Nos descontos do jogo no Sertão, o atacante tricolor Bruno Moraes deu um carrinho irresponsável no goleiro Mondragon. Àquela altura, o Salgueiro já vencia o Santa Cruz por 3 x 0, numa partida decidida há tempos. O jogador recebeu o cartão vermelho direto. Nem os companheiros reclamaram.
O lance lembrou bastante uma “apelação” em um dos game de futebol mais populares, o International Superstar Soccer, sucesso do Super Nintendo em 1995. Jogo conhecido por Allejo, o maior craque da história. Compare.
7 títulos pernambucanos (1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999 e 2000) 2 títulos nordestinos (1994 e 2000)
Integrante de uma das maiores safras reveladas na Ilha do Retiro, junto a Juninho Pernambucano, Chiquinho e Adriano. Todos com passagens na Seleção Brasileira. Qualidade técnica indiscutível, inesquecível. Craque.
Com a camisa rubro-negra foram 367 jogos e 136 gols, sendo o terceiro maior artilheiro da história do clube. Nem era o camisa 9. Com muita mobilidade, vestiu a camisa 7 e infernizou as defesas adversárias. Caindo pelas pontas, driblando, batendo cruzado. Entre outros feitos, foi artilheiro do Estadual em 1997 e 1999, marcou cinco gols no Mineirão num inesquecível 6 x 0 sobre o Atlético e liderou o Sport em suas grandes campanhas no Brasileirão na década de 1990.
134 gols, o maior artilheiro leonino em competições oficiais 33 gols, o maior goleador do clube na Série A
Sem dúvida, foi um dos maiores nomes do Leão, com a sua passagem toda documentada em vídeos e narrações desde a sua chegada de Picos, aos 18 anos. O Sport cresceu com o atacante e vice-versa. Em uma longa carreira, também atuou em outros clubes, inclusive no maior rival, mas a sua imagem se confunde mesmo com o Leão. Aos 41 anos, Leonardo faleceu vítima de uma neurocisticercose, após quase um mês internado.
Jovem demais, sem direito a um jogo de despedida, uma lacuna irreparável.
Certamente, foi o ídolo de muita gente, sendo o meu primeiro no Sport.
O lema “Pelo Sport Tudo” surgiu em 1936, na campanha para a construção da Ilha do Retiro, cujo terreno numa área “distante” do Recife foi comprado naquele ano, tendo apenas um casarão para a sede. No mesmo ano, Sebastião Lopes escreveu a letra de um frevo-canção, com um arranjo do maestro Nelson Ferreira. Também conhecida como “Moreninha”, a música, que por anos teve status de hino rubro-negro, entoava pela primeira vez o “cazá cazá” no Sport.
Moreninha que estas dominando Desacatando agora pelo entrudo (2x) Chegou a hora de gritares loucamente Hip, Hip, Hip, Hurra Pelo Sport Tudo! Vejo no batom dos teus lábios E no teu cabelo ondulado As cores que dominam altaneira por morena Do meu glorioso estado Moreninha que estas dominando desacatando agora pelo entrudo (2x) Chegou a hora de gritares loucamente Hip, Hip, Hip, Hurra Pelo Sport Tudo! Ter passado o carnaval Pra que não te falte a boa sorte Tira da minha vida e te manter eternamente Tudo, tudo pelo Sport Cazá, cazá, cazá, cazá, cazá A turma é mesmo boa… É mesmo da fuzarca! Sport! Sport! Sport!
A Ilha seria inaugurada logo depois, e em 1938, após dez anos, o clube voltaria a ser campeão estadual, com o primeiro grito de guerra bradado por um solista. É difícil precisar quando a torcida passou a gritar de forma uniforme, mas é seguro afirmar que há décadas o tempo verbal sobre a atitude do clube é “então como é, como vai ser e como sempre será”, com algumas versões “e para sempre será”. Inclusive está gravado no site oficial (veja aqui).
Crítico de música do Jornal do Commercio, José Teles esmiuçou em pesquisas um outro registro sobre a origem, mas focando no “cazá cazá” – Sport, Vasco, Portugal?. Seja já lá qual for a gênese, o caminho da expressão à Ilha teria passado pelo carnaval recifense, nos desfiles da Turma Boa, bloco em 1930, com a expressão “é mesmo de amargar” em vez de “é mesmo da fuzarca”.
