Centenário – Jogos da década

Vou postar aqui dois vídeos com dois grandes jogos envolvendo Sport e Náutico nesta década. Ambos na Ilha, mesmo palco do clássico centenário deste domingo. 😎

O primeiro logo em 2001, no Campeonato Pernambucano, quando o volante Adílson marcou um gol antológico de falta, na vitória por 2 x 1. O segundo na Série B de 2006, quando o Sport arrancou para o acesso com uma vitória por 2 x 0, gols de Fumagalli.

Lembra de algum jogo histórico? Comente e indique o vídeo!

  • 10/05/2001 – Sport 1 x 2 Náutico

  • 21/10/2006 – Sport 2 x 0 Náutico

Centenário – Os clássicos mais antigos

Clássico dos Clássicos centenário

Mais um post sobre o centenário do Clássico dos Clássicos, que será disputado neste domingo, na Ilha. Trata-se do 3º mais antigo do país.

Abaixo, a lista dos clássicos estaduais mais antigos do país, levando em consideração também a tradição dos principais jogos do Brasil. Por exemplo: Fluminense x Bangu um dia foi considerado clássico (entenda “um dia” como décadas atrás). Hoje não é mais.

Saiba mais AQUI e AQUI.

1º) Fluminense 6 x 0 Botafogo (Clássivo Vovô), desde 22/10/1905
2º) Grêmio 10 x 0 Internacional (Gre-Nal), 18/07/1909
3º) Náutico 3 x 1 Sport (Clássico dos Clássicos), 25/07/1909
4º) Ponte Preta 1 x 0 Guarani (Dérbi Campineiro), 1911
5º) Fluminense 3 x 2 Flamengo (Fla-Flu ou Clássico das Multidões), 07/07/1912
6º) Botafogo 1 x 0 Flamengo, 13/03/1913 (*)
7º) Santos 6 x 3 Corinthians, 22/06/1913 (*)
8º) Remo 2 x 1 Paysandu (Re-Pa ou Clássico-Rei da Amazônia), 10/06/1914
9º) Santos 7 x 0 Palmeiras (Clássico da Saudade), 03/10/1915
10º) Sport 2 x 0 Santa Cruz (Clássico das Multidões), 06/05/1916
11º) Palmeiras 3 x 0 Corinthians (Derby Paulista), 25/10/1936
12º) Santa Cruz 3 x 0 Náutico (Clássico das Emoções), 29/06/1917
13º) Ceará 2 x 0 Fortaleza (Clássico Rei), 17/12/1918
14º) Cruzeiro 3 x 0 Atlético-MG (Raposa x Galo), 17/04/1921
15º) Vasco 3 x 2 Fluminense (Clássico dos Gigantes), 11/03/1923
16º) Vasco 3 x 1 Botafogo (Clássico em Preto e Branco), 22/04/1923
17º) Vasco 3 x 1 Flamengo (Clássico dos Milhões), 29/04/1923
18º) Figueirense 4 x 3 Avaí, 13/04/1924
19º) Coritiba 6 x 3 Atlético-PR (Atletiba), 08/06/1924
20º) São Paulo 2 x 2 Palmeiras (Choque-Rei), 30/03/1930
21º) Santos 2 x 2 São Paulo (San-São), 11/05/1930
22º) Corinthians 2 x 1 São Paulo (Clássico Majestoso), 25/05/1930
23º) Bahia 3 x 0 Vitória (Ba-Vi), 18/09/1932

(*) – Apesar da tradição, esses jogos não têm uma denominação específica.

Centenário – 490 capítulos

Clássico dos Clássicos centenárioFinalmente, o centenário do Clássico dos Clássicos…

O aniversário de 100 anos do 3º clássico mais antigo do país será neste sábado, mas o jogão está marcado para o domingo, na Ilha do Retiro, às 16h.

Os velhos rivais não estão numa grande fase, é verdade. Mas de qualquer forma, a partida será histórica, e pelo menos a dupla não perdeu no meio desta semana.

490 jogos
192 vitórias do Sport (679 gols)
164 vitórias do Náutico (626 gols)
133 empates
1 jogo de placar desconhecido (disputado em 1931)

Sport
Maiores goleadas
8 x 0, em 01/10/1916, no British Club
8 x 1, em 19/10/1941, nos Aflitos

Principais artilheiros
1º Traçaia (década de 50) – 13 gols
2º Djalma Freitas (décadas de 50 e 60) – 12 gols
3º Roberto Coração de Leão (década de 80) – 11 gols

Náutico
Maiores goleadas
8 x 1, em 31/05/1935, na Avenida Malaquias
5 x 0, em 23/07/1936, na jaqueira

Principais artilheiros
1º Fernando Carvalheira (década de 30) – 26 gols
2º Bita (década de 60) – 23 gols
3º Baiano (década de 80) – 18 gols

Congelado sim, derrotado não

Série A-2009: Coritiba 1 x 1 Sport

O tabu em Curitiba está mantido. O Sport nunca venceu o Coxa na capital paranaense. Agora são 4 empates e 7 derrotas pelo Brasileirão.

