Manchetes do campeão estadual de 2015

As capas do Diario de Pernambuco e do caderno Superesportes do dia 4 de maio e 2015, com o título estadual do Santa Cruz nas manchtes

Ao campeão, a festa, as manchetes e a versão da história.

No Santa Cruz, tem sido rotina nas últimas temporadas estampar as capas do Diario de Pernambuco com o troféu na mão. Foram quatro títulos pernambucanos em cinco anos. Daí, a manchete “O papão da década”, com a maioria dos títulos do futebol local na década vigente.

A conquista de 2015 valeu a capa do jornal e, claro, do caderno Superesportes. Nas bancas desta segunda-feira, mais um exemplar para guardar. Confira as capas numa resolução maior aqui e aqui.

Relembre as capas do tricampeonato, entre 2011 e 2013.

O pôster do Santa Cruz no facebook

Pernambucano 2015, final: Salgueiro x Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A festa pelo 28º título pernambucano do Santa Cruz vai longe.

Nas redes sociais, o pôster tricolor já está sendo compartilhado pelo povão. E não poderia ser diferente. O Supersportes preparou uma versão especial da imagem eternizada no Arruda para o topo do perfil no facebook.

Para baixar o pôster, já no tamanho definido para o face, clique aqui.

Santa Cruz retoma o gosto por títulos e amplia liderança estadual na década

Pernambucano 2015, final: Santa Cruz 1x0 Salgueiro. Foto: FPF/facebook

O 4º título pernambucano do Santa Cruz nos 5 primeiros anos da década. Em janeiro de 2011 era bem difícil imaginar esse cenário em tão pouco tempo. Afundado na quarta divisão nacional e com uma receita muito abaixo dos rivais, com credores batendo na porta, o clube ressurgiu ali. Contratando de forma cirúrgica e contando com o apoio maciço de seu torcedor, o Tricolor contrariou a lógica voltou ao caminho de vitórias, como prega a marcha exaltação de Capiba.

O triunfo em 2015, com 46 mil pessoas empurrando o aplicado time de Ricardnho no Mundão no suado 1 x 0 sobre o Salgueiro, mantém o espírito renovado. O nível de dificuldade, é fato, foi bem menor em relação ao recente tricampeonato estadual. No ano do primeiro troféu, entrou como coadjuvante. Na temporada seguinte, precisou reverter a vantagem do empate na casa do adversário. Em 2013, eliminou os dois rivais no mata-mata. Desta vez, a Cobra Coral chegou à taça enfrentando times do interior na reta decisiva, após a terceira colocação no hexagonal. E qual é o problema deste contexto? Nenhum!

Pernambucano 2015, final: Salgueiro 1x0 Santa Cruz. Foto: Marlon Costa/FPF

No Santa, a missão foi cumprida com eficiência. A nova conquista, a 28ª no âmbito estadual, só mostra o quanto esse gostinho por títulos paira sobre o Arruda, algo inerente a um grande clube, e que incomoda bastante os vizinhos. Ao abrir 4 x 1 sobre o Sport no número de taças do Campeonato Pernambucano na década vigente, os corais ficam pertinho de um feito ocorrido pela última vez nos anos 80, período marcado pelo equilíbrio. Na ocasião, foram 4 títulos do Santa, 3 do Sport e 3 do Náutico. Agora, a liderença vem com sobras.

Talvez seja coincidência, mas a volta do mata-mata foi fundamental. No sistema ida e volta, o time foi copeiro demais. Vem sendo, aliás. Se neste ano não teve o goleiro Tiago Cardoso, peça fundamental até então, Fred deu conta do recado. Landu, Branquinho e e Caça-Rato, heróis improváveis no ataque de outrora, recebem a companhia de Anderson Aquino, autor do golaço que balançou o Mundão, escrevendo mais um capítulo da história coral.

E a equipe reformulada com 17 contratações ganhou a sua cara. Vitoriosa.

