A contrapartida sobre as atuações apagadas do Náutico é quase sempre a mesma. No Canindé às moscas, como de praxe, outra derrota, outra goleada.
Sem qualquer pegada, articulação ou capacidade técnica para se impor diante do adversárivo, o Alvirrubro somou o 16º revés em 21 jogos. Segue estático no fim da tabela, com míseros nove pontos.
A derrota por 3 x 0, na noite desta quinta, foi mais uma a entristecer o torcedor alvirrubro, consciente de um ano finalizado, independentemente do discurso surreal de qualquer integrante da comissão.
A partida teve amplo domínimo da Lusa. Logo aos 7, Moisés cabeceou sozinho, com marcadores a quase dois metros de distância. Aos 34, Gilberto acertou um chutaço da intermediária. Obviamente, com espaço no lance.
Aos 41, numa bela cobrança de falta, Bruno Henrique venceu goleiro Gideão. No segundo tempo, a Lusa desacelerou, com o resultado consumado.
O resultou aumentou o jejum de vitórias para 12 partidas, aproximando o Náutico do recorde negativo nos pontos corridos, de 15 atuações em série. São Caetano, em 2006, e América de Natal, em 2007, dividem a marca.
Contudo, o Mecão é dono de outro recorde assustador, cada vez mais possível.
Há seis anos, o time potiguar somou apenas 17 pontos em 38 rodadas na Série A, com o pior desempenho da história do atual formato no país.
O Timbu precisa somar mais nove pontos para fugir disso.
Hoje, o futebol alvirrubro é café com leite…