Barcelona – Uma praça abandonada? O subúrbio mais tenebroso possível?
Ou, quem sabe, um corredor de acesso aos torcedores no estádio Camp Nou…? Pois é.
O cenário acima também é o caminho utilizado para conectar o ponto mais alto da visita ao estádio do Barcelona com o gramado, para as inúmeras sessões de fotos.
Com tantos turistas, nas visitas e nos jogos, alguns aproveitam o vacilo na segurança para “escrever” na parede os seus nomes, além do verdadeiro time do coração.
Como sempre, a rodada “ajudou”, com os adversários diretos tropeçando pelas beiradas. Restava ao Sport, enfim, fazer a sua parte.
Em mais um dos muitos confrontos diretos até o fim da Série B, o time teria o Bragantino pela frente, na noite desta sexta.
Uma vitória e a diferença em relação ao G4 cairia pela metade, para apenas três pontos. Lá foi mais uma vez a torcida rubro-negra para a Ilha do Retiro, dando outra “chance” ao time, pra lá de irregular.
Mais ofensivo, o mínimo de ousadia que se pedia em um momento assim, o Leão bem que tentou, mas não conseguiu se impor.
No intervalo, o velho misto de vaias e aplausos, com o então frustrante empate sem gols. O reflexo da equipe apagada foi o fato de a luz na Ilha ter ido embora.
Energia retomada e a luta pela vitória no 2º tempo ficou ainda mais complicada com o gol de Leo Jaime, aos 13. Renato até empatou, logo depois. Chute cruzado lá e cá.
No fim, mesmo com um acréscimo de sete minutos, o Sport não teve forças e concentração para superar o 1 x 1.
Diante de 21 mil torcedores, a má sequência continuou. Agora, com três derrotas e dois empates. Jejum que deixa o Rubro-negro longe de qualquer prognóstico plausível.
Não é muito comum ver o site oficial de um clube expor dados de pesquisas sobre torcidas. Porém, é algo que deve, sim, ser discutido sempre. Move o futebol.
No novo site oficial do Sport, a pesquisa utilizada para Pernambuco foi a do Instituto Maurício de Nassau, de 2009, para comparação com Santa Cruz e Náutico.
Certamente, o site do Sport vai provocar algumas boas discussões em mesa de bar.
Destaque também para a última grande pesquisa realizada, numa parceria Ibope/Lance!, em 2010. Com 3,3 milhões de torcedores, o Rubro-negro teria a 11ª maior do país.
A curiosidade, no entanto, vai para a comparação elaborada pelo Sport em relação à torcida do Botafogo.
Após a pesquisa, o Leão voltou à Série B e o Botafogo passou a brigar pelo título da A. Será que essa projeção sobre a juventude se mantém com campanhas tão distintas?
Esse papo só vai acabar após uma nova rodada de pesquisas. A “culpa” é do IBGE…
Barcelona – Confira algumas fotos da visita ao museu e ao estádio do Barcelona, durante o Camp Nou Experience, cujo passeio foi criado em 1984 e que rende, atualmente, mais de R$ 30 milhões por ano ao Barça.
Saiba mais sobre a visita do blog ao Camp Nou clicando aqui.
Barcelona – A visita ao estádio do Barcelona chama-se Camp Nou Experience. De fato, a estrutura audiovisual do gigante clube catalão impressiona.
A rica história blaugrana está exposta em iPads e painéis digitais com touch screen, na área interna do estádio. Há uma referência a todos os jogadores que já atuaram por lá.
Do Brasil, a lista é enorme. Destaque, claro, para Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, pela ordem. Todos eles ganharam o prêmio de melhor do mundo, pela Fifa, vestindo a camisa do Barça, em 1994, 1996, 1999 e 2004/2005, respectivamente.
Todos eles contam com textos e vídeos de gols históricos. O passeio é bom, mas também pesa no bolso. É o museu/passeio mais caro em Barcelona, 22 euros (R$ 57).
O valor, porém, não consegue afastar os visitantes, pois o Camp Nou Experience só perde para a Fundação Miró em número de turistas no país.
Por ano, cerca de 1,2 milhão de pessoas visitam o estádio do Barça, dono do melhor time da atualidade e bem encaminhado para o futuro.
Barcelona – Postagem sobre o Estádio Lluís Companys, como foi rebatizado em 2001 o Olímpico de Montjuic, palco principal dos Jogos de 1992.
Ocasionalmente, além de provas internacionais de atletismo, a estrutura de 55 mil lugares recebe o Espanyol, clube menor da cidade, 4 vezes campeão da Copa do Rei.
Agora, um pouco de história sobre o Montjuic…
Durante duas décadas, os Jogos Olímpicos foram marcados por ausências motivadas por questões políticas, algo muito longe do esporte e do ideal do mega-evento. Capitalismo, comunismo, países em guerra, suspensões etc.
Após a edição de 1972, a Olimpíada só voltaria a contar com todos os comitês olímpicos nacionais em 1992, em Barcelona.