Pernambucano 2015, final: Santa Cruz 1x0 Salgueiro. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Santa Cruz segura o Salgueiro e leva a final para a multidão do Arruda

Pernambucano 2015, final: Salgueiro x Santa Cruz. Foto: Marlon Costa/FPF

Um empate sem gols na abertura da final pernambucana entre Salgueiro e Santa Cruz. Sem gols, mas animado. Em uma noite na qual o time sertanejo apresentou um bom futebol, saindo daquela postura focada apenas na defesa, os tricolores podem considerar o resultado como “favorável”. Além do fator Arruda no jogo de volta, com a expectativa de 50 mil torcedores, os corais ainda viram o adversário desperdiçar um pênalti, com Rogério Paraíba, e o experiente lateral Lúcio vacilar cara a cara com o gol, duas vezes.

Num Cornélio de Barros repleto, com 10.126 espectadores, o Salgueiro tentou a todo custo fazer o resultado, pois a pressão na finalíssima seria (será) enorme. Um dado a favor desta visão é a posse de bola. Nos dois jogos da semifinal contra os rubro-negros, o Salgueiro teve apenas 30%. Deu certo na ocasião, mas não poderia ser uma constante em mata-matas. Não mesmo. Num jogo de futebol, francamente, é preciso ter a bola nos pés para evoluir. Nesta quarta, o percentual subiu para 45%. Claro, o Santa teve 55%, mas de forma precavida.

Pernambucano 2015, final: Salgueiro x Santa Cruz. Foto: Marlon Costa/FPF

Durante a maior parte da peleja, o Santa tentou controlar o meio-campo, com João Paulo cadenciando, sem tanto apelo ofensivo como nas últimas partidas. Betinho, isolado, nada rendeu. A única chance real, a primeira do jogo, foi com Emerson Santos, esbarrando em Luciano. Como qualquer final, tivemos lances polêmicos – com muita reclamação dos tricolores. No primeiro, Marcelo de Lima Henrique apontou pênalti de Alemão em Kanu. A cobrança de Rogério – o mesmo zagueiro que converteu duas vezes contra Magrão – acertou a trave.

No segundo lance, um gol anulado dos corais. A assistente Fernanda Colombo assinalou impedimento de Alemão, pois considerou involuntária a bola desviada na zaga do Salgueiro. À parte disso, um jogo pegado e com a bola pingando mais na área coral. O time de Sérgio China seguiu perdendo até o fim a chance de ir ao Recife em vantagem. Com o 0 x 0, a final está aberta, com qualquer nova igualdade levando a disputa para os pênaltis – desempate que só ocorreu no Estadual em 1983 e 2006. Só que agora, a vantagem de jogar em casa pesará (bastante) do outro lado…

Pernambucano 2015, final: Salgueiro x Santa Cruz. Foto: Marlon Costa/FPF

Santa Cruz x Salgueiro, a 12ª final da história do Campeonato Pernambucano

Final do Campeonato Pernambucano de 2015, Santa Cruz x Salgueiro. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press sobre foto de Hildo Neto/FPF

Uma final inédita no Campeonato Pernambucano. A disputa entre Santa Cruz e Salguero, em 2015, será a 12ª final diferente em 101 edições da principal competição do futebol local, realizada de foma ininterrupta desde 1915.

Quem será o campeão pernambucano de 2015?

  • Santa Cruz (61%, 1.433 Votes)
  • Salgueiro (39%, 902 Votes)

Total Voters: 2.332

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Os dois clubes conquistaram as suas vagas fora de casa, após terminarem o hexagonal em 3º e 4º lugares, respectivamente. Mostraram poder de decisão no mata-mata, alcançando a briga pela taça de forma legítima, merecida.

Um novo duelo não acontecia desde Sport x Porto, em 1998. Levando o Sertão à decisão pela primeira vez, o Carcará enfrentará um Tricolor de espírito renovado, em busca do 4º título estadual nos últimos 5 anos e se estruturando para voltar à elite nacional, o seu principal objetivo (E quem poderia imaginar esse cenário de conquistas em tão pouco tempo?). Tricampeão em cima do Sport, os corais têm a enorme tradição como pilar do favoritismo nesta final.

