O confronto entre Sport e Danubio do Uruguai, pela Sula, reúne também a idolatria por um mesmo jogador, Raúl Bentancor. O meia uruguaio jogou onze temporadas na Franja e cinco no Leão, entre 1947 e 1963. Marcado em ambos.
No site do Danubio, o jogador é descrito da seguinte forma: “Está entre los más grandes goleadores danubianos de la historia” Começou no juvenil, ganhando a titularidade no segundo ano e ficando até 1957. Segundo o clube, marcou uma “infinidad de goles”, numa estatística não contabilizada. Chegou a ser vice-campeão nacional em 1954, época na qual já defendia a seleção celeste.
Bentancor no Danubio 11 temporadas (1947-1957) 280 jogos Vice-campeão uruguaio em 1954
Em 1959, o Sport procurava um reforço internacional com a raça característica de argentinos e uruguaios. Indicado pelo conterrâneo Morel, campeão estadual um ano antes, Bentancor se encaixava no perfil. Na Ilha, vindo do Montevideo Wanderers, ele foi além, virando referência técnica e apelidado de “O Bigode que Joga”. Em 2011 foi eleito para a seleção histórica do Leão, quase unânime. Segundo dados de Carlos Celso Cordeiro, foi titular em quase toda a passagem, ou 250 jogos (98%), sendo um dos principais meias goleadores do clube.
Bentancor no Sport 5 temporadas (1959-1963) 254 jogos 91 gols Campeão pernambucano em 1961 e 1962
Após pendurar as chuteiras, Bentancor seguiu no futebol. Tornou-se treinador, comandando, também, Sport e Danubio. O ex-craque faleceu em 4 de maio de 2012, aos 82 anos. Em 2017, espera-se uma (justa) homenagem dupla…
A Copa Sul-Americana de 2017 marca o primeiro confronto oficial entre clubes pernambucanos e uruguaios. O Sport foi sorteado na 18ª chave, junto ao Danubio Fútbol Club, de Montevidéu, que curiosamente divide um ídolo com o rubro-negro, Raúl Bentancor, meia uruguaio de sucesso nas décadas de 1950 e 1960. Com quatro títulos nacionais, La Franja terminou a última liga uruguaia em 3º lugar. Vai para a sua 9ª participação na Sula, enquanto o Leão encara a 5ª campanha internacional, tendo chegado no máximo às oitavas de final.
Considerando o calendário oficial, os jogos devem acontecer em 6 de abril, na Ilha do Retiro, e 10 de maio, na capital uruguaia. No mítico Centenário ou na casa do rival Defensor, o Luiz Franzini, com capacidade para 18 mil hinchas.
O sorteio da Sula aconteceu na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai. Os 44 participantes (ignorando Santa e Paysandu, limados numa canetada da entidade) foram divididos em 22 chaves (abaixo), sem distinção de país. Esta etapa vai até 1º de junho, com os classificados se juntando a dez clubes eliminados até a fase de grupos da Libertadores. Com 32 clubes na segunda fase, será feito um novo sorteio, com o chaveamento definitivo do torneio.
Os confrontos dos representantes brasileiros G10 – Universidad de Chile (Chile) x Corinthians (define fora) G12 – Gimnasia y Esgrima (Argentina) x Ponte Preta (fora) G18 – Danubio (Uruguai) x Sport (fora) G20 – Nacional (Paraguai) x Cruzeiro (fora) G21 – Defensa y Justicia (Argentina) x São Paulo (casa) G22 – Liverpool (Uruguai) x Fluminense (fora)
Agenda da Sula para os brasileiros (12 datas) 1ª fase – 06/04 e 10/05 2ª fase – 05/07 e 26/07 Oitavas – 13/09 e 20/09 Quartas – 25/10 e 01/11 Semifinal – 22/11 e 30/11 Final – 06/12 e 13/12
A Conmebol não divulgou uma atualização nas premiações. Portanto, repetindo os valores de 2016, eis as cotas de cada fase da Sula nesta temporada.
(US$ 1 = R$ 3,15, a cotação de 31/01/2017) 1ª fase: US$ 250 mil (R$ 787 mil) 2ª fase: US$ 300 mil (R$ 945 mil) Oitavas: US$ 375 mil (R$ 1,18 milhão) Quartas: US$ 450 mil (R$ 1,41 milhão Semifinal: US$ 550 mil (R$ 1,73 milhão) Vice: US$ 1 milhão (R$ 3,15 milhões) Campeão: US$ 2 milhões (R$ 6,30 milhões)
Campeão (soma de todas as cotas): US$ 3,925 milhões (R$ 12,36 milhões)
Desde abertura oficial da Arena Pernambuco, em junho de 2013, já foram realizados 16 clássicos pernambucanos no local, considerando o período até 2016. Os duelos ocorreram em quatro competições distintas: Pernambucano, Nordestão, Série B e Copa Sul-Americana, com públicos entre 4 mil (ou 10% de ocupação da capacidade) e 30 mil (65%). Precisamente, o borderô registrou a entrada de 181.884 torcedores. Em quatro temporadas de clássicos, portanto, a média é de 11.367. Em relação à arrecadação, números melhores (por causa do preço aplicado no estádio), com R$ 4.382.275, com um índice de R$ 273.892.
