Eu fui voto vencido na redação do Diario, mas mesmo assim vou falar aqui pra galera… Eu achei o gol de Brasão levemente parecido com o gol de Raúl na final do Mundial Interclubes de 1998, quando o Real Madrid ganhou do Vasco por 2 x 1! 😯
Veja na sequência de fotos o terceiro gol do Santa Cruz no já inesquecível Clássico das Emoções. Um registro sensacional do fotógrafo Ricardo Fernandes, do DP.
O centroavante cortou o zagueiro Igor, fingiu que ia chutar…
Fintou o goleiro Gustavo e…
Festa do Povão!
Abaixo, o vídeo com o gol de Raúl. Tudo bem que o atacante espanhol driblou 2 zagueiros e que o gol, também no finzinho, valeu o título mundial…
Bem que disseram que Brasão foi vetado da Copa do Mundo para equilibrar a competição! Faz sentido. Pelo menos para os tricolores. #brasaofacts
Será exibido, neste sábado, no espetacular Museu do Futebol (foto), em São Paulo, o documentário Um artilheiro no meu coração.
Trata-se de um vídeo de 20 minutos contando a história do atacante e craque da Seleção Brasileira Ademir Menezes (veja a íntegra abaixo). O vídeo foi produzido em 2008 pelos jornalistas pernambucanos Diego Trajano, Lucas Fitipaldi e Mellyna Reis, no trabalho de conclusão do curso na Unicap (saiba mais AQUI).
A exibição vai acontecer logo após os debates sobre os Mundiais de 1950 (quando Ademir foi artilheiro e vice-campeão) e 1954. No último sábado, as discussões giraram em torno das Copas de 30, 34 e 38.
Lucas, que também é repórter do Diario, vai aproveitar bem a passagem em Sampa.
Fanático pelo “futebol arte” (é viciado em jogos do Barcelona), Lucas disse que vai ampliar a viagem até o domingo apenas para assistir ao Santos de Neymar, Robinho e Durval. No domingo, o Peixe – que venceu os últimos 9 jogos no Paulistão – enfrentará a Portuguesa, no Canindé. 😎
Uma exibição na telona, no sábado, e outra ao vivo, na domingo. Simples.
Favorito na final da Taça Guanabara, o Vasco acabou sendo superado pelo Botafogo.
Logo o Botafogo… O mesmo time que o Gigante da Colina havia massacrado por 6 x 0 na fase classificatória, em pleno Engenhão, casa da Estrela Solitária.
No domingo, diante de 80 mil pessoas no Maracanã, Botafogo 2 x 0.
Os dias seguintes a uma frustração desse porte costumam ser nebulosos no futebol.
Não adianta discursos de motivação, bicho extra numa próxima vitória, papo furado de “levantar a cabeça” etc.
O grupo assimila o golpe. Geralmente, assimila demais!
O Sport que o diga em 2009. A eliminação na Libertadores, de forma dramática, nos pênaltis, acabou com a temporada rubro-negra. O time não se encontrou mais. Aquela adrenalina vista na disputa continental sumiu na Série A. O sangue secou nas veias dos jogadores. Veio o rebaixamento, na lanterna.
E o que dizer do Santa Cruz, que após o primeiro rebaixamento, em 2006, engatou a pior sequência da história do futebol brasileiro…? 😯
Agora, o mesmo acontece com o Vasco da Gama. Pelo menos o primeiro sinal.
Quatro dias depois após o vice na Guanabara, o time cruz-maltino entrou em São Januário para jogar a partida de volta da 1ª fase da Copa do Brasil, contra o Sousa/PB.
O time do Rio havia vencido em João Pessoa por 2 x 1. Na noite de quinta-feira, o time estaria desfalcado de algumas peças. Todos de ressaca.
Inclusive os torcedores.
As bilheterias do estádio registraram a venda de apenas 593 bilhetes.
