Análise da semifinal 2013 – Náutico

Náutico em 2013. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Recomeço em cima da hora. Único representante do estado na Série A, com a pré-classificação à Copa Sul-americana, orçamento acima de R$ 40 milhões e estável em janeiro. O favoritismo do Náutico, que busca o título estadual desde 2004, era mais do que óbvio. Agora, em abril, foco no novo trabalho de Silas.

Algumas peças deixaram o elenco que terminou o Brasileirão em 12º lugar, sendo Kieza o principal desfalque, mas a base permaneceu. Fora do Nordestão, o Timbu ainda teve o primeiro turno como “pré-temporada”. Mas desandou. A saída de Gallo para a seleção brasileira de base foi o ponto-chave. Indicado pelo ex-treinador, Vágner Mancini assumiu o time ainda no primeiro turno.

O Náutico chegou a empolgar, com seguidas goleadas, artilheiro e vice. Mas vieram os clássicos e as duas derrotas balançaram o clube. A apatia ofensiva contra rubro-negros e tricolores, a marcação passiva e as improvisações minaram Mancini. Assim, o Náutico repete de certa forma o mata-mata do Estadual 2012. Ali, Gallo assumiu o Timbu no jogo de volta. Silas chega ainda no jogo de ida, consciente do trabalho de psicólogo. Cabe ao grupo aceitar.

Esquema tático do Náutico no Pernambucano 2013. Arte: this11.com

Destaque
Rogério, sem dúvidas. Após a saída de Kieza, para o futebol chinês, o atacante tomou as rédeas do setor, calibrou o pé e emendou um golaço atrás do outro. No embalo, dando assistências, viu Elton assumir a artilharia. A velocidade de Rogério é o principal vetor ofensivo do time em busca da retomada da boa fase.

Aposta
O lateral-esquerdo Douglas Santos não vinha fazendo um grande campeonato, mas viu a sua carreria ser sacudida com a convocação para o time principal da Seleção Brasileira. Ganhou confiança após a passagem na Canarinha e pode ser a surpresa timbu no mata-mata.

Ponto fraco
A defesa teve inúmeras formações durante a caminhada no Pernambucano. Pior, viu o seu melhor jogador, Jean Rolt, desfalcar o Náutico em várias oportunidades, inclusive nos dois clássicos inteiros. O retorno do defensor é essencial para a zaga.

Campanha no 2º turno (11 jogos)
21 pontos (2º lugar)
7 vitórias (quem mais venceu)
0 empate (quem menos empatou)
4 derrotas (o 4º que menos perdeu)
32 gols marcados (melhor ataque)
12 gols sofridos (a 3ª melhor defesa)

Geral: 40 pontos, 19 jogos, 13 vitórias, 1 empate, 5 derrotas, 49 GP, 20 GC.

Melhor apresentação: Náutico 8 x 0 Petrolina, em 24 de fevereiro.

Confira também as análises de Sport, Santa Cruz e Ypiranga.

Qual é a sua opinião sobre o desempenho do Timbu na fase final?

Análise da semifinal 2013 – Santa Cruz

Santa Cruz em 2013. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O Santa Cruz busca neste ano uma conquista histórica para o clube. O último tricampeonato estadual nas Repúblicas Independentes foi em 1971, na sequência que terminaria com o penta, em 1973. Eram os anos dourados. Agora, mesmo duas divisões nacionais abaixo dos tradicionais rivais, o Tricolor venceu as últimas duas competições crescendo justamente no mata-mata.

“O time vai crescer na hora certa” foi o mantra de Zé Teodoro, comandante do bi. Agora com Marcelo Martelotte, ex-goleiro campeão em 1993, o Santa passou a jogar de forma bem diferente. Nada de time fechadinho aguardando os contragolpes. Até porque neste Estadual foram inúmeras formações táticas, até que o técnico encontrasse a composição ideal. Ela veio no Clássico das Emoções, com três meias de ligação e marcação dura.

Após a dolorosa eliminação no Nordestão, sofrendo um gol no último minuto, o Santa precisa retomar o Mundão como um ponto a favor. No Pernambucano o time tropeçou no Arruda com derrotas para Salgueiro e Chã Grande. O tri, a um ano do centenário, passa pela integração do Arruda e a consistência em campo.

Esquema tático do Santa Cruz no Pernambucano 2013. Arte: this11.com

Destaque
O meia Natan conviveu durante muito tempo com as lesões. Até se machucou neste ano, mas teve uma série maior de atuações e aí deslanchou. Criativo, está cotado para a seleção do campeonato. Quando o Martelotte definiu a escalação com três meias, Natan passou a ter mais liberdade para municiar o ataque.