Para 2017, ao menos quatro clássicos estão garantidos, todos com mando do Náutico. Dois pelo Estadual, contra tricolores (29/01) e rubro-negros (05/03), com o primeiro já na abertura da fase principal, um Clássico das Emoções na Lampions (12/03) e outro pela Segundona, em data a definir. Como nos anos anteriores, negociações entre o governo estadual e Santa e Sport podem resultar em mais duelos – além de fases mata-matas com o Náutico presente.
A seguir, um resumo de cada clássico no local entre 2013 e 2016.
Náutico x Sport O primeiro clássico da história da Arena foi logo um duelo internacional, pela Sula. Apesar da derrota, os leoninos avançaram nos pênaltis. Embora tenha sido mandante só uma vez, o rubro-negro venceu a maioria dos jogos. Sobre os públicos, quatro foram abaixo de 10 mil, com a média se mantendo acima disso graças à decisão do Estadual 2014, com 30 mil, ainda recorde em clássicos.
7 jogos (6 mandos alvirrubros e 1 rubro-negro) 2 vitórias do Náutico (28%) 1 empate (14%) 4 vitórias do Sport (57%)
86.850 torcedores, média de 12.407 R$ 2.248.625 de renda absoluta, média de R$ 321.232
Santa Cruz x Náutico Com oito gols, o primeiro duelo, vencido pelos corais, é o recorde de tentos na arena, considerando os clássicos. Apesar da média menor em comparação a Náutico x Sport, o Clássico das Emoções apresenta mais regularidade nos públicos, com cinco acima de 10 mil espectadores. Destoa o jogo pela primeira fase do Estadual 2015, com 4,6 mil espectadores, a menor assistência até hoje.
7 jogos (6 mandos alvirrubros e 1 tricolor) 3 vitórias do Santa Cruz (43%) 2 empates (28%) 2 vitórias do Náutico (28%)
82.947 torcedores, média de 11.849 R$ 1.959.725 de renda absoluta, média de R$ 279.960
Sport x Santa Cruz O inédito Clássico das Multidões pela Sula, no centenário do confronto, acabou ocorrendo integralmente na Arena depois que os dois rivais se acertaram com o governo do estado. Ou seriam os dois jogos ou nenhum. Se salvou apenas a festa tricolor, avançando às oitavas, pois a presença das torcidas foi frustrante nos dois jogos, com os menores públicos do clássico nesta década.
2 jogos (1 mando 1 rubro-negro e 1 tricolor) 0 vitória do Sport (0%) 1 empate (50%) 1 vitória do Santa Cruz (50%)
12.087 torcedores, média de 6.043 R$ 173.925 de renda bruta, média de R$ 86.962
O sorteio da Copa Sul-Americana de 2017 será em 31 de janeiro. Os 44 clubes classificados através dos campeonatos nacionais já foram confirmados pela Conmebol, via site oficial, com outros dez participantes entre os futuros desclassificados até a fase de grupos da Libertadores. No âmbito local, o Sport está presente pela 5ª vez consecutiva. Até hoje, chegou no máximo às oitavas (2x), avançando um mata-mata. A partir deste ano, para alcançar esta fase será preciso passar por duas eliminatórias. O clube representará o Brasil com Corinthians, Ponte, São Paulo, Cruzeiro e Flu, classificados nesta ordem.
Com a divulgação dos seis brasileiros, a oito dias do sorteio, agendado em Luque, no Paraguai, fica a indefinição quanto à participação de Santa Cruz e Paysandu, que, juntos, reivindicam as vagas por direito. O país tinha direito a oito classificados, mas a entidade reduziu para seis, autorizando apenas clubes via Campeonato Brasileiro, à parte das copas regionais. Que a justiça parece o caminho, é fato, desde a canetada da Conmebol, em 30 de novembro…
Sobre a Sula 2017: a entidade não adiantou o formato do sorteio (como também não fez na Liberta, num sinal de desorganização), mas agora deve acabar as disputas nacionais e/ou regionais, com chaveamentos abertos a qualquer rival.
Entre os estrangeiros mais tradicionais, destaco os argentinos Independiente (7 Libertadores), Arsenal (campeão da Sula 2007), Huracán (vice da Sula 2015) e Racing (1 Libertadores), o Universidad de Chile (campeão da Sula 2011); a LDU (1 Libertadores) e o Cerro Porteño (semifinalista da Sula 2016).
