo, os valores cobrados dependendo do nível do árbitro escalado. Confira todas as taxas de arbitragem do campeonato estadual clicando aqui.

Árbitro Fifa
R$ 3.888 – Mata-mata
R$ 3.110 – Clássico
R$ 1.430 – Grandes*
R$ 1.010 – Demais jogos

Árbitro CBF
R$ 3.564 – Mata-mata
R$ 2.852 – Clássico
R$ 1.310 – Grandes*
R$ 928 – Demais jogos

Árbitro FPF
R$ 3.240 – Mata-mata
R$ 2.592 – Clássico
R$ 1.200 – Grandes*
R$ 844 – Demais jogos
*Além do mando de campo do Trio de Ferro, a categoria inclui o Salgueiro

A capacidade máxima dos 12 estádios do Campeonato Pernambucano de 2016

Estádios do Pernambucano 2016. 1) Arruda, Arena Pernambuco, Ilha do Retiro e Lacerdão; 2) Ademir Cunha, Cornélio de Barros, Carneirão e Antônio Inácio; 3) Mendonção, Pereirão, Paulo Petribú e Joaquim de Britto

Os doze estádios inscritos no Campeonato Pernambucano de 2016 foram liberados após a atualização dos quatro laudos técnicos exigidos pela FPF, de engenharia, segurança, bombeiros e vigilância sanitária. Os documentos publicados no site da federação apontam as capacidades de público de cada um, com números distintos em relação às medidas oficiais das estruturas.

No Recife, por exemplo, a pedido do Ministério Público em novembro, Arruda e Ilha do Retiro perderam 9.462 e 5.548 lugares, respectivamente. Ou seja, no máximo 50 mil torcedores no Mundão, que já recebeu 96 mil, e 27 mil na casa leonina, cujo recorde é superior ao dobro da atual capacidade. A própria Arena Pernambuco está “menor”. No laudo de 69 páginas, disparado o mais detalhado, o conhecido dado de 46.214 assentos sofreu uma redução de 369. Assim, estão à disposição 37.852 lugares para o público geral na arena, descontando camarotes, cadeiras vips e área de imprensa, o que corresponde a 83% do total. Entre as avaliações para o Estadual surpreende o número autorizado para o Antônio Inácio, cuja lotação histórica é de seis mil espectadores. 

Ainda em Caruaru, o Lacerdão ganhou 518 lugares em relação ao último cadastro nacional de estádios, da CBF. Já o palco de Pesqueira só tem 2.761 assentos nos dois lances de concreto, mas recebeu arquibancadas móveis, com 700 lugares, o suficiente para alcançar a capacidade mínima estipulada pela FPF, de três mil lugares na primeira fase e nos hexagonais. Somente na semifinal e na decisão a exigência aumenta, chegando a dez mil. Dos doze, apenas o Ademir Cunha foi vetado na primeira rodada pela falta de documentos. 

A capacidade máxima no Estadual 2016:
50.582 – Arruda (Recife)
45.845 – Arena Pernambuco (São Lourenço)
27.435 – Ilha do Retiro (Recife)
19.996 – Lacerdão (Caruaru)
12.500 – Ademir Cunha (Paulista)
12.070 – Cornélio de Barros (Salgueiro)

10.000 – Carneirão (Vitória)
7.307 – Antônio Inácio (Caruaru)
7.050 – Mendonção (Belo Jardim)
5.000 – Nildo Pereira (Serra Talhada)
3.600 – Paulo Petribú (Carpina)
3.461 – Joaquim de Britto (Pesqueira) 

Confira os detalhes sobre a capacidade mínima nos torneios do país aqui.

Os centros de treinamento de Náutico, Sport e Porto no Google Maps em 2016

A partir do Google Maps, via satélite, vamos a um passeio nos três principais centros de treinamento do futebol pernambucano. No Grande Recife, os CTs Wilson Campos, do Náutico, e José de Andrade Médicis, do Sport, ambos selecionados para a Copa do Mundo de 2014, e em Caruaru no Ninho do Gavião, com o status de melhor centro preparatório do interior da região.

