Podcast – Análise das vitórias de Santa Cruz e Sport e da derrota do Náutico

Um domingo pra lá de positivo para o futebol pernambucano no Brasileirão, com vitórias categóricas de Santa e Sport. O Tricolor goleou o Coelho pela manhã, saindo do Z4, enquanto o Rubro-negro subiu duas posições, ficando a um ponto de sair da zona de descenso. No 45 minutos, gravações exclusivas sobre cada partida, analisando o jogo, desempenhos individuais e a classificação. Também abordamos a derrota timbu no sábado, num jogo que parecia na mão no Serra Dourada. Ao todo, 85 minutos. Ouça agora ou quando quiser!

16/07 – Goiás 4 x 2 Náutico (25 min) 

17/07 – América-MG 0 x 3 Santa Cruz (26 min)

17/07 – Sport 4 x 2 Grêmio (34 min)

Com emoção, Sport vence o Grêmio em noite de contrastes entre ataque e defesa

Série A 2016, 15ª rodada: Sport 4 x 2 Grêmio. Foto: Rafael Martins/DP

A vitória do Sport sobre o Grêmio por 4 x 2  foi a síntese do rendimento leonino no Brasileiro. Hoje, tem o 5º ataque mais positivo (23 gols) e a 2ª defesa mais vazada (26 gols). A ressalva sobre o “hoje” se deve ao fato do time iniciado a competição com uma perspectiva oposta. Afinal, a defesa era praticamente a mesma da última edição, estruturada e, teoricamente, entrosada. Já o ataque, esfacelado e com uma reposição fraca, começou sendo o maior problema, com apenas um gol nas quatro primeira rodadas. Ainda que não tenha chegado um centroavante realmente qualificado, os pontas foram mudando (com inúmeros testes) e a presença de Diego Souza ajudou bastante na criação de chances.

Em casa, a partir do jogo contra o Galo, os gols começaram a sair, em profusão. Lá atrás, mesmo com contratações (Henríquez e Ronaldo Alves), a proteção seguiu falha, com o recorrente camisa 8. E as bolas passando de vez. Em 16 apresentações, o time saiu ileso de campo apenas duas vezes. Muito pouco, inviável. E a situação, já ruim, só não é pior justamente pela contrapartida ofensiva. Falando especificamente sobre o jogo na Ilha, dificílimo, o Rubro-negro conseguiu abrir dois gols de vantagem no primeiro tempo (Serginho, que apesar do tento esteve mal, e Diego Souza, de cabeça). Em 17 minutos, após o intervalo, o jogo já estava empatado, com o zagueiro Pedro Geromel marcando duas vezes após cobranças de escanteio pelo lado esquerdo da defesa pernambucana. Bola parada, erro de posicionamento, de concentração.

Buscando a vice-liderança, com qualidade técnica, o tricolor gaúcho investiu na virada, com o momento a favor. Até que o ataque do Sport reapareceu, nessa ciranda já comentada. Edmílson, bem ao seu estilo (ou falta dele) e Diego Souza, convertendo o pênalti sofrido por Everton Felipe, um dos pontas testados e com evolução tática visível, ainda que tente enfeitar alguns lances. Um triunfo emocionante e importante demais, reaproximando o Sport do 16º lugar, agora a um ponto. E que também expôs, de forma cristalina, a inconstância da equipe, necessitando, além de peças, de uma melhor recomposição. Ou seja, também depende de Oswaldo de Oliveira.

Série A 2016, 15ª rodada: Sport 4 x 2 Grêmio. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Santa Cruz goleia o América em Belo Horizonte e engata recuperação

Série A 2016, 15ª rodada: América-MG x Santa Cruz. Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

O planejamento do Santa Cruz na última semana foi todo voltado para o jogo contra o América, na maior chance de obter uma vitória como visitante neste Brasileirão. Superar o lanterninha significaria chegar a duas vitórias seguidas e afirmar um novo momento ascendente, necessário na árdua luta contra o descenso. A viagem com 31 jogadores, escalando um misto contra o Vasco, na quarta, não teve ligação com a escolha entre Copa do Brasil e Sula. Era o momento de vencer o Coelho, sem mais. Só depois disso viria o “dilema”. Dito e feito, com o campeão nordestino indo além, goleando no Independência, 3 x 0.