Confira a agenda da Sua, de 6 de abril a 13 de dezembro, clicando aqui.
De Guilherme de Aquino, na introdução do futebol no Recife, passando por nomes como Ademir Menezes, Raúl Betancor, Dadá, Roberto Coração de Leão, Leonardo, Durval, Magrão e, recentemente, Diego Souza, o Sport escreveu mais de um século de história no futebol. Sobretudo, em sua casa, a Ilha do Retiro, que se torna octogenária em 2017, de uma tradição incomparável para a sua torcida.
Mergulhando no acervo de Carlos Celso Cordeiro e atualizando os dados mais recentes, totalizando 113 temporadas que dão consistência à história do Leão, vamos ao retrospecto geral nas principais competições oficiais disputadas pelo clube, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento do Sport atuando na Ilha do Retiro, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa rubro-negra (Magrão, imbatível) e os maiores públicos.
Primeiro jogo: Sport 2 x 2 Englis Eleven, em 22/06/1905, no Derby.
Total (competições oficiais e amistosos*) 1905-2016 4.986 jogos (9.306 GP e 5.392 GC, +3.914) 2.593 vitórias (52,00%) 1.171 empates (23,48%) 1.212 derrotas (24,30%) 59,8% de aproveitamento * 10 jogos com placar desconhecido
Estadual 1915-2016 (ranking: 1º) 2.197 jogos (4.921 GP e 2.038 GC, +2.873) 1.390 vitórias (63,26%) 428 empates (19,48%) 379 derrotas (17,25%) 100 participações (entre 1916 e 2016) 40 títulos (entre 1916 e 2014) 69,7% de aproveitamento
Copa do Nordeste 1994-2016 (ranking: 3º) 112 jogos (195 GP e 104 GC, +91) 56 vitórias (50,00%) 31 empates (27,67%) 25 derrotas (22,32%) 11 participações (entre 1994 e 2016) Campeão em 1994, 2000 e 2014 59,2% de aproveitamento
Série A 1971-2016 (ranking: 17º) 857 jogos (990 GP e 1.042 GC, -52) 293 vitórias (34,18%) 240 empates (28,00%) 324 derrotas (37,80%) 35 participações (entre 1971 e 2016) Campeão em 1987 43,5% de aproveitamento
Brasileiro unificado 1959-2016 874 jogos (1.022 GP e 1.061 GC, -39) 301 vitórias (34,43%) 245 empates (28,03%) 328 derrotas (37,52%) 38 participações (entre 1959 e 2016) Campeão em 1987 43,7% de aproveitamento
Copa do Brasil 1989-2016 104 jogos (164 GPC e 110 GC, +54) 48 vitórias (46,15%) 24 empates (23,07%) 32 derrotas (30,76%) 22 participações (entre 1989 e 2016) Campeão em 2008
53,8% de aproveitamento
Taça Libertadores da América 1960-2016 14 jogos (18 GP e 14 GC, +4) 7 vitórias (50,00%) 2 empates (14,28%) 5 derrotas (35,71%) 2 participações (1988 e 2009) Oitavas em 2009 54,7% de aproveitamento
Copa Sul-Americana 2002-2016 12 jogos (9 GP e 16 GC, -7) 2 vitórias (16,66%) 2 empates (16,66%) 8 derrotas (66,66%) 4 participações (entre 2013 e 2016) Oitavas em 2013 e 2015 22,2% de aproveitamento
Histórico em decisões no Estadual Sport 12 x 12 Santa Cruz Sport 11 x 6 Náutico
Sport na Ilha do Retiro* (1937/2016) 2.112 jogos 1.302 vitórias (61,64%) 459 empates (21,73%) 351 derrotas (16,61%)
68,8% de aproveitamento
* Competições oficiais e amistosos
Clássico das Multidões (1916-2016) 552 jogos 230 vitórias do Sport (41,66%) 156 empates (28,26%) 166 vitórias do Santa (30,07%)
Clássico dos Clássicos (1909-2016)* 544 jogos 209 vitórias do Sport (38,41%) 155 empates (28,49%) 179 vitórias do Náutico (32,90%) *Um jogo disputado em 29 de março de 1931, no Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Maiores públicos Clássico 80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998)
Outros adversários (torcida única) 56.875 – Sport 2 x 0 Porto, na Ilha (Estadual, 07/06/1998)
Do pátio da Igreja de Santa Cruz, a diversão de alguns meninos tornou-se o amor de muita gente. Nesses mais de cem anos de futebol, já defenderam a camisa de três cores vários dos melhores jogadores do estado, como Tará, Givanildo, Nunes, Fumanchu, Ricardo Rocha, Zé do Carmo e Tiago Cardoso. Boa parte deles brilhando no Mundão, criado para abrigar o povo.