Em 2016 o famoso grito de guerra do Leão completa 80 anos, considerando o primeiro registro conhecido. E a data acaba marcada por uma tentativa de mudança por parte da direção. A pedido do presidente leonino, João Humberto Martorelli, o tempo verbal do solista passa a ser “como foi, como é e para sempre será”, em qualquer canal do clube, partindo da Rádio Ilha. Na estreia, no jogo contra o Fortaleza, no Nordestão, já causou estranheza a nova versão. Assim, um mísero detalhe tornou-se uma polêmica junto à torcida, com o dirigente justificando a releitura através de sua assessoria.
“Seguindo uma orientação do autor do hino do Sport, Eunitônio Pereira, que também pediu a composição do cazá cazá, o presidente solicitou que se resgatasse e preservasse o grito da forma tradicional, o que não significa que a torcida não possa cantar como quiser. É a expressão popular.”
De fato, Eunitônio pediu a Nelson Ferreira, um famoso compositor tricolor, a criação de um frevo-de-rua inspirado no grito. Em 1955, no cinquentenário do Sport. Daí surgiu a música Cazá Cazá, ainda tocada nas rádios. Sem letra, só no ritmo dos metais, a simulação do cazá cazá é sempre puxada pela orquestra Treme Terra. E é bem provável que nem mesmo Martorelli tenha escutado outra forma a não ser “como é, como vai ser e para sempre será”…
Pelo Sport Tudo / Moreninha (1936, Nelson Ferreira e Sebastião Lopes)
O carnaval rubro-negro não tem um bloco oficial na capital pernambucana há bastante tempo. Desde o Leão Dourado, no início da década de 1990. Campo aberto para a própria torcida, que em 2016 criou a Troça Carnavalesca Futebolística e Cervejeira Eternamente Sport, para desfilar nas ladeiras da Cidade Alta. Acabou recebendo o apoio do clube. Por sinal, de forma espontânea, o Sport tem a maior quantidade de blocos em Pernambuco. O blog contabilizou quinze. Os frevos leoninos seguem em alto e bom som nos metais na Ilha, em Olinda, no Galo da Madrugada e pelo interior do estado.
Na arquibancada, a entrada da orquestra da Treme-Terra é um show à parte, puaxando o frevo-de-rua mais famoso do clube, numa composição do maestro Nelson Ferreira, um tricolor, diga-se. A música Cazá Cazá, ainda tocada nas rádios, foi composta a pedido de Eunitônio Edir Pereira em 1955, ano do cinquentenário do Leão. O mesmo Eunitônio compôs o hino oficial anos do clube depois. Seguindo o tom carnavalesco, há um frevo-canção ainda mais antigo, de 1936, também sob a batuta de Nelson Ferreira, em parceria com Sebastião Lopes, o “Pelo Sport Tudo”, o famoso dos brados. A música ficou conhecida como Moreninha, com vários elementos do carnaval, retratando bem a época.
Entre outros frevos do Sport, Haroldo Praça, autor do gol da vitória rubro-negra sobre o Santa Cruz por 6 x 5 na inauguração da Ilha do Retiro, em 1937, é citado no Frevo Nº 1 do Recife, de Antônio Maria, gravado em 1951 pelo Trio de Ouro. No carnaval, acredite, há espaço até para homenagem a um dirigente após uma conquista emblemática. Com Jarbas Guimarães assumindo a presidência, em 1975 o Sport acabou com o jejum de doze anos. Mereceu um frevo-canção de Rogério de Andrade, “Este ano, nosso time / vai ser mesmo campeão / todo mundo vai cantar e dizer / ninguém segura o Sport não”.
Pelo Sport tudo (Nelson Ferreira e Sebastião Lopes, 1936). Moreninha que estas dominando Desacatando agora pelo entrudo (2x) Chegou a hora de gritares loucamente Hip, Hip, Hip, Hurra Pelo Sport Tudo! Vejo no batom dos teus lábios E no teu cabelo ondulado As cores que dominam altaneira por morena Do meu glorioso estado Moreninha que estas dominando desacatando agora pelo entrudo (2x) Chegou a hora de gritares loucamente Hip, Hip, Hip, Hurra Pelo Sport Tudo! Ter passado o carnaval Pra que não te falte a boa sorte Tira da minha vida e te manter eternamente Tudo, tudo pelo Sport Cazá, cazá, cazá, cazá, cazá A turma é mesmo boa… É mesmo da fuzarca! Sport! Sport! Sport!
