Após várias semanas, enfim a classificação da Série B aponta todos os vinte clubes com a mesma quantidade de partidas. A Chapecoense, que tinha dois jogos a menos, entrou os Américas, de Minas e Natal.
A 18ª rodada da segunda divisão nacional manteve o mesmo quarteto no G4. A zona de classificação só não foi modificada graças ao último gol da rodada, do rubro-negro Nunes, deixando o Leão em 4º lugar. Contudo, a tabela embolou. Três pontos separam o 4º do 8º colocado.
Para terminar o primeiro turno entre os quatro melhores, provavelmente o Sport terá que buscar a vitória na Curuzu, em Belém…
A 19ª rodada do representante pernambucano
03/09 – Paysandu x Sport (21h50)
Que a defesa do Sport vem mal na Série B é público e notório. Mas as falhas na marcação da equipe começam ainda no campo ofensivo, com erros repetidos. Apesar da vaga nas oitavas da final da Copa Sul-americana, os rubro-negros tinham plena consciência de que era preciso voltar a jogar bem, após duas atuações apagadas, com meio-campo acéfalo, laterais oscilando etc.
Pois neste sábado, no nada convidativo horário de 21h, o desempenho coletivo ruim continuou. Num confronto direto pelo G4 contra o Boa Esporte, o time pernambucano empatou em 2 x 2, levando dois gols parecidíssimos.
Os gols anotados por Rafinha, aos 19 minutos do primeiro tempo, e por Francismar, aos 27 da segunda etapa, tiveram uma peculiaridade. Ambos saíram em contragolpes após cobranças de escanteio do Sport. Isso mesmo, de um lado ao outro do campo, sempre no 3 contra 2, sem chance para Magrão.
Após o tiro esquinado mal executado pelos leoninos e a falta de combate no rebote, o Boa articulou rapidamente a jogada. Não houve nem reação para parar o lance (os lances) com falta. No jogo todo, sem Marcelinho Paraíba, o time mineiro foi melhor, ocupando bem os espaços, com mais pegada.
Nos descontos, o desajeitado Nunes, que entrara no lugar de Roger, que não cansa de finalizar mal, empatou numa cabeçada. O primeiro empate leonino na competição manteve o clube no G4, mas a torcida não engoliu a atuação…
A explicação é simples. Já são 29 gols sofridos em 18 partidas, com o pífio índice de 1,61 gol por jogo. A estatística deixa o Sport com a 5ª pior defesa da segundona até aqui. Não é um dado recomendável para o acesso…
A sequência de três jogos na Arena Pernambuco seria essencial para o Náutico manter factível a chance de permanência na elite nacional.
Atlético-PR, São Paulo e Vasco. Cinco pontos? Seis, sete? Nove?!
Projeção à parte, era preciso somar, para reduzir o hiato cada vez maior em relação ao 16º colocado da Série A, o primeiro acima da zona de descenso. O duro golpe na Copa Sul-americana, com a eliminação nos pênaltis diante do maior rival, teve como único alento o bom futebol apresentado pelo Timbu.
Houve quem apontasse o resultado dos 90 minutos como “motivação”. Prefiro a palavra alento mesmo, pois motivar um time após aquele contexto soa um tanto irreal. Portanto, acreditando nesse alento, a torcida se fez presente (veja aqui).
Na noite deste sábado, novamente na Arena, no primeiro jogo da minissérie como mandante, a equipe foi literalmente a mesma. Em campo, bem diferente.
Enfrentou uma adversário bem mais qualificado e com personalidade. Dirigindo o Furacão, Mancini emplaca um bom trabalho depois de muito tempo, incluindo duas passagens pífias no Recife. Jogou fácil e se manteve nas cabeças.
O revés por 4 x 1 , sofrendo os dois primeiros gols em dezoito minutos, mexeu de vez com a torcida, já desconfiada acerca da reação alvirrubra.
Olivera voltou a balançar as redes, desta vez com oportunismo, mas os vacilos da defesa, começando por Berna, logo no primeiro lance, definiram a história. Ofensivamente, ao contrário da pressão no clássico, quase não articulou.