Mergulhando no acervo de Carlos Celso Cordeiro e atualizando os dados mais recentes, totalizando 104 temporadas que dão consistência à história da Cobra Coral, vamos ao retrospecto geral nas principais competições oficiais disputadas pelo clube, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento do Santa atuando no Arruda, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa tricolor e os maiores públicos.
Primeiro jogo: Santa Cruz 7 x 0 Rio Negro, em 08/03/1914, no Derby.
Confira também as estatísticas de Náutico e Sport.
Total (competições oficiais e amistosos*) 1914-2016 4.990 jogos (9.657 GP e 5.783 GC, +3.874) 2.534 vitórias (50,78%) 1.145 empates (22,94%) 1.299 derrotas (26,03%) 58,4% de aproveitamento * 12 jogos com placar desconhecido
Estadual 1915-2016 (ranking: 2º) 2.237 jogos (4.871 GP e 2.253 GC, +2.618) 1.323 vitórias (59,14%) 435 empates (19,44%) 479 derrotas (21,41%) 102 participações (entre 1915 e 2016, 100%) 29 títulos (entre 1931 e 2016) 65,6% de aproveitamento
Copa do Nordeste 1994-2016 (ranking: 6º) 102 jogos (150 GP e 124 GC, +26) 49 vitórias (48,03%) 17 empates (16,66%) 36 derrotas (35,29%) 10 participações (entre 1994 e 2016) Campeão em 2016 53,5% de aproveitamento
Série A 1971-2016 (ranking: 26º) 485 jogos (581 GP e 688 GC, -83) 145 vitórias (29,89%) 151 empates (31,13%) 189 derrotas (38,96%) 21 participações (entre 1971 e 2016) 4º lugar em 1975 40,2% de aproveitamento
Brasileiro unificado 1959-2016 519 jogos (615 GP e 741 GC, -102) 152 vitórias (29,28%) 166 empates (31,98%) 201 derrotas (38,72%) 24 participações (entre 1960 e 2016) 4º lugar em 1960 e 1975 39,9% de aproveitamento
Copa do Brasil 1989-2016 83 jogos (111 GP e 105 GC, +6) 34 vitórias (40,96%) 18 empates (21,68%) 31 derrotas (37,34%) 22 participações (entre 1990 e 2016) Oitavas em 7 oportunidades
48,1% de aproveitamento
Copa Sul-Americana 2002-2016 4 jogos (4 GP e 3 GC, +1) 2 vitórias (50,00%) 1 empate (25,00%) 1 derrota (25,00%) 1 participação (2016) Oitavas em 2016 58,3% de aproveitamento
Histórico em decisões no Estadual Santa Cruz 12 x 12 Sport* Santa Cruz 7 x 9 Náutico *O Tricolor leva vantagem em finais na Ilha (9 x 6)
Santa Cruz no Arruda* (1967/2016) 1.467 jogos 880 vitórias (59,98%) 344 empates (23,44%) 243 derrotas (16,56%)
67,8% de aproveitamento
* Competições oficiais e amistosos
Maiores artilheiros 207 gols – Tará 174 gols – Luciano Veloso 148 gols – Ramon 143 gols – Betinho 123 gols – Fernando Santana
Quem mais atuou Givanildo Oliveira – 599 jogos
Clássico das Multidões (1916-2016) 552 jogos 166 vitórias do Santa (30,07%) 156 empates (28,26%) 230 vitórias do Sport (41,66%)
Clássico das Emoções (1917-2016)* 511 jogos 199 vitórias do Santa (38,94%) 147 empates (28,76%) 164 vitórias do Náutico (32,09%) *O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Maiores públicos Clássico 78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport, no Arruda (Estadual 21/02/1999)
Outros adversários (torcida única) 65.023 – Santa Cruz 2 x 1 Portuguesa, no Arruda (Série B, 26/11/2005)
Do remo aos gramados, oito anos depois de sua fundação e já ganhando um clássico na primeira apresentação, o Náutico se faz presente no futebol há mais de cem anos, com nomes de muita técnica e garra, como os irmãos Carvalheira, Bita, Nado, Ivan Brondi (hoje presidente), Jorge Mendonça, Bizu e Kuki. No bairro dos Aflitos, fincou raízes em 1918, adquirindo o terreno de sua sede, já tombada. Lá, obteve seus maiores resultados, tendo hoje a Arena Pernambuco como segunda casa.
