Pro Evolution Soccer 1987

Padrões históricos de Santos (1995), Sport (1987), Vitória (1993) e Botafogo (1995)

Reconheceu os uniformes digitalizados acima?

As quatro formações são históricas. Pela ordem:

Santos de 1995, vice-campeão brasileiro.
Sport de 1987, campeão brasileiro.
Vitória de 1993, vice-campeão brasileiro.
Botafogo de 1995, campeão brasileiro.

Esse formato de imagens é utilizado como “patch” para o mundialmente popular game de futebol Pro Evolution Soccer 2010.

Blogs e sites especializados sobre o jogo costumam focar a atualização constante dos times e uniformes. O Kits Classicos foi no caminho inverso (veja AQUI).

Padrões do Sport de 1987 no Pro Evolution Soccer 2010O site buscou clubes da América Latina com lances históricos.

Neste caso, a polêmica sobre o Campeonato Brasileiro de 1987 foi mais do que suficiente para também incluir o Sport na lista.

Para baixar o patch do Leão de 1987 para o PES 2010 (padrões titular e reserva), clique AQUI.

No game não existe divisão de módulos. Portanto, a final está garantida. Sem polêmica.

De letra, atrás da barra

Ronaldinho Gaúcho surpreendeu na semana passada, ao brincar no treinamento do Flamengo, com um gol de trivela em um chute atrás da barra (reveja AQUI).

Astro do futsal, Falcão foi além.

Ele igualou o feito do craque e também executou a sua façanha na quadra.

Gol em um chute atrás da barra, mas em uma finalização “de letra”… Existe?!

Abaixo, o vídeo disponibilizado pelo Santos TV, já que Falcão agora defende o Peixe.

O mundo da base…

O Santos cansou de revelar jogadores nesta década…

Primeiro, com a geração de 2002, que deu o primeiro título brasileiro da história ao Peixe. Entre outros craques, surgiram Robinho, Diego, Léo, Elano e Alex. Todos eles com passagens na Seleção Brasileira. Todos eles foram vendidos para o exterior e renderam milhões ao clube da Baixada Santista. Consequência? Bicampeonato em 2004.

Agora, a geração de Neymar. Além do genial e genioso atacante, destacam-se no elenco da Vila Belmiro o meia Paulo Henrique Ganso e jogadores como Zé Eduardo e André, que já foi vendido neste ano. Todos eles com multas rescisórias astronômicas. O Santos chegou a negar uma oferta de R$ 71 milhões (30 mulhões de euros) do Chelsea por Neymar. Recusou pois sabe que tem ouro em estado bruto.

Ok. Então já ficou claro que um bom trabalho na categoria de base de um clube pode gerar muito dinheiro. Eis uma reviravolta nesta mesma década.

TerraEm 2001, o então presidente do Sport, Luciano Bivar, dissolveu a categoria de base da Ilha do Retiro. O Leão tinha cerca de 200 jogadores espalhados pelo infantil, juvenil e juniores.

O dirigente alegou que a Lei Pelé, que havia acabado com o passe dos jogadores profissionais, seria prejudicial aos clubes. Com o tempo, todos entenderam que era necessário esticar os contratos para poder conseguir um retorno financeiro através dos atletas, com o respaldo da lei.

Agora, exatamente dez anos depois, o mesmo Luciano Bivar deverá assumir o núcleo amador do futebol do Sport na provável gestão de Gustavo Dubeux (veja AQUI). Abaixo, uma nota publicada por Bivar nos jornais em 27 de setembro de 2000.

A Hora da Verdade

“Há muito esbraveja em minha aldeia sobre os riscos catastróficos que a famigerada Lei Pelé viria causar ao esporte mais popular do país. Uma das razões que me levaram ao Congresso Nacional era protestar contra o assunto. Todavia, a mídia populista e demagógica foi maior do que os que vociferavam no combate àquela norma, sobre o apocalipse que ela provocaria. Os trâmites legislativos avançaram como um furacão guiados por uma mídia insana e inconseqüente e marcaram a data da morte do futebol brasileiro: 26 de março de 2001, data da Vocatio Legis do art. 28 §2º, da Lei nº 9.615/98.”

360 minutos em 90 minutos

Mosaico Multijogos do PFC, no Brasileirão da Série A. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Véspera de eleição.

Muita gente continua indecisa em relação aos 6 votos neste domingo.

Presidente, governador, dois senadores, deputados federal e estadual.

No futebol também sempre bate aquela dúvida sobre qual jogo sintonizar. Com o pleito político, todos os jogos das Séries A e B foram agendados para o sábado.