Agenda da final Capital x Interior
29/04 (22h) – Salgueiro x Santa Cruz (Cornélio de Barros)
03/05 (16h) – Santa Cruz x Salgueiro (Arruda)

Em relação ao contexto histórico, vale uma explicação. É inegável que o feito do Salgueiro, agora, é maior que o do Gavião. Há 17 anos, Porto veio ao Recife encarar uma Ilha do Retiro com 56.875 pessoas mesmo sem ganhar uma fase sequer. O Sport havia vencido os três turnos. Como o regulamento previa uma final independentemente disso, o Porto entrou como segundo maor pontuador. Para ficar com a taça, teria que ganhar quatro vezes seguidas do Leão.

Agora não. Santa Cruz x Salgueiro é uma disputa direta, em ida e volta…

Ordem cronológica das finais do Estadual*
1º) Flamengo x Torre (1915)
2º) Sport x Santa Cruz (1916)
3º) Santa Cruz x América (1921)
4º) Santa Cruz x Íris (1932)
5º) Santa Cruz x Varzeano (1933)
6º) Náutico x Santa Cruz (1934)
7º) Santa Cruz x Tramways (1935)
8º) Náutico x América (1944)
9º) Sport x América (1948)
10º) Sport x Náutico (1951)
11º) Sport x Porto (1998)
12º) Santa x Salgueiro (2015)

* Considerando final em ida e volta, melhor de três, extra e supercampeonato.

Santa Cruz vence o Central novamente e emplaca a 4ª final estadual em 5 anos

Pernambucano 2015, semifinal, Central 0x2 Santa Cruz. Foto: Marlon Costa/FPF

O Santa Cruz venceu o Central pela quarta vez na competição e confirmou o que já era certo, a sua vaga na final do Campeonato Pernambucano. É a sua quarta decisão nas última cinco edições. Sempre descontruindo as previsões.

Francamente, o Tricolor só fez cumprir tabela em Caruaru. A goleada por 4 x 0 no Arruda, há uma semana, já havia indicado o classificado desta chave. Mesmo assim, o time de Ricardinho jogou à vera, como tinha que ser. E não deu qualquer chance para uma zebra, fazendo 2 x 0.

Com isso o Santa está de volta, também, ao Nordestão e à Copa do Brasil, duas enormes lacunas em seu calendário nesta temporada, após a 4ª colocação estadual em 2014. A ausência dupla resultou num prejuízo de R$ 565 mil, considerando apenas as cotas da primeira fase nos dois torneios. Serviu de lição ao clube, e a seriedade no Lacerdão foi prova disso.

Pernambucano 2015, semifinal, Central 0x2 Santa Cruz. Foto: Antonio Melcop/Santa Cruz

Com uma vantagem irreversível, o time coral logo transformou a peleja – num campo impraticável e inacreditável – em um jogo-treino, ao balançar as redes com Emerson Santos, com apenas cinco minutos. Sem forçar – e nem precisava mesmo se expor. O único fio de esperança centralino se dissipara ali.

No último lance da tarde, o atacante Anderson Aquino fechou o placar, colocando a camisa de três cores na rota de mais um troféu. Aquele mesmo time que teve o seu pior início no Estadual em décadas, após duas derrotas, mas que soube se preparar para a verdadeira disputa, no mata-mata.

Para se tornar campeão estadual pela 28ª vez em sua história, o Santa terá uma inédita final contra o Salgueiro, que o derrotou duas vezes no hexagonal. De lá para cá, as coisas mudaram bastante no Mundão. Deixaram chegar…

Pernambucano 2015, semifinal, Central 0x2 Santa Cruz. Foto: Antonio Melcop/Santa Cruz

Santa vence o Central sem dificuldades e abre vantagem quase irreversível na semi

Pernambucano 2015, semifinal: Santa Cruz 4x0 Central. Foto: Marlon Costa/FPF

O Arruda encheu e o Santa Cruz fez a sua parte, virtualmente classificado à final do Campeonato Pernambucano de 2015. Contra um Central acuado e pobre tecnicamente, os corais golearam por 4 x 0 e poderão até perder o jogo de volta, no Lacerdão, por três gols de diferença. Considerando que este foi o terceiro confronto no Estadual, com a terceira vitória tricolor, a Patativa vai ter que jogar muito (o que ainda não fez) para reverter o quadro. Improvável.