Confira também um post com os estádios no mesmo ângulo aqui.

entro de Treinamento Wilson Campos, do Náutico na Guabiraba. Imagem: Google Maps/janeiro de 2016

CT Wilson Campos (Náutico), desde 1999
Área: 49 hectares
Local: Guabiraba (Recife)
Campos oficiais: 4
Minicampos: 1

Após o acordo com a Odebrecht, assinando com a Arena Pernambuco por 30 anos, o Alvirrubro recebeu um investimento milionário para concluir a infraestrutura do CT, com direito a um dormitório com 50 lugares. Antes da Copa, recebeu da Prefeitura do Recife um sistema de iluminação para o gramado principal. O projeto original ainda prevê a construção de mais dois campos. Hoje, carece de um aparelhamento melhor. Espanha (Copa das Confederações) e Costa Rica (Copa do Mundo) treinaram lá.

Centro de Treinamento José de Andrade Médicis, do Sport, em Paratibe. Imagem: Google Maps/janeiro de 2016

CT José de Andrade Médicis (Sport), desde 2008
Área: 8,4 hectares
Local: Paratibe (Recife)
Campos oficiais: 5
Minicampos: 0

Mais de R$ 15 milhões foram investidos no empreendimento comprado junto ao Intercontinental, recebendo o mesmo investimento da Prefeitura feito ao rival, com os refletores do campo principal. O acesso também foi asfaltado visando o Mundial de 2014. O centro já recebeu a preparação das seleções do Uruguai e do Brasil Olímpico. Entre as lacunas no projeto original, um dormitório para a base e uma sala de imprensa.

entro de Treinamento Ninho do Gavião, do Porto, em Caruaru. Imagem: Google Maps/janeiro de 2016

CT Ninho do Gavião (Porto), desde a década de 1990
Área: 20 hectares
Local: Caruaru
Campos oficiais: 3
Minicampos: 2

Inicialmente com dois campos, o primeiro CT do estado foi ampliado após as primeiras negociações com revelações da casa, como Josué, Araújo e Nildo, ganhando mais um campo oficial e outro minicampo. O local, abastecido por três açudes, já recebeu três times ao mesmo tempo. Em janeiro de 2010, Porto, Central e Santa Cruz treinaram no local na mesma tarde visando o Estadual.

Obs. Idealizado em 2012, o Centro de Treinamento Rodolfo Aguiar, do Santa Cruz, ainda não saiu do papel. O projeto original prevê três campos oficiais.

Pernambuco na Copa do Brasil com 86 classificações e 66 eliminações até 2015

Copa do Brasil. Crédito: CBF/site oficial

As estreias pernambucanas na Copa do Brasil de 2016 estão definidas. São quatro representantes, com os seguintes jogos: Santa Cruz x Rio Branco-ES, Salgueiro x Ferroviária-SP, Sport x Aparecidense-GO e Náutico x Vitória da Conquista-BA.

Confira os destalhes sobre os chaveamentos dos times locais aqui.

Até hoje, os clubes pernambucanos já disputaram 152 confrontos na história da Copa do Brasil, iniciada em 1989, com 86 classificações. Confira abaixo o retrospecto completo dos times locais, com sucesso e decepção a cada 180 minutos de bola rolando.

O atual troféu, inspirado na Liga dos Campeões da Uefa, foi instituído há quatro anos. Reveja os outros oito modelos de taças de 1989 a 2012.

Sport – 21 participações (168 pontos, 54,9%)
102 jogos (163 GPC e 106 GC, +57)
48 vitórias
24 empates
30 derrotas
34 classificações e 20 eliminações (62,9% de aproveitamento nos confrontos)

Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1992 e 2003
Quartas de final – 1998
Oitavas de final – 1991, 1993, 2007 e 2010
16 avos de final – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002, 2004, 2012 e 2015
32 avos de final – 2000, 2011, 2013 e 2014
Eliminações na 1ª fase: 2000 e 2011

Náutico – 20 participações (138 pts, 52,8%)
87 jogos (134 GP e 110 GC, +24)
40 vitórias
18 empates
29 derrotas
26 classificações e 20 eliminações (56,5% de apt. nos confrontos)

Semifinal – 1990
Quartas de final – 2007
Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008, 2009 e 2011
16 avos de final – 1992, 1995, 2000, 2002, 2005, 2010, 2012 e 2015
32 avos de final – 2001 e 2014
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 2001 e 2013

Santa Cruz – 21 participações (112 pts, 47,8%)
78 jogos (105 GP e 101 GC, +4)
32 vitórias
16 empates
30 derrotas
20 classificações e 21 eliminações (48,7% de apt. nos confrontos)

Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005 e 2010
16 avos de final – 1996, 2001, 2002, 2006, 2011 e 2014
32 avos de final – 1999, 2000, 2003, 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013
Eliminações na 1ª fase: 1999, 2003, 2007, 2008, 2009 e 2012