Com 8 pontos em 15 jogos, o Náutico vai se complicando a cada rodaa. As projeções vão se tornando cada vez menores. Cada vez mais inalcançáveis.
Seguirá contra São Paulo e Vasco na Arena. Para a primeira projeção desta minissérie ser mantida, somente com duas vitórias seguidas…
Os quatro maiores estádios da região metropolitana tem à disposição 162.097 lugares nas arquibancadas, cadeiras e camarotes.
Os três mais tradicionais ficam em áreas centrais do Recife. A nova arena, em São Lourenço da Mata, fica a 19 quilômetros do Marco Zero.
Através do Google Maps é possível destacar a distância dos quatro palcos em relação ao restante da cidade. Autoridades vislumbram o futuro no zona oeste.
Arruda – 60.044
Arena Pernambuco – 46.214
Ilha do Retiro – 32.983
Aflitos – 22.856
A meta do programa nacional de descontos para sócios-torcedores é fidelizar na campanha 2% da massa de torcedores estipulada sobre os 34 clubes de futebol com contratos em vigor com a Ambev, de 175 milhões de pessooas. Ou seja, seriam necessários 3,5 milhões de associados adimplentes.
Lançado em 14 de janeiro, o programa largou com 160 mil sócios, ou 0,09% da meta. Eram apenas 14 times envolvidos, espalhados em quatro estados. Agora, já com 571 mil membros, o índice chegou a 0,32%. Ainda falta bastante, claro.
No entanto, a novidade é a presença ainda nesta temporada dos 34 clubes. Sete novos escudinhos já estão presentes no site do Por um futebol melhor. Com isso, haverá a adesão de mais quatro estados, totalizando doze estados.
Estados envolvidos e o número de times: São Paulo (8), Rio de Janeiro (4), Minas Gerais (3), Rio Grande do Sul (3), Pernambuco (3), Santa Catarina (3), Ceará (3), Bahia (2), Paraíba (2), Goiás (1), Pará (1) e Rio Grande do Norte (1).
A partir de agora, o “torcedômetro”, como é chamado o ranking de sócios, só será ampliado em caso de novos contratos com a Ambev. Entre as equipes tradicionais do país que seguem à parte estão, entre outros, Coritiba, Atlético-PR, Paysandu, América-RN, Sampaio Corrêa e Criciúma.
Entre os pernambucanos presentes, eis as colocações atuais:
11º) Sport – 17.451
13º) Santa Cruz – 13.503
24º) Náutico – 3.264
Somados, os três têm rivais tem atualmente 34.218 sócios-torcedores. Para se tornar sócio de um dos três clubes do Recife, clique aqui.
Não basta pegar o passaporte e embarcar para o exterior. Em alguns países no continente existem regras de saúde para a imigração.
Como, por exemplo, o Paraguai, o próximo destino internacional do Sport.
Para enfrentar o Libertad, todos os integrandes da delegação leonina tiveram que receber duas injeções no braço. Uma vacina contra a febre amarela e outra com a “tríplice viral”, a proteção para sarampo, rubéola e caxumba.
Vacinas nesta sexta e o devido registro oficial, para ser entregue ainda no aeroporto de Assunção, visando as oitavas da Copa Sul-americana.
Num acordo diplomático entre os dois países, cidadãos brasileiros e paraguaios só podem entrar nos territórios vizinhos com a vacina contra a febre amarela. A injeção precisa ser tomada pelo menos dez dias antes da viagem.
Ou seja, essa regra vale também possíveis torcedores rubro-negros…
Segundo o ministério da saúde do Paraguai, em 1950 foram registrados os três últimos casos fatais de febre amarela no país.
O Vasco está lançando uma nova campanha de sócios.
Estrelada pelo experiente meia Juninho Pernambucano, ídolo vascaíno, o clube visa alavancar a quantidade de sócios-torcedores.
Atualmente, o time carioca conta com 15.998 associados adimplentes, marca modesta em relação aos outros grandes clubes brasileiros. O Vasco está na 12ª colocação no ranking nacional de sócios.
Até aí, tudo bem. Todos as agremiações do país devem investir no setor, na fidelização de seus torcedores, proporcionando uma boa fonte de renda.