Mergulhando no acervo de Carlos Celso Cordeiro e atualizando os dados mais recentes, totalizando 109 temporadas que dão consistência à história do Timbu, vamos ao retrospecto geral do nas principais competições oficiais disputadas pelo clube, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento timbu atuando nos Aflitos (palco hoje desativado), os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa vermelha e branca e os maiores públicos.
Primeiro jogo: Náutico 3 x 1 Sport, em 25/07/1909, no British Club.
Total (competições oficiais e amistosos*) 1909-2016 4.668 jogos (8.578 GP e 5.591 GC, +2.987) 2.288 vitórias (49,01%) 1.038 empates (22,23%) 1.339 derrotas (28,68%) 56,4% de aproveitamento * 3 jogos com placar desconhecido
Estadual 1915-2016 (ranking: 3º) 2.220 jogos (4.790 GP e 2.377 GC, +2.413) 1.280 vitórias (57,65%) 432 empates (19,45%) 508 derrotas (22,88%) 101 participações (entre 1916 e 2016) 21 títulos (entre 1934 e 2004) 64,1% de aproveitamento
Copa do Nordeste 1994-2016 (ranking: 11º) 72 jogos (109 GP e 97 GC, +12) 28 vitórias (38,88%) 23 empates (31,94%) 21 derrotas (29,16%) 8 participações (entre 1994 e 2015) Semifinal em 2001 e 2002 49,5% de aproveitamento
Série A 1971-2016 (ranking: 23º) 612 jogos (703 GP, 859 GC, -156) 192 vitórias (31,37%) 144 empates (23,52%) 276 derrotas (45,09%) 27 participações (entre 1972 e 2013) 6º lugar em 1984
39,2% de aproveitamento
Brasileiro unificado 1959-2016 666 jogos (777 GP e 930 GC, -153) 213 vitórias (31,9%) 154 empates (23,1%) 299 derrotas (44,8%) 34 participações (entre 1961 e 2013) Vice em 1967 39,6% de aproveitamento
Copa do Brasil 1989-2016 89 jogos (135 GP e 111 GC, +24) 40 vitórias (44,94%) 20 empates (22,47%) 29 derrotas (32,58%) 21 participações (entre 1989 e 2016) Semifinal em 1990
52,4% de aproveitamento
Taça Libertadores 1960-2016 6 jogos (7 GP e 8 GC, -1) 1 vitória* (16,66%) 2 empates (33,33%) 3 derrotas (50,00%) 1 participação (1968) Fase de grupos em 1968 27,7% de aproveitamento
* O clube venceu 2 jogos, mas perdeu os pontos de um por substituição irregular
Copa Sul-Americana 2002-2016 2 jogos (2 GP, 2 GC, 0) 1 vitória (50,00%) 0 empate (0%) 1 derrota (50,00%) 1 participação (2013) 16 avos de final em 2013 50,0% de aproveitamento
Histórico em decisões no Estadual Náutico 9 x 7 Santa Cruz Náutico 6 x 11 Sport
Náutico nos Aflitos* (1917/2015) 1.768 jogos 1.138 vitórias (64,37%) 336 empates (19,00%) 294 derrotas (16,62%)
70,7% de aproveitamento
* Competições oficiais e amistosos
Clássico dos Clássicos (1909-2016)* 544 jogos 179 vitórias do Náutico (32,90%) 155 empates (28,49%) 209 vitórias do Sport (38,41%) *O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Clássico das Emoções (1917-2016)* 511 jogos 164 vitórias do Náutico (32,09%) 147 empates (28,76%) 199 vitórias do Santa (38,94%) *O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Maiores públicos Clássico 80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998)
Outros adversários (torcida única) 44.424 – Náutico 3 x 0 Palmeiras, no Arruda (Série A, 17/04/1983)
O futebol pernambucano terá quatro clubes com calendário cheio em 2017. Com a definição das divisões, com o Sport na Série A, Santa Cruz e Náutico na B e o Salgueiro na C, é possível projetar as cotas de cada time, entre verba de transmissão na televisão e o repasse por classificação – obviamente, existem outras fontes, como bilheteria, patrocínio, Timemania, sócios etc.
O blog elencou todas as competições oficiais com os valores já divulgados. No caso do Brasileirão e da Copa Sul-Americana, foram considerados os dados último ano. Ampliando a lista, também foram apresentados as cifras de Bahia, Vitória, Ceará e Fortaleza, os principais adversários regionais.
As receitas de cada clube estão divididas em quatro colunas nos quadros abaixo, com o cenário mais pessimista na primeira, considerando o valor-base da televisão e a pior colocação possível na competição. Em seguida, duas colunas com campanhas acessíveis, passando uma fase nos respectivos torneios, ou, no caso do Brasileiro, nas primeiras posições acima da zona de rebaixamento, o mínimo esperado por qualquer participante.