O mais querido (Jovino Falcão, 1974) Está comprovado Já foi conferido Que o mais amado O mais amado é que é, é que é É o mais querido É ele o maior em nosso Estado Destaca-se do remo ao futebol É o consagrado campeão do Norte O mais querido, o mais querido É o nosso Sport
Ninguém segura o Sport (Rogério Andrade, 1975) Este ano nosso time Vai ser mesmo campeão Todo mundo vai cantar e dizer Ninguém segura o Sport não Na Ilha vou ver, hei! A turma pular, hei! De alegria quando o time entrar E mostrar a bola no pé Meu Sport em ação Cazá, cazá, cazá Ninguém segura o Leão
Hino à Treme Terra (Renato Barros, 1979) Chegando lá na Ilha do Retiro Ô abre alas que o Sport vai jogar O rubro-negro, é cor de guerra É o super sport que estremece a terra Chegando lá na Ilha do Retiro Ô abre alas que o Sport vai jogar O rubro-negro, é cor de guerra É o super Sport que estremece a terra Vivendo com o Sport esta emoção A galera se engrandece muito mais Quem não fala no Sport é mudo Cazá, cazá, e pelo Sport tudo!
Pelo Sport Tudo / Moreninha (1936, Nelson Ferreira e Sebastião Lopes)
Os blocos Cobra Fumando, no Arruda, e Minha Cobra, em Olinda, arrastam milhares de tricolores, com características únicas no frevo. Em um século de história, o Santinha teve dois dos maiores compositores do envolvente ritmo pernambucano. Nelson Ferreira (1902-1976) e Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba (1904-1997). O primeiro foi um gênio nos frevos-de-rua, extraindo a animação dos metai, mas sem perder a linha como autor. Em 1957, homenageou o primeiro supercampeonato, com um frevo-canção, gravado posteriormente pelo alvirrubro Claudionor Germano. “Vamos cantar com toda emoção / Um, dois, três, quatro, cinco, seis / Saudando a faixa de supercampeão / A que fez jus / O mais querido Santa Cruz / Foram três as vitórias colossais”.
Capiba, com 200 músicas no repertório, dos mais variados temas, não deixou por menos. Conselheiro coral, compôs em 1948 a marcha “O Mais Querido”. Como o clube não levantou a taça, guardou a letra. Hoje decorada em cada canto do Mundão, a canção só foi lançada em 1957. “Santa Cruz, Santa Cruz , junta mais essa vitória…”. O compositor só mexeu no último verso, adicionando o “super”. Irmão de Capiba, Marambá criou “Cobral Coral” em 1959, na voz de Rubens Cristino. “Quando aparece num gramado / O Santa Cruz dando xaxado / O adversário vai cair / Disso não pode fugir / Deixa a fumaça subir”.
Muito antes, Sebastião Rosendo compôs o mais famoso frevo-canção do clube, “Santa Cruz de Corpo e Alma” de 1942, atendendo um pedido de Aristófanes de Andrade, renomado tricolor. Ainda que não tenha uma letra específica para o clube, o carnaval foi revigorado mais recentemente com as inúmeras músicas do tricolor Chico Science, através do manguebeat, uma soma de ritmos com total imersão no carnaval. Não por acaso, Chico, que faria 50 anos em 2016, foi o homenageado no bloco a Minha Cobra, juntando todos os sons.
De corpo e alma ao papa-taças, as canções que apaixonam nas orquestras.
Santa Cruz de Corpo e Alma (Sebastião Rosendo, 1942) Eu sou Santa Cruz De corpo e alma E serei sempre de coração Pois a cobrinha quando entra no gramado Eu fico todo arrepiado e torço com satisfação (2x) Sai,sai Timbu Deixa de prosa, O seu Leão Periquito cuidado com lotação Que matou pássaro preto Tricolor é tradição
O mais querido (Capiba, 1957) Santa Cruz, Santa Cruz
Junta mais essa vitória
Santa Cruz, Santa Cruz
Ao te passado de glória
És o querido do povo
O terror do Nordeste
No gramado
Tuas vitórias de hoje
Nos lembram vitórias
Do passado
Clube querido da multidão
Tu és o supercampeão.