Desta vez, porém, o resultado até que agradou aos leoninos.

Empate por 1 x 1, em um campo bastante molhado e, consequentemente, pesado… E com um frio daqueles, com 11ºC no termômetro e uma sensação térmica muito menor. Tanto que apenas 6.781 almas tiveram coragem de pagar ingresso.

Apesar do clima adverso, o Leão conseguiu trazer um ponto para o Recife em um momento crítico na competição. Caso tivesse perdido, o Rubro-negro seria o time com mais derrotas na Série A. Seriam 8. Não foi.

O time conseguiu respirar, ainda que de leve. Saiu da zona de rebaixamento. Vale lembrar, porém, que o Botafogo tem um jogo a menos.

De qualquer forma, o time não chegará ao clássico centenário, no domingo, disputando a lanterna com o Náutico.

Na congelante noite desta quinta-feira, o Sport procurou jogar fechadinho, buscando os contra-ataques. A tática deu certo no 1º tempo. Aos 18 minutos, um gol de lateral para lateral. Da direita, com Elder Granja, na medida para esquerda, para Dutra. Ele mesmo, o menino Dutra… E de cabeça! 😯

Aos 32, com o jogo tranquilo para o Sport, Elder Granja derrubou Bruno Batata na área. Complicou… Pênalti para o Coxa. Pênalti convertido por Marcelinho Paraíba.

Depois disso, Magrão apareceu de forma brilhante. O camisa 1 da Ilha teve uma ótima atuação. Seguro em cobranças de falta, escanteios, rebotes, saída de gol… Magrão está de parabéns. Foi cumprimentado até pelos adversários.

Assim como o Náutico, agora é a vez do Sport juntar os cacos para o Clássico dos Clássicos, na Ilha do Retiro. Vale a história, a Taça 100 Anos de Clássicos e, acima de tudo, 3 pontos. E os dois precisam demais…

Foto: site oficial do Coritiba

Pipoqueiro goleador

Pipoqueiro

A fase é péssima, mas não vai ser chamando jogador de ‘pipoqueiro’ ainda no primeiro tempo que a torcida ajudará o Náutico a sair da zona de rebaixamento.

Na noite desta quarta-feira, diante do Botafogo, nos Aflitos, o time lutou bastante. A necessidade de acabar com o jejum de vitórias era essa essencial para o time.

Mas ainda não foi desta vez. O empate por 2 x 2 mantém o Timbu a lanterna do Brasileirão. Já são 10 partidas sem vencer. Dois nomes marcaram a partida. O zagueiro Juninho, no lado carioca, e o atacante Gilmar, no pernambucano.

O primeiro abriu o placar e ainda mandou a bomba que o goleiro Eduardo deu rebote para Reinaldo empatar o jogo, aos 31 minutos 2º tempo.

Já o segundo escutou o protesto da torcida timbu no final da primeira etapa. Chamado de ‘pipoqueiro’, o atacante desceu calado para o vestiário, onde a equipe levou uma bronca do técnico Geninho.

Deu certo, pois a virada veio no 2º tempo. Tudo bem que o pênalti convertido por Gilmar foi meio mandrake, mas o Alvirrubro buscou mais o ataque. Irado com os xingamentos, Gilmar virou o jogo (5º gol dele na Série A) e saiu correndo para a galera questionando “e agora?“. Atrito desnecessário, dos dois lados.

No fim, já com o uruguaio Acosta em campo, o Náutico sofreu o empate que engessou o clube novamente na tabela. Agora, é juntar os cacos e lutar no clássico centenário.

Veja a matéria do diariodepernambuco.com.br sobre o empate timbu AQUI.

O sexto grande

Os 5 grandes clubes da ArgentinaNo Brasil, a expressão “os 12 grandes” se tornou popular numa referência aos maiores times do país.

São eles: São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos; Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo; Grêmio e Internacional; Cruzeiro e Atlético-MG.

A diferença entre alguns é gritante. Apesar do bom momento nesta Série A, o Atlético tem apenas 1 título brasileiro, e conquistado logo na primeira edição, em 1971. O São Paulo, por sua vez, tem 6, sendo o atual tricampeão, fora as 3 Libertadores e os 3 Mundiais.

