A centésima edição do Campeonato Pernambucano foi definida no conselho arbitral neste 30 de setembro. As diretorias dos dez clubes classificados – outros dois virão da vigente segunda divisão – e o departamento técnico da FPF debatarem por mais de uma hora para chegar a à fórmula final, levando em conta o calendário enxuto disponibilizado pela CBF.
No calendário oficial, seriam apenas 21 datas para o Estadual, somando todas as fases. Em tese, como sempre. Ao contrário das temporadas passadas, a imprensa só teve acesso ao salão nobre da federação após a algazarra.
A primeira novidade é o estilo europeu, forçando a barra, com a temporada 2013/2014. A competição começará em 8 de dezembro, com os nove clubes intermediários. O primeiro turno será disputado em partidas de ida e volta.
Os três primeiros colocados da fase preliminar se juntarão a Santa Cruz, Sport e Náutico e disputarão o hexagonal principal, também em turno e returno.
Em seguida, os quatro primeiros colocados avançarão ao mata-mata, com semifinal e final, ida e volta. Não haverá vantagem na campanha, gol fora de casa ou saldo de gols. Nem mesmo cartões. Em caso de igualdade nos pontos, pênaltis. Ou seja, 1 x 0 e 0 x 5 resultarão em penalidades. Apenas Santa e Sport votaram contra essa norma bizarra, proposta pelos demais clubes, diga-se.
A grande final, ao contrário dos últimos anos, em maio, será abril, no dia 13.
Ao todo, os grandes clubes da capital precisam jogar 14 partidas para levantar a taça. Já os times do interior atuarão até 30 vezes. Vale lembrar que o trio de ferro jogará o Nordestão a partir de janeiro, podendo ir de seis partidas (1ª fase) a doze jogos (final). Haja correria no calendário no ano da Copa do Mundo…
Nota 1: os times que subirem da Série A2 terão que correr para participar a elite.
Nota 2: o torneio será transmitido desde a primeira fase, através do Sportv.
As duas principais divisões do futebol brasileiro contam com ampla cobertura da mídia. Através de pacotes milionários, exibições em sinal aberto, tevê por assinatura e pay per view. Na terceirona, sem ppv, a transmissão aberta é restrita a dois jogos por rodada. Na tevê a cabo, jogos esporádicos.
O que dizer, então, da Série D? Completamente esquecida. A CBF ainda não comercializou os direitos da última divisão do Brasileiro. Por lá, times sem tanta popularidade, mas, ainda assim, formados por consumidores.
Além do Esporte Interativo, o único passar alguns jogos, sem garantia, alguns canais de menor porte se esforçam, como a TV Criativa, de Caruaru, e a Amazon Sat, de Manaus, ambas online, em sistemas específicos ou no Youtube. Apesar da qualidade rebuscada, contam com narrador e comentarista.
Nesta temporada, a quarta divisão teve a transmissão de jogos neste modelo dos três representantes pernambucanos, Salgueiro, Central e Ypiranga. Neste domingo, o torcedor local assistiu na telinha ao empate em 1 x 1 do Carcará com o Plácido de Castro, se aproximando do acesso.
Na Série D, a imagem ao vivo já é algo pra lá de surpreendente…
Central e Salgueiro, as duas principais forças do Agreste e do Sertão do estado, serão os representantes locais na fase decisiva da Série D. A dupla visa um feito inédito neste ano, o acesso de um clube do interior pernambucano à terceirona.
Até hoje, das 16 vagas de acesso distribuídas na quarta divisão, 5 foram de clubes nordestinos. Em Pernambuco, só o Santa Cruz subiu.
Em 2013, Patativa e Carcará avançaram na segunda colocação de seus grupos, vencendo na última rodada. No mata-mata da competição, podem até conseguir o acesso juntos, uma vez que ficaram em chaves diferentes. Cada um precisará passar por duas etapas, nas oitavas e nas quartas de final (veja aqui).