Aposta
Outro meia de ligação como arma. Raul, contratado junto ao ABC de Natal no decorrer no Estadual, chegou e ganhou rapidamente a titularidade no Tricolor. Deu consistência ao meio-campo, paralelamente à velocidade de Natan e Renatinho. Também ajuda na marcação, evitando contragolpes.

Ponto fraco
Desde o Nordestão o Santa sente o desnível nas laterais. Tiago Costa começou muito mal na esquerda. Melhorou, mas ainda segue sem a confiança da torcida. Na direita, Everton Sena segue improvisado, limitado à marcação.

Campanha no 2º turno (11 jogos)
21 pontos (3º lugar)
6 vitórias (o 2º que mais venceu)
3 empates (o 5º que mais empatou)
2 derrotas (o 2º que menos perdeu)
15 gols marcados (o 6º melhor ataque)
8 gols sofridos (a melhor defesa)

Melhor apresentação: Náutico 0 x 2 Santa Cruz, em 31 de março.

Confira também as análises de Sport, Náutico e Ypiranga.

Qual é a sua opinião sobre o desempenho da Cobra Coral na fase final?

Análise da semifinal 2013 – Ypiranga

Ypiranga em 2013. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Em 2006, Estudantes e Ypiranga empatavam sem gols em Timbaúba, quando foi marcado um pênalti para a Máquina de Costura, na reta final do jogo. Quase dois mil torcedores haviam viajado de Santa Cruz do Capibaribe para assistir ao histórico jogo. Mas Júnior Amorim, peça mais cara do elenco, despediçou a penalidade de forma bisonha. Chutou pra cima a então maior chance do interior.

O empate em 0 x 0 evitou o título do 1º turno ao Ypiranga. Naquele ano, a conquista garantiria o time na final e na Copa do Brasil do ano seguinte. Demorou, mas o representante da Sulanca voltou a realizar uma grande campanha. Voltou a sonhar com o título estadual e com a vaga inédita na Copa do Brasil de 2014, já confirmada com a classificação à semifinal.

Para isso, a equipe guardou as forças para o segundo turno. No primeiro, o time dirigido pelo ex-lateral Edson Miolo ficou apenas na 7ª colocação entre 9 clubes. No segundo turno, derrubou o favoritismo dos caruaruenses e do Salgueiro e fez bons duelos contra os grandes clubes. Para ir além, contudo, terá que superar não só um adversário do Recife – o líder -, fato que ainda não aconteceu no Pernambucano neste formato desde 2010, como superar a distância de casa.

Esquema tático do Ypiranga no Pernambucano 2013. Arte: this11.com

Destaque
Artilheiro da equipe com oito gols, o meia Diogo vem assumindo a responsabilidade de líder da equipe. A cada penalidade marcada, lá está o jogador se apresentando para a cobrança. A bola parada do time, por sinal, deve ser bastante usada na semifinal, sobretudo com cruzamentos na área.

Aposta
O gol de peixinho nos Aflitos foi apenas o segundo do atacante Danúbio. Após a saída do atacante Paulo Krauss, o jogador passou a ser a referência no ataque da Máquina. Municiado na bola área, pode surpreender na semifinal.

Ponto fraco
Fator casa. Jogar a 60 quilômetros de casa por causa da capacidade do Limeirão será um problema para equipe. No Lacerdão, que com 19 mil lugares atende com sobras a capacide mínima exigida pela FPF, a Máquina de Costura deverá jogar com o estádio dividido em relação à torcida, o que não aconteceria na Capital da Sulanca.

Campanha no 2º turno (11 jogos)
19 pontos (4º lugar)
5 vitórias (4º que mais venceu)
4 empates (quem mais empatou)
2 derrotas (o 2º que menos perdeu)
20 gols marcados (3º melhor ataque)
16 gols sofridos (4ª melhor defesa)

Geral: 27 pontos, 19 jogos, 7 vitórias, 6 empates, 6 derrotas, 25 GP, 24 GC

Melhor apresentação: Náutico 0 x 2 Ypiranga, em 7 de abril.

Confira também as análises de Sport, Santa Cruz e Náutico.

Qual é a sua opinião sobre o desempenho da Máquina na fase final?

Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (11)

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz 2x2 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Fim da quinta edição do ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos levantado pelo blog. Neste ano, devido à mudança no formato do Campeonato Pernambucano, foi levada em consideração apenas o segundo turno, com a participação dos doze clubes. Como nos anos anteriores, para que todos tivessem o mesmo número de jogos, a fase final também não entra na conta.

Na estatística, um novo líder na tabela. Na verdade, uma liderança dupla. O Porto seria o “campeão” de penalidades a favor. Mas, no último instante do turno, Tozo e derrubou Lucas Lima e proporcionou o sexto pênalti ao Sport, que se igualou ao Gavião. Marcos Aurélio converteu.

A rodada teve ainda mais duas penalidades, para Central e Petrolina, fechando a conta em 35, com uma média de aproximadamente três marcações por rodada. Só Santa Cruz e Salgueiro passaram o segundo turno em branco neste quesito.

Líderes: Náutico (2009, 2010 e 2011), Araripina (2011), Santa Cruz (2012), Porto (2013) e Sport (2013). Os que mais cometeram pênaltis: Ypiranga (2009), Porto (2010), Petrolina (2011), América (2011), Araripina (2012) e Belo Jardim 2013.

Pênaltis a favor (35)
6 pênaltis – Porto e Sport
5 pênaltis – Ypiranga
4 pênaltis – Náutico e Belo Jardim
3 pênaltis – Serra Talhada
2 pênaltis – Pesqueira, Central e Petrolina
1 pênalti – Chã Grande
Nenhum pênalti – Santa Cruz e Salgueiro

Pênaltis cometidos
5 pênaltis – Belo Jardim
4 pênaltis – Serra Talhada e Chã  Grande
3 pênaltis – Ypiranga, Salgueiro, Central, Petrolina, Santa Cruz e Porto
2 pênaltis – Pesqueira
1 pênalti – Sport, Náutico

Observações
Sport defendeu 1 cobrança e desperdiçou 1 penalidade
Porto perdeu 1 pênalti
Serra Talhada defendeu 1 cobrança
Salgueiro defendeu 2 cobranças
Pesqueira perdeu 1 pênalti
Belo Jardim perdeu 1 pênalti

Cartões vermelhos (só para os grandes)

1º) Náutico – 2 adversários expulsos; 1 cartão vermelho
1º) Santa Cruz – 2 adversários expulsos, 1 cartão vermelho
3º) Sport – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho

Confira as edições anteriores dos rankings: 2009, 2010, 2011 e 2012.

Pernambucano em 2 linhas – 11ª/2013

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz 2x2 Sport. Fotos: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A última rodada do turno principal do Estadual começou com a seguinte ordem no G4: Sport, Santa, Náutico e Ypiranga. No intervalo, com quatro gols nos três jogos que realmente interessavam na tarde de domingo, a classificação já era diferente, mudando as semifinais: Santa, Náutico, Sport e Ypiranga. Após mais 45 minutos e cinco gols, a ordem final, com Sport, Náutico, Santa e Ypiranga.

Vale frisar que a FPF tentou reagendar o jogo do Timbu para as 18h30. Teria tirado a emoção da rodada, a lisura. Pior, a federação cogita excluir o artigo que exige todos os jogos ao mesmo tempo na derradeira rodada local.

Foram 20 tentos na 11ª rodada, com a boa regular de 3,33. No geral, o #PE2013 chegou a 271 gols em 102 partidas nos dois turnos, com média de 2,65. Os atacantes alvirrubros Elton e Rogério passaram em branco, mas seguem como artilheiro e vice-artilheiro, com 14 e 12 gols, respectivamente.

Os oito times abaixo da semifinal seguem numa disputa paralela, em outro turno, com jogos de ida. Os dois últimos serão rebaixados. O 1º irá à Série D.

Santa Cruz 2 x 2 Sport – Com 33.076 torcedores no Arruda, tricolores e rubro-negros fizeram um bom aperitivo das finais. Tricolor foi bem em outro clássico.

Serra Talhada 0 x 2 Náutico – Com a base de pratas da casa, o Timbu se reabilitou e ainda terminou com a vantagem de decidir a semi nos Aflitos

Ypiranga 2 x 2 Pesqueira – Classificada, a Máquina buscava subir mais um degrau, mas encontrou um adversário que justificou a 5ª posição geral no turno.

Central 3 x 0 Porto – Com dois gols de Jonathan Goiano, a Patativa meteu outra goleada no rival. Resta saber o ânimo dos caruaruenses para octagonal.