O começo do jogo foi a 200 km/h, com o destino a favor do Tricolor. Com alguns obstáculos, mas numa atuação linear. Logo aos 7, uma chance claríssima. Keno recebeu a bola livre. Tão livre que se enrolou. Felizmente, não faria falta, pois no minuto seguinte Marcílio encontrou Tiago Costa entrando na área pela esquerda. O lateral ganhou a dividida e finalizou bem, abrindo o placar. Uma vantagem cedo diante de um adversário já abalado é meio caminho andado. Para mudar isso, só um lance capital. Como uma penalidade. Mal marcada. Mas Osman bateu sem convicção, com Tiago Cardoso defendendo a sexta cobrança vestindo a camisa coral. A resposta pernambucana veio, outra vez, no lance seguinte, com Marcílio pegando a sobra de um escanteio. O volante, prata de casa, ganhou a confiança de Milton Mendes e vem tendo uma sequência de jogos, resultando numa ótima apresentação em Belo Horizonte. 

Com a disposição para marcar e ocupar espaços à frente (semelhante ao jogo contra o Inter, mas empregado de forma melhor) e a pressão sobre o alviverde (vaiado desde o segundo gol), a vitória ficou encaminhada. Virou goleada na segunda etapa, num contragolpe mortal, de Léo Moura para Arthur. O primeiro triunfo fora quebrou um jejum de 10 anos e 1 dia na elite, desde o 4 x 1 sobre o Fortaleza no Castelão (ou 18 jogos). Que essa recuperação não pare por aí, até porque a tabela segue favorável no próximo sábado, com o Coritiba, no Arruda. Com futebol e confiança, a chance de deixar o Z4 realmente para trás.

Série A 2016, 15ª rodada: América-MG x Santa Cruz. Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

Premiere cadastra clubes dos assinantes para a divisão do PPV. Trio de Ferro lá

Ranking de assinantes do Premiere

O pay-per-view é a receita de maior potencial de crescimento nas cotas de transmissão do Brasileiro. Vem sendo assim há três temporadas, com a evolução em 2013 (R$ 280 mi), 2014 (R$ 300 mi) e 2015 (R$ 450 mi). Como a divisão deste bolo atende diretamente ao quesito audiência, proporcional ao número de assinantes com pacotes de PPV, a mensuração desse público é prioridade, tanto para a tevê (Globo/Premiere) quanto para os clubes. A partir de 2018, segundo o Blog do Ohata, do Uol, deve entrar em vigor o ranking de assinantes com o cadastro do próprio cliente. E o Trio de Ferro do Recife está lá.

Acredite, apesar do serviço digital, a apuração atual é feita em uma pesquisa em conjunto entre Ibope e Datafolha, com dez mil pessoas. Entretanto, existem mais de dois milhões de assinantes do Premiere, o canal responsável pela exibição dos 760 jogos das duas principais divisões. Logo, a queixa de muita gente sobre o método. Agora, o próprio canal vem divulgando o novo formato.

Para cadastrar o seu time no Premiere, acesse: www.premiere.tv.br/seutime.

Cadastro de assinantes/torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport no Premiere

Ao inserir o login e a senha da sua operadora de tevê por assinatura – com dez opções, incluindo as maiores, Net e Sky – o titular tem 45 opções de clubes. A lista inclui, em ordem alfabética, os quarenta das Séries A e B de 2016, quatro da C (Botafogo-SP, Guarani, Juventude e Remo) e um da D (Caxias). A única ressalva é não contabilização dos assinantes de pacotes básicos, SD.

Com contrato com a Rede Globo (em cinco plataformas, incluindo o PPV) até 2024, o trio recifense está na lista com mais cinco representantes nordestinos: Bahia, Ceará, CRB, Náutico, Sampaio Corrêa, Santa Cruz, Sport e Vitória. Entre os tradicionais, a maior ausência foi o Fortaleza, sobretudo pelo mercado da capital cearense (só pode ser escolhido em “outros”). Na região, o rubro-negro baiano foi o primeiro a lançar campanha nas redes sociais junto ao seu torcedor para massificar a adesão. Os times pernambucanos deveriam seguir a ideia.

Como corais e alvirrubros sequer figuravam na lista elaborada pelos institutos de pesquisa, contemplando apenas os 18 clubes “cotistas” até então, a única lista aberta de torcedores/assinantes foi a produzida pela Sky, que trouxe em 2016: Sport 1,41%, Santa Cruz 0,60% e Náutico 0,57%. Com auditoria, espera-se um quadro definitivo, com a ação do próprio torcedor, sem margem para dúvidas.

