Vai lá, Neymar!

Chegou a vez de Neymar.

A Nike agiu rápido, mais uma vez, e lançou na web o vídeo da revelação santista vestindo a camisa da Seleção Brasileira.

O craque, que já recebeu uma oferta de R$ 46 milhões do Chelsea, só tem que ter cuidado para não cair na maldição da campanha “Escreva o seu futuro”, da mesma Nike, que “detonou” vários craques durante a última Copa do Mundo (veja AQUI).

Até 2014, Neymar.

A (não) convocação

Magrão em ação no Clássico das Multidões contra o Santa Cruz, em 2009. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Durante toda a segunda-feira, o futebol pernambucano viveu uma expectativa disseminada após uma notícia na internet. Magrão, goleiro do Sport, poderia ser chamado por Mano Menezes em sua primeira convocação para a Seleção Brasileira.

Tudo conspirava contra. Primeiro, a idade, bem elevada para uma possível renovação do grupo. O paulista Alessandro Beti Rosa tem 33 anos. Seria um estreante tardio.

Além disso, a situação do Rubro-negro não colabora em nada. A 13ª colocação na Série B, após a lanterna na Série A, não é um bom cartão de apresentação.

Mas Magrão, dono de uma elasticidade impressionante, tem 267 jogos pelo Sport, com grande serviços prestados. É o único legítimo pentacampeão pernambucano do Leão, presente em todos os títulos entre 2006 e 2010.

Ganhou a Copa do Brasil de 2008 como um dos destaques. E logo contra o Corinthians de Mano Menezes, um dos vários técnicos que já elogiaram o camisa 1 da Ilha, que costuma receber sondagens da elite nacional – mas que acaba ficando por causa da multa rescisória de R$ 2 milhões.

Ele também ganhou elogios de colegas de posição. Colegas renomados, como Marcos, do Palmeiras, e Rogério Ceni, do São Paulo. Trintões como ele.

Enfim, Manos Menezes chamou 24 jogadores para o amistoso contra os Estados Unidos, no próximo dia 10 de agosto, em Nova Jersey.

Magrão não foi lembrado pela Canarinha. E, provavelmente, nunca será.

Perde a história.

Dez anos de uma derrota amarga

Copa dos Campeões de 2000Há exatamente dez anos, o Diario de Pernambuco trazia a seguinte manchete (dolorosa para os rubro-negros):

Derrota tira Sport da Libertadores

Era o fim do sonho do título nacional do Rubro-negro na pioneira Copa dos Campeões, cuja derrota por 2 x 1 para o Palmeiras completou uma década no domingo (leia o texto AQUI). O título da extinta competição,valendo uma vaga na Libertadores de 2001, foi decidido entre Sport e Palmeiras no estádio Rei Pelé, em Maceió.

Cerca de 15 mil rubro-negros pegaram a estrada e percorreram os 265 quilômetros até a capital alagoana, empolgados com a emocionante classificação na semifinal sobre o São Paulo, em João Pessoa.

O Leão à final como favorito diante de um Verdão completamente modificado em relação ao time que havia sido vice-campeão da Libertadores daquele ano.

Até o técnico era outro. Flávio Teixeira, então auxiliar de Luiz Felipe Scolari, foi o comandante naquela conquista, com grande atuação do atacante colombiano Asprilla. O revés adiou por 8 anos o sonho de voltar à Libertadores (saiba mais AQUI).

O Sport recebeu um troféu parecido com esse, mas na cor prata. Está no museu.

8 toneladas

Gol pela vida 2010: Ciro e Kuki comemoram mais um gol dos amigos de Juninho Pernambucano, que venceu o time dos amigos de Ricardo Rocha por 6 x 0. Foto: Inês Campelo/DP

Céu nublado durante todo o domingo e pancadas de chuva no Recife.

Logo num dia marcado para uma partida beneficente nos Aflitos para as vítimas das enchentes que castigaram a mata sul de Pernambuco. E foram muitas. Milhares. Mais de 82 mil desabrigados e desalojados em 68 municípios.

A população do Grande Recife atendeu ao pedido de solidariedade.

Foram 8 toneladas de alimentos arrecadados no jogo, que contou com craques de um passado recente, conscientes do dever de ajudar.

