Ranking dos pênaltis e das expulsões (9)

Pernambucano 2017, 9ª rodada: Belo Jardim 0 x 4 Santa Cruz. Crédito: Rede Globo/reprodução

Se a 8ª rodada não alimentou os rankings de penalidades e expulsões no hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2017, a 9ª rodada voltou com força (e polêmicas)No empate entre Sport e Salgueiro, na Ilha do Retiro, o árbitro Gilberto Castro Júnior deu cartão vermelho direito ao rubro-negro Wallace, numa falta sobre Levi. O toque foi involuntário, embora o jogador sertanejo, infelizmente, tenha se machucado gravemente na queda. Fraturou a tíbia. Quanto ao árbitro, acabou afastado pela FPF.

No jogo que encerrou a rodada, entre Santa e Belo Jardim, Emerson Sobral assinalou dois pênaltis a favor dos corais (convertidos por Anderson Salles, acima, e Thomás, abaixo). O primeiro inexistente, o segundo correto. E ainda deixou de marcar mais um, numa falta clara em Julio Sheik…

Vamos à atualização das duas listas levantadas pelo blog após 27 jogos.

Pênaltis a favor (12)
3 pênaltis – Sport (desperdiçou 2) e Santa Cruz (desperdiçou 1)
2 pênaltis – Náutico, Belo Jardim e Central
Sem penalidade – Salgueiro

Pênaltis cometidos (12)
5 pênaltis – Belo Jardim (defendeu 1)
4 pênaltis – Central (defendeu 1)
1 pênalti – Santa Cruz, Náutico (defendeu 1) e Sport

Sem penalidade – Salgueiro

Cartões vermelhos (7)
1º) Salgueiro – 2 adversários expulsos; 1 vermelho
2º) Sport e Náutico – 2 adversários expulsos; 1 vermelho

4º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 2 vermelhos
5º) Central e Belo Jardim – nenhum adversário expulso; 1 vermelho  

Confira os rankings anteriores, de 2009 a 2016, clicando aqui.

Pernambucano 2017, 9ª rodada: Belo Jardim 0 x 4 Santa Cruz. Crédito: Rede Globo/reprodução

Resumo da 9ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2017, 9ª rodada: Sport 2 x 2 Salgueiro, Náutico 5 x 0 Central e Belo Jardim 0 x 1 Santa Cruz. Fotos: Ricardo Fernandes/DP

Com o G4 do Estadual definido desde a rodada passada, a 9ª rodada só serviu para embaralhar o mata-mata. Com o empate na Ilha, o Sport caiu para a 4ª colocação, sendo hoje o adversário do próprio Salgueiro, já assegurado como líder do hexagonal. Com isso, o Clássico das Emoções ficaria na outra chave – curiosamente, alvirrubros e tricolores jogaram na quarta na Arena, mas numa inédita rodada dupla. Com o esdrúxulo desmembramento da rodada final, pode ocorrer uma situação curiosa. Se o rubro-negro não ganhar do combalido time do Central, no domingo, as semifinais já serão definidas antes do desfecho – com a ordem atual dos confrontos. Assim, o clássico na segunda-feira serviria apenas para definir o mando de campo

Nos 27 jogos realizados esta fase do #PE2017 saíram 68 gols, com média de 2,51. Em relação à artilharia, com a FPF considerando os dados do hexagonal e do mata-mata, o tricolor Éverton Santos é o novo líder, com 4 gols.

Hoje, as semifinais seriam Salgueiro x Sport e Santa Cruz x Náutico

Sport 2 x 2 Salgueiro – O leão utilizou apenas os juniores. Chegou a virar o jogo, mas o líder deixou o Recife com mais um pontinho na conta.

Náutico 5 x 0 Central – Diante de um adversário frágil, o alvirrubro chegou à vitória na base dos cruzamentos. Foram quatro gols marcados no 2º tempo.

Belo Jardim 0 x 4 Santa Cruz – Zerando os cartões, os corais golearam o Belo Jardim num jogo insosso, mesmo com 4 gols. Foi a 2ª goleada coral.

Destaque: Marco Antônio. Um gol, uma assistência e outras finalizações com perigo. O camisa 10 se apresentou para o jogo. Papel importante no timbu

Carcaça: Gilberto Castro Jr. Uma expulsão inacreditável, em mais um erro na carreira do árbitro no futebol local. Foi pra geladeira logo após o apito final.