Ranking de assinantes do Premiere

Podcast – Prévia de Goiás x Náutico, América x Santa e Sport x Grêmio

O 45 minutos analisou as chances do Trio de Ferro na rodada deste fim de semana no Campeonato Brasileiro. Começando pela Série B, com Goiás x Náutico no sábado, no Serra Dourada. Bastante desfalcado, o alvirrubro está pressionado pela tabela, com o G4 se distanciando. No domingo, pela manhã, América-MG x Santa Cruz, na maior chance coral, até aqui, para obter uma vitória fora de casa. Pela tabela, o resultado pode encaminhar uma saída do Z4. No mesmo dia, à noite, o Sport e a difícil missão de vencer o Grêmio, tentando brecar a série de três derrotas. Um empate serve? Discutimos no programa.

Neste 258º podcast, com 1h33 de duração, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Classificação da Série A 2016 – 14ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 14 rodadas. Crédito: Superesportes

Iniciada no sábado, a 14ª rodada do Brasileirão só acabou na terça-feira, com o Palmeiras confirmando a liderança da competição, ao empatar o clássico com o Santos. No viés local, situações opostas, com o Sport perdendo da Ponte Preta, de virada, e o Santa Cruz vencendo o Internacional, com um golaço de Keno. Ambos seguem no Z4, ainda que a situação coral tenha melhorado, ainda mais se for considerada a tabela nas duas próximas rodadas.

Com os torcedores já fazendo as contas, o blog tenta ajudar. São duas projeções, uma com 46 pontos, a margem mínima com 100% de seguranã (até hoje). A segunda considera a atual campanha do 16º lugar (o primeiro time acima da zona de descenso), que hoje tem 35,7% de aproveitamento. Ao final de 38 rodadas, esse índice resultaria em 41 pontos. Veja o que tricolores e rubro-negros precisam fazer a partir de agora…

Santa Cruz – soma 14 pontos em 14 jogos 

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 32 pontos em 24 rodadas
…ou 44,4% de aproveitamento
Simulações: 10v-2e-12d, 9v-5e-10d, 8v-8e-8d

Para chegar a 41 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 27 pontos em 24 rodadas
…ou 37,5% de aproveitamento
Simulações: 9v-0d-15d, 8v-3e-13d, 7v-6e-11d

Sport – soma 12 pontos em 14 jogos

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 34 pontos em 24 rodadas
…ou 47,2% de aproveitamento
Simulações: 10v-4e-10d, 9v-7e-8d, 8v-10e-6d

Para chegar a 41 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 29 pontos em 24 rodadas
…ou 40,2% de aproveitamento
Simulações: 9v-2e-13d, 8v-5e-11d, 7v-8e-9d

A 15ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

17/07 (11h00) – América-MG x Santa Cruz (Independência)
Histórico em Belo Horizonte na elite: 1 vitória coral, 1 empate e 1 derrota

17/07 (18h30) – Sport x Grêmio x (Ilha do Retiro)
Histórico no Recife pela elite: 7 vitórias leoninas, 6 empates e 3 derrotas

Campo sintético em análise para o futuro dos Aflitos. Clima ou economia?

Montagem do campo sintético da Arena da Baixada, em Curitiba, em fevereiro de 2016. Crédito: Mauricio Mano/Atlético-PR/site oficial

“O trabalho nas áreas de gramado e drenagem também já estão adiantados, com o diagnóstico, projeto e orçamento prontos. No gramado, uma empresa especializada apresentou duas propostas, uma sem reparos ou substituição da drenagem e outra com nova drenagem e irrigação automática. Está em estudo a possível utilização de gramado artificial.” 

O texto divulgado pela direção do Náutico sobre o plano de reforma dos Aflitos traz uma possibilidade drástica. No Brasil, o primeiro estádio particular com piso sintético (e avalizado pela Fifa) foi o Passo D’Areia, em Porto Alegre, em fevereiro de 2011. Ideia do presidente da federação gaúcha, Francisco Noveletto, após um jogo do Inter num gramado artificial no México. A partir dali, empresas especializadas passaram a montar campos em clubes menores e em centros de treinamento. O ponto alto foi a Arena da Baixada, em 2016.

O Atlético-PR trocou a grama natural pela sintética por causa da dificuldade de iluminação natural, gerando um alto custo de manutenção com luz artificial (R$ 100 mil/mensais). A despesa chegava a R$ 1,2 milhão/ano. O clube não revelou o valor pago à GV Group, mas a Gazeta do Povo trouxe a informação de R$ 1,5 milhão – fora a manutenção. Ou seja, em dois anos a economia justificará o investimento. Logo após a implantação, o campo paranaense foi homologado pela Fifa por um ano – o certificado precisa ser atualizado de forma recorrente.