O público total foi de 1.294 torcedores, sendo 701 não pagantes…
Dos 66 jogos no Pernambucano, 28 tiveram menos de 593 pagantes (veja AQUI). Porém, aqui ainda existe a promoção do Todos com a Nota. Assim, o menor público no Estadual foi de 1.717 pagantes, no jogo Sete de Setembro 1 x 0 Salgueiro.
Fica claro que um clube do tamanho do Vasco não pode ter um público tão pequeno, mesmo que tivesse perdido o Mundial. Como já perdeu, inclusive. Duas vezes.
A ressaca em São Januário foi gigante. Do tamanho da colina.
O técnico Joel Santana é mesmo um vencedor. Principalmente no futebol carioca. Lá, a prancheta comanda.
O título da Taça Guanabara de 2010 (foto) é mais uma prova. O treinador chegou na Estrela Solitária há apenas 28 dias. Logo após o chocolate de 6 x 0 sofrido diante do… Vasco!
O mesmo adversário da final, dessa vez com um triunfo por 2 x 0. Abaixo, os números de Joel. Treinou os 4 grandes do Rio e foi campeão estadual nos 4.
1992 – Vasco: venceu os dois turnos e foi campeão
1993 – Vasco: venceu um turno e foi campeão
1995 – Fluminense: venceu um turno e foi campeão
1996 – Flamengo: venceu os dois turnos e foi campeão
1997 – Botafogo: venceu dois de três turnos e foi campeão
1998 – Flamengo: disputou os dois turnos e não ganhou nada
2000 – Botafogo: disputou os dois turnos e não ganhou nada
2001 – Vasco: ganhou um turno e foi vice-campeão
2005 – Vasco: disputou os dois turnos e não ganhou nada
2007 – Fluminense: disputou um turno e não ganhou nada
2008 – Flamengo: ganhou um de dois turnos e foi campeão
2010 – Botafogo: ganhou o primeiro turno
Títulos estaduais: 1992, 1993, 1995, 1996, 1997 e 2008. Joel ganhou 11 turnos, entre Taça Guanabara (1º) e Taça Rio (2º turno).
A Taça Guanabara é uma das competições regionais mais tradicionais do Brasil. E olhe que nem tem o peso de um campeonato estadual.
A competição, criada em 1965, corresponde ao primeiro turno do Campeonato Carioca (cujo segundo turno é chamado de Taça Rio).
Neste domingo, Vasco e Botafogo vão decidir o título no Maracanã.
O Botafogo, do técnico Joel Santana, busca o bi. Em 2009, diante de 70 mil pagantes, a Estrela Solitária venceu o modesto Resende por 3 x 0. Nesta temporada, o time tentará o seu 6º título.
O Vasco, do artilheiro Dodô, não conquista a Taça Guanabara desde 2003. Curiosamente, aquele ano marcou, também, o último titulo estadual do Gigante da Colina. Ao todo, o Vasco já venceu a disputa em 11 oportunidades.
O maior campeão da Taça Guanabara é o Flamengo, com 18 títulos. O Flu tem 8 (veja a lista completa AQUI).
Ok… Histórico apresentado. Agora, falando da taça (literalmente), será que mais alguém achou o modelo parecido com outro troféu, muito mais tradicional e criado em 1955? 😯
A “versão 2010” da Taça Guanabara foi criada pelo escultor Kiko Azevedo. O troféu pesa 7 quilos e é todo banhado de prata (saiba mais AQUI).
Já o troféu da Liga dos Campeões da Uefa, cujo modelo atual (um pouco maior) foi concebido em 1967, foi criado pelo joalheiro suiço Jörg Stadelmann. Também é todo de prata, mas pesa 8 quilos e tem 74 cm (veja mais AQUI).
A tiração de onda no futebol é algo que potencializa a rivalidade. Mas bacana mesmo é quando aparece alguma sacada sutil. Essa sim incomoda…
No domingo, jogando em casa, no Engenhão, o Botafogo levou um chocolate daqueles no clássico contra o Vasco. Uma lapada de 6 x 0. Do mesmo rival que havia enfiado 7 x 0 em 2001, com Romário.