No fim, chega-se a uma equação entre mercado e meritocracia esportiva, embora também exista uma enorme disparidade local (e regional) nas cotas a partir do modelo de gestão da televisão sobre o campeonato nacional.
Previsão mínima de cotas do Sport por mês: R$ 3.731.781
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: + R$ 1.956.725 (+4,56%)
Calendário: de 57 jogos a 90 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 692.355
Com o contrato junto à Rede Globo até 2018 (e já tem um novo, de 2019 a 2024), o Sport tem a garantia de receita independentemente da série – ainda que esteja indo para o 4º ano seguido na elite. Além da cota fixa de R$ 35 milhões, há uma variação considerável (e ascendente) no pay-per-view. Com isso, nesta plataforma, o blog projetou o aumento de R$ 5 mi para R$ 7 mi em 2017. Sobre o aporte mínimo, o clube só não teria verba na Série A, pois a premiação esportiva começa a partir do 16º colocado (ou seja, em caso de permanência). Por outro lado, fazendo o básico, passando uma fase em cada torneio/copa e evitando o rebaixamento, o Leão já teria um aumento de R$ 2,6 milhões – lembrando que o Brasileiro e a Sula estão com valores de 2016, que tendem a ser reajustados.
Previsão mínima de cotas do Santa Cruz por mês: R$ 628.683
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: – R$ 17.330.800 (-69,67%)
Calendário: de 56 jogos a 72 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 1.800.125
Sem dúvida alguma, o maior baque financeiro no futebol pernambucano em 2017. Por não ser cotista no Brasileiro (até 2018, a Globo só firmou 18 contratos do tipo), o tricolor perdeu a cota de R$ 23 milhões (somando tevês aberta e fechada, ppv, sinal internacional e internet). Além disso, a canetada da Conmebol, que o tirou da Copa Sul-Americana (onde tinha vaga como campeão nordestino) custou mais R$ 791 mil, considerando a cotação atual sobre a cota da primeira fase do torneio, de US$ 250 mil. Para completar, a CBF tentou consolar o clube com uma pré-classificação às oitavas de final da Copa do Brasil. Porém, ainda que já largue ganhando R$ 880 mil (e possa ganhar R$ 1 mi caso avance no primeiro mata-mata), o Santa não tem direito às premiações das quatro fases anteriores, que somariam R$ 1,995 milhão.
Previsão mínima de cotas do Náutico por mês: R$ 576.183
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: + R$ 610.000 (+9,67%)
Calendário: de 55 jogos a 78 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 692.355
A derrota para o Oeste custou caro ao Náutico. Sem o acesso, perdeu a cota de R$ 23 milhões e ainda foi relegado ao grupo 3 da Copa do Brasil, com premiações inferiores nas primeiras fases. Na elite, receberia 420 mil reais na estreia. Como está na Série B, ganhará 250 mil (queda de 40,4%). Comparando com o valor mínimo estipulado no ano passado, a vantagem é a participação na Copa do Nordeste. Por sinal, passar da fase preliminar nas duas copas (regional e nacional) significaria mais R$ 765 mil, receita importante, dado já superior à média mensal que o alvirrubro deverá ter ao longo de 2017. Assim como o Santa, a premiação da Segundona será integral, independentemente da colocação (rebaixado ou campeão), pois os clube optaram por dividir o montante previsto para o G4. Assim, sobrou R$ 88,2 mil para cada um.
Previsão mínima de cotas do Salgueiro por mês: R$ 30 mil
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: – R$ 495.000 (-57,89%)
Calendário: de 35 jogos a 58 jogos oficiais
Fora do Nordestão, onde chegou às quartas de final na última edição, o Carcará aposta as suas fichas na Copa do Brasil, onde estreia com a vantagem do empate (assim como Sport e Náutico, nos jogos únicos da remodelada primeira fase). Passando de fase, o clube já ganharia mais uma cota, de R$ 315 mil. Caso não consiga, a pindaíba tende a ser grande no Cornélio de Barros. Isso porque a Série C segue sem cotas aos 20 participantes, tanto de transmissão quanto de premiação. Hoje, o dinheiro pago pelas emissoras detentoras dos direitos cobre apenas as despesas da competição (viagens e hospedagens dos clubes e arbitragens), segundo a CBF.
Previsão mínima de cotas do Bahia por mês: R$ 4.461.666 Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: + 295.000 (+0,55%)
Calendário: de 55 jogos a 78 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 1.800.125
Apesar do retorno à Série A, o Bahia manteve o patamar financeiro da Série B, pois, como cotista da tevê (um dos 18 clubes até 2018), teve o valor integral na última temporada. A receita bruta, via Globo, é a maior do Nordeste por causa do pay-per-view, numa projeção a partir da pesquisa Ibope/Datafolha, a base da distribuição até então. O tricolor da Boa Terra teria 3,7% dos assinantes, contra 2,3% do Vitória e 1,5% do Sport, em dados de 2015 – hoje, na prática, a verba pode até ser maior. Uma diferença efetiva em 2017 (ainda que de pouco impacto geral) está na Copa do Brasil, com o clube no “grupo 2” dos repasses nas duas primeiras fases. Mudança ocasionada pela presença na elite.