Entre as três propostas nos Aflitos a mais factível é a criação de uma nova drenagem, além do novo campo, claro. Como a luz natural não é um problema, um campo sintético caberia num contexto puramente financeiro, à parte da questão técnica do jogo – e seria inédito em Pernambuco. O mandatário da FPF, Evandro Carvalho, chegou a manifestar o desejo de implantar gramados sintéticos nos estádios do interior, sem sucesso. Neste caso, a justificativa era clara, a falta d’água. Ainda que o piso artificial também seja irrigado (pela temperatura e resistência do material), a ação ocorre numa escala muito menor.

Campo sintético da Arena da Baixada, em Curitiba, em fevereiro de 2016. Foto: Mauricio Mano/Atlético-PR/site oficial

Podcast – Análise da tabela do Santa, da coletiva de Martorelli e do DM do Náutico

O 45 minutos fez um balanço do Trio Ferro após mais uma rodada no Brasileiro (14ª na A e 15ª na B), já projetando os jogos do próximo fim de semana. No caso tricolor, é a maior chance (pela tabela) de vencer seguidamente, com América-MG (fora) e Coritiba (casa). No rubro-negro, uma análise da coletiva do presidente João Humberto Martorelli,com rendimento no Brasileirão, Oswaldo, Zanotta, contratações, Sula etc. Por fim, o Náutico, com um departamento médico lotado com as corriqueiras lesões (Taiberson foi mais um na lista).

Confira um infográfico com a pauta da 257ª edição clicando aqui.

Neste podcast, de 1h38, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Podcast – Analisando a vitória do Santa Cruz e as derrotas de Náutico e Sport

A torcida coral foi a única a festejar no Recife neste fim de semana. Após um jejum de cinco rodadas, o Santa venceu o Inter, neste domingo, e voltou a subir na classificação. O 45 minutos analisou o jogo (e os desdobramentos na tabela) numa gravação exclusiva. O podcast já havia feito o mesmo com os jogos de sábado, nas duas derrotas locais. Primeiro na Arena, com oito mil torcedores assistindo ao primeiro revés do Timbu como mandante. Num confronto direto pelo G4, o CRB foi superior. Depois, à noite, o Leão até ensaiou um bom resultado, abrindo o placar com Rogério, mas tomou a virada, permanecendo no Z4 (12 de 14 rodadas). Ao todo, 84 minutos. Ouça agora ou quando quiser!

09/07 – Náutico 1 x 3 CRB (33 min)

09/07 – Ponte Preta 2 x 1 Sport (29 min)

10/07 – Santa Cruz 1 x 0 Internacional (22 min)

Santa Cruz volta a vencer e concorrentes tropeçam, ficando a 1 ponto de sair do Z4

Série A 2016, 14ª rodada: Santa Cruz x Internacional. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Eram dois times em crise. O Santa Cruz com cinco derrotas seguidas, afundando no Z4, e o Internacional sem vitória há cinco jogos, saindo do G4. Ambos os lados enxergavam o adversário como um objetivo possível, necessário. Finalmente jogando em casa numa tarde de domingo, após 14 rodadas, o tricolor venceu o embate e se recuperou. Fez 1 x 0 completando uma rodada perfeita. Começou no sábado com o empate sem gols entre Coxa e Botafogo. Seguiu à noite, com o Sport perdendo de virada. Já no domingo, pela manhã, foi a vez do Figueirense ser derrotado. Em São Paulo, o América Mineiro foi goleado. Ou seja, todos os concorrentes diretos tropeçaram.

O Santa foi o único a “andar” no fim de semana, chegando a 14 pontos e ficando a apenas 1 da saída da zona de descenso. Isso mesmo. Apesar da série com oito derrotas em nove jogos, o clube ainda se mantém na briga, graças ao ótimo início. Agora, a chance para “recomeçar” na Série A, com uma sequência favorável. No próximo domingo, o América como visitante (com oito pontos, o Coelho deve ser o primeiro rebaixado nesta temporada), e depois o Coritiba em casa. Não dá para se queixar da tabela. Nesse meio tempo, os corais ainda terão o Vasco pela Copa do Brasil (com o dilema de ir ou não à Sul-Americana), mas talvez neste momento o mata-mata sirva de combustível para a equipe, que ao menos vontade demonstrou no Arruda.

Tecnicamente, o time não esteve bem, tampouco o Colorado, com Argel sob justa contestação. O golaço de Keno, no último lance do primeiro tempo, fomentou um jogo de contragolpes na etapa complementar. Nos primeiros quinze minutos, o time criou chances para ampliar, ficando mais precavido depois disso, marcando forte. A bola na trave de Sasha, a dez minutos do fim, foi só mais um susto em uma campanha em busca de dias melhores…

Série A 2016, 14ª rodada: Santa Cruz x Internacional. Foto: Ricardo Fernandes/DP