Celebrando 10 anos, o Museu do Futebol chega ao Recife. A 1ª cidade fora de SP

Projeto do Museu do Futebol na Área, a versão itinerante. Crédito: Museu do Futebol/divulgação

O Museu do Futebol foi aberto em 2008. Localizado embaixo da arquibancada do Pacaembu, em São Paulo, o local tornou-se uma referência histórica sobre o futebol brasileiro, com um vasto material áudio-visual. Além da Seleção Brasileira, naturalmente presente, 60 clubes enviaram informações na época da inauguração do museu, incluindo Náutico, Santa Cruz e Sport. Dividido em módulos, como história, jogadores, torcida, narrações e curiosidades de clubes e seleções, entre outros temas, o museu recebeu 3 milhões de pessoas na primeira década, sendo um dos oito mais visitados do país.

Celebrando os dez anos, o Museu do Futebol ativou a primeira mostra itinerante fora do estado de São Paulo – até então, cinco cidades do interior já haviam recebido o projeto ‘Museu do Futebol na Área’. Agora, a ideia parte para o Recife, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Trata-se de uma exposição numa área de 300 metros quadrados, com módulos reproduzindo o museu paulistano. Em Pernambuco, a largada deste circuito, viabilizado pela Motorola, ficará no recém-formado Cais do Sertão, no Recife Antigo.

Como o próprio material de divulgação diz, há o propósito de “valorizar as tradições do futebol de cada cidade, dando destaque à história dos times locais” e “ampliar o acervo do Museu, incorporando o conteúdo pesquisado nas cidades que receberão a exposição itinerante”. No caso, o Trio de Ferro já foi contatado, com uma triagem de peças das salas de troféus dos Aflitos, Arruda e Ilha (fotos, taças, camisas históricas, flâmulas, chuteiras etc). Cada clube deverá colaborar de alguma forma na produção do conteúdo local – que deve fazer parte da Sala das Origens e da Sala dos Números e Curiosidades.

Período no Recife: de 24/04 até 20/05. Entrada: gratuita

Visitei o Museu do Futebol, em SP, em 16/11/2017. Veja algumas fotos aqui.

A seguir, os módulos previstos para a exposição na capital pernambucana:

Projeto do Museu do Futebol na Área, a versão itinerante. Crédito: Museu do Futebol/divulgação

Projeto do Museu do Futebol na Área, a versão itinerante. Crédito: Museu do Futebol/divulgação

Projeto do Museu do Futebol na Área, a versão itinerante. Crédito: Museu do Futebol/divulgação

Projeto do Museu do Futebol na Área, a versão itinerante. Crédito: Museu do Futebol/divulgação

Projeto do Museu do Futebol na Área, a versão itinerante. Crédito: Museu do Futebol/divulgação

Olinda 483 anos e Recife 481 anos

O dia 12 de março celebra a fundação de Olinda (1535) e Recife (1537). Em 2018, as cidades-irmãs somam 2 milhões de habitantes, por boa parte formada por torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport – centenários e já intrínsecos aos municípios. Não por acaso, o trio de ferro registrou a passagem da data através dos respectivos perfis oficiais no twitter.

Obs. Na mesma rede social, clubes tradicionais de outros estados também parabenizaram. Inclusive o Flamengo, em postagens distintas às duas cidades (aqui e aqui), citando a capital pernambucana como uma ‘terra cheia de rubro-negros apaixonados’. Pela última pesquisa de torcidas, nem tanto.

Náutico

Santa Cruz

Sport

E se o Recife cogitasse receber uma edição dos Jogos Pan-Americanos?

Ideias para centros pan-americanos no Recife. Arte: Cassio Zirpoli sobre imagem do Google Maps

No embalo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, com pleno engajamento da torcida, vamos a um exercício de futurologia. E se o Recife cogitasse uma candidatura aos Jogos Pan-Americanos, emulando a infraestrutura olímpica numa escala menor? Trata-se de um evento com 42 países, com 5,6 mil atletas competindo durante duas semanas. Considerando as principais modalidades, a estrutura já existente e projetos já apresentados oficialmente (em execução ou não), o blog apontou 14 locais com eventos esportivos na região metropolitana.

