A “dica” havia sido dada pelo blog na sexta-feira (veja AQUI).
E, de fato, o técnico Mano Menezes assistiu ao clássico Sport x Bahia.
Não esteve na Ilha do Retiro, apesar da notícia ter sido ventilada. O comandante da Seleção Brasileira viu a vitória do Tricolor de Aço pela televisão, em um hotel no bairro de Stella Maris, em Salvador (veja AQUI).
Mano viajou discretamente para a capital baiana para conferir no Barradão ao jogo Vitória x Fluminense. Se não veio à Ilha, pelo menos não ignorou a partida.
Do lado do Sport, no entanto, o treinador não viu muita coisa.
Teoricamente, Ciro seria o principal nome a ser observado. Mas o atacante Ciro chegou a quatro partidas sem marcar um gol.
Esse jejum até acontece, ok. O que não deve ter agradado em nada ao treinador – que mira no jogador de 21 anos mais um candidato ao ataque na Olimpíada de 2012 – foi a postura de Ciro, que não se apresentou para o jogo.
Facilmente rendido na marcação, o artilheiro da Série B, com 13 gols, não se mexia.
Ciro não se deslocava e, justamente por isso, só era acionado com no mínimo dois marcadores por perto. Assim, restava pouco espaço para finalização. Pior. Acabou sendo substituído, e sem tanto apoio da torcida naquele momento do 2º tempo. A impaciência já era grande com os erros da equipe.
No gol rubro-negro, o principal jogador do Sport na temporada. Magrão, 33 anos. Técnica apuradíssima, mas a idade o impede de almejar a Canarinha.
Ovacionado já na entrada para o aquecimento no gramado, cerca de 20 minutos antes de a bola rolar, o goleiro teve uma atuação discreta no sábado. Não falhou nos gols. Porém, justamente diante do rival nordestino ele não operou milagres.
No lado do ascendente Bahia, a maior promessa era o ala-esquerdo Ávine, de 22 anos. Franzino, 1,71m 64 quilos, o jogador vem municiando bastante o setor ofensivo. Com contrato até junho de 2011, já tem muita gente de olho em pré-contratos.
Mas, assim como Mano, Ávine não veio ao Recife. Segue se recuperando de uma torção. Torceu, também, pela TV. E viu os jovens baianos aproveitarem a oportunidade no desfalcado time titular. Bahia 2 x 1.
O Clássico do Nordeste foi bem disputado, com estádio cheio e tudo mais. Para Mano, um bom programa no sábado à tarde, descansando no hotel. Como “trabalho” para garimpar possíveis selecionáveis, ainda não foi desta vez…
A Copa Pernambuco de 2010 vem passando por várias reviravoltas…
Lançado em agosto, o torneio chegou a ter a sua tabela divulgada (veja AQUI).
Seriam oito clubes.
Faltando apenas três dias para o início da competição – a 1ª rodada estava agendada para o dia 12 de setembro -, o presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira, emitiu um comunicado oficial suspendendo torneio até segunda ordem (veja AQUI).
Tanto a tabela quanto o regulamento foram retirados do site oficial da federação. Agora, finalmente, a versão final da copinha. Uma copinha cada vez menor…
Atlético Pernambucano, Decisão e Afogadense se retiraram. Daí, a mudança.
Um misto de jogadores profissionais e amadores, sem nenhum bônus ao campeão.
Por sinal, todos os participantes já conquistaram o título da Copa Pernambuco: Sport (3 taças), Santa Cruz (2), Vitória (2), Central (1) e Porto (1).
Serão jogos de ida e volta. Acima, os confrontos do 1º turno, segundo a nova lista. A Cobra Coral vai abrir a competição no Arruda, caso não ocorra um novo capítulo.
Desde que foi criada, a competição já passou um ano sem ser realizada, em 2006…
No embalo da classificação do Salgueiro ao mata-mata decisivo do Brasileiro da Série C (veja AQUI), um post com alguns dados históricos de Pernambuco na competição.