Partidas espalhadas em três horários: 16h, 18h30 e 21h.

Ao todo, 14 jogos.

Ainda intermitente, o mosaico multijogos do pacote PFC (sistema pay-per-view) é um serviço com quatro partidas simultâneas, no canais 126 da Sky e 151 da Embratel.

Essa opção ajuda bastante na dúvida futebolística.

Acima, tirei uma foto dos quatro jogo da elite às 16h deste sábado.

Corinthians x Ceará, Prudente x Fluminense, Vitória x Grêmio e Santos x Palmeiras.

360 minutos de futebol compactados em 90 minutos… 😯

A bola de futebol em uma das telas indica qual jogo está com o áudio liberado. Basta mover a bolinha no controle remoto para mudar a narração.

Sobre o mosaico: necessário ou overdose? Para quem está de férias…

Inversão de valores

Série A-2010: Santos 4 x 2 Atlético-GO. Jogo-chave no episódio Neymar/Dorival Júnior. Foto: Santos/divulgação

Santos, você acaba de ter uma atitude medíocre. Neymar, você acaba de ganhar a antipatia de muita gente. Dorival, parabéns pela postura…

O técnico Dorival Júnior foi demitido do Santos na noite desta terça-feira. O treinador perdeu a queda-de-braço com o jovem Neymar, de 18 anos.

Um garoto que parece ser absolvido de qualquer polêmica justamente por isso, por ser um “menino”. Passível de todos os erros possíveis. Afinal, ele ainda vai amadurecer…

Cercado pelo empresário, pelos pais, pelo clube. Superprotegido. Blindado.

Mas até quando a visível falta de educação do craque do Peixe será ignorada? Há algum tempo as suas atitudes vêm ganhando tanto espaço quanto os seus dribles.

Como todos já sabem, Neymar saiu distribuindo palavrões para o agora ex-técnico e para o capitão santista, Edu Dracena, durante a vitória por 4 x 2 sobre o Atlético-GO.

O motivo? Não foi autorizado a cobrar uma penalidade na partida. Vale lembrar que Neymar já havia desperdiçado alguns pênaltis nos últimos tempos.

Após muita articulação sobre a (justa) punição ao menino, eis a inversão de valores.

Neymar está de volta ao Santos. Vai jogar o clássico contra o Corinthians.

Dorival está demitido. Ter tentado exercer o seu comando minou o seu trabalho.

A Neymar, o campo livre para molecagens… Que belo exemplo para os mais jovens!

Coisa de menino.

Luis Venker, o Mano

Primeiro treino da Seleção Brasileira sob o comando de Mano Menezes, em 8 de agosto de 2010, em Nova Jersey. Foto: CBF/divulgação

Luis Antônio Venker, o Mano.

Gaúcho de Passo do Sobrado, 48 anos. Os primeiros passos, porém, foram na frente de batalha em gramados acidentados. Há décadas.

Mas ele ultrapassou os flancos frios dos Pampas. Levou consigo as características de raça e liderança que transformariam o seu perfil para sempre.

Já neste século, venceu a Batalha dos Aflitos, em uma odisseia quase insuperável.

Avançou para novas terras e comandou um bando de loucos.

Caiu algumas vezes. A pior delas em uma ilha, quando os seus cruzadores sucumbiram diante da pressão. A invasão fracassou.

Mas teve calma e perspicácia para levantar os guerreiros coríntios.

Agora, comanda uma esquadra com os melhores. Um grupo jovem, recrutado pela habilidade e força, e que se propõe na missão de provar essa superioridade.

No primeiro choque campal, na arena de New Meadowlands, irá encarar os descendentes dos anglo-saxões, misturados após anos e já sem a coroa da Rainha.

O duelo está marcado para esta terça. No domingo, o primeiro reconhecimento com o novo manto, já com a insígnia de toda a nação verde e amarela.

Dentro de quatro anos, a grande guerra nos trópicos.

E a taça de ouro não poderá deixar o país… É a chance de fazer história.

Mas vale lembrar: não se anime muito para este confronto. Entenda o motivo AQUI.

Prata da casa

Vitória, vice-campeão de tudo...O Vitória foi um representante digno do Nordeste na final da Copa do Brasil.

A torcida rubro-negra fez uma festa bonita em Salvador. Em campo, o time lutou demais. Até virou o placar e venceu.

Um mísero gol sofrido em casa em toda a campanha foi o suficiente para derrubar o sonho do 1º título nacional do Vitória. A Copa do Brasil é do Santos (veja AQUI).