Próxima rodada
09/04 (16h00) – Central x Sport, Arruda (Globo)
09/04 (16h00) – Salgueiro x Belo Jardim, Cornélio de Barros
10/04 (20h30) – Santa Cruz x Náutico, Arruda (Premiere)

A classificação do hexagonal após a 9ª rodada

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2017 após 9 rodadas: Crédito: Superesportes

Utilizando 14 jogadores da base, equipe alternativa do Sport empata com Carcará

Pernambucano 2017, 9ª rodada: Sport 2 x 2 Sagueiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Em uma partida profissional, válida pelo Campeonato Pernambucano, o Sport utilizou 14 jogadores abaixo de 20 anos, entre titulares e reservas. Atuando menos de 26 horas após a decisão por pênaltis no Nordestão, o rubro-negro só pôde utilizar nomes da base, após um acordo com o sindicato de atletas – devido à falta de datas. Forçado pelo calendário, o clube enfim colocou em prática a promessa de campanha, de disputar o Estadual com os juniores. Inclusive o técnico, Júnior Câmara, com Ney Franco no camarote.

Todos os 19 relacionados eram do Sub 20, incluindo dois “experientes”, o meia Fábio e o atacante Juninho, já integrados ao grupo principal. A juventude foi a campo num 3-4-3 contra o líder, o Salgueiro, cujo 1º lugar foi assegurando já na 8ª rodada. Este foi à Ilha para somar pontos visando um possível mando no Cornélio na finalíssima. Calejado, o time sertanejo marcou com 1min30s. Um gol contra, na verdade. Após cobrança de falta, João Vitor vacilou.

Embora tenha chegado com mais perigo, o Carcará foi surpreendido aos 28, com o atacante Índio pegando uma sobra na área. O lance animou a torcida leonina – 4.902, muitos com o ingresso extra na compra antecipada contra o Campinense. E o Sport chegou a virar, num golaço de Fábio. Recebeu na meia lua e mandou no ângulo de Mondragon. Numa bola desviada, Álvaro empatou para o visitante, 2 x 2. Ainda houve expulsão de Wallace, em decisão questionável de Gilberto Castro Júnior. Acabou esfriando o jogo, mas todos saíram satisfeitos. O Salgueiro pelo pontinho e os juniores pela experiência.

Escalações alternativas (entre parênteses, os leoninos oriundos da base):
02/02 – Salgueiro 0 x 0 Sport (6)
15/02 – Sport 1 x 0 Belo Jardim (5)
01/03 – Sport 1 x 1 Náutico (6)
19/03 – Belo Jardim 0 x 1 Sport (8)
03/04 – Sport 2 x 2 Salgueiro (14)

Pernambucano 2017, 9ª rodada: Sport 2 x 2 Sagueiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A inacreditável tabela do Estadual, com jogos em dias diferentes na última rodada

FPF

Poucas vezes se viu no futebol pernambucano uma execução de tabela tão confusa quanto a do hexagonal do título de 2017. O blog listou quatro polêmicas, com a última agendada para a 10ª rodada da fase principal.

1) Belo Jardim e Central mandando jogos no Recife
Em um campeonato com seis times, na prática, dois deles não puderam receber o trio de Ferro em suas cidades. Foram obrigados a viajar ao Recife, atuando no Arruda e na Arena. Inversão? Moralmente, sim. Como o Belo Jardim mandou seus jogos contra os intermediários no Antônio Inácio, em Caruaru, e o Lacerdão, da Patativa, acabou vetado pelo mau estado do gramado, o confronto entre os clubes ocorreu em… Vitória de Santo Antão!

2) Jogos do Sport separados por 26 horas
Com o calendário apertado, quase que dependendo de eliminações locais para encontrar brechas, a FPF acabou agendando um jogo do Sport, em 03/04, no dia seguinte ao jogo do Sport pelo Nordestão, em 02/04. Apenas 26 horas entre o final de um e o início do outro. Foi preciso costurar um acordo para que nenhum atleta utilizado no domingo entrasse em campo na segunda.