A cidade espanhola recebeu 169 nações e 9.356 atletas. Um desses “novos” países foi a África do Sul, suspensa durante muito tempo por causa do apartheid.
Já a Alemanha voltou a disputar os Jogos de forma unificada, enquanto a União Soviética, dissolvida seis meses antes do início da competição, enviou uma representação chamada Comunidade dos Estados Independentes.
Esse fortalecimento do movimento olímpico foi visto já na abertura dos Jogos, no estádio de Montjuic, no alto de uma montanha em Barcelona.
Hoje, o estádio conserva o relógio de um ano que “reinventou” o espírito olímpico.
Barcelona – No enorme parque Montjuic, espaço para a estrutura olímpica de 1992, quando a cidade recebeu os Jogos – um dos mais elogiados da história -, e para o museu dos esportes.
Na entrada do museu, uma calçada da fama apenas com atletas espanhóis. Entre os mais destacados, Pau Gasol, do basquete, e Rafael Nadal, do tênis.
Curioso ver uma imagem um pouco gasta e perceber que Nadal tem apenas 25 anos e segue atuando no circuito mundial de tênis como um dos protagonistas…
Para isso, dez títulos do Grand Slam no currículo.
Caso alguém pergunte sobre a idade de Pau Gasol: 31. Jogados do Los Angeles Lakers, ele foi campeão da NBA em 2009 e 2010.
Barcelona – Se a dúvida sobre a força da marca era remota, ela foi logo dissipada.
Após atravessar os 628 quilômetros entre Madri e Barcelona através de um trem-bala a cerca de 290 km/h, a chegada à terra do Barça de Messi e companhia.
A estação Barcelona-Sans, no centro, é anexada ao metrô, que, assim como na capital do país, cobre toda a cidade, a maior do continente à beira do Mar Mediterrâneo.
O metrô também fica no subsolo. Então, escadarias pela frente. E logo na primeira, o cenário acima, deixando claro quem manda no mercado publicitário da cidade…
Em tempo, a Qatar Foundation, a primeira empresa a pagar para estampar a sua marca no uniforme do Barcelona em 111 anos, pagará 30 milhões de euros por ano até 2016.
É o maior contrato de publicidade no futebol, com 5 milhões acima do rival, o Real.
Veja os dez maiores contratos do mundo, segundo a Futebol Finance, clicando aqui.
Confronto direto, fora de casa e precisando consolidar a vantagem no G4?
Obviamente, um empate seria um bom resultado para o Náutico na noite desta terça.
O empate em 0 x 0 com o Americana, em São Paulo, manteve o Timbu com três pontos a mais que o primeiro adversário fora da zona de acesso à elite nacional.
A postura de Waldemar Lemos, com uma equipe bem encaixada na defesa, não deve ter supreendido ninguém, até porque este foi o 5º empate sem gols do time como visitante.
O que deve ter preocupado, ainda que levemente, é o fato de o Alvirrubro não ter finalizado uma vez sequer. Na próxima rodada, nos Aflitos, isso não deve ser a regra.
No entanto, o time precisa encontrar, desde já, outro ponto de referência no ataque, pois Kieza, artilheiro da Série B com 18 gols, recebeu o terceiro amarelo.
Ou seja, o grupo do Náutico terá que mostrar algo mais contra o Vila Nova, para voltar a vencer depois de quatro rodadas.
Nos Aflitos, o chute é uma necessidade para o G4. Longe de casa, ainda não.
Madri – Todos os dias o ritual é o mesmo, com fila de turistas de todos os cantos do mundo na bilheteria fora do estádio Santiago Bernabéu. Tudo com o objetivo de obter um tíquete para o “Tour Bernabéu”, com uma visita completa ao templo do Real Madrid, eleito pela Fifa como o maior clube do século XX.
Vista panorâmica na arquibancada – no terceiro anel de arquibancada, a uma altural considerável – , passeio na sala de troféus, com destaque para as 9 conquistas na Liga dos Campeões da Uefa, sala de imprensa, vestiários, tribuna de honra, gramado…
Enfim, um programa daqueles para quem curte futebol. Outros clubes no mundo adotam a mesma tática para torcedores – ou admiradores, como no caso blogueiro aqui.
No entanto, a quantidade de craques na história do Real – Puskas, Di Stéfano, Raul, Zidane, Ronaldo etc – faz com que o tour seja diferente, um passo à frente dos demais. Ou de quase todos, pelo menos.
No álbum de fotos, imagens dos troféus individuais de jogadores. Haja prêmio!
O passeio, aberto de segunda a segunda (mesmo em dia de jogos), custa 16 euros, ou R$ 41. Abaixo, um vídeo com a sala dedicada ao eneacampeonato europeu.
Curiosidade: o troféu da Copa do Rei de 2011, o último título do clube e que foi atropelado durante as comemorações, está devidamente reformada…