Localização dos polos esportivos no Grande Recife
1 – Centro Santos Dumont (atletismo, natação, badminton e lutas)
2 – Geraldão (basquete)
3 – Praia de Boa Viagem (vôlei de praia)
4 – Orla do Pina (tênis)
5 – Marco Zero (chegada da maratona)
6 – Rio Capibaribe, na Rua da Aurora (remo e canoagem)
7 – Centro de Convenções (handebol, ginástica, judô, taekwondo e boxe)
8 – Memorial Arcoverde (basebol)
9 – Ilha do Retiro (futebol)
10 – Aflitos (rúgbi)
11 – Arruda (futebol)
12 – Cabanga Iate Clube Maria Farinha (vela)
13 – Caxangá Golf & Country Club (hipismo, golfe e tiro)
14 – Arena PE (futebol e cerimônias), Arena Indoor (vôlei) e vila dos atletas

Lima, a capital peruana, ganhou a eleição para o Pan de 2019, enquanto a sede de 2023 ainda será definida pela Organização Desportiva Pan-Americana, a Odepa. A cidade deve ser anunciada em 2017, mantendo a média de seis anos de preparação para cada cidade. Mesmo menor em relação aos Jogos Olímpicos, o gasto é alto. Em 2007, na última vez em que o Brasil recebeu o torneio intercontinental, o Rio gastou R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 330 milhões no Engenhão, o Estádio Olímpico de 2016. O velódromo também saiu caríssimo – este, por não ter nada parecido em Pernambuco, precisaria ser erguido do zero.

Para 2023, sete cidades já demonstraram interesse. São Paulo (sede em 1963), San Juan-PUR (sede em 1979), Mar del Plata-ARG (sede em 1995), Rosário-ARG, Medelín-COL e Porto Alegre. Além do óbvio plano executivo com locais de competição, infraestrutura, centro de imprensa, mobilidade e segurança, cada cidade precisa pagar o custo de inscrição: US$ 50 mil. Encara?

No Recife, vamos às justificavas sobre cada local.

Obs. Com o claro problema no litoral, a maratona aquática precisa ser estudada.

1 – Santos Dumont: Atletismo
Apesar de não ter sido utilizado, o Centro Esportivo Santos Dumont chegou a ser inscrito no guia oficial de treinamento Pré-Jogos Olímpicos de 2016. A pista de atletismo, reformada, receberia uma arquibancada na ala leste. Para receber ao menos 15 mil espectadores, precisaria de uma arquibancada móvel. A medida foi adotada pela cidade canasense de Winnipeg, no Pan de 1999.

Projeto de reforma do Centro Santos Dumont. Crédito: divulgação

1 – Santos Dumont: Natação, polo aquático e saltos ornamentais
Pelo projeto lançado em 2012, o parque aquático do Santos Dumont receberia boa parte da verba de reforma de todo o complexo. O orçamento total foi calculado em R$ 84.994.736, considerando a requalificação física e estrutural, através do decreto 38.395 no Diário Oficial do Estado. Na divisão, 65,32% do governo do estado e 34,68% do Ministério do Esporte. Ainda não saiu do papel.

Projeto de reforma do Centro Santos Dumont. Crédito: divulgação

1 – Santos Dumont: Badminton, lutas greco-romana/livre e levant. de peso
Um enorme galpão com quadras poliesportivas seria construído no projeto de reforma – cujo prazo de conclusão datava no primeiro semestre de 2014. O amplo espaço seria suficiente para esportes de menor apelo popular no Brasil.

Projeto de reforma do Centro Santos Dumont. Crédito: divulgação

2 – Geraldão: Basquete
Inaugurado em 1970, o Geraldão passa por sua maior reforma, numa obra de R$ 45,7 milhões e que deveria ter sido concluída em 2014. O equipamento, que já recebeu 19 mil pessoas na Liga Mundial de Vôlei, em 2002, será liberado para 10 mil pessoas, em cadeiras. Entre as novidades, ambiente climatizado, piso com padrão internacional e um telão de última geração. Em caso de inversão com a Arena Indoor, o ginásio poderia receber o vôlei em vez do basquete.

Projeto de reforma do Geraldão. Crédito: divulgação

3 – Praia de Boa Viagem – Vôlei de praia
A famosa orla recifense recebe torneios nacionais de vôlei de praia há mais de uma década. Abaixo, um exemplo, o Circuito Banco do Brasil em 2013. A estrutura montada atenderia à exigência pan-americana, com quadra central, com mais de dois mil lugares, e três quadras menores, com arquibancadas.