3) Rodada dupla com Náutico e Santa
Há bastante tempo a polícia militar veta dois jogos de grandes clubes no Recife no mesmo dia. O objetivo é a segurança, evitando choque entre as uniformizadas (“suspensas”). Embora o blog entenda que a Arena Pernambuco seja um palco capacitado para receber rodadas duplas, que não ocorriam na cidade há 21 anos, a justificativa da federação não foi econômica. Foi, outra vez, por falta de datas, com Náutico x Central e Belo Jardim x Santa Cruz (este, numa consequência direta do primeiro item).

4) Rodada final com concorrentes em horários distintos
O G4 do Estadual foi definido na 8ª rodada, restando a disputa pelo emparelhamento, com a vantagem (única) de decidir em casa. Com o Salgueiro já garantido em 1º lugar, Náutico, Santa e Sport estão embolados. O normal seria a última rodada com Central x Sport e Santa x Náutico às 16h em 9 de abril. Contudo, como a Patativa precisa mandar o jogo no Arruda (!), o Clássico das Emoções, também lá, passou para a segunda, às 20h30. Logo, Santa e Náutico entram em campo podendo escolher seus caminhos na semi.

Pac-Man no Arruda, Arena, Ilha e Aflitos

De forma pra lá de aleatória, o Google integrou o Pac-Man ao Google Maps. Na ideia, é possível transformar qualquer mapa digitalizado pelo site em labirintos do famoso game do Atari, criado em 1980. Em Pernambuco, ao abrir o aplicativo/página, você pode jogar no seu próprio bairro. Basta clicar no ícone do Pac-Man para “transformar” o cenário – canto inferior no desktop e lado direito no mobile. Trazendo isso para o futebol, o blog registrou os mapas do Pac-Man nos principais estádios pernambucanos.

No Grande Recife, Arruda e Aflitos, pela quantidade de ruas próximas, ficaram com os “labirintos” mais extensos. Há também as versões no Lacerdão e no Cornélio de Barros, embora os estádios não tenham sido ilustrados pelo site.

No game, você tem cinco vidas. O objetivo é “comer” as pastilhas nas ruas, obviamente tendo que fugir dos quatro fantasmas clássicos…

Arruda

Pac-Man no Arruda. Crédito: Google Maps/reprodução

Arena Pernambuco

Pac-Man na Arena Pernambuco. Crédito: Google Maps/reprodução

Ilha do Retiro

Pac-Man na Ilha do Retiro. Crédito: Google Maps/reprodução

Aflitos

Pac-Man nos Aflitos. Crédito: Google Maps/reprodução

FPF registra receita recorde, mesmo com o pior público do Estadual em 13 anos

O balanço financeiro da Federação Pernambucana de Futebol de 2011 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Pela 5ª vez em 6 anos nesta década, a Federação Pernambucana de Futebol terminou a temporada com superávit, uma cena raríssima em seus filiados. Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2016, o saldo do balanço financeiro foi pra lá de positivo, com R$ 2,3 milhões. É um reflexo direto da maior arrecadação na história da centenária entidade. A receita operacional foi de R$ 8,2 milhões, 28% maior em relação a 2015. Ou 163% em seis anos.

O curioso é que a bilheteria dos jogos foi a mais baixa nos últimos quatro anos, período levantado pelo blog. Ao todo, o Trio de Ferrou teve R$ 16,7 milhões, contra 21,4 milhões em 2015, por exemplo. Lembrando que a FPF tem taxas de 8% sobre todas as rendas do Campeonato Pernambucano e 5% no Campeonato Brasileiro. Falando do Estadual, a média de 3.498 torcedores foi a menor desde 2003. Ou seja, mesmo em um cenário tão precário, a federação não só seguiu rentável como se superou. Até porque há outra fonte de captação de receita, uma espécie de cartório de atividades no futebol local, com 69 ações possíveis, com taxas administrativas de R$ 30 a R$ 750 mil.

Logo, o relatório oficial aponta um aumento no patrimônio líquido da FPF, somando patrimônio social e o acumulado dos resultados positivos nos últimos anos. Em relação ao primeiro ponto, vale a imponente sede na Boa Vista, cujo valor foi congelado judicialmente durante vinte anos. Por decisão da própria federação, em 2014, já sob a gestão de Evandro Carvalho, o imóvel sofreu um ajuste do valor patrimonial, com a mutação presente no diagnóstico produzido pela Ferreira & Associados Auditores – empresa ainda responsável pelos relatórios anuais da entidade. No último exercício, o patrimônio teve um aumento de 17%, passando de 12,9 milhões para R$ 15.215.317

Curiosidade: entre as despesas, gasto maior com o departamento de futebol (3,4 milhões, ou +86%) e menor com o administrativo (2,5 milhões, -20%).