Papa-Taças (João Valença e Raul Valença (década 1970) Quem é que quando joga A poeira se levanta É o Santa, é o Santa Escreve pelo chão Faz miséria e não se dobra É a cobra, é a cobra É sem favor o maioral O tricolor, a cobrinha coral O mais querido timão das massas Por apelido o papa-taças
Se tu és tricolor (Capiba, 1990) Se tu és tricolor Que Deus te abençoe Se não és tricolor Que Deus te perdoe O Santa tem a fibra Dos Guararapes Por tradição É o mais querido E sempre será O clube da multidão
Santa Cruz de Corpo e Alma (1942, Sebastião Rosendo)
Vulcão Tricolor (2007, Maestro Forró). O último dos frevos-de-rua dos clubes.
É a torcida mais apressada para o carnaval. Desde cedinho já está acordada, mudando o humor da cidade, fazendo abrir o sorriso alvirrubro a cada esquina. O domingo é do Timbu Coroado desde 1934, quando os atletas de remo criaram o bloco, saindo pela Rua da Aurora, onde fica até hoje a garagem do remo do clube. A tradição se mantém viva, com o Timbu Coroado dando uma volta no bairro dos Aflitos. O bloco mais tradicional entre os grandes clubes pernambucanos reúne anualmente dez mil pessoas atrás da Frevioca.
No som , o Come e Dorme é imbatível. O frevo-de-rua do compositor coral Nelson Ferreira não tem nem letra, mas se confunde com o próprio hino alvirrubro. Os metais levantam a timbuzada em outra composição de Nelson, o frevo-canção Hino do Timbu Coroado, de autoria de Edvaldo Pessoa, Turco e Jair Barroso. Essas músicas ficaram ainda mais populares no rádio, na execução a cada gol alvirrubro, sobretudo na era de ouro do Náutico, no hexacampeonato estadual. Naquela época, aliás, a segunda-feira de carnaval reservava espaço para o desfile do maracatu do Timbu Coroado.
Nos anos 1980, o carnaval vermelho e branco ganhou o Bonzão da Timbucana, sempre presente nas sociais dos Aflitos. Após um tempo tido como “azarado”, o boneco de olhos vermelhos voltou na Arena. O Náutico tem um repertório superior a 50 versões de frevo-canção, suficiente para um carnaval temático.
Hino do Timbu Coroado (Nelson Ferreira, década de 1930) O nosso bloco é mesmo enfezado É o Timbu, é o Timbu Coroado Desde cedinho já está acordado É o Timbu, é o Timbu Coroado Entre no passo Que o frevo é de amargar Pois a turma é muito boa E no frevo quer entrar Não queira bancar o tatu Conheço seu jeito, você é Timbu Esse negócio de casá, casá, casá É negócio pra maluco Pois ninguém quer se amarrar Timbu sabe isso de cor Casá pode ser bom, não casá é melhor N – Á – U – T – I – C – O Todo mundo vai saber isso de cor
Timbuate (Aldemar Paiva e maestro Luiz Caetano, década de 1950) Timbu, no céu, no lar Timbu, meu sol, meu ar Ene-a-u-tê-i-cê-o Sou de verdade teu fã Mais do que ontem Menos que amanhã (2x) Timbuate é um sonho Encantamento Carnaval, delícia de cores Movimento Ene-a-u-tê-i-cê-o Sou nos esportes teu fã Sou nos esportes teu fã Mais do que ontem Menos que amanhã Timbu no céu no lar Timbu, meu sol, meu ar
Timbuzinho (Jorge Gomes, 1964) Sou timbuzinho Sou timbuzinho Gosto do frevo E gosto de carinho (2x) As minhas cores são Encarnado e branco O Náutico é bicampeão Nino dá a Nado Nado a Geraldo Gol, que sensação
Papai do Nordeste (Jocemar Ribeiro, 1966) Ene-a-u-tê-i-cê-o A garra do leão Baixou de cotação O homem do boné Levou um grande olé O feitiço, meu amigo, deu azar Foi cinco a um, na tabuleta o placar Sou da cidade o tetracampeão Vou gargalhar, ai, ai, ai A vitória vai ficar Para toda geração Do Nordeste sou o papai
Hino do Timbu Coroado (letra de Edvaldo Pessoa, Turco e Jair Barroso e composição de Nelson Ferreira)
Exposta na sala de troféus do Sport, a Ariano Suassuna está ao lado da taça da Copa do Brasil de 2008 e da bola da final contra o Corinthians, e da conquista do campeonato estadual de 2010, o segundo pentacampeonato do clube. A peça já foi atualizada após o amistoso contra o Argentinos, na Ilha do Retiro, com o clube divulgando um vídeo com a colocação da insígnia dourada.