Ida e volta. Então, vale o dever de casa no Lacerdão e no Cornélio de Barros.
Qual é a sua expectativa sobre o desempenho de Central e Salgueiro?
Voo do Carcará
Oitavas – Nacional-AM x Salgueiro
Quartas – Gurupi-TO ou Plácido de Castro-AC
Voo da Patativa
Oitavas – Central x Botafogo-PB
Quartas – Tiradentes-CE ou Sergipe-SE
Nordestinos que ascenderam à Série C
2009 – Alecrim-RN (4º)
2010 – Guarany-CE (1º)
2011 – Santa Cruz (2º)
2012 – Sampaio Corrêa-MA (1º) e Baraúnas-RN (3º)
Pernambucanos na Série D
2009 -Central (12º) e Santa Cruz (28º)
2010 -Santa Cruz (14º) e Central (32º)
2011 -Santa Cruz (2º) e Porto (39º)
2012 – Ypiranga (28º) e Petrolina (39º)
Com mais de um século de paixão crescente, o futebol pernambucano tem muita história para contar. E num espaço intermitente, ela vem sendo contada. Confira alguns livros sobre o futebol no estado, disponíveis nas prateleiras das livrarias e perdidos em bibliotecas, com alguns exemplares desde a década de 1960. Outros, com edições bem antigas, só mesmo em sites de compra.
Para os fãs do futebol local, dois livros sobre o campeonato estadual formam um prato cheio de história, curiosidades e imagens. As estatísticas que dominam a imprensa esportiva atual foram colhidas nesses dois exemplares.
Ainda sobre o Campeonato Pernambucano, que em 2014 terá a sua centésima edição, mais dois títulos. Em 1999, com o apoio da FPF, Givanildo Alves lançou “85 anos de bola rolando”, com histórias e causos do futebol local. O autor faleceu um ano depois, quando foi lançada a segunda edição, com nova capa. Já José Maria Ferreira revisou o certame estadual de 1915 a 2007, com uma linguagem mais técnica sobre a competição.
A série “Reis do futebol em Pernambuco”, criada em 2011, terá cinco capítulos. No primeiro, com 300 páginas, os maiores técnicos que trabalharam no estado, de Pimenta a Nelsinho. Os próximos serão sobre atacantes, meias, zagueiros e goleiros. Ainda sobre treinadores, a biografia do olindense Givanildo Oliveira, escrita em 2006 pelo jornalista Marcelo Cavalcante, tem o histórico do jogador e técnico, campeoníssimo no Recife, desde a infância na Vila Popular.
O Náutico ganha dois livros em 2013, ambos com o selo da BB Editora. Primeiro, “Adeus, Aflitos”, com histórias e números de Carlos Celso Cordeiro, Lucídio José de Oliveira e Roberto Vieira sobre o estádio Eládio de Barros Carvalho, agora aposentado. Ainda neste ano, chegará a biografia “Kuki, o artilheiro do Nordeste”, sobre a carreira do quarto maior goleador da história do Timbu, com 179 gols em 357 partidas.
Em 1996, o pesquisador Carlos Celso Cordeiro transformou a apuração de trinta anos em publicações, com uma série de livros preenchidos por estatísticas dos três grandes clubes do estado, com partidas, escalações, públicos etc. Começou com o Náutico, com as partes 1 (1909 a 1969) e 2 (1970 a 1984).
A série “Náutico – Retrospecto” continuou com mais dois volumes, de 1985 a 1999 e 2000 e 2009. O Timbu é o único com dados publicados sobre o século XXI. O pesquisador segue guardando dados sobre os jogos para futuros livros.
Em 2009 o tradicional clássico entre alvirrubros e rubro-negros chegou a cem anos de história. Com apoio da FPF, foi lançado um livro de capa dupla, “100 anos de história do Clássico dos Clássicos”, novamente com o trio de Carlos Celso/Lucídio José/Roberto Vieira. O incansável Carlos Celso ainda publicou uma edição especial sobre o Timbu com um vasto acervo fotográfico. A cada imagem, textos explicativos sobre escretes inesquecíveis.