O balanço completo foi divulgado no Diario Oficial do Estado (veja aqui).

O balanço financeiro da Federação Pernambucana de Futebol de 2011 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Salgueiro, tetracampeão do interior de PE

Pernambucano 2017, 8ª rodada: Central 0 x 2 Salgueiro. Foto: Medson Magno/Central SC

A campanha do Carcará no campeonato estadual é impecável. No geral, são 11 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota. Foi o melhor time na primeira fase e o líder do hexagonal do título, com duas rodadas de antecipação. No Antonio Inácio, pela 8ª rodada, o Salgueiro venceu o Central por 2 x 0, assegurando o status de melhor time do interior nesta edição. Como o resultado definiu o G4, Central e Belo Jardim acabaram saindo da briga pela classificação. Trata-se de um feito simbólico, mas que alimenta o domínio recente dos sertanejos. Nos últimos dez anos, este foi o sexto “título do interior”, com tetra em sequência. Igualou-se ao Porto, com as melhores campanhas nos anos 90.

Na história, 28 clubes do interior já participaram do Pernambucano, a partir do pioneiro Central, em 1937. Após aquela breve passagem, a Patativa voltou em 1961, com a presença fora da região metropolitana se mantendo até hoje. Dominante neste contexto nos anos 60, 70 e 80, o alvinegro caruaruense já foi o melhor do interior em 62% das 58 edições com ao menos um time representando. Incluindo uma série de 17 anos seguidos, de 1961 a 1977.

Ainda que o título não seja tão celebrado no futebol local como em outros centros, gaúcho e paulista por exemplo, o blog detalhou os melhores do interior. O critério é simples: a melhor colocação do interiorano no ano.

Sobre a tabela final, aliás, nenhum título. No máximo, quatro vices.

A campanha do Salgueiro segue aberta em 2017…

Central (36 vezes) – 1937 (5º), 61 (4º), 62 (4º), 63 (4º), 64 (3º), 65 (5º), 66 (4º), 67 (4º), 68 (4º) 69 (4º), 70 (4º), 71 (4º), 72 (4º), 73 (6º), 74 (6º), 75 (4º), 76 (4º), 77 (4º), 79 (4º), 80 (4º), 81 (4º), 82 (4º), 83 (4º) 84 (4º), 85 (4º), 86 (3º), 87 (4º), 88 (5º), 89 (4º), 90 (4º), 93 (4º), 2001 (4º), 02 (4º), 07 (vice), 08 (3º) e 10 (4º)

Porto (6 vezes) – 1994 (4º), 95 (4º), 97 (vice), 98 (vice), 2000 (4º) e 11 (4º)

Salgueiro (6 vezes) – 2009 (4º), 12 (3º), 14 (3º), 15 (vice), 16 (4º) e 17 (a definir)

Vitória (4 vezes) – 1991 (3º), 1992 (4º), 1996 (4º) e 1999 (4º)

Ypiranga (2 vezes) – 2006 (3º) e 2013 (4º)

Serrano (1 vez) – 2005 (4º)

Itacuruba (1 vez) – 2004 (4º)

AGA (1 vez) – 2003 (4º)

Atlético Caruaru ( 1 vez) – 1978 (6º)

Pernambucano 2017, 8ª rodada: Central 0 x 2 Salgueiro. Foto: Medson Magno/Central SC

Após 85% dos jogos, enfim a arrecadação do Estadual de 2017 passa de R$ 1 milhão

Pernambucano 2017, 8ª rodada: Sport 1 x 1 Santa Cruz. Foto: Rede Globo/reprodução

Após 81 jogos realizados, de um total de 95, finalmente a arrecadação do Campeonato Pernambucano ultrapassou a barreira de R$ 1 milhão. Hoje, esta cifra é até comum em partidas únicas nos principais centros do futebol nacional. E também há exemplos no próprio histórico local, onde onze jogos envolvendo o Trio de Ferro já tiveram bilheterias milionárias. No Estadual de 2017, isso representa uma média de R$ 15 mil. Descontando as taxas de arbitragem, segurança, aluguel de campo, entre outros, sobra pouco. A própria FPF vem sendo sentindo no bolso. Como a federação tem direito a 8% da renda bruta de todas as partidas, a entidade só arrecadou R$ 88.879.