No fim, uma goleada daquelas.

Amigos de Juninho Pernambucano 6 x 0 Amigos de Ricardo Rocha.

O placar não importa. Valeu o show de Pig, que marcou 2 gols. Pig?! Sim. Fez parte da geração do Sport de Juninho, Chiquinho e Leonardo de 1994, mas não deslanchou.

Como curiosidade, vale dizer que o time da imprensa pernambucana venceu a equipe dos artistas locais por 6 x 3, na preliminar.

Colaboradores do blog como Fred Figueiroa (goleiro mandake), Lucas Fitipaldi, Celso Ishigami e Alexandre Barbosa participaram dessa legítima pelada!

Ele. Lecheva…

Pernambucano de 2006: Lecheva perde o pênalti decisivo. Foto: Diario

Quatro anos de silêncio quebrado.

Em 9 de abril de 2006, o meia Lecheva caminhou do círculo central do gramado da Ilha do Retiro até a marca do pênalti sob os olhares de 33.282 torcedores.

Caso ele convertesse a cobrança, o Santa Cruz seria bicampeão pernambucano. Conquistaria o título em cima do Sport, na casa do rival. A “Casa dos Festejos”.

Lecheva, que havia convertido todas as 29 cobranças durante a sua passagem no Paysandu, bateu fraco, no canto esquerdo do goleiro Gustavo, que espalmou. Depois, a série continuou e o Leão faturou o título. O primeiro do atual pentacampeonato.

Após a sucessão de rebaixamentos, Romerito Jatobá, presidente coral naquele ano, disse: “Se Lecheva tivesse feito aquele pênalti, a situação seria diferente”.

Muitos torcedores da Cobra Coral pensam o mesmo…

Então, nada como ouvir a versão do protagonista, Lecheva. Em entrevista exclusiva ao repórter Diego Trajano, do Diario, o agora assistente-técnico do Paysandu, de 36 anos, comentou sobre o episódio. E avisa que não é o culpado.

“Eu não sou o culpado. Romerito tirou a culpa dele e colocou em mim. A verdade é que houve uma irresponsabilidade financeira muito grande e o time começou a desandar. Ele tem responsabilidade nisso. O clube afundou pelos erros dele.”

“Ninguém lembra do escanteio que eu bati para que a gente fizesse o gol da vitória naquele dia (1 x 0, gol de Neto). Ninguém lembra que no primeiro jogo da final (no Arruda) Carlinhos Bala perdeu um pênalti para a gente.”

“Giba (técnico tricolor no Estadual de 2006) me botou por último entre os cinco cobradores porque sabia que eu era melhor cobrador. Não bati bem, mas também foi uma grande defesa de Gustavo. Pelo menos eu mandei dentro do gol, e Gustavo tem mérito na história. Fiquei muito mal. Chorei copiosamente nos vestiários.”

“Futebol é assim. Qualquer um pode perder pênalti. Três perderam naquela decisão. Eu, Marco Brito e Neto. E não fui o último a perder, mas só falam de mim.”

Veja a reportagem completa AQUI.

Quase uma Batalha

Nota oficial do Náutico pela convocação de Muricy Ramalho para treinar a Seleção Brasileira

Era a chance de uma vida.

Dirigir a Seleção Brasileira.

Durante a semana, ele recebeu um tratamento de popstar. A convocação da CBF era questão de horas. A felicidade era inegável.

Mídia, crônica esportiva, pessoas próximas à CBF. Todo mundo apontando o treinador do Corinthians como o sucessor de Dunga no comando da Canarinha.

Inúmeras pautas com Mano Menezes sobre a “missão de 2014” já estavam prontas.

Manhã de sexta-feira. E o convite foi para… Muricy Ramalho.

O que faltou? Como tanta gente poderia estar errada?

Campeoníssimo nesta década, de fato Muricy também era um nome digno para a tarefa de tentar conquista o hexacampeonato mundial. O técnico, conselheiro timbu, chegou a receber uma nota oficial de parabéns do Náutico, onde fez a base de sua carreira.