Circuito de vôlei de praia Banco do Brasil, no Recife, em 2013. Foto: CBV/divulgação

4 – Orla do Pina: Tênis
As quatro quadras de tênis no Pina já receberam quatro torneios oficiais de nível “challenger”, em 1992, 1993, 1994 e 2011. O último aconteceu após uma reforma completa das quadras, de R$ 4,1 milhões, incluindo novo piso e troca no sistema de iluminação, com 48 refletores. Na quadra principal foi montada até uma arquibancada com 1.000 lugares e mais 150 no camarote vip. Na ocasião, a disputa contou com 32 tenistas na chave principal.

Quadras de tênis na orla do Pina, no Recife

5 – Marco Zero: Chegada da maratona e fan fest
Cartão postal do Recife, o local seria ponto obrigatório para imagens do evento, com a chegada da maratona, cujo trajeto poderia sair da Igreja de Nazaré, em Suape. Além disso, o local, com know-how, poderia abrigar o palco de eventos do Pan, engajando turistas e demais interessados.

Marco Zero do Recife. Foto: DP

6 – Rio Capibaribe: Remo e canoagem
Outro cartão postal. O rio é ponto de treino de remo em diversos pontos, como próximo à Ilha do Retiro (remadores do Sport) e na Rua da Aurora (remadores do Náutico). Ás águas calmas e o calçadão da Aurora poderiam harmonizar com a disputa. Outra opção seria levar as provas para o Marco Zero.

Rio Capibaribe, no Recife. Crédito: yoneericardo2.blogspot.com.b

7 – Centro de Convenções: Handebol, ginástica, judô, taekwondo e boxe
Assim como ocorreu no Pan de Toronto, em 2015, e na Olimpíada do Rio, em 2016, o Centro de Convenções, em Olinda, poderia ser adaptado para receber diversas modalidades com demanda menor de espaço. As alas sul e norte do pavilhão de feiras têm 18.870 metros quadrados e já contam com ar-condicionado. O Cecon ainda tem 5,3 mil m² de área livre, num espaço para praças de alimentação e confraternização. Em 2012, o governo do estado apresentou um projeto de ampliação de R$ 800 milhões, incluindo a construção de um complexo empresarial-hoteleiro. Ainda no papel.

Centro de Convenções, em Olinda. Crédito: governo do estado

8 – Parque Memorial Arcoverde: Basebol
O parque na divisa entre Olinda e Recife foi inaugurado em 1994. Inicialmente, contava com campos de futebol, quadras de tênis e de outras modalidades. Deteriorado, o espaço tem um projeto de repaginação parado. Paralelamente a isso, pode receber um campo de basebol, numa parceria entre a Major League Baseball (MLB), do Estados Unidos, e o governo estadual. A liga busca desenvolver o esporte no país. Resolveria a lacuna no Pan.

Projeto de requalificação do Memorial Arcoverde, em Olinda

9 – Ilha do Retiro: Futebol
Ainda que o futebol seja um evento com seleções Sub 20, a popularidade no país poderia causar um interesse acima da média na disputa. Três estádios na capital dariam conta, com a Ilha do Retiro aguardando uma reforma de R$ 750 milhões. Como o Sport não encontrou um parceiro na iniciativa privada, a arena acabou engavetada, mesmo liberada pela Prefeitura do Recife.

Projeto da Arena do Sport. Crédito: Sport/divulgação

10 – Aflitos: Rúgbi
Sem mandar jogos em seu estádio de forma regular desde 2013, o Náutico projeta a volta ao Eládio de Barros em 2017. Com dimensões menores e sem grandes perspectivas de modernização, o local poderia receber o torneio de rúgbi. Há algum tempo já vem sendo palco de jogos de futebol americano, num bom indicativo para os aficionados locais sobre uma modalidade semelhante.

Estádio dos Aflitos. Foto: Cassio Zirpoli/DP

11 – Arruda: Futebol
A Arena Coral foi lançada em 28 de junho de 2007. Na época, o Santa estipulou o investimento em R$ 190 milhões. Uma década depois, o montante aumentou, ainda sem uma quantia definida. O novo Mundão poderia receber a final ou ao menos a semifinal dos torneios de futebol, tendo a Arena Pernambuco como concorrente – dependendo do grau de reforma no estádio até o Pan.