Salgueiro – 2 participações (12 pts, 40,0%)
10 jogos (13 GP e 12 GC, +1)
2 vitórias
6 empates
2 derrotas
4 classificações e 2 eliminações (66,6% de apt. nos confrontos)

Oitavas de final – 2013
32 avos de final – 2015

Central – 2 participações (6 pts, 33,3%)
6 jogos (4 GP e 9 GC, -5)
1 vitória
3 empates
2 derrotas
2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)

16 avos de final – 2008 e 2009

Porto – 1 participação (0 pt, 0%)
2 jogos (0 GP e 3 GC, -3)
2 derrotas
1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)

32 avos de final – 1999
Eliminações na 1ª fase: 1999

Pernambuco – 67 participações (436 pts, 50,9%)
285 jogos (419 GP e 341 GC, +78)
123 vitórias
67 empates
95 derrotas
86 classificações e 66 eliminações (56,5% de apt. nos confrontos)

Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1990, 1992 e 2003
Quartas de final – 1998 e 2007
Oitavas de final – 1989, 1990, 1991 (2), 1993 (2), 1994, 1997, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (2), 2011 e 2013
16 avos de final – 1992, 1995 (2), 1996, 1997, 1999, 2000, 2001 (2), 2002 (3), 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 (2), 2014 e 2015 (2)
32 avos de final – 1999 (2), 2000 (2), 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 (2), 2014 (2) e 2015
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012 e 2013

Estadual começa sem vencedores, mas com cerveja liberada. Menos para os torcedores no Carneirão. Esqueceram…

Pernambucano 2016, 1ª fase (1ª rodada): Vitória x Serra Talhada. Foto: FPF/twitter

Em uma rodada marcada por empates, foi dada a largada no Campeonato Pernambucano de 2016, cuja primeira fase, toda em janeiro, classificará os líderes de cada chave ao hexagonal do título, com o Trio de Ferro.

Grupo A
Porto 0 x 0 Central
Belo Jardim 0 x 0 Atlético

Grupo B
Vitória 1 x 1 Serra Talhada
América 2 x 2 Pesqueira

Duas situações se destacam nesta abertura. A ausência do Todos com a Nota, suspenso pelo governo do estado, o que não acontecia desde 2007, e a volta da cerveja, o que não ocorria desde 2009. Como a FPF ainda não assinou o contrato com a “cervejaria oficial” da competição, foi dada autorização para que cada clube escolhesse a sua. No Ademir Cunha, nem ingresso nem cerveja, pois o América não obteve os laudos do estádio. Também não houve a venda de bebidas alcoólicas em Vitória de Santo Antão, mas por um motivo insólito. A direção do clube esqueceu que a lei havia entrado em vigor! Acontece.

No clássico caruaruense no Antônio Inácio, a maior movimentação do domingo. Foram 1.500 pagantes, esgotando a carga estipulada pelo Gavião do Agreste – que não esperava tanta gente. Nos bares da acanhada praça, a cerveja comercializada foi a Itaipava. Apesar das queixas naturais sobre o atendimento, a situação correu sem problemas. Em campo, Walasson perdeu um pênalti para o alvinegro com direito a um “caqueado” constrangedor. Em Belo Jardim, a diretoria do Calango optou pela mesma marca de cerveja.

Não houve registro de confusão entre torcedores dentro dos estádios.

Pernambucano 2016, 1ª fase (1ª rodada): Porto x Central. Foto: FPF/twitter

Um Campeonato Pernambucano sem subsídio estatal, a missão em 2016

Sport, Santa Cruz e Náutico. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O Campeonato Pernambucano de 2016 será a 27ª edição desde que a FPF começou a levantar os dados oficiais de público em 1990. De lá pra cá, mais de 17 milhões de torcedores assistiram aos 3,2 mil jogos disputados na primeira divisão local, segundo os dados publicados no borderô. Neste ano, a competição volta a acontecer sem o subsídio estatal nos ingressos após nove anos.

A lacuna em 2007 só ocorreu devido à transição dos governadores e dos respectivos programas, do Futebol Solidário (troca por alimentos não perecíveis) na gestão de Jarbas Vasconcelos para o Todos com a Nota (troca por notas fiscais) de Eduardo Campos, numa reedição da campanha criada pelo avô Miguel Arraes. Com o “vale lazer”, em 1998, foi estabelecida a maior média de público da história da competição, com 10.895 espectadores. Um marco, a ponto de manter durante esse tempo todo o apoio do estado.