Previsão mínima de cotas do Vitória por mês: R$ 3.936.666
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: – R$ 834.650 (-1,73%)
Calendário: de 55 jogos a 78 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 1.800.125
O Vitória se manteve na primeira divisão nacional, mas a projeção mínima prevê uma leve queda, devido à ausência na Copa Sul-Americana. O leão de Salvador ficou a dois pontos da zona de classificação à copa internacional, que em 2016, mesmo caindo logo no primeiro mata-mata, rendeu R$ 949 mil. O clube tem, rigorosamente, o mesmo calendário do arquirrival, com a variação de jogos a partir do rendimento de cada um, claro. Com quase 4 milhões de reais por mês, o clube terá a segunda receita da região, a partir dos critérios deste publicação.
Previsão mínima de cotas do Ceará por mês: R$ 571.183
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: + R$ 195.000 (+2,92%)
Calendário: de 51 jogos a 73 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 1.800.125
A projeção do Ceará é baseada nas poucas informações acerca da premiação da Primeira Liga, que terá o alvinegro como primeiro representante nordestino. Segundo a Rádio Verdes Mares, da capital cearense, o clube receberia R$ 230 mil por jogo. Porém, o torneio é mais curto que o Nordestão (sem o Ceará), com apenas três jogos na fase de grupos e quartas de final e semifinal em jogos únicos. Em relação ao título, a premiação de 2016 foi de R$ 500 mil. Com o aumento da receita do torneio, que pagará 4,6 vezes mais, o blog tomou a liberdade de estimar o valor da taça (R$ 2,3 mi).
O terceiro Castelazo consecutivo tirou R$ 5 milhões do cofre do tricolor alencarino (que seria a cota da Série B). Indo para o 8º ano na terceira divisão, o clube segue bem à margem dos grandes clubes da região em termos de cotas de televisionamento. Receberá apenas passagens aéreas e hospedagens no Brasileiro. Tem na Copa do Brasil o melhor caminho para obter dinheiro a curto prazo – além, claro, de uma nova tentativa de acesso em outubro.
Previsão mínima de cotas do Fortaleza por mês: R$ 137.500
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: + R$ 105.000 (+6,79%)
Calendário: de 34 jogos a 65 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 1.800.125
A impressão de estádios vazios em jogos do Trio de Ferro, em 2016, se confirma com números (dos borderôs oficiais) em escala anual, com pouco mais de 1/4 de ocupação nas arquibancadas. Esta temporada foi a pior em público e renda, em dados absolutos e média, desde que o blog começou a fazer esse levantamento, em 2013. Nenhuma assistência acima de 40 mil foi registrada, chegando no máximo “39.999”, na semifinal estadual entre Santa e Náutico.
Considerando todos os mandos de alvirrubros, tricolores e rubro-negros, chega-se a 96 jogos, incluindo um em Cuiabá, no primeiro mando negociado por um grande clube pernambucano. Em 12 de outubro, os corais “receberam” o Corinthians na Arena Pantanal, com torcedores (do clube paulista) pagando ingressos de até R$ 200. A média geral foi 11.180, turbinada pelas promoções na reta final do Brasileiro, como a do Sport, que liberou o acesso aos sócios adimplentes nas últimas quatro partidas na Ilha – reunindo 100 mil pessoas.
Com o check-in dos associados, o Leão voltou a ter o melhor índice anual de público na capital, mas nem por isso também deixou de ter a melhor arrecadação, com R$ 1 milhão a mais que o rival do Arruda. Falando no Santa, a média na elite nacional não chegou a 10 mil, mesmo após uma década ausente. Pesou a campanha, claro. Já o Náutico teve dois de seus maiores públicos dos últimos tempos. Após um início às moscas na Série B, jogando três vezes com menos de dois mil espectadores, conseguiu atrair 25 mil alvirrubros em duas oportunidades, incluindo a rodada final, quando deixou o acesso escapar.
Vale destacar ainda a ausência de bilheterias milionárias, o que não ocorria desde 2012. A maior renda foi de Sport 1 x 0 Flamengo, na arena, com R$ 802 mil. Número bem decepcionante, acarretando num baque nas receitas locais.
Abaixo, o total em cada competição em 2016 e também a taxa de ocupação, a partir da capacidade oficial de cada estádio utilizado. No fim, o quadro agregado.