Projeto da Arena Coral. Crédito: Santa Cruz/divulgação

12 – Maria Farinha: Vela
O litoral norte de Paulista, na altura de Maria Farinha, é um reduto tradicionalíssimo das regatas pernambucanas, na proximidade da segunda unidade do Cabanga Iate Clube. A descentralização do Pan-Americano também poderia pesar a favor da decisão de levar a disputa para lá.

Maria Farinha, no norte de Paulista

13 – Caxangá Golf: Golfe, hipismo e tiro
O clube no final da Avenida Caxangá tem 80 hectares, boa parte no campo de golfe, com 18 buracos, a quantidade exigida no torneio do Pan – a estreia da modalidade foi em 2015. Também há espaço para hipismo, em provas de saltos e equitação, além de espaço suficiente para para montar instalações para o tiro.

Caxangá Golf Club

14 – Cidade da Copa: Arena (futebol), Indoor (vôlei) e vila dos atletas
Como se sabe, apenas a arena tornou-se realidade. No entanto, pelo bilionário projeto original, em 2019 o local também já contaria com um ginásio (a “Arena Indoor” teria 15 mil lugares, sendo a maior da cidade, apta para o vôlei, de grande procura), centro de convenções (9,5 mil m²), centro comercial (79 mil m²), dois hotéis (300 e 250 quartos) e 1.510 unidades residenciais, entre prédios e casas. A área residencial, sendo concluída próxima ao evento, poderia formar a Vila dos Atletas. A distância dos demais polos de competições teria que ser resolvida com um ajuste no metrô e em linhas expressas. 

Projeto da Cidade da Copa em 2019. Crédito: Odebrecht/divulgação

Islândia, um país menos populoso que Olinda, destrona a Inglaterra. Acredite

Torcida da Islândia. Foto: Eurocopa 2016/twitter (UEFAEURO_

O território da Islândia é quase do mesmo tamanho de Pernambuco, com 103.001 km² x 98.149 km². Demograficamente, contudo, há uma enorme diferença, com 9,4 milhões de habitantes no estado e apenas 331 mil no país insular, espalhados em cidades pequenas no litoral, bem afastadas da Europa. Lá, num cenário quase deserto, o futebol vive. Apesar da população menor em relação a cinco municípios locais (Olinda, para se ter ideia, tem 57 mil a mais!), é capaz de formar uma seleção competitiva, que já faz história na Euro 2016.

Começou nas eliminatórias, num rendimento já irreal para o padrão da equipe. Seguiu contra a lógica na fase de grupos e alcançou uma impressionante classificação às quartas, vencendo a Inglaterra por 2 x 1, de virada. Superou o inventor do esporte, o país da liga mais rica, de um nível de profissionalismo superior a oito divisões. Na Islândia, segundo a federação nacional de futebol (KSI), existem apenas 3 mil adultos jogando bola, com 100 profissionais!

Fazendo uma relação entre a população masculina (167 mil islandeses) e os 23 convocados da seleção, 1 em cada 7 mil foi chamado para o torneio continental. No estado, essa conta ficaria 1 em 198 mil. Tudo, absolutamente tudo, sobre a Islândia parece ficção, como a sua torcida, com 5% do país presente nos jogos na França. Uma torcida fiel, que segue a sua história, agora contra os donos da casa, os franceses. Mundialmente, a torcida já está maior…

1.617.183 – Recife (IBGE, estimativa de 2015)
686.122 – Jaboatão
389.494 – Olinda
347.088 – Caruaru
331.951 – Petrolina

331.811 – Islândia

322.730 – Paulista
200.546 – Cabo
154.054 – Camaragibe
136.949 – Garanhuns
135.805 – Vitória

Islândia comemora a classificação às quartas da Euro 2016. Foto: Eurocopa 2016/twitter (@UEFAEURO)

Arena das Dunas recebe a Seleção pelas Eliminatórias da Copa, a 286 km do Recife

Arena das Dunas, em Natal. Foto: arenadunas.com.br

O jogo entre Brasil e Bolívia, em 3 de outubro, completa a passagem da Seleção nas arenas do Nordeste pelas Eliminatórias da Copa de 2018. Após Fortaleza, Salvador e Recife, chegou a vez de Natal, com a Arena das Dunas recebendo o time verde e amarelo pela primeira vez. Até hoje, a capital potiguar só tinha um jogo oficial da Canarinha, uma vitória sobre a Alemanha Oriente por 3 x 1, em 1982, num amistoso no antigo Castelão. O giro na região, em detrimento de outras arenas do Sul/Sudeste, soa como um claríssimo indício de uma busca por apoio, devido ao mau momento da equipe, agora comandada por Tite.

