Classificação da Série A 2016 – 22ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 22 rodadas. Crédito: Superesportes

A briga contra o descenso já chegou à clássica margem de 45 pontos para escapar. Tudo por causa das vitórias de Cruzeiro, Vitória e Figueirense e dos empates de Sport, Coritiba e Internacional. Ou seja, a turma lá de baixo pontuou na 21ª rodada, forçando o ponte de corte. No cenário local, o fim de semana teve o 1 x 1 do Leão na Arena e o revés do Santa no Mineirão. Há algumas semanas o blog vem projetando dois cenários para evitar a queda, um com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje).

O segundo cálculo deveria considerar a campanha do 16º lugar, mas a tabela tem dois jogos a menos, envolvendo clubes na briga contra o descenso – Flu x Figueira (03/09) e Botafogo x Grêmio (04/09). Por isso, o blog utilizou o 16º aproveitamento, no caso, o do Coritiba (39,3%). Ao final de 38 rodadas, esse índice (arredondado para cima) resultaria nos supracitados 45 pontos – três pontas a mais que a rodada passada. Veja o que é preciso no Brasileirão…

Sport – soma 27 pontos em 22 jogos (40,9%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 19 pontos em 16 rodadas
…ou 39,5% de aproveitamento
Simulações: 6v-1e-9d, 5v-4e-7d, 4v-7e-5d

Para chegar a 45 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 18 pontos em 16 rodadas
…ou 37,5% de aproveitamento
Simulações: 6v-0e-10d, 5v-3e-8d, 4v-6e-6d 

Santa Cruz – soma 19 pontos em 22 jogos (28,7%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 27 pontos em 16 rodadas
…ou 56,2% de aproveitamento
Simulações: 9v-0e-7d, 8v-3e-5d, 7v-6e-3d

Para chegar a 45 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 26 pontos em 16 rodadas
…ou 54,1% de aproveitamento
Simulações: 8v-2e-6d, 7v-5e-4d, 6v-8e-2d

A 23ª rodada dos representantes pernambucanos 

07/09 (16h00) – Santa Cruz x Chapecoense (Arruda)
Histórico no Recife na elite: nenhum confronto

08/09 (19h30) – Corinthians x Sport (Itaquerão)
Histórico em SP na elite: 3 vitórias leoninas, 4 empates e 5 derrotas

Brasileirão licenciado no Pro Evolution Soccer 2017, com Santa Cruz e Sport

Game "Pro Evolution Soccer 2017". Crédito: PES Brasil/twitter (@PES_Brasil)

O Campeonato Brasileiro foi licenciado no game Pro Evolution Soccer. Após oito anos assinando contratos apenas com os clubes, individualmente, a produtora Konami firmou um acordo de duas temporadas com a própria CBF, para usufruir também da chancela da competição, com vinte clubes, além do troféu, bola oficial e tabela (no PES 2017 e PES 2018). Pelo trailer oficial, exclusivo sobre a Série A, ao menos seis estádios foram digitalizados: Mineirão, Arena Corinthians, Morumbi, Beira-Rio, Maracanã e Vila Belmiro.

A composição do campeonato nacional no game é a de 2016. Ou seja, com Santa Cruz e Sport. Essa é a primeira vez que o tricolor figura oficialmente no game – inclusive com o presidente Alírio Moraes presente no lançamento no Rio, na sede da CBF -, enquanto o rubro-negro vai para a quinta participação consecutiva. O Náutico também já fez parte, entre 2013 e 2015. Com o licenciamento, uniformes (titulares e reservas), distintivos, nomes de jogadores (Grafite, Diego Souza, João Paulo, Rithely etc) e patrocinadores serão replicados no PES. Alguns jogadores também devem ter caracterizações em 3D, como ocorre com Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, por exemplo.

Entre as ideias para o novo jogo, até mesmo uma “preliminar” das partidas reais com o game simulado nos telões dos estádios. No anúncio da parceria CBF/Konami, a direção da confederação já adiantou o interesse de licenciar outros torneios nacionais, como a Série B e a Copa do Brasil. Com o mata-mata nacional seria preciso reproduzir 86 times! Incluindo quatro pernambucanos…

Obs. A narração brasileira será de Milton Leite, substituindo Sílvio Luiz.