Melhores resultados:
Vice-campeonato em 1981, com o Santo Amaro (ex-Vovozinhas e depois Recife, Manchete etc). A finalíssima, em 1º de maio, aconteceu no Arruda. Vitória por 1 x 0, gol de Derivaldo.
Mas não adiantou, pois o Olaria havia vencido por 4 x 0 no Rio. O rival ficou com o troféu da competição, conhecida na época como “Taça de Bronze”.
O futebol pernambucano também ficou em 4º lugar em 1996 (Porto) e 1999 (Náutico). Na primeira ocasião, a vaga esteve por um triz, já que o formato era o de mata-mata. Após um 0 x 0 no Lacerdão, diante de 2.600 pagantes, o Gavião do Agreste perdeu do Vila Nova por 5 x 3, no Serra Dourada, em 24 de novembro.
Já o Timbu foi mal no quadrangular final e chegou na última rodada já eliminado, quando viu o Fluminense festejar o título nos Aflitos. Nas duas edições, apenas os dois primeiros lugares conseguiam as vagas.
Representantes de Pernambuco (18 times):
Porto (7 vezes), Vitória (5), Central (6), Salgueiro (3), Ypiranga (2), Recife (1), Paulistano (1), América (1), Estudantes (1), Unibol (1), Náutico (1), Itacuruba (1), Serrano (1), Petrolina (1), Centro Limoeirese (1), Flamengo de Arcoverde (1), Vera Cruz (1) e Santa Cruz (1).
Como a Série C era a última divisão nacional até 2008, o ingresso de clubes locais era facilitado pela classificaçã via Campeonato Pernambucano. Agora, apenas se subir na Série D. O que já vem ficando claro que não é fácil…
O troféu neste post é a taça oficial da Série C. É possível?
A partir de agora, o escudo da Acadêmica Vitória conta com duas estrelas.
A dourada foi a primeira, em 2008, pelo título pernambucano da segunda divisão. A segunda… Bem, a segunda tem essa cor acima. Não está errado: rosa.
A imagem acima é um print screen do site do clube. A cor não tem relação alguma com as cores originais da agremiação, azul, branco e vermelho.
O time de Vitória de Santo Antão foi o primeiro clube do interior a conquistar o Estadual feminino de futebol. Em 2010. Então, nada como homenagear a conquista!
E a diretoria acabou oficializando a polêmica ideia.
Atualmente, o Vitória representa o estado na quarta edição da Copa do Brasil Feminina. Vai enfrentar o Tiradentes/PI na segunda fase (veja AQUI).
Em 2011, no Pernambucano da 1ª divisão, a estrela rosa deverá continuar…
Você concorda com essa estrela rosa? E se fosse no seu clube? Opine!
O ranking da CBF é atualizado sempre no fim da temporada, com pontos para as séries A, B, C e Copa do Brasil (a D não vale nada nesta tabulação). Ao todo, 408 clubes têm pelo menos um pontinho na lista, que é liderada pelo Grêmio, com 2.092 pontos.
Considerando apenas Pernambuco, 19 times estão no ranking oficial. Três deles já foram extintos: Santo Amaro (que virou Recife), Paulistano e Unibol.
Após ultrapassar o Santa em 2009, o Náutico vai aumentar a vantagem na próxima atualização, que deverá sair cinco dias após o fim da Série A, em 10 de dezembro.
Às 10h deste domingo, o engenheiro civil baiano Carlos Agusto Freire de Carvalho, de 54 anos, entrará para a história. Terá os seus 15 segundos de fama, literalmente.
Ele será o responsável por ativar os 700 quilos de explosivos que vão levar ao chão o tradicional Estádio Octávio Mangabeira. Ou, simplesmente, Fonte Nova.
Pernambucanidade à parte, o estádio de Salvador foi durante muito tempo o principal palco de futebol da região.
Durante décadas, foi a casa de Bahia e Vitória (antes do Barradão), nos bons tempos dos dois clubes. Lá, foram realizados os primeiros jogos das finais da Série A de 1988 (Tricolor, campeão) e de 1993 (Rubro-negro, vice).
Isso sem contar no gigantismo da Fonte Nova, cujo recorde é de 110.438 pagantes na semifinal do Brasileirão de 1988, quando o Bahia venceu o Fluminense por 2 x 1.