O jogo deve ser a oportunidade mais próxima do Recife neste ciclo mundialista, com 286 km via estrada, pela BR-101, ou 254 km no trajeto aéreo, com voos diretos. A tendência é de pelo menos 16% do público oriundo de estados próximos, repetindo o perfil da torcida no clássico entre Brasil e Uruguai.

O palco natalense é o menor dos quatro nordestinos erguidos para a Copa do Mundo de 2014, com 33 mil cadeiras – no torneio chegou a 43 mil, através de arquibancadas provisórias. Pela capacidade, o valor dos ingressos (com setores semelhantes, incluindo arquibancada superior e inferior, além do setor premium) deve ser próximo ao aplicado em março em São Lourenço. Não por acaso, o Castelão, o maior estádio neste contexto, foi o de menor tíquete médio.

Arena das Dunas (03/10/2016)
Setores à disposição: arquibancada superior, arquibancada inferior e premium

Arena Pernambuco (25/03/2016): Brasil 2 x 2 Uruguai
Arquibancada superior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
Lounge (oeste inferior): R$ 200
Deck premium (leste): R$ 200
Camarote: R$ 300 (por pessoa)
Setor Villa Mix: R$ 250

Público: 45.010
Renda: R$ 4.961.890
Tíquete médio: R$ 110,23

Fonte Nova (17/11/2015): Brasil 3 x 0 Peru
Arquibancada superior: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Lounge: R$ 200 (inteira)
Camarote: R$ 300 (por pessoa)  

Público: 45.558
Renda: R$ 4.186.790
Tíquete médio: R$ 91,90

Castelão (13/10/2015): Brasil 3 x 1 Venezuela
Arquibancada superior: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Premium: R$ 180 (inteira)
Premium VIP: R$ 220 (inteira)
Camarote: R$ 300 (por pessoa)

Público: 38.970
Renda: R$ 2.722.220
Tíquete médio: R$ 69,85

Game da vida recifense: Boy do Bote

Game "Boy do Bote". Crédito: Google Play/reprodução

A cena viralizou, num meme que chegou até ao revezamento da tocha. Mas, à vera, foi uma tentativa de crime. Um jovem de camisa verde e calção branco se aproximou de um ônibus, na alagada Avenida José Rufino, na Estância, e pulou para tentar dar o bote no celular de uma mulher, que filmava o caos na cidade. Não conseguiu pegar, mas o vídeo foi rapidamente compartilhado, multiplicado.

Quatro dias depois, quando a zoeira começava a passar, surgiu o game “Boy do Bote”, produzido para smartphones pela Homy Apps. Para quem gosta de jogos eletrônicos, eis uma “corrida com obstáculos”, inspirada deliberadamente na dura vida na capital pernambucana. Com 15 megas, o jogo pode ser baixado gratuitamente em aparelhos com o sistema Android. Clique aqui.

O jogo é bem simples, no estilo “endless runner”, com o personagem tendo que desviar dos entulhos na rua alagada e ainda dar o bote nos celulares à disposição nas janelas. Quanto mais aparelhos, mais pontos…

Game "Boy do Bote". Crédito: Google Play/reprodução

No meio do caos, a passagem da tocha olímpica vira piada em Olinda e no Recife

Tocha olímpica...

O Grande Recife amanheceu submerso, com ruas e avenidas inundadas, desmoronamento de barreiras, queda de árvores, pessoas ilhadas e tragédias familiares. Ainda assim, no meio do caos, algumas pessoas conseguiram juntar forças para manter o bom humor, “antecipando” o revezamento da tocha olímpica na cidade, agendado para o dia seguinte.

Um misto de irreverência e protesto (pra lá de justo).

Os vídeos foram compartilhadas nas redes sociais. Assista.