Mas veio o “não” do Fluminense. Parecia jogo de cena. Mas a recusa do tricolor carioca foi crescendo… Tomando um ar constrangedor para Ricardo Teixeira, que se encontrara horas antes com Muricy em um clube de golfe no Rio.

Um não à CBF, diratamente ao seu presidente? Era demais. Era surreal.

Como uma verdadeira Batalha dos Aflitos, a chance apareceu para Mano Menezes nos instantes finais de uma decisão que já parecia consumada. Perdida.

E ele não titubeou. É o novo técnico da Seleção (veja AQUI).

A nota oficial do Alvirrubro acabou sendo retirada do site. O orgulho de ver um técnico formado nos Aflitos acabou desfeito na mesma tarde. E não é que Mano Menezes é justamente o protagonista da Batalha dos Aflitos?

O futebol e as suas ironias…

Cinco coroas e um bigode

O Palmeiras finalmente lançou o seu uniforme versão 2010. O clube alviverde fez um passeio histórico para compor a nova camisa, desenvolvida pela Adidas.

PalmeirasO padrão remete às cinco coroas do clube, que correspondem aos títulos da vitoriosa equipe no início da década de 1950.

Taça Cidade de São Paulo (1950 e 1951)
Campeonato Paulista (1950)
Torneio Rio-São Paul0 (1951)
Copa Rio (1951)

Esse último foi considerado uma espécie de Mundial de Clubes na época, já que também foi organizado pela Fifa. Recentemente, o Verdão tentou oficializar a conquista do Mundial, mas Fifa negou o pedido, considerando apenas as edições a partir de 2000.

Após um pouco de história, confira o vídeo abaixo, da Adidas.

Alguém reparou no bigode do goleiro Marcos…?

FPF aspirando a Fifa

O árbitro Nielson Nogueira foi o melhor juiz do Campeonato Pernambucano de 2010. O que não quer dizer muita coisa, pois o nível da arbitragem foi lamentável.

FifaO próprio Nielson, que vinha realmente saindo do lugar comum no Estadual, cometeu uma falha bisonha, ao anular um gol do Vera Cruz contra o Sete de Setembro, em Garanhuns.

A bola entrou e furou a rede. Ele não viu e deu tiro de meta… No fim, 1 x 1.

Nielson argumentou que a iluminação do estádio Gigante do Agreste o prejudicou. Não adiantou, pois a FPF o suspendeu.

Mesmo assim, ele foi eleito como o melhor juiz da competição!

Nesta sexta-feira, porém, o grande prêmio.

Nielson Nogueira, de 35 anos, foi um dos 10 árbitros promovidos pela Comissão de Arbitragem da CBF à categoria de Aspirante-Fifa. Dose dupla para Pernambuco, pois Cláudio Mercante também foi promovido ao mesmo patamar (veja AQUI).

O quadro pernambucano não tem nenhum árbitro da Fifa. O último foi Wilson Souza.

Nível pré-sal

Sabe aquela pelada com o nível técnico pré-sal?

Quando jogo uma bolinha, o meu nível é esse mesmo.

Mas, certamente, esse é o nível de muitos leitores também. Para os mais habilidosos, vale conferir o vídeo abaixo (assim como a turma do pré-sal). Repare na animação do público à beira do campo de várzea…

O vídeo faz parte da campanha publicitária do isotônico oficial da Premier League, a milionária elite do campeonato inglês (veja AQUI).

Mangá celeste

Diego Forlán, a la desenho animado "Supercampeões"

Craque da Copa do Mundo de 2010.

O meia uruguaio Diego Forlán nunca esquecerá a sua passagem pela África do Sul com a camisa da seleção celeste.

O bola de Ouro do Mundial agora virou desenho animado… Inspirado no clássico japonês “Supercampeões” (veja AQUI).

E olhe que o camisa 10 ainda ganhou uma música na animação, feita para os torcedores do Uruguai, que ainda festejam o 4° lugar no Mundial. Confira o vídeo!

A música é do grupo Golden Vuvuzelas, enquanto o vídeo foi produzido pela OptimusPraino. Em tempo: notaram a presença ilustre de Luis Suárez?!

El balón de oro.

Para seguir Diego Forlán no Twitter, clique AQUI.