Podcast – Análise da vitória do Náutico, empate do Sport e derrota do Santa Cruz

O 45 minutos analisou as apresentações dos grandes clubes pernambucanos no fim de semana, coletiva e individualmente. Começamos com a vitória alvirrubra em Goiânia, reaproximando o clube do G4 da Série B. Pela elite, Santa e Sport abriram e encerraram o domingo, respectivamente. Em BH, pela manhã, os corais chegaram a sete rodadas sem vitória. Na Arena, à noite, dando sequência ao acordo com o governo do estado os leoninos suaram bastante buscar o empate, diante de um time que não vence (agora) há 14 jogos.

Ao todo, somando as três gravações, 90 minutos de podcast… Ouça!

27/08 – Vila Nova 0 x 2 Náutico (34 min)

28/08 – Cruzeiro 2 x 0 Santa Cruz (28 min)

28/08 – Sport 1 x 1 Internacional (28 min)

Com gol improvável de Vinícius Araújo, Sport empata no fim e deixa Inter no Z4

Série A 2016, 22ª rodada: Sport 1 x 1 Internacional. Foto: Peu Ricardo/DP

O Sport sem Diego Souza é um time extremamente previsível, com ataques apressados, gerando contragolpes na mesma intensidade. Quando resolve sair com um pouco mais de calma, a bola roda pelos zagueiros e pelos volantes, até alguma tentativa de bola enfiada por alguém do quarteto. Gabriel Xavier, que poderia exercer o papel, acaba quase sempre jogando mais à frente, nas pontas. Contra o Inter não foi diferente. Havia a expectativa pelo retorno do camisa 87, mas ele acabou ficando de fora mais uma vez. Rogério, contundido no clássico, também foi um desfalque. Dos mais importantes, pois trama velocidade e habilidade com mais eficiência que os companheiros de ataque. As ausências aumentaram a desconfiança dos sete mil espectadores na arena.

Diante de um time em crise, o Leão tinha a possibilidade de explorar a pressão proporcionada pelo longo jejum de vitórias (agora de 14 partidas). Os papéis foram invertidos em um pênalti bem questionável a favor dos gaúchos, convertido por Seijas. Nove minutos e um time completamente atrás da linha da bola. Com Celso Roth na área técnica, não havia qualquer surpresa. Tampouco a catimba, com um cai-cai sem fim. O preciosismo do árbitros (vamos dizer assim) também atrapalhou. Era sinalização de cobrança de falta com a bola rolando, lateral no lugar errado. Tudo de um lado, travando o jogo.

Mal em campo, o Sport ao menos batalhou. Correu e chegou ao empate, 1 x 1, aos 44 do segundo tempo, com Vinícius Araújo, vaiado ao ser anunciado como solução na última substituição. Antes de mandar para as redes, perdera uma chance incrível, mas enfim acertou a sua primeira finalização na barra neste Brasileirão – acredite. Valeu um ponto ao Sport e manteve o Colorado em baixa, sobretudo agora, no Z4. Agora, para voltar jogar de forma consistente e com a expectativa de uma pontuação melhor, a volta de DS87 ao leão é indispensável.

Série A 2016, 22ª rodada: Sport 1 x 1 Internacional. Foto: Peu Ricardo/DP

Num Mineirão lotado, o Santa perde a 13ª partida no Brasileiro. Segue afundando

Série A 2016, 22ª rodada: Cruzeiro x Santa Cruz. Foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press

O Santa Cruz chegou a sete partidas sem vitória no Brasileiro, se firmando na penúltima posição. Num Mineirão com 49 mil pessoas, a atuação no primeiro tempo até sugeriu um bom resultado. O time pernambucano controlou o jogo, errou poucos passes (90,5% de eficiência, via Footstats) e se arriscou no ataque. Teve duas chances, com Grafite, em jejum, e Léo Moura, que acertou o travessão, com a bola caprichosamente quicando pouco à frente da linha.