Mas não importa a disparidade atual… Segundo a mídia e grande parte da torcida, esse grupo é “fechado”. Algo construído durante décadas, de fato.

Mas isso não é uma exclusividade brasileira. O mesmo ocorre na Argentina.

Lembram do Estudiantes? Aquele mesmo que venceu a Libertadores, na última semana… Ganhou a sua 4ª Libertadores, por sinal. Tetra! Fora o Mundial de 1968 e os 4 títulos nacionais na era profissional (sendo o último em 2006).

Pois é. No país vizinho, o Pincha ainda briga pelo reconhecimento como um ‘grande’. Basta ler a entrevista do presidente do clube, Rubén Filipas, ao Olé (veja AQUI).

“O Estudiantes está à altura dos grandes.” 😯

Lá, historicamente, apenas 5 times tem o status de “clube grande”: Boca Juniors, River Plate, Independiente, San Lorenzo e Racing. Os 5 maiores campeões argentinos. Ok.

Mas destes times, o Racing tem apenas um título nacional desde 1967, enquanto o San Lorenzo jamais foi campeão da Libertadores (*).

Na Argentina, a explicação para isso volta bastante no tempo. Volta até 1934, quando foi fundada a AFA (a “CBF” dos hermanos), e os clubes mais populares (os 5 listados acima) pressionaram a entidade em busca de mais poder.

O sistema de votação foi dividido em 3 categorias, e na principal os requisitos eram os seguintes: clubes com mais de 15 mil sócios, 20 anos de participação ininterrupta nos torneios oficiais (considerando a era amadora) e mínimo de dois títulos da 1ª divisão.

Coincidentemente, apenas Boca, River, Racing, Independiente e San Lorenzo preencheram o “formulário”. Mesmo com a boa fase de outras equipes, jamais mudou.

No entanto, sempre houve a discussão sobre o “sexto grande”. Uma penca de times disputa o posto, como Vélez Sarsfield (atual campeão nacional), Huracán (vice), Estudiantes, Rosário Central e Newell’s Old Boys (os dois maiores times do interior)…

Tudo, porém, é discutido segundo tabelas de títulos (nacionais e internacionais), médias de público, estrutura etc… Veja todas as tabelas (e mais história) AQUI.

Você acha que algum clube pode ‘furar’ a casta dos ‘grandes’? O que é necessário para esse reconhecimento…? Opine!

* Devido ao fato de não ser campeão continental, os hinchas rivais brincam com as iniciais do San Lorenzo (C.A.S.L.A.). De Club Atletico San Lorenzo de Almagro para Club Atletico Sin (sem) Libertadores de America. 😎

Troféu ou lanterna?

Lanterna VerdeO jogo será histórico. Apesar da péssima situação dos dois rivais quase centenários.

O Clássico dos Clássicos, marcado para o próximo domingo, na Ilha do Retiro, valerá até troféu!

Ao vencedor, a Taça 100 Anos de Clássicos… O presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira, disse que em caso de empate cada time ganhará uma taça comemorativa.

No entanto, caso Sport e Náutico tropecem novamente na rodada no meio de semana, os times pernambucanos disputarão outra coisa no domingo…

A lanterna do Brasileirão. 😯

Moralmente, o Sport está na zona de rebaixamento, pois Botafogo e Cruzeiro têm um jogo a menos. Quando se enfrentarem, inevitavelmente, um dos dois passará o Leão.

Na quarta, o Náutico (9 pts), completamente pressionado, receberá o Botafogo nos Aflitos. Nos dois últimos anos, o Timbu goleou o Fogão. Uma vitória por 1 x 0 dessa vez seria a mãe de todas as goleadas…

Na quinta, o Sport (11 pts) vai até a fria Curitiba para tentar pontuar diante do Coxa, em recuperação. Será bem difícil para o desarmado Sport frear essa sequência…

Que fase, hein galera…?

Leia mais sobre o lanterna Verde clicando AQUI.

Caldeirão frio

CaldeirãoO caldeirão esfriou.

Vaias para boa parte do time… Treinador sendo chamado de burro… Olé a favor do adversário… Comemoração dos torcedores após os cartões vermelhos para jogadores do próprio time…

E derrotas. 😯

A Ilha do Retiro não tem sido mais o fator decisivo para o Sport no Brasileirão. Se antes o time pernambucano era quase imbatível em casa, agora isso vem se tornando cada vez mais comum. Só fica a decepção.

Considerando as estatísticas desde a volta do clube à elite, os dados deste ano estão bem abaixo das temporadas anteriores.