Sport 33 jogos (30 na Ilha e 3 na Arena) 460.898 torcedores (média de 13.966) 47,97% de ocupação R$ 7.112.818 de renda bruta (média de R$ 215.539) Estadual – 7 jogos – 83.690 pessoas (11.955) – R$ 1.572.833 (R$ 224.690) Nordestão – 5 jogos – 64.955 pessoas (12.991) – R$ 1.148.265 (R$ 229.653) Série A – 19 jogos – 304.084 pessoas (16.004) – R$ 4.272.715 (R$ 224.879) Copa do Brasil – 1 jogo – 1.599 pessoas – R$ 16.165 Sul-Americana – 1 jogo – 6.570 pessoas – R$ 102.840
Santa Cruz 36 jogos (33 no Arruda, 2 na Arena e 1 na Arena Pantanal) 413.626 torcedores (média de 11.489) 22,95% de ocupação R$ 6.058.465 de renda bruta (média de R$ 168.290) Estadual – 7 jogos – 119.290 pessoas (17.041) – R$ 1.564.455 (R$ 223.493) Nordestão – 6 jogos – 79.146 pessoas (13.191) – R$ 1.204.575 (R$ 200.762) Série A – 19 jogos – 187.245 pessoas (9.855) – R$ 2.992.570 (R$ 157.503) Copa do Brasil – 2 jogos – 16.954 pessoas (8.477) – R$ 158.445 (R$ 79.222) Sul-Americana – 2 jogos – 10.991 pessoas (5.495) – R$ 138.420 (R$ 69.210)
Náutico 27 jogos (25 na Arena e 2 na Arruda) 198.761 torcedores (média de 7.361) 15,93% de ocupação R$ 3.574.304 de renda bruta (média de R$ 132.381) Estadual – 7 jogos – 43.497 pessoas (6.213) – R$ 907.395 (R$ 129.627) Série B – 19 jogos – 152.758 pessoas (8.039) – R$ 2.621.179 (R$ 137.956) Copa do Brasil – 1 jogo – 2.506 pessoas – R$ 45.730
Trio de Ferro 96 jogos (35 no Arruda, 30 na Arena, 30 na Ilha e 1 na Arena Pantanal) 1.073.285 torcedores (média de 11.180) 26,76% de ocupação R$ 16.745.587 de renda bruta (média de R$ 174.433) Torneios: Estadual, Nordestão, Copa do Brasil, Sul-Americana e Séries A e B
Relembre os levantamentos anteriores: 2013, 2014 e 2015.
A Conmebol divulgou os calendários, fase por fase, da Libertadores e da Sul-Americana de 2017, com jogos já em 23 de janeiro, pela Pré-Libertadores, seguindo até 13 de dezembro, na decisão da Sula. De forma simultânea, os torneios vão ocorrer de fevereiro a novembro, num cenário inédito no continente, com ajustes em todos os países filiados. Pelo cronograma oficial, em cada data das copas continentais o jogo pode ser marcado na terça, quarta ou quinta-feira. Em relação à Liberta, a agenda bate com o calendário da CBF, mas na Sula a versão brasileira é mais apertada. Explico: tanto na primeira quanto na segunda fase, oito semanas foram reservadas, mas a confederação brasileira só liberou duas semanas para times do país em cada fase.
A limitação de datas na temporada nacional se deve à quantidade de torneios oficiais possíveis. Presente na Sula, o Sport, por exemplo, também jogará, no primeiro semestre, o Estadual, o Nordestão e a Copa do Brasil, além da Série A, cujo início está marcado para maio. Por sinal, a Sul-Americana só acabará dez dias após o encerramento do Brasileirão! Haja jogo.
Taça Libertadores da América (8 clubes) 4ª fase (grupos) – Palmeiras, Santos, Flamengo, Atlético-MG, Grêmio e Chapecoense 2ª fase (preliminar) – Botafogo e Atlético-PR
Agenda da Liberta para os brasileiros (20 datas) 2ª fase – 01/02 e 08/02 3ª fase – 15/02 e 22/02 Grupos – 08/03, 15/03, 12/04, 19/04, 26/04, 03/05, 17/05, 24/05 Oitavas – 05/07, 09/08 Quartas – 13/09, 20/09 Semifinal – 25/10, 01/11 Final – 22/11 e 29/12
Copa Sul-Americana (6 clubes) 1ª fase – Corinthians, Ponte Preta, São Paulo, Cruzeiro, Fluminense e Sport
Agenda da Sula para os brasileiros (12 datas) 1ª fase – 06/04 e 10/05 2ª fase – 05/07 e 26/07 Oitavas – 13/09 e 20/09 Quartas – 25/10 e 01/11 Semifinal – 22/11 e 30/11 Final – 06/12 e 13/12