Contudo, o departamento de marketing do Vasco escorregou feio…
Escolheu o estádio dos Aflitos como locação. No vídeo, o cenário ao fundo até foi escurecido. Porém, na imagem de divulgação do craque, na capa do próprio site oficial, o Eládio de Barros Carvalho se faz bem presente. Somente dentro da página aparece o tradicional São Januário, no mesmo ângulo.
Possivelmente, o vídeo foi produzido em alguma folga de Juninho na capital, pois ele também tem residência no Recife.
Inesquecível a primeira participação do Salgueiro na Copa do Brasil. A eliminação nas oitavas de final, diante do caríssimo time do Internacional, levou o sertão pernambucano ao seu melhor desempenho no futebol.
O empate em 2 x 2 na noite desta quinta marcou uma honrosa despedida.
O Carcará termina o torneio na 13ª colocação. Foi nada menos que a melhor de um clube do interior do estado em uma competição nacional de elite. Anteriormente eram cinco campanhas, todas com clubes caruaruenses, sendo quatro com o Central e uma com o Porto.
Nesta temporada, a equipe sertaneja jogou oito vezes na copa, contra Boa, Vitória, Criciúma e Inter. No Cornélio de Barros, atrações diferentes para uma torcida apaixonada. O desempenho geral teve uma vitória, seis empates e uma derrota, com destaque para as classificações na Fonte Nova e no Heriberto Hulse.
Além do voo pelo país, com direito à viagem mais longa da história profissional do Carcará, com 3.636 quilômetros até a cidade gaúcha de Novo Hamburgo, o clube deixa a Copa do Brasil com uma premiação acumulada de R$ 1,2 milhão.
Série A
1979 – Central (41º de 94)
1986 – Central (36º de 48)
Copa do Brasil
1999 – Porto (57º de 64)
2008 – Central (26º de 64)
2009 – Central (32º de 64)
2013 – Salgueiro (13º de 87)
Em 2014, o interior pernambucano será representado mais uma vez na Copa do Brasil. Desta vez com o Ypiranga, semifinalista do último campeonato estadual.
A quarta atualização do cadastro nacional de estádios foi divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol, desta vez com 739 praças registradas. A última revisão apontava 661 estádios. Ou seja, houve um aumento de 11%.
Além de listar todos os palcos e seus detalhes de forma separada por estados e regiões, o documento apresenta gráficos de capacidade de público e iluminação.
Considerando todos os estádios catalogados nas 27 unidades da federação, 235 estão no Nordeste, sendo 35 particulares, 3 federais, 19 estaduais e 178 municipais. Na região, 154 palcos têm iluminação, ou 65,5% do total.
Em Pernambuco são 39 estádios de futebol reconhecidos pela entidade, dois a mais que na temporada passada, incluindo a adesão da Arena Pernambuco na lista – fato ocorrido com outras arenas do Mundial. Aqui, são 32 locais com refletores e 7 sem sistema de iluminação. Confira o estudo completo aqui.
Uma curiosidade no levantamento é a capacidade de público no cadastro e a “capacidade oficial” de cada um, após novas medições. Ambos os dados são reconhecidos pela confederação para eventuais competições sob sua chancela.
Arruda, Ilha do Retiro, Aflitos e Lacerdão, por exemplo, aparecem com dois dados. A última medição foi feita no início da ano, pela FPF (veja aqui).
A menor praça esportiva do estado é o Agamenon Magalhães, em Goiana, com apenas 1.300 lugares. Inclusive, já foi utilizado na elite do Pernambucano na década de 1990. Na ocasião, arquibancadas tubulares ampliaram a capacidade.
Abaixo, a lista completa dos estádios pernambucanos.
Mais um scout minucioso divulgado pela Conmebol sobre o clássico pernambucano na Copa Sul-americana, agora com a disputa na Arena Pernambuco, com vitória do Náutico por 2 x 0 e triunfo do Sport nos pênaltis por 3 x 1. O detalhado material sobre os 90 minutos, produzido pela DataFactory, contém gráficos e dados misturados, com a localização exata de cada lance.
Confira as estatísticas abaixo. Para ver o scout do jogo na Ilha, clique aqui.