Na volta do intervalo, com o sol do meio-dia, o tricolor teve nem tempo de impor seu ritmo, com o Cruzeiro definindo antes dos dez minutos. Num corte de cabeça de Luan Peres, para frente, Robinho dominou e mandou de longe. A bola bateu na trave e entrou. Quanto ao corte do zagueiro, trata-se mais de uma descrição do que falha, pois a finalização foi de rara felicidade. Na sequência, aí sim uma desatenção, com os mineiros cobrando rapidamente um lateral, próximo ao meio-campo. Segundos depois, dois contra um na área, com Danny Morais sem muito o que fazer. A bola sobrou limpa para Ábila fazer 2 x 0.

A partir daí, até o mais fiel tricolor baixou a guarda. O time já não concatenava mais jogadas – Keno, o principal escape, não produziu nada, e Grafite esteve sempre marcado -, tendo ainda que se preocupar com a possibilidade de uma goleada. Ficou nisso. Na volta ao Recife, antes da breve parada para os dois jogos da Seleção nas Eliminatórias da Copa, o Santa Cruz terá o decisivo clássico contra o Sport, valendo vaga nas oitavas da Sula. Com o empate sem gols na ida, chega em boas condições. A classificação, e a consequente viagem ao exterior, talvez seja a mudança de foco que o time tanto precisa atualmente…

Série A 2016, 22ª rodada: Cruzeiro x Santa Cruz. Foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press

Classificação da Série A 2016 – 21ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 21 rodadas. Crédito: Superesportes

Uma rodada ruim para os pernambucanos, com duas derrotas e nenhum gol marcado em 18 minutos. No sábado, o Sport foi goleado pelo Botafogo, em Juiz de Fora, reduzindo de cinco para três pontos a vantagem sobre o Z4, enquanto no domingo o Santa Cruz perdeu do Fluminense, no sétimo revés como mandante, aumentando de três para quatro pontos a distância para sair da zona. Após o Clássico das Multidões pela Sula, na quarta, os rivais irão encarar, no próximo fim de semana, duelos contra concorrentes direto, e que jamais foram rebaixados, Inter e Cruzeiro. Sobre a briga contra o descenso, vamos às contas. São duas projeções no blog, uma com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje).

O segundo cálculo deveria considerar a campanha do 16º lugar, mas a tabela tem dois jogos a menos, envolvendo justamente clubes na briga contra o descenso – Flu x Figueira (03/09) e Botafogo x Grêmio (04/09). Por isso, o blog utilizou o 16º aproveitamento, no caso, o do Cruzeiro (36,5%). Ao final de 38 rodadas. esse índice (arredondado para cima) resultaria em 42 pontos – a mesma pontuação da rodada passada. Veja o que é preciso no returno…

Sport – soma 26 pontos em 21 jogos (43,3%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 20 pontos em 17 rodadas
…ou 39,2% de aproveitamento
Simulações: 6v-2e-9d, 5v-5e-7d, 4v-8e-5d

Para chegar a 42 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 16 pontos em 17 rodadas
…ou 31,3% de aproveitamento
Simulações: 5v-1e-11d, 4v-4e-9d, 3v-7e-7d 

Santa Cruz – soma 19 pontos em 21 jogos (31,6%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 27 pontos em 17 rodadas
…ou 52,9% de aproveitamento
Simulações: 9v-0e-8d, 8v-3e-6d, 7v-6e-4d

Para chegar a 42 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 23 pontos em 17 rodadas
…ou 45,0% de aproveitamento
Simulações: 7v-2e-8d, 6v-5e-6d, 5v-8e-4d

A 22ª rodada dos representantes pernambucanos 

28/08 (11h00) – Cruzeiro x Santa Cruz (Mineirão)
Histórico em BH pela elite: 1 vitória coral, 3 empate e 5 derrotas

28/08 (18h30) – Sport x Internacional (Arena Pernambuco)
Histórico no Recife: 5 vitória leoninas, 5 empates e 6 derrotas