Arrecadação do Estadual na era do hexagonal*
2014 – R$ 9.391.936 (média de R$ 67.085, em 140 jogos)
2015 – R$ 7.656,893 (média de R$ 63.280, em 121 jogos)
2016 – R$ 4.737.772 (média de R$ 52.063, em 91 jogos)
2017 – R$ 1.110.998 (média de R$ 15.219, em 73 jogos)
* Excluindo os jogos de portões fechados

Em relação ao público, o índice melhorou um pouquinho, de 1,2 mil para 1,3 mil, por causa do segundo Clássico das Multidões. Mesmo esvaziados, no Arruda e na Ilha do Retiro, foram os únicos jogos acima de dez mil pessoas. Em ambos, a presença foi turbinada pelas torcidas organizadas, mesmo sem as camisas, suspensas (!). Basta ver a ocupação nas duas gerais

Hoje, a média seria a pior da história, desde que a FPF passou a contabilizar esses dados em 1990. Para não ficar atrás da edição de 1997, com 2.080, é preciso somar ao menos 83.203 pessoas nos 14 jogos restantes, sendo oito em mata-matas – com isso, terminaria com 2.081. Possível.

Os 5 maiores públicos no Pernambucano 2017
12.408 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (Arruda, 18/02)
10.221 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Ilha, 26/03)
6.419 – Náutico 2 x 1 Sport (Arena, 05/03)
5.015 – Santa Cruz 1 x 2 Salgueiro (Arruda, 02/03)
4.622 – Náutico 1 x 1 Santa Cruz (Arena, 29/01)

Dados até a 8ª rodada do hexagonal do título e a 10ª rodada da permanência:

1º) Santa Cruz (4 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 22.801 torcedores
Média de 5.700
Renda: R$ 225.130
Média de R$ 56.282 

2º) Sport (4 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 19.687 torcedores
Média de 4.921 
Renda: R$ 308.240
Média de R$ 77.060 

3º) Náutico (4 jogos como mandante, na Arena Pernambuco)
Público: 13.917 torcedores
Média de 3.479 
Renda: R$ 220.085
Média de R$ 55.021 

4º) Salgueiro (7 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 15.840 torcedores
Média de 2.262 
Renda: R$ 76.671 
Média de R$ 10.953  

5º) Central (7 jogos como mandante; 3 no Antônio Inácio, 2 no Lacerdão, 1 na Arena e 1 no Carneirão)
Público: 7.957 torcedores
Média de 1.136 
Renda: R$ 114.460 
Média de R$ 16.351 

6º) Belo Jardim (7 jogos como mandante; 5 no Antônio Inácio e 2 no Arruda)
Público: 2.202 torcedores
Média de 314 
Renda: R$ 20.597 
Média de R$ 2.942 

Geral – 73* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 97.844 
Média: 1.340 pessoas
Arrecadação: R$ 1.110.998 
Média: R$ 15.219 
* Mais 8 jogos ocorreram de portões fechados 

Fase principal – 24 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 71.509 
Média: 2.979 pessoas
Arrecadação total: R$ 881.842 
Média: R$ 36.743 

Pernambucano 2017, 8ª rodada: Sport 1 x 1 Santa Cruz. Foto: Rede Globo/reprodução

Resumo da 8ª rodada do Pernambucano

Jogos da 8ª rodada do Pernambucano 2017: Sport 1 x 1 Santa (Ricardo Fernandes/DP), Náutico 1 x 1 Belo Jardim (Rafael Martins/DP) e Central 0 x 2 Salgueiro Medson Magno/Central

Faltando duas rodadas para o encerramento do hexagonal, o G4 de 2017 já está definido, com os mesmos clubes desde a primeira rodada. Impossível na competição, com 83% de aproveitamento, considerando todas as fases, o Salgueiro já assegurou a liderança geral e irá decidir a semifinal no Cornélio de Barros. Tetracampeão do interior, o clube tem seis pontos à frente do vice-líder do Pernambucano e já conta com uma boa margem jogar até uma possível decisão no Sertão – neste caso, mando soma os resultados da semi. As outras três vagas ficaram, sem surpresa alguma, com o Trio de Ferro. Os grandes terão duas rodadas para embaralhar o chaveamento. Melhor encarar o Carcará, mesmo na atual fase? Melhor um clássico com mando no segundo jogo? Qual rival? São as únicas dúvidas restantes após a 8ª rodada.