É bronca… Não demorou muito e os internautas começaram as montagens. Acima, é uma nova versão da estrela solitária. Histórico. 😈
Há exatamente uma década, a Fiel torcida do Corinthians comemorava a sua maior conquista. Em 14 de janeiro de 2000, o time paulista venceu o Vasco nos pênaltis, na final do 1º Mundial de Clubes realizado pela Fifa. A competição foi disputada no Brasil, com a presença de 8 equipes, divididas em duas chaves (Rio de Janeiro e São Paulo). Os dois representantes brasileiros lideraram as suas chaves, desbancando o favoritismo de Real Madrid e Manchester United e avançaram para a decisão.
No Maracanã, com mais de 20 mil corintianos, o Timão segurou o 0 x 0 e ganhou o título depois que o atacante Edmundo chutou pra fora a última cobrança. Confira no vídeo abaixo, em comemoração ao centenário do Corinthians, nesta temporada.
Apesar do título, a falta de uma Libertadores ainda rende muita gozação com o time, já que os 3 rivais no estado (São Paulo, Palmeiras e Santos) já venceram a competição. O goleiro Rogério Ceni chegou a soltar uma pérola sobre o título mundial do Corinthians:
“Para conquistar o mundo é preciso atravessá-lo”. 😈
Em 2010, uma nova participação na Taça Libertadores. Campeão no centenário…?
A média de público daquela competição foi espetacular: 36.714, em 14 jogos.
Como já virou tradição no blog, aqui vai a atualização do ranking de títulos nacionais do futebol brasileiro. Com o título da Série A, o Flamengo se tornou o 2º maior campeão nacional, empatado com o Santos. Ambos com 8 títulos. A polêmica do Brasileiro de 1987 deverá continuar neste post, mas – como já foi dito antes – o blog segue as estatísticas oficiais da CBF. Confira. 😎
10 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
8 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
7 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999 e 2005; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
4 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000)
3 – Fluminense (A: 1984; R: 1970; CB: 2007)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)
Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).
Já estava até esquecendo… Existem 22 clubes campeões nacionais, nos 77 torneios realizados. Segundo o blog, que fique claro.
Obs. Os títulos foram somados sem distinção. O blogueiro, porém, acredita que as competições têm pesos bem diferentes (CLARO). Já a diferença nas posições com clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último título (com vantagem para o mais antigo).
* As competições de elite levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2009), a Copa do Brasil (1989/2009) e a Copa dos Campeões (2000/2002). Mas o que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à TaçaLibertadores.
O Clube dos 13 foi fundado em 11 de julho de 1987. Naquele ano, a entidade vendeu os direitos do Campeonato Brasileiro pela primeira vez na história. Na verdade, metade dele, pois a Rede Globo pagou US$ 3,4 milhões apenas pelo Módulo Verde.
Para o triênio 2009/2010/2011, a mesma Rede Globo pagou R$ 1,4 bilhão para as transmissões em TV aberta, fechada, pay-per-view, na internet e para o exterior. Um valor 411 vezes maior que aquele pioneiro negócio de 22 anos atrás. 😎
Abaixo, a evolução dos negocios fechados pelo Clube dos 13 para a Série A.
1987 – US$ 3,4 milhões
1994 – US$ 6 milhões
1995 – US$ 10,4 milhões
1996 – US$ 15 milhões
1997/1999 – US$ 50 milhões
2000 – US$ 50 milhões
2003 – US$ 130 milhões
2006/2007/2008 – US$ 900 milhões
2009/2010/2011 – R$ 1,4 bilhão
A ressalva: nos anos 80, os clubes não deviam tanto… É curioso analisar que as dívidas cresceram paralelamento ao aumento de todas as cotas possíveis!