Para se ter uma ideia, a derrota por 3 x 1 diante do Avaí foi a 3ª do Leão em 7 jogos em casa. O suficiente para igualar o “pior” desempenho até então, já que o time perdeu 3 partidas em 19 rodadas na Série A de 2007.

E, “coincidentemente”, o público vem caindo gradativamente… De 26 mil fanáticos na volta ao Brasileirão para 18 mil revoltados agora.

  • Sport como mandante na Série A (pontos corridos)

2007 – 19 jogos, 11 vitórias, 5 empates e 3 derrotas (66,7% dos pontos)
Média de público: 26.070
2008 – 19 jogos, 11 vitórias, 6 empates e 2 derrotas (68,4% dos pontos)
Média de público: 21.776
2009 – 7 jogos, 3 vitória, 1 empate e 3 derrotas (47,6% dos pontos)
Média de público: 18.144

Obs. Em 2001, quando foi rebaixado como lanterna, o Sport jogou 14 vezes na Ilha, com 3 vitórias, 4 empates e 7 derrotas. Em 1989, quando também caiu, a campanha em casa foi (8 jogos): 2 vitórias, 3 empates e 3 derrotas.

Redescobrimento de Val Baiano

Série A-2009: Barueri 4 x 0 NáuticoFoi uma das melhores atuações da vida de Osvaldo Félix Sousa.

Nascido em Jiquié, no interior da Bahia, Osvaldo começou a carreira profissional em 2001, no modesto Poções/BA. Estava com 20 anos, e já batizado no mundo da bola de “Val Baiano”. De lá, começou a rodar bastante. A primeira grande chance foi em 2003, no Santos.

Jovem demais, não conseguiu se firmar e seguiu perambulando pelos clubes. Em 2006, foi contratado pelo Santa Cruz para disputar a Série A. Logo na estreia, em Porto Alegre, perdeu uma chance incrível contra o Inter. Uma síntese de sua passagem pelo Arruda.

Depois, caiu no esquecimento. Ainda fechou alguns contratos vantajosos, como com o Al Ahly, dos Emirados Árabes. Neste ano veio tentar reerguer a carreira no Brasil, no novo Grêmio Barueri, estreante no Brasileirão. Já Val Baiano, com mais bagagem, chegou com 28 anos.

Começou a Série A na sombra de Pedrão, maior destaque do time. Pedrão, aliás, correspondeu em campo e marcou 6 gols, e acabou sendo negociado com o Al Shabab, também dos Emirados Árabes. No caminho inverso, Val Baiano ganhou espaço no time, e marcou 4 gols.

Seguia como referência no ataque… Neste domingo, diante de um desarticulado Clube Náutico Capibaribe, Val Baiano fez a festa, marcando outros 4 gols, e assumiu a artilharia do Brasileiro, ao lado de Roger (Vitória) e Felipe (Goiás). Assim, o atacante liquidou o Timbu na goleada por 4 x 0, que deixou o time pernambucano mais uma rodada como lanterna… 👿

Leão da Ilha

Série A-2009: Sport 1 x 3 AvaíO Leão da Ilha começou o jogo neste domingo tentando se impor, diante da fragilidade do adversário.

A partida até estava equilibrada na Ilha do Retiro, mas num lance isolado, após cobrança de escanteio, o adversário conseguiu abrir o placar.

Tentar a vitória, devido à má fase atual, já seria complicado. Atrás do placar então…

Demonstrando personalidade, o Leão não se intimidou e buscou o empate. Conseguiu, um minuto depois. Também em cobrança de escanteio, com o mesmo veneno.

Após o empate, o adversário não se encontrou mais em campo, com seguidos passes errados. Com uma saída de jogo tão ruim assim, o Leão se aproveitou para crescer em campo. E criar chances.

No segundo tempo, o adversário veio com uma mudança no meio-campo. Mas o Leão da Ilha manteve a mesma postura no gramado. Bem na defesa e aproveitando as inúmeras falhas na defesa do rival.

E os gols saíram. Primeiro aos 15 minutos e depois aos 23, fazendo 3 x 1. A torcida começou a gritar olé! Merecido. A situação ficou ainda mais confortável com as duas expulsões do outro time. A torcida foi ao delírio.

E seguiu o toque de bola, colocando o adversário na roda. A vitória era só questão de tempo. Foram quase 20 minutos de letargia. Final insosso de uma vitória anunciada.

Grande apresentação do Leão da Ilha.

Da ilha de Florianópolis, é bom ressaltar… 😯

Sport 1 x 3 Avaí. E crise braba na Ilha, a do Retiro, que está sem descanso algum…