Chã Grande 2 x 1 Petrolina – São dois times apontados como candidatos ao rebaixamento. Devem buscar ajustes para as próximas sete rodadas.

Belo Jardim 3 x 1 Salgueiro – De virada, apoiado por Luciando Silva, o Calango se despediu do turno com uma campanha digna.

Confira a tabela da competição clicando aqui.

Destaque da rodada: Dênis Marques. Belo gol, mostrando força nos clássicos.

Carcaça da rodada: Tozo. Cometeu um pênalti bobo e mudou a vida coral.

Classificação do Pernambucano 2013 na 11ª rodada do 2º turno. Crédito: Superesportes

* O Serra Talhada perdeu 3 pontos no TJD por causa de uma escalação irregular.

Timbu vence o calor e também volta a vencer com a bola rolando

Pernambucano 2013, 2º turno: Serra Talhada 0x2 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Um calor desgastante no Sertão marcou a primeira apresentação do Náutico sob o olhar do técnico Silas, ainda que sem o comando da equipe, neste domingo. O Timbu buscava uma melhor classificação no Estadual, mas tinha também o objetivo de brecar a série de derrotas, com três jogos seguidos.

Com direito a uma parada para hidratação – uma vez que o clima seco só piorou a sensação do público presente -, o Náutico dosou melhor as energias e venceu o Serra Talhada por 2 x 0, com um gol de falta do selecionável Douglas Santos ainda no primeiro tempo. Fez bem a passagem do lateral-esquerdo na Canarinha. No mínimo, adquiriu confiança, pois o faro de gol nunca foi seu forte.

Na etapa final, Rodrigo Souto, contratação que tentar alcançar o ritmo ideal, deu uma assistência para o prata da casa João Paulo completar. Portanto, confiança é tudo o que o Alvirrubro necessita para o real momento do Campeonato Pernambuco, com dois mata-matas até a taça. O calor sertanejo foi o primeiro passo da desgastante e importante maratona que está por vir.

Pernambucano 2013, 2º turno: Serra Talhada 0x2 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Clássico das Multidões para o mundo inteiro ver e com um empate animado

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz x Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

No Arruda, o duelo valia a liderança do turno, que na prática oferece pouca vantagem para a fase final do Estadual. Valia mesmo a greia da semana inteira entre as duas maiores torcidas do estado. Muito bem disputado, o Clássico das Multidões no Arruda no domingo foi além, com exibição pela televisão para 116 países. Terminou com um agitado empate de quatro gols.

O público mundo afora viu uma partida com a bola pingando na cara do gol em inúmeras oportunidades o tempo todo. Magrão e Tiago Cardoso foram bastante acionados. O placar, porém, insistia em ficar em branco.

Até que aos 44 minutos, Caça-Rato – melhor jogador coral em campo – trabalhou bem a bola como pivô e rolou para o meia Raul. Com o papel trabalhar por Natan e Renatinho, ausentes, o jogador encheu e pé e abriu o placar. A bola bateu na trave e nas pernas de Magrão antes de entrar.

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz 2x2 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Era uma vantagem importante num duelo parelho. Mas no comecinho da etapa complementar houve a resposta, já com o atacante Marcos Aurélio no lugar do improdutivo volante Marino. O Sport alcançando o empate em outro gol de fora da área. Agora com Roger, pegando de primeira, no canto de Tiago Cardoso.

Deu nem pra torcida leonina comemorar muito, pois o Arruda balançou aos onze minutos. Como de praxe na tarde, de fora da área, num belíssimo gol de Dênis Marques, o 34º em sua passagem pelo Santa. Completou 50 jogos no clássico.

A partir daí, os tricolores, muito bem postados em campo, travaram quase todos os ataques do desorganizado rival. Sérgio Guedes fez mais duas mexidas e foi para o tudo ou nada. É inégavel que o jogo parecia nas mãos do Santa, mas num clássico é diferente. Foi quando Tozo derrubou Lucas Lima nos descontos. Pênalti. Com personalidade, Marcos Aurélio definiu o placar: 2 x 2.

Definiu a liderança leonina e manteve o campeonato completamente aberto.

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz 2x2 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Abrindo a Arena Pernambuco, quase 100%

Arena Pernambuco em 14 de abril de 2013. Foto: twitter.com/copagov

A primeira movimentação no terreno em São Lourenço foi em julho de 2010. Agora, em abril de 2013, a Arena Pernambuco passa a ser integrada à cidade, ainda que de forma restrita. Durante um bom tempo a data “14 de abril” seria a abertura oficial do estádio neste ano. Marcaria o fim das obras, a entrega do milionário empreendimento a dezenove quilômetros do Marco Zero.