Na noite deste sábado, a ausência de Raniel foi a surpresa. O incômodo muscular o tirou da partida. Chance para Emerson Santos, na contenção. Mesmo assim, as oportunidades foram criadas pelo time de Ricardinho, que viu a torcida cobrar bastante a apuração nas finalizações. Também pudera, foram várias chances desperdiçadas no primeiro tempo. Com o goleiro Beto defendendo e na falta de pontaria de Bruninho, João Paulo e Betinho.

Pernambucano 2015, semifinal: Santa Cruz 4x0 Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A vaia no intervalo era certa, mas, nos descontos, Renatinho cruzou e o contestado Betinho cabeceou no cantinho. Aos trancos e barrancos, o centroavante (com a sombra de Bruno Mineiro, recuperado) vai deixando a sua marca no Estadual – e merece mais crédito do que recebe. A vantagem parcial era justa, pois a Patativa jogou com “menos um”, tamanha a inércia do pesado atacante Fabiano, sem sentido num time que só buscava os contragolpes.

No segundo tempo, as reclamações e as consequentes faltas imprudentes de Juninho Silva e Sinval, ambos expulsos, deixaram a história totalmente a favor dos corais, numericamente à frente de fato e de direito. Se já era melhor no 11 x 11, o Tricolor matou a semifinal com o 11 x 9. Nos dez minutos finais, dois gols de Alemão (rebote e cabeça) e mais um de Betinho, agora de bem com a galera.

Pernambucano 2015, semifinal: Santa Cruz 4x0 Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Análise da semifinal pernambucana de 2015 – Santa Cruz

Pernambucano 2015, 5ª rodada: Náutico 1x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A largada na 101ª edição do campeonato estadual foi a pior da história coral. Duas duras derrotas por 3 x 0. A classificação do Santa Cruz tornou-se preocupante na ocasião, com Ricardinho balançando. Contudo, a atual gestão (continuidade de ALN) prima pelo respaldo aos treinadores. Neste caso, funcionou. O técnico teve tempo para trabalhar, com intervalos de até 15 dias entre os jogos, devido à ausência no Nordestão e na Copa do Brasil.

Ganhando força física e raça (uma cobrança séria da torcida, inconformada com a apatia inicial), a Cobral Coral subiu na classificação nas costas do Náutico, derrotou o Central (adversário no mata-mata) duas vezes e acabou alcançando a vaga com tranquilidade. Até o improvável Betinho contribuiu.

No fim do hexagonal, a cena de João Paulo vibrando com o rosto ensanguetado após o gol marcado aos 47 minutos do 2º tempo, empatando o Clássico das Multidões, virou um ícone da determinação. Uma imagem trabalhada pelo clube e incorporada pela torcida. Com confiança, nem o jogo de volta da semifinal longe do Arruda preocupa. Não faz muito tempo e vimos um roteiro semelhante, de reviravolta e título Tricolor no fim. Em 2015, a busca é pela 28ª taça.

Desempenho na semifinal (2010/2014)
5 participações e 3 classificações

Formação básica do Santa Cruz no Estadual 2015. Crédito: this11.com com arte de Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Destaque
Tiago Costa. O lateral-esquerdo não renovou no fim de 2014, indo para o Ceará, mas rendeu pouco no Vozão e logo voltou ao Arruda. Chegou como o último reforço neste Estadual (o 17º no geral). Entrou e deu volume na lateral.

Aposta
Raniel. O meia de 18 anos começou o torneio temendo ficar de fora por causa da liminar sobre a sua suspensão por doping. Com a cabeça no lugar, focando o futebol, o garoto surpreendeu quando foi acionado, mesmo oscilando (normal).

Ponto fraco
O setor ofensivo. Foram apenas 9 gols em 10 jogos, menos 1 por jogo. O pior ataque do hexagonal. Com Bruno Mineiro de molho, o técnico Ricardinho vai se virando com Anderson Aquino, Betinho e Waldison. Nenhum agradou.

Campanha no hexagonal (10 jogos)
14 pontos (3º lugar)
4 vitórias (2º que mais venceu)
2 empates (2º que mais empatou)
4 derrotas (2º que menos perdeu)
9 gols marcados (pior ataque)
11 gols sofridos (3ª melhor defesa)

Melhor apresentação: Náutico 1 x 2 Santa Cruz, em 25 de fevereiro, na Arena.