Nas 17 edições subsidiadas o investimento nos clubes foi de aproximadamente R$ 64 milhões. A suspensão do TCN logo após o término do último campeonato, devido à crise econômica, de acordo com o próprio governo, atingiu 420 mil torcedores cadastrados somente na região metropolitana. Agora, para assistir in loco a algum dos 92 jogos agendados em 2016, só com ingresso pago. Historicamente, a média neste formato não chega sequer a quatro mil pessoas.

Confira as médias de público de Náutico, Santa e Sport de 2005 a 2015 aqui

Ingresso pago (1990-1997 e 2007)
Público: 4.331.057
Média: 3.695
Jogos: 1.172

Futebol Solidário (1999-2006)
Público: 4.752.561
Média: 5.487
Jogos: 866

Todos com a Nota (1998 e 2008-2015)
Público: 8.395.379
Média: 7.108
Jogos: 1.181

Total (1990-2015)
Público: 17.478.997
Média: 5.429
Jogos: 3.219

No gráfico abaixo, um comparativo entre as três “eras” do futebol local.

Cinco clubes na Copa SP de Juniores, o recorde pernambucano em 2016

O troféu da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Crédito: federação paulista

O futebol pernambucano terá uma presença recorde na Copa São Paulo de Futebol Júnior. São cinco times em 2016, na 47ª edição da história. Além do Trio de Ferro, confirmaram presença o América, atual vice-campeão estadual da categoria, e o Porto, com a experiência de nove participações nos últimos dez anos. Em grupos distintos, os clubes garantem ao menos 15 partidas para trabalhar os seus seus talentos. Contudo, ir além disso não é fácil.

Desde 2001 foram 36 participações e em apenas 7 os nossos representantes avançaram ao mata-mata, chegando no máximo às oitavas, três vezes. Em toda a história, o melhor resultado foi alcançar as quartas de final, em 1992 (Santa Cruz) e 1997 (Sport). Nesta temporada foram 112 clubes inscritos, espalhados em 27 cidades, com a tabela de 2 a 25 de janeiro.

Participações pernambucanas no século XXI
2001 – Santa Cruz (8as de final), Sport e Náutico (ambos na 1ª fase)
2002 – Santa Cruz (1ª fase)
2003 – Santa Cruz (8as de final) e Náutico (1ª fase)
2004 – Náutico, Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2005 – Santa Cruz, Sport e Porto (todos na 1ª fase)
2006 – Porto e Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2007 – Porto (8as de final)
2008 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2009 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2010 – Porto e Atlético Pernambucano (ambos na 1ª fase)
2011 – Porto e Vitória (ambos na 1ª fase)
2012 – Sport, Porto e Vitória (todos na 1ª fase)
2013 – Náutico e Santa Cruz (ambos nos 16 avos de final), e Sport (1ª fase)
2014 – Sport (16 avos de final), Náutico, Porto e Santa Cruz (todos na 1ª fase)
2015 – Sport (16 avos de final), Náutico, Porto e Santa Cruz (todos na 1ª fase)

Em relação à revelação de talentos, o fator primordial, nos últimos dois anos dois nomes despontaram na Copa SP. Em 2014, Joelinton foi o principal jogador do Sport. Um ano depois, rendeu R$ 5,4 milhões ao clube, numa transferência à Alemanha. Em 2015, apesar da eliminação precoce dos corais, o meia Raniel chamou a atenção, sendo efetivado para o time principal e tratado como joia.

Anualmente, se disputa em Pernambuco campeonatos Sub 15, Sub 17 e Sub 20. Porém, a base ainda carece de infraestrutura. Dos cinco times em solo paulista, dois não têm sequer centro de treinamento – Santa e América. Claro, o retorno da base precisa de um empenho a longo prazo. Não por acaso o CT é uma meta tricolor este ano. Um passo a mais para melhores resultados..

Últimas revelações pernambucanas na Copinha
2012 – Érico Júnior (atacante), 4 gols pelo Vitória
2013 – Ruan (atacante), 5 gols pelo Sport
2013 – Renato (atacante), 3 gols pelo Náutico

2014 – Joelinton (atacante), 3 gols pelo Sport
2015 – Raniel (meia), 1 gol pelo Santa Cruz

Os grupos com os times pernambucanos na Copa SP de juniores em 2016. Crédito: federação paulista