A audiência do Flamengo na TV, com o Recife em 11º lugar entre 15 metrópoles

Levantamento do Ibope sobre a audiência televisiva do Flamengo em 2015. Crédito: José Colagrossi/Ibope, via twitter (@JColagrossiNeto)

O status de maior torcida rende ao Flamengo, consequentemente, a maior audiência televisiva, ainda mais pela quantidade de jogos exibidos, em detrimento de equipes locais de tradição. Pela segundo ano seguido, o Ibope apresenta dados sobre as transmissões do clube. O número acumulado de telespectadores em 2015 chegou a 126 milhões. O levantamento considera as quinze principais metrópoles brasileiras, que correspondem a 68 milhões de indivíduos. O escopo inclui três praças nordestinas: Recife, Salvador e Fortaleza. Com 3,9 milhões de habitantes, o Grande Recife aparece apenas em 11º lugar no balanço do Fla, embasando a preferência pelo Trio de Ferro. Abaixo, da capital pernambucana, metrópoles menos populosas como Curitiba (3,3 milhões), Goiânia (2,2 mi), Campinas (2,0 mi) e Florianópolis (1,1 mi).

O maior foco da audiência flamenguista ficou, naturalmente, no Rio de Janeiro, com 37,8% dos telespectadores nas partidas do clube, entre Carioca, Brasileirão e Copa do Brasil. Trata-se da soma de todas as emissoras, na tevê aberta e na tevê paga. O pico ocorreu em 2 de agosto, num Maracanã com 51.749 torcedores e sinal liberado todo o país, incluindo o Rio. Cerca de 6,2 milhões de pessoas assistiram ao empate em 2 x 2 com o Santos.

Voltando ao cenário local, a lista contrasta com a anterior, também divulgada pelo diretor-executivo do instituto, José Colagrossi. Em 2014, o número divulgado pelo Ibope foi o de partidas exibidas, com o Recife em 4º lugar, com 28 jogos, somando Globo e Band. Lembrando que em Pernambuco o maior índice de torcida já alcançado pelo Flamengo foi de 8%, segundo o Plural Pesquisa, em 2011, o que corresponderia a 703 mil pessoas na época.

Nº de telespectadores alcançados nos jogos do Flamengo
2015 – 126,9 milhões
2014 – 134,0 milhões

Audiência do Flamengo nas 15 principais praças
1º) 48,0 milhões – Rio de Janeiro
2º) 8,4 milhões – São Paulo
3º) 7,8 milhões – Brasília
4º) 6,8 milhões – Manaus
5º) 6,7 milhões – Vitória
6º) 5,3 milhões – Salvador
7º) 5,2 milhões – Belém
8º) 5,0 milhões – Fortaleza
9º) 4,4 milhões – Porto Alegre
10º) 3,5 milhões – Belo Horizonte
11º) 3,1 milhões – Recife
12º) 3,0 milhões – Goiânia
13º) 2,7 milhões – Curitiba
14º) 1,6 milhão – Florianópolis
15º) 0,9 milhão – Campinas

Levantamento do Ibope sobre a audiência televisiva do Flamengo em 2015. Crédito: José Colagrossi/Ibope, via twitter (@JColagrossiNeto)

Podcast – A análise das derrotas de Náutico, Sport e Santa no Brasileiro

O fim de semana que encerrou a Olimpíada foi lamentável para os torcedores pernambucanos, que começam a semana numa ressaca esportiva dobrada. No sábado, o Náutico perde na Arena, após 18 dias treinando. À noite, numa má atuação de Magrão, o Sport foi goleado pelo Botafogo. No domingo, foi a vez do Santa Cruz, superado pelo Fluminense, na sétima derrota em casa. O 45 minutos analisou todas as partidas, tanto os sistemas adotados quanto as atuações individuais, já projetando as rodadas seguintes.

Ao todo, somando as três gravações, 64 minutos de podcast… Ouça!