Empate no Clássico das Multidões, na Ilha, com sorriso tricolor no finzinho

Pernambucano 2015, 10ª rodada: Sport x Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Clássico das Multidões na Ilha do Retiro pouco valia. A não ser a greia, onipresente na imensa rivalidade pernambucana. Aos rubro-negros, numericamente, absolutamente nada, com a liderança geral no Estadual consolidada há tempos. Aos tricolores, a chance de decidir a semifinal contra o Central em casa, nada mais. Ainda assim, no domingo de páscoa, as torcidas compareceram. Valia o sorriso na segunda-feira.

Não houve vencedor, mas inegável a satisfação final dos corais, que arrancaram o empate em 1 x 1 aos 47 minutos do segundo tempo, num lance de raça de João Paulo, diante de uma defesa plantada. Àquela altura, o Santa jogava com dez em campo, após a expulsão de Danny Morais. Esse vermelho estava diretamente relacionado ao gol do Leão – com um mistão em campo -, quando o zagueiro coral, o último homem, derrubou Samuel. O próprio centroavante bateu, no cantinho esquerdo do goleiro Fred.

Pernambucano 2015, 10ª rodada: Sport x Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A festa tricolor na geral do placar, quase tomada, valeu pela rivalidade. No fim, com as reclamações de sempre acerca de um clássico (arbitragem, excesso de faltas, resultado no detalhe etc) não houve mudança prática alguma. Em busca do bicampeonato, o Sport (com 11 pontos a mais sobre o 2º lugar no hexagonal) enfrentará o Salgueiro decidindo na Arena Pernambuco, dando seguimento ao acordo firmado com o consórcio.

Estadual à parte, o Leão terá algo maior pela frente já nesta semana, embate contra o Bahia pela semifinais da Copa do Nordeste. Sem mistão, a greia fica para outra oportunidade. Já o Santa terá que ir a Caruaru no segundo jogo da semifinal contra o Central. Será a primeira vez que um time do interior jogará a segunda partida em casa. Se bem que neste mata-mata o Tricolor terá uma dose de confiança a mais, mesmo na condição de visitante, justamente por causa do clássico. Valeu algo…

Pernambucano 2015, 10ª rodada: Sport x Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Torcida tricolor atende ao chamado e o Santa faz a sua parte, com a classificação

Pernambucano 2015, 9ª rodada: Santa Cruz 3x0 Serra Talhada. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A torcida coral compareceu ao Arruda. Em 2015, a soma de complicações, como violência, horários, nível técnico e o comodismo da transmissão na tevê, esvaziou o campeonato. O torcedor parece no limite. Inclusive os corais, cuja média durante o tricampeonato variou entre 20 e 25 mil pessoas. Por tudo isso, no atual contexto, o borderô com 14.301 pessoas numa noite de sábado, contra um time do interior, merece os parabéns. Púbico que não se decepcionou.

O povão entendeu a necessidade de apoiar um time que ainda não convence, mas luta. Contra o Serra Talhada, os três pontos confirmariam a passagem antecipada à semifinal do Estadual, a uma rodada do fim. Os tricolores, que tomaram o anel inferior, precisaram esperar mais 45 minutos para festejar.

O primeiro tempo, com domínio do mandante, passou em branco. Com Thiaguinho à frente do setor de criação, foram poucas chances reais. Apenas uma digna de registro, desperdiçada por Anderson Aquino – que na falta de pontaria culpou o gramado. Na segunda etapa, o placar surgiu após a entrada do jovem Raniel (candidatíssimo à revelação do campeonato) no lugar de Thiaguinho. Com o pé calibrado, o meia bateu de fora da área e abriu o placar. Na sequência, Raniel iniciou a jogada, seguida por um cruzamento mal executado no lado esquerdo, mas com a bola sobrando para Betinho marcar.

No fim, a chuva apertou. Em outra noite, seria mais um motivo para afastar o torcedor. Quando as vitórias aparecem, o toró acaba se tornando outro motivo para festa, ainda mais com Betinho definindo a goleada no descontos, 3 x 0.

Pernambucano 2015, 9ª rodada: Santa Cruz x Serra Talhada. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press