Conforme informado, a Taça Ariano Suassuna terá uma base semelhante à Libertadores, com os nomes dos campeões gravados, uma ideia interessante. Nos dois primeiros anos, o próprio nome do Leão foi adicionado à base preta, com as datas dos jogos. Como sugestão, a plaquinha poderia ter também o nome do adversário, sobretudo se o evento de pré-temporada for duradouro.
Veja como ficou a Taça Ariano Suassuna clicando aqui.
O Náutico realizou o seu último amistoso na pré-temporada de 2016 na Arena Pernambuco. Apesar do cenário esvaziado, havia um torcedor ilustre, o técnico Muricy Ramalho, bicampeão pernambucano em 2001 e 2002. Mais cedo, no centro de treinamento alvirrubro, o ex-comandante, hoje no Flamengo, já havia encontrado Kuki, uma parceria de sucesso nos Aflitos. Conselheiro vitalício do Timbu, Muricy não viu um grande jogo, tendo que esperar até a segunda etapa para ver o time deslanchar, no 2 x 0 sobre o Botafogo da Paraíba.
Dois gols de pênalti, ambos cobrados pelo zagueiro Ronaldo Alves. Quase um replay, pois chutou duas vezes no canto esquerdo do goleiro, que escolheu o lado direito duas vezes. Assista aos lances, registrados pela assessoria timbu.
A saga coral de uma década indo ao fundo do poço e ressurgindo para o futebol, com o retorno à elite, é mesmo digna de filme. Nenhum clube do país superou tamanho calvário. E essa história será contada em um filme oficial do Santa.
Produzido pela TV Coral, com entrevistas com jogadores (Grafite com relatos da estreia, João Paulo emocionado, Lelê, Aquino, Daniel Costa…), integrantes da comissão técnica e outros personagens decisivos para o acesso, o vídeo tem a premissa de contar a história a partir dos bastidores do clube. Conversas de vestiário. Por enquanto, um vídeo de seis minutos com alguns trechos. Segundo o clube, o torcedor deve “aguardar fortes emoções para o seu coração tricolor”.
O filme deve ser lançado ainda em 2016, em DVD, como produto oficial.
Entre idas e vindas na ponte Recife-Rio de Janeiro, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, concedeu uma entrevista ao site oficial da CBF. Na gravação, na sede da confederação, ele definiu de forma categórica o nível do futebol local no cenário regional.
“Pernambuco hoje figura, sem dúvida, como a maior força do futebol do Norte e Nordeste. Temos hoje duas equipes na Série A. No ano passado tivemos a única equipe do Norte e Nordeste na Série A. E ainda temos quatro vagas na Copa do Brasil e três vagas na Copa do Nordeste e uma equipe na Série B.”
Claramente, o dirigente justificou a liderança pelo presente, até porque em 2013, por exemplo, eram dois baianos na elite e apenas um pernambucano. Nas entrelinhas, Evandro cutucou Ednaldo Rodrigues, presidente da FBF, com quem vive uma disputa política, inclusive em decisões da Liga do Nordeste. Sobre a quarta vaga na Copa do Brasil, o estado na verdade tem três, mas neste ano emplacou mais uma porque o Náutico se beneficiou do ranking nacional.
No Ranking da CBF, Pernambuco se mantém à frente no N/NE desde 2012.
Náutico + Santa Cruz + Sport x Bahia + Vitória. Torcida, história, títulos, estrutura, receita, rivalidade…
Essa discussão vai longe.
Você concorda com a declaração do mandatário da FPF?