Tocha Olímpica de 2016 passará em Petrolina, Caruaru, Noronha e Recife

Tocha olímpica dos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. Crédito: Rio 2016/youtube

A tocha olímpica dos Jogos de 2016 foi revelada. O objeto levará a chama olímpica acesa na Grécia, em maio, até a abertura do evento em 5 de agosto, no Maracanã, passando por 500 cidades brasileiras. Porém, o revezamento da tocha acontecerá em 83 municípios, com as demais assistindo à passagem do comboio. Entre os locais escolhidos para a condução, pelas principais avenidas, três estão em Pernambuco. Ainda não há data, mas Petrolina, Caruaru e Recife, nesta ordem, receberão o evento. Além da capital, as duas maiores cidades do interior do estado, justo. Fernando de Noronha também deve entrar no trajeto.

Apresentada pela presidente da república, Dilma Rousseff, e pelo presidente do comitê orgaizador, Carlos Arthur Nuzman, a tocha tem 63,5 cm, pesando 1,5 kg. A sua descrição aponta “elementos de brasilidade, com incluindo diversidade harmônica, energia contagiante e natureza exuberante, com o solo, o mar, as montanhas, o céu e o sol representados nas cores da bandeira do Brasil”.

No desfile, percorrendo 20 mil quilômetros em todas as regiões do país, 12 mil pessoas poderão correr com a tocha por até 300 metros. Haverá um cadastro para condutores da tocha, além dos vários convidados, entre atletas e personalidades. Essa tradição é bem antiga. Remete ao século VIII A.C., na antiguidade grega, considerada um elemento divino. Nos jogos modernos, a primeira edição a contar com o fogo olímpico foi a de 1928, em Amsterdã. Porém, o revezamento da tocha só aconteceria a partir de 1936, em Berlim.

Abaixo, confira a evolução das tochas. Gostou da versão carioca?

As tochas olímpicas de 1936 a 2016

Homenagens dos grandes clubes aos aniversários de Recife e Olinda

O dia 12 de março é uma das datas mais significativas para o povo pernambucano, com o aniversário das cidades-irmãs, Olinda e Recife. Da cidade patrimônio à metrópole cortada por rios e edifícios. Centenários, os grandes clubes do estado fazem parte desta história.

Em 2015, Olinda completa 480 anos, enquanto o Recife chegou a 478.

Parabéns às duas cidades. Abaixo, as homenagens de alvirrubros, tricolores e rubro-negros, através de seus perfis oficiais no facebook.

Náutico

Homenagem do Náutico aos aniversários de Recife e Olinda, em 12 de março de 2015. Crédito: Náutico/facebook

Santa Cruz

Homenagem do Santa Cruz aos aniversários de Recife e Olinda, em 12 de março de 2015. Crédito: Náutico/facebook

Sport

Homenagem do Sport aos aniversários de Recife e Olinda, em 12 de março de 2015. Crédito: Sport/facebook

O Grande Recife, segundo a Fifa

O Grande Recife no vídeo oficial da subsede para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

Prédios, casario histórico, praias, cultura…

A capital do estado foi sintetizada pela Fifa em um vídeo de 1 minuto e 42 segundos para a Copa do Mundo de 2014.

O vídeo será reproduzido antes da transmissão mundial na televisão de todos os jogos na Arena Pernambuco.

O filme faz um passeio no Grande Recife, focando, sem surpresa, as áreas mais desenvolvidas da metrópole de quase quatro milhões de habitantes. O vídeo ficou bonito, atrativo, mas sem qualquer resquício dos nosso problemas, o que tornando a peça em um ensaio da realidade. Se bem que o seu papel é claro, publicitário.

O blog registrou uma seleção com 11 imagens do “World Cup Host City: Recife”.

Vale lembrar que são esperados 119 mil turistas estrangeiros no estado durante o Mundial, com cinco jogos agendados em São Lourenço.

Para assistir ao vídeo, clique aqui.

O Grande Recife no vídeo oficial da subsede para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

O Grande Recife no vídeo oficial da subsede para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

O Grande Recife no vídeo oficial da subsede para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

O Grande Recife no vídeo oficial da subsede para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

O Grande Recife no vídeo oficial da subsede para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

O Grande Recife no vídeo oficial da subsede para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

O Grande Recife no vídeo oficial da subsede para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

O Grande Recife no vídeo oficial da subsede para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

O Grande Recife no vídeo oficial da subsede para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube

O Grande Recife no vídeo oficial da subsede para a Copa do Mundo de 2014. Crédito: Fifa/youtube