Clássico. Não adianta apontar na véspera uma ampla superioridade técnica, o fator casa, a confiança adquirida. Nada.
Um duelo entre brasileiros e uruguaios valendo nada já é muita coisa no futebol. Valendo uma vaga na decisão de uma Copa… Aí vira guerra.
No Mineirão, com 58 mil pessoas, tivemos a atuação mais tensa da Seleção.
Não houve aquela pressão imposta ao adversário nos primeiros instantes. Desta vez, haveria uma marcação duríssima. E lances emocionantes.
Júlio César espalmando pênalti de Forlán, Fred mostrando oportunismo no finzinho do primeiro tempo, Cavani devolvendo o placar na retomada da partida, catimba, provocação, discussão e várias bolas raspando a trave.
Figa, reza e todo tipo de mandinga da torcida àquela altura…
Aos 41 minutos, num escanteio pela esquerda, novamente com participação direta de Neymar, Paulinho cabeceou para botar a Seleção Brasileira na final de sua própria Copa das Confederações.
Venceu o valente Uruguai por 2 x 1, levando susto até os descontos.
Foi um jogo para ser estudado, com a raça fazendo grande diferença no desenvolvimento de campanhas em torneios de grande porte.
Ao Brasil, a composição com raça, técnica e torcida a favor pode a verdadeira espinha dorsal. Algo esperado para 2014.
Antes, uma passagem no Maracanã. Na prévia do sonho.
Em busca do tetracampeonato das Confederações. Da aura vencedora…