A Copa do Mundo de 2014 deverá contar com o auxílio de 15 mil voluntários selecionados através da base de inscrições da Fifa. O processo está reaberto.
Na primeira etapa da seleção, para a Copa das Confederações, mais de 130 mil pessoas se inscreveram no site da entidade, incluindo 5.543 pernambucanos.
Com a relação de 23 pessoas para cada vaga, foram selecionados 5.652 voluntários para o evento-teste, distribuídos em seis subsedes. O perfil do voluntariado apontou 39% entre 16 e 25 anos e 38% entre 26 e 40 anos.
Agora, com o dobro de cidades envolvidas de forma direta, a Fifa deve selecionar um perfil mais específico entre os voluntários, com o domínio de pelo menos um segundo idioma, inglês ou espanhol, uma vez que há a expectativa de até 600 mil torcedores estrangeiros no país.
Como na primeira seleção, a idade mínima para participar é de 18 anos. Confira os principais tópicos sobre o programa.
Na Arena Pernambuco, o trabalho irá ocorrer nas cinco partidas do Mundial. Em 2013, com três jogos na Copa das Confederações, o trabalho acabou reconhecido no fim, com a interação entre voluntários e