20/08 – Náutico 0 x 1 Criciúma (21 min)

20/08 – Botafogo 3 x 0 Sport (20 min)

21/08 – Santa Cruz 0 x 1 Fluminense (23 min)

Santa volta a decepcionar no Arruda, com 7 derrotas em 11 jogos. Desta vez, o Flu

Série A 2016, 21ª rodada: Santa Cruz 0x1 Fluminense. Foto: Mailson Santana/Fluminense F.C.

Pela segunda vez seguida, o Santa Cruz foi derrotado em casa depois de arrancar um pontinho como visitante. Primeiro com Grêmio/São Paulo e agora com Vitória/Fluminense. Segue sem obter resultados no Arruda, onde tem um aproveitamento de apenas 36%. São sete derrotas em onze partidas como mandante, num rendimento que vai mantendo o campeão nordestino afundado na zona de rebaixamento do Brasileiro, em penúltimo lugar.

Encerrando o ciclo olímpico, que dividiu o foco do público por duas semanas, o Tricolor foi a campo tendo um novo comandante, Doriva. Além de implantar o seu sistema de jogo – acionar Lelê no decorrer não foi um bom indício -, o técnico passou a semana inteira trabalhando a autoestima, com foco em Grafite. O centroavante vem em branco há nove rodadas. Pela sua qualidade técnica, a baixa repercute diretamente no time, afobado e desorganizado, sem relação com aquela cirúrgica formação na reta final do estadual e do regional.

No revés por 1 x 0, contra o Flu, o time coral não fez por onde. Não teve volume de jogo ou chances reais. O próprio tricolor carioca, numa campanha ainda insossa, parecia só esperar uma brecha. Não necessariamente um contragolpe. Basta ver o gol do jogo, com Henrique Dourado, o Ceifador, escorando uma cobrança de escanteio após falha de Tiago Cardoso, que sequer saiu na bola, e de Luan, que atrapalhou a reação do goleiro. A derrota foi vista por 8.279 torcedores. Num domingo à tarde? Imagine às 21h45, na Arena Pernambuco, pela Sul-Americana. Essa desmobilização só piora a situação, já dramática.

Série A 2016, 21ª rodada: Santa Cruz 0x1 Fluminense. Foto: Mailson Santana/Fluminense F.C.

Após a mania na Copa e na Olimpíada, os copos colecionáveis chegam ao Arruda

Copos colecionáveis das Olimpíadas de 2016. Crédito: divulgação

Mania na Copa do Mundo, os copinhos colecionáveis, exclusivos em cada jogo, voltaram nos Jogos Olímpicos do Rio, com modelos de todos os esportes presentes. Na compra de cerveja ou refrigerante, uma lembrança do evento, com torcedores colecionando os copos. Não demoraria a chegar no futebol.

No início de 2016 o Corinthians tentou aplicar a ideia na Libertadores, mas a Conmebol vetou a venda do copo personalizado. Alegou a possibilidade de “atos de vandalismo” com o copinho na arquibancada (!). O clube paulista esperava faturar até R$ 250 mil por jogo, com a unidade saindo a R$ 10. Acabou sendo comercializada apenas na loja oficial. No Brasileirão, entretanto, a venda de copos plásticos está liberada, com o Santa Cruz largando na frente no Nordeste.

Copo colecionável do Santa Cruz. Crédito: divulgação

Associando a ideia à sustentabilidade, o Tricolor anunciou a novidade a partir do jogo contra o Fluminense, em 21 de agosto, com cada copo custando R$ 5 nos bares do Arruda, com cerveja Itaipava. Segundo o clube, lembrança à parte, o torcedor também tem a opção de devolver o copo e recuperar o dinheiro, com cada copo reutilizável significando menos quatro copos descartáveis no chão.

O clube coral já iniciou até uma companha de conscientização sobre o lixo, informando a quantidade de copos descartados diariamente (1.500 toneladas), com até 200 anos para se decompor. Inicialmente, apenas um modelo. Novos desenhos devem ser lançados dependendo da resposta do povão.

“Colabore com o meio ambiente e leve uma lembrança do Santa Cruz pra casa”

Copos colecionáveis das Olimpíadas de 2016. Crédito: divulgação