Infelizmente, a Fonte Nova também viveu o seu momento obscuro, em 2007, com a morte de sete torcedores após um desabamento.
Visando a Copa de 2014, o estádio será reconstruído ao custo de R$ 591 milhões.
Para a implosão do estádio, serão evacuados 962 imóveis num raio de 250 metros. Assim, 2.467 moradores vão deixar as suas casas durante algumas horas.
O estádio completaria 50 anos em 28 de janeiro de 2011.
A 16ª edição da Copa Pernambuco vai começar em setembro. Ao contrário de outras copas estaduais, a versão pernambucana não classifica para absolutamente nada. Não vale vaga na Série D do Brasileiro e muito menos um lugar na Copa do Brasil.
O torneio existe apenas para movimentar os clubes do interior no segundo semestre e os elencos numerosos dos clubes da capital. Mas a competição – com a chancela da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) – está aí e já volta com o show de estádios vazios e jogos de baixo nível técnico.
Atual bicampeão, o Santa Cruz poderá se tornar o primeiro clube a vencer a copinha por três vezes seguidas. O Sport, por sua vez, busca igualar o recorde do antigo Recife, que ganhou quatro edições, sendo a última delas há oito anos.
O Náutico ainda luta pela primeira conquista, após os vices em 2003 e 2007. Já o interior que voltar a erguer a taça após cinco anos. Então, vamos à nova enquete.
Qual é o seu grau de interesse na Copa Pernambuco?
Gosta, moderado ou nenhum? Vote!
Campeões da Copa Pernambuco
4 – Recife (1996, 1997, 2000 e 2002)
3 – Sport (1998, 2003 e 2007)
2 – Vitória (1995 e 2004) e Santa Cruz (2008 e 2009)
1 – Ypiranga (1994), Porto (1999), Central (2001) e Salgueiro (2005)
O Vitória foi um representante digno do Nordeste na final da Copa do Brasil.
A torcida rubro-negra fez uma festa bonita em Salvador. Em campo, o time lutou demais. Até virou o placar e venceu.
Um mísero gol sofrido em casa em toda a campanha foi o suficiente para derrubar o sonho do 1º título nacional do Vitória. A Copa do Brasil é do Santos (veja AQUI).
Agora, o Leão da Barra vai ter que aguentar a gréia do Bahia… Do bicampeão nacional, Bahia. O Vitória somou mais um vice para a sua galeria. Sobram medalhadas de prata.
O clube já foi vice da Série A (1993), da Série B (1992), da Série C (2006) e agora da Copa do Brasil (2010).
Mal acabou a decisão e as primeiras montagens começaram a circular na web, como essa aí ao lado. E vem mais por aí, não duvide. A torcida do Bahia já prepara até camisa especial com um slogan sacana: “Vice de tudo.”
De vez em quando, o futebol é justo. O Santos se tornou, na noite desta quarta-feira, o 13º campeão da história da Copa do Brasil. Conquista absolutamente merecida. E emblemática, pois deu a hegemonia da competição ao futebol paulista, com sete taças. Os gaúchos, em jejum desde 2001, seguem com seis.
Em um Barradão com 35 mil vozes, o Vitória até venceu por 2 x 1, mas não levou. A vantagem de 2 x 0 na Vila Belmiro, há uma semana, foi decisiva para o time do Rei.
No fim, uma campanha sólida em casa. Ao todo, 7 vitórias e 4 derrotas, todas elas fora de casa. Porém, o Peixe sempre fisgou a vaga com certa facilidade em casa.
Foram nada menos que 39 gols em 11 jogos, com a ótima média de 3,5. Gols gerados em trocas de passes com categoria, finalizações belíssimas e muita alegria.
A taça é de Robinho, Ganso, Neymar e André. O quarteto santástico, convocado para a Seleção Brasileira. De uma jovem geração comandada pelo competente Dorival Júnior.
E o zagueiro Durval, caladinho como sempre, levanta a mesma taça dois anos depois…
Que futebol bonito! Digno de um país que sonha com outra Copa, em 2014.