Nos 24 jogos realizados esta fase do #PE2017 saíram 55 gols, com média de 2,29. Em relação à artilharia, com a FPF considerando os dados do hexagonal e do mata-mata, o tricolor Éverton Santos é o novo líder, com 4 gols.

Hoje, as semifinais seriam Salgueiro x Náutico e Santa Cruz x Sport.

Náutico 1 x 1 Belo Jardim – Em jogo fraquíssimo, a falta de ousadia do timbu acabou penalizada mesmo diante de um adversário que quase não atacou.

Sport 1 x 1 Santa Cruz – O Sport mandou o time titular, mas foi insuficiente para vencer uma formação totalmente reserva do rival. O 2º empate no ano. 

Central 0 x 2 Salgueiro – Com gols de Valdeir e Daniel, o Carcará ganhou no Antônio Inácio, eliminado o último resquício de chance da combalida patativa..

Destaque: Pereira. Estreia discreta do meia tricolor, com apenas 37 minutos. Porém, marcou o gol de falta que garantiu o empate no clássico na Ilha.

Carcaça: Daniel Paulista. A escalação dos principais jogadores foi de encontro ao planejamento traçado. Só buscou lastro particular. E não venceu.

Próxima rodada
03/04 (20h00) – Sport x Salgueiro, Ilha do Retiro (Premiere)
05/04 (19h30) – Náutico x Central, Arena* (Premiere)
05/04 (21h45) – Belo Jardim x Santa Cruz, Arena* (Globo) 

* Rodada dupla na Arena Pernambuco

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2017 após 8 rodadas: Crédito: Superesportes

Alteração da FPF obriga o Sport a jogar no domingo e na segunda, entre 26 horas

Registro da FPF sobre a munda de Sport x Salgueiro, pela 9ª rodada do hexagonal estadual de 2017

Em abril, o Sport entrará em campo por quatro competições distintas. Todas oficiais, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Calendário apertadíssimo, sem lacunas. Não por acaso, Sport x Danubio, na estreia leonina na Copa Sul-Americana, foi marcada para o dia 06/04. Um dia antes, entraria em campo pelo Estadual, contra o Salgueiro. Ambos na Ilha do Retiro.

Como o rubro-negro também joga em casa pelo Nordestão no domingo que abre esta semana, dia 2, parecia óbvia a remarcação para a terça. Embora num ritmo frenético, com jogos no domingo, terça e quinta, haveria um mínimo de “folga” – não há datas vagas no mês. E o que fez a FPF? Sem alarde, remanejou a partida para a segunda-feira! Ou seja, manteve o calendário com jogos em dias consecutivos. Em vez de quarta/quinta, domingo/segunda.

02/04 (16h00) – Sport x Campinense (Nordestão, Ilha)
03/04 (20h00) – Sport x Salgueiro (Estadual, Ilha)
06/04 (19h15) – Sport x Danubio (Sul-Americana, Ilha)

De acordo com o Regulamento Geral de Competições da CBF, na versão 2017, o intervalo mínimo entre os jogos de um mesmo clube é de 60 horas – no caso supracitado serão 26 horas. Porém, de pouco vale. Há um parágrafo, o 2º do artigo 25, só para validar qualquer situação. Trecho a seguir.

“Em casos excepcionais, a diretoria de competições, de forma fundamentada e amparada em autorização médica, poderá autorizar a participação de atletas sem a observância do intervalo mínimo aludido no caput deste artigo”.

Ainda que “legalmente” seja possível, moralmente não é. O que impressiona é a dificuldade para corrigir o próprio calendário – especificamente, a FPF. De fato, o meio da semana está cheio, com quatro jogos no Recife, sendo dois do Sport, além de Náutico e Santa (com mando do Belo Jardim) na quarta. Como a PM não libera dois jogos na capital, a ordem poderia ser a seguinte:

2ª feira – Náutico x Central, PE (não jogam no fim de semana pelo regional)
3ª feira – Sport x Salgueiro, PE
4ª feira – Belo Jardim x Santa Cruz, PE (pré-definido na Globo)
5ª feira – Sport x Danubio, Sula (pré-definido na Fox)

Mas a FPF parece se importar pouco com a valorização do seu torneio…