Agora, o Leão da Barra vai ter que aguentar a gréia do Bahia… Do bicampeão nacional, Bahia. O Vitória somou mais um vice para a sua galeria. Sobram medalhadas de prata.

O clube já foi vice da Série A (1993), da Série B (1992), da Série C (2006) e agora da Copa do Brasil (2010).

Mal acabou a decisão e as primeiras montagens começaram a circular na web, como essa aí ao lado. E vem mais por aí, não duvide. A torcida do Bahia já prepara até camisa especial com um slogan sacana: “Vice de tudo.”

78 estrelas douradas nacionais

Santos Futebol Clube, 9 vezes campeão nacional

Como já virou tradição no blog, aqui vai a atualização do ranking de títulos nacionais do futebol brasileiro. Com o mais que merecido título da Copa do Brasil, o Santos ficou a uma taça de se tornar o maior campeão do país, ao lado do Palmeiras, que já não vence há uma década. O 9º título do Peixe foi destacado no site oficial, como mostra o print screen acima, com as estrelas douradas (veja mais AQUI).

Ao todo, existem 22 clubes campeões nacionais em 78 torneios realizados.

10 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
7 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999 e 2005; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
4 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000)
3 – Fluminense (A: 1984; R: 1970; CB: 2007)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Os títulos foram somados sem distinção. O blog sabe que as competições têm pesos bem diferentes, é claro. Já a diferença nas posições com clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último título, com vantagem para o mais antigo.

Obs. As competições de elite levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2009), a Copa do Brasil (1989/2010) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Libertadores.

Rara justiça

Santos perde do Vitória por 2 x 1, mas fica com o título da Copa do Brasil de 2010, no Barradão. Foto: Santos/divulgação

De vez em quando, o futebol é justo. O Santos se tornou, na noite desta quarta-feira, o 13º campeão da história da Copa do Brasil. Conquista absolutamente merecida. E emblemática, pois deu a hegemonia da competição ao futebol paulista, com sete taças. Os gaúchos, em jejum desde 2001, seguem com seis.

Em um Barradão com 35 mil vozes, o Vitória até venceu por 2 x 1, mas não levou. A vantagem de 2 x 0 na Vila Belmiro, há uma semana, foi decisiva para o time do Rei.

No fim, uma campanha sólida em casa. Ao todo, 7 vitórias e 4 derrotas, todas elas fora de casa. Porém, o Peixe sempre fisgou a vaga com certa facilidade em casa.

Foram nada menos que 39 gols em 11 jogos, com a ótima média de 3,5. Gols gerados em trocas de passes com categoria, finalizações belíssimas e muita alegria.

A taça é de Robinho, Ganso, Neymar e André. O quarteto santástico, convocado para a Seleção Brasileira. De uma jovem geração comandada pelo competente Dorival Júnior.

E o zagueiro Durval, caladinho como sempre, levanta a mesma taça dois anos depois…

Que futebol bonito! Digno de um país que sonha com outra Copa, em 2014.

Faltou o gol do título

Jogo de ida da final da Copa do Brasil de 2010: Santos 2 x 0 Vitória, com Ganso como destaque. Foto: Santos/divulgação

Jogo duríssimo para o Vitória na Vila Belmiro.

Encarar esse timaço do Santos não seria nada fácil. Ainda mais com a empolgação da meninada, com quatro convocados para a Seleção Brasileira.

Pois 1.500 torcedores do rubro-negro baiano viajaram de Salvador até a Baixada para torcer pelo time, em busca seu primeiro título nacional.

No primeiro jogo da final d Copa do Brasil, a meta era sobreviver. Um gol fora de casa seria primordial. O “gol do título”, como Carlinhos Bala batizou há dois anos.

Mas o Vitória não conseguiu cumprir essa missão na noite desta quarta.

Triunfo do Santos, por 2 x 0.

O clube paulista poderá perder por até um gol de diferença, ou por dois, desde que marque pelo menos um. O Santos martelou a meta adversária com o quarteto formado pelo selecionáveis Ganso, Robinho, André e Neymar. Este último abriu o placar com apenas 14 minutos. Gol de peito. Ganso já havia acertado a trave.

No segundo tempo, Neymar cobrou um pênalti, a la Loco Abreu. Mas o goleiro do Vitória, no meio do gol, defendeu, constrangendo Neymar.

No fim, Marquinhos ampliou, numa cobrança de falta. Peixe com a mão na taça.

Ao Vitória, representante nordestino, o dever de repetir as goleadas no Barradão, onde marcou 19 gols em cinco jogos. Mas que faltou um golzinho na Vila, faltou…