Chegamos a esta data, sem jogo algum. Em campo, apenas os gestores, do governo estadual e do consórcio responsável pela operação nas três próximas décadas. Oficialmente, a solenidade marcou a transição da construção civil para a operação. Contudo, restam ajustes no complexo de 52 hectares.

Arena Pernambuco em 14 de abril de 2013. Foto: twitter.com/copagov

Segundo a Secopa, o cronograma aponta este domingo como a vista final do comitê de recebimento do COL, deixando 14 de maio como a nova data de fato e de direito, com um jogo de operários. No ato desta manhã foi possível conhecer um pouco mais do estádio, como os vestiários, o placar eletrônico já instalado e o banco de reservas. O moderno revestimento da fachada de 25 mil metros quadrados ainda está em processo de montagem (veja aqui).

Ou seja, o estado precisava mesmo ganhar tempo. Mais trinta dias…

Arena Pernambuco em 14 de abril de 2013. Foto: twitter.com/copagov

Terceiro técnico alvirrubro no ano, Silas chega para impor confiança no vestiário

Silas é apresentado ao elenco do Náutico em 2013. Foto: Simone Vilar/Náutico

O Náutico começou o ano com Alexandre Gallo no comando técnico. O treinador acabou deixando o clube para assumir as divisões de base da Seleção.

Levi Gomes, como de praxe, assumiu de forma interina até a efetivação do novo nome. Veio Vágner Mancini, amigo de Gallo, mas com a rejeição dos resultados ruins das últimas temporadas. Não deu certo e acabou demitido.

Como de praxe, o interino Levi Gomes. Até o 3º nome, Silas. Amigo de Gallo, com quem trocou telefonemas sobre o Alvirrubro. Ligou também para Mancini.

Neste sábado, 13 de abril de 2013, Silas foi apresentado ao elenco alvirrubro, já acostumado com a cerimônia. As seguidas trocas de comando no Timbu em tão pouco tempo naturalmente deixaram a torcida desconfiada, insatisfeita.

O próprio elenco vai perdendo confiança com esse contexto. De fato, o rendimento vinha abaixo da capacidade do plantel, sobretudo se considerado o fato de que o Náutico é o único do estado na Série A.

Diante dos especulados, Bonamigo, Cristóvão Borges e Jorginho, Silas aparece como uma boa escolha. O técnico não vem pressionado pelo último trabalho, como os demais, evitando a rejeição, e tem um perfil mais integrado ao grupo .

Resta saber como será o desenho tático deste novo Náutico. Mais comapacto ou ofensivo? Há tempo para o Pernambucano? O Brasileirão é logo ali, mas os próximos trinta dias serão dedicados ao fim do jejum desde 2004.

Na entrevistas, confiança e conhecimento sobre o novo trabalho (veja aqui).

No vestiário, a verdadeira conversa já está sendo desenvolvida por Silas…

Time B de Náutico, Santa Cruz e Sport com apelo popular para a segunda divisão

Estádio Ademir Cunha, em Paulista (DP/D.A Press), Estádio Luiz Alexandrinho, em Camaragibe (carpinaesportes.com) e Estádio Joaquim de Brito, em Pesqueira (Pesqueira em Foco)

A segunda divisão do Campeonato Pernambucano chegará à 20ª edição nesta temporada. A grande novidade, ainda não oficializada pela FPF, deve ser a participação de Náutico, Santa Cruz e Sport na disputa.

Obviamente, nenhum dos três foi rebaixado. A participação será com o time “B” de cada clube, fato comum no futebol europeu. Se depender da opinião das torcidas, a ideia está aprovada. O índice absoluto de aprovação chegou a 77,5% considerando os 2.273 votos da última enquete realizada pelo blog.

Caso a FPF trabalhe com os três times na tabela, há a possibilidade de que o mando de campo de algumas partidas dos grandes seja no interior. A conferir.

Você é a favor da inscrição do time “B” dos três grandes clubes do Recife na segunda divisão do Campeonato Pernambucano?

SportSport – 1209 votos
Sim – 75,76%, 916 votos
Não – 24,23%, 293 votos

NáuticoNáutico – 543 votos
Sim – 80,11%, 435 votos
Não – 19,88%, 108 votos

Santa CruzSanta Cruz – 521 votos
Sim – 79,07%, 412 votos
Não – 20,92%, 109 votos