Dessa vez, um trabalho solo do escritor Lucídio José de Oliveira, com o romance “O Náutico, a bola e as lembranças”. Em 2003, o jornalista Paulo Augusto lançou a “A guerra dos seis anos” sobre o hexacampeonato pernambucano de 1963 a 1968, com personagens e grandes jogos da saga.
Kuki terá a sua própria biografia. Contudo, esse será o segundo livro sobre o ex-ídolo alvirrubro. O pesquisador Carlos Celso já levantou todos os dados do atacante, que desembarcou nos Aflitos em 2001, na série “Grandes Goleadores”. Além do baixinho, há o exemplar sobre o Bita, o maior goleador do Náutico, com 223 gols em 338 partidas, com o tradicional apelido no título: “O Homem do Rifle”.
O próximo livro agendado sobre o trio de ferro é o do centenário do Santa Cruz, em 2014, pela BB Editora. Com um ano de produção, irá retratar a história do clube com doses de emoção. Em 2007 o Tricolor também teve a sua história revisada com resumos estatísticos, via “Retrospecto”, assim como os rivais. O trabalho nos mesmos moldes, com jogos, escalações, público e renda, vai de 1914 a 1999, em três livros distintivos.
Com o apoio do filho, Luciano Guedes, Carlos Celso conseguiu estampar capas coloridas nos três exemplares do Tricolor, fato alcançado com o apoio do clube, uma vez que a circulação do livro não contou com uma grande editora.
Editado em 1986 pela Cepe, o livro “Eu sou Santa Cruz de Corpo e Alma”, do falecido Mário Filho, conta histórias da Cobra Coral desde os anos 30, com causos sobre o povão e a formação da mística da torcida tricolor. Já em “Centrefó de Armação”, Aramis Trindade mistura realidades paralelas e ficção do futebol pernambucano de uma forma geral, mas com bastante humor. A capa foi ilustrada com um desenho do Santa Cruz.
Tendo o goleiro Magrão como personagem principal, o Sport lançou “Copa do Brasil 2008 – Há cinco anos o Brasil era rubro-negro”, com revelações de bastidores da segunda conquista nacional, como pressão de árbitro, viagens e orientações, editados por Rafael Silvestre. O Leão já contava com o levantamento de todos os seus jogos desde 1905, com três volumes. No primeiro, de 1905 a 1959, a diretoria do clube não apoiou no início e a capa, com baixo custo, foi preta e branca. A partir da segunda edição ela foi colorizada.
A série “Sport – Retrospecto” continuou, enumerando todas as partidas do Leão de 1960 a 1999, seguindo o padrão adotado por Carlos Celso Cordeiro nos demais livros estatísticos dos grandes clubes do Recife. Nas capas três fases da Ilha, com os formatos da Copa de 1950, ampliação na década de 1970 e reforma em 1982.
Durante muitos anos Fernando Bivar, irmão mais velho de Luciano e Milton Bivar, foi o curador do museu do Sport. Apreciador da história do clube, escrever alguns livros. Um deles foi “Coração Rubro-negro”, focando a importância da união do Leão em certas conquistas. Já o romance História da Garra Rubro-negra, editado pela Comunicarte, chama a atenção pela bela capa.
A publicação “100 anos de história – O Clássico dos Clássicos” é, literalmente, a mesma do Náutico. A capa e a contracapa têm ilustrações distintas, uma para o Alvirrubro e outra para o Rubro-negro. São 25 capítulos para o Sport e 25 para o Náutico. A primeira edição, esgotada, teve 500 unidades. Também com uma linha romanceada, Costa Filho lançou as memórias de um paraibano louco pelo Sport, com “Meu coração de Leão”.
Autor do gol da vitória do Sport sobre o Santa Cruz por 6 x 5 na inauguração da Ilha do Retiro, em 1937, o saudoso Haroldo Praça também foi escritor. Com diversas crônicas sobre o futebol local, ele reuniu o material no livro “Gol de Haroldo”. Já a biografia “Clécio: o Halley” conta a vida do zagueiro, encontrado morto em um quarto de hotel aos 26 anos, em 2007. Revelado pelo Sport, Clécio viveu os altos e baixos no campo e fora dele.
Na década de 1980, Manoel Heleno escreveu dois livros sobre a história do Leão. Em 1985, no octogésimo aniversário do clube, saiu a primeira parte da “Memória Rubro-negra”, focando não só o futebol, mas a construção da identidade leonina na Ilha do Retiro. Em 1988 veio a segunda parte, compilando todos os fatos ocorridos de 1956 a 1988.
Há espaço também para os clubes intermediários. Começando pelos dois mais famosos, América, seis vezes campeão estadual, e Central, o maior do interior. Em 1990 o Alviverde da Estrada do Arraial ganhou um livro de Mário Filho, “O Periquito”. Já a Patativa viu a sua história contada por Zenóbio Meneses em “Meu Central, meu orgulho, minha paixão”, num esforço grande do torcedor/escritor. O livro foi publicado em espiral.
No embalo da fama de pior time do mundo, o jornalista Israel Leal conta a história do Íbis e todo o folclore que marca o famoso clube, no “O voo do Pássaro Preto”. Já Marcondes Moreno relembra a vida do Ypiranga, que cresceu paralelamente à cidade de Santa Cruz do Capibaribe, desde a era amadora.
Colecionar camisas de futebol é o hobby de muitos torcedores. Além da camisa do próprio time, o armário costuma contar com padrões de outros clubes tradicionais, grandes ou pequenos, nacionais ou internacionais.
Mas e o que dizer de uma coleção de 120 camisas apenas com agremiações pernambucanas? Um tanto rara. Em seu perfil público no álbum Picasa, Manula Galo disponibilizou toda a coleção com uniformes de 35 times desde a década de 1980. Além dos três grandes da capital, raridades de times pequenos.
Abaixo, os uniformes em ordem da esquerda para a direita. Para conferir as camisas numa resolução maior e com as respectivas descrições, clique aqui.
AGA (2), América (3), Araripina (1), Arcoverde (1), Barreiros (1), Belo Jardim (1), Cabense (1), Carpinense (1), Central (7), Centro Limoeirense (1), Chã Grande (1) e Destilaria (2), Vitória (2).
Vitória (1), Estudantes (1), Ferroviário do Cabo (1), Flamengo de Arcoverde (1) e Íbis (5), Náutico (15).
Náutico (4), Olinda (2), Paulistano (2), Pesqueira (1), Petrolina (2), Porto (4), Primeiro de Maio (1), Recife (2) e Santa Cruz (6).
Santa Cruz (13), Salgueiro (3), Sera Talhada (1), Serrano (2), Sete de Setembro (2) e Sport (3).
Sport (20), Surubim (1), Unibol (1), Vera Cruz (1) e Ypiranga (1).
O programa Todos com a Nota trabalha com valores diferenciados para o subsídio no futebol local de acordo as divisões do campeonato nacional.
Em 2013 começou assim em relação à quantidade de ingressos e valores:
Série A (Náutico/8.000): R$ 15
Série B (Sport/8.000): R$ 13
Série C (Santa Cruz/15.000): R$ 10
Série D (Salgueiro/9.000, Central/7.000 e Ypiranga/4.000): R$ 7
Mas agora surgiu um fato novo.
O Alvirrubro atuou duas vezes nos Aflitos com essa composição financeira antes de estrear na Arena Pernambuco, a sua nova casa no Brasileirão.
A carga timbu subiu para 15 mil bilhetes, o que já havia sido divulgado.
No entanto, além do maior número de ingressos, o valor pago pelo governo do estado na campanha promocional também aumentou.
Apesar de o torneio ser o mesmo, nas partidas em São Lourenço as entradas do TCN custarão R$ 20 ao governo, como mostra o primeiro borderô alvirrubro por lá, no duelo contra a Ponte, cuja arrecadação líquida foi de R$ 423 mil.
Ou seja, antes o Timbu arrecadaria até 120 mil reais nos Aflitos. Agora, o valor do Todos com a Nota saltou para R$ 300 mil, num aumento de 150%.
Mais um incentivo para atrair times interessados ao empreendimento…
Com a definição de todas as participações dos clubes pernambucanos nos campeonatos nacionais desta temporada, confira a quantidade de campanhas de cada um nos torneios oficiais organizados pela CBD e pela CBF e as melhores colocações, respectivamente. Os 19 times que já representaram o estado disputaram 276 edições de 8 competições diferentes.
Atualização em 14 de maio de 2013.
Náutico – 70 participações de 1961 a 2013
Brasileirão (34)
6 – Taça Brasil (vice em 1967)
1 – Robertão (17º em 1968)
27 – Série A (6º em 1984)
18 – Copa do Brasil (3º em 1990)
1 – Copa dos Campeões (12º em 2002)
16 – Série B (vice em 1988 e 2011)
1 – Série C (4º em 1999)
Sport – 67 participações de 1959 a 2013
Brasileirão (35)
3 – Taça Brasil (4º em 1962)
32 – Série A (campeão em 1987)
19 – Copa do Brasil (campeão em 2008)
2 – Copa dos Campeões (vice em 2000)
11 – Série B (campeão em 1990)
Santa Cruz – 66 participações de 1960 a 2013
Brasileirão (23)
1 – Taça Brasil (4º em 1960)
2 – Robertão (12º em 1970)
20 – Série A (4º em 1975)
20 – Copa do Brasil (11º em 1997)
17 – Série B (vice em 1999 e 2005)
3 – Série C (14º em 2012)
3 – Série D (vice em 2011)
Central – 30 participações de 1972 a 2013
2 – Série A (36º em 1986)
2 – Copa do Brasil (26º em 2008)
17 – Série B (1º em 1986, não oficializado como título)
6 – Série C (8º em 2000)
3 – Série D (12º em 2009)
Porto – 10 participações de 1994 a 2011
1 – Copa do Brasil (57º em 1999)
8 – Série C (4º em 1996)
1 – Série D (39º em 2011)
Salgueiro – 7 participações de 2008 a 2013
1 – Copa do Brasil (2013, em andamento)
1 – Série B (19º em 2011)
4 – Série C (4º em 2010)
1 – Série D (a disputar, em 2013)
América – 5 participações de 1972 a 1991
4 – Série B (8º em 1972)
1 – Série C (26º em 1990)
Vitória – 5 participações de 1992 a 2005
5 – Série C (11º em 1992)
Ypiranga – 4 participações de 1995 a 2013
2 – Série C (64º m 2006)
2 – Série D (28º em 2012)
Estudantes – 2 participações de 1990 a 1991 1 – Série B (37º em 1991)
1 – Série C (11º em 1990)
Petrolina – 2 participações de 2008 a 2012
1 – Série C (58º em 2008)
1 – Série D (39º em 2012)
Santo Amaro – 1 participação em 1981
1 Série C (vice em 1981)
Paulistano – 1 participação em 1988
1 – Série C (19º em 1988)
Itacuruba – 1 participação em 2004
1 – Série C (23º em 2004)
Unibol – 1 participação em 1999
1 – Série C (28º em 1999)
Serrano – 1 participação em 2005
1 – Série C (43º em 2005)
Centro Limoeirense – 1 participação em 1997
1 – Série C (47º em 1997)
Flamengo de Arcoverde – 1 participação em 1997
1 – Série C (54º em 1997)
Vera Cruz – 1 participação em 2007
1 – Série C (58º em 2007)
Definidos os dois rebaixados para a segunda divisão do futebol do estado em 2014. O Belo Jardim, que caiu na rodada passada, recebeu a companhia do Petrolina, relegado neste sábado na 7ª e última rodada do octogonal do rebaixamento do Campeonato Pernambucano.
A classificação desta fase vale para a tabela geral, considerando do 5º lugar (Central) ao 12º (Belo Jardim). Vale também uma curiosidade envolvendo os dois clubes que disputaram esta fase extra do Estadual. O regulamento previa que apenas a pontuação octogonal definiria o descenso.
Contudo, caso os dados fossem agregados ao segundo turno, o campeonato de fato, a ordem seria esta: 1º Pesqueira 28 pontos (8 vitórias), 2º Central 26 pts (8v), 3º Salgueiro 25 pts (7v), 4º Porto 23 pts (6v), 5º Chã Grande 21 pts (6v), 6º Petrolina 20 pts (5v), 7º Serra Talhada 18 pts (6v) e 8º Belo Jardim 14 pts (3v).
Os representantes na Série D serão Salgueiro, Ypiranga, Central.
Pesqueira 6 x 1 Central – Campeãa da fase por antecipação e garantida no Brasileiro, a Patativa relaxou. Acabou perdendo o voo para a Águia, sem Balotelli.
Chã Grande 1 x 2 Porto – No Carneirão, o Tricolor do Agreste jogou a sua vida e se salvou, com gols de Lalá e Joelson, principal nome do time na campanha.
Salgueiro 2 x 0 Belo Jardim – Uma partida sem qualquer atrativo, com um time no Brasileiro e salvo e outro rebaixado. Pio e Canga marcaram os gols da tarde.
Petrolina 2 x 1 Serra Talhada – A Fera até fez a sua parte, vencendo com gols de Cleitinho e Julinho, mas pecou pelos vários erros ao longo do campeonato.
Geral(atualizado no domingo) – O Estadual terminou com 138 partidas. Foram 379 gols, com média de 2,74. O alvirrubro Elton foi o artilheiro, com 17 gols.
Seguindo à risca o contrato assinado pelo clube com o consórcio da Arena Pernambuco, a partida desta noite nos Aflitos foi a última do Náutico em sua velha casa pelo campeonato estadual, onde atua desde 1918.
Em 2014, quando lutará para não completar uma década de jejum de taças, o Alvirrubro atuará apenas no novo estádio em São Lourenço da Mata. Na medida do possível, se é que era possível, a despedida foi digna.
Um jogo às moscas, desinteressante, válido pela disputa de terceiro lugar da competição – na qual o favoritismo era do Náutico. No entanto, era primordial para o time vermelho e branco superar o Ypiranga e conquistar a vaga na Copa do Nordeste do ano que vem, uma vez que nesta temporada ficou ausente.
Confirmada a meta, o Náutico não participará do tenebroso primeiro turno do próximo Campeonato Pernambucano. Em vez disso, um torneio mais rentável, com o regional e todas as suas partidas exibidas na televisão.
Nesta quarta, a goleada por 3 x 0 sobre a Máquina de Costura, garantida na Série D de 2013 e na Copa do Brasil de 2014, expôs o mínimo de gana do elenco atual, já observado por Silas com foco no Brasileirão, a caminho.
Na Série A, o Timbu terá a sua despedida oficial dos Aflitos. Que seja melhor…
No balanço financeiro da Federação Pernambucana de Futebol é possível conferir os empréstimos concedidos pela entidade aos seus filiados.
Em 2011 o crédito havia sido de R$ 1.140.592. Na última prestação de contas o dado baixou para R$ 736.205.
Dos 45 clubes na lista, apenas três (Sport, Centro Limoeirense e Ferroviário de Serra Talhada) não apresentaram dívidas com a federação na última temporada.
Destaque para a dívida do América, de R$ 21,50 e o crédito da da Desportiva Vitória. Sim, quem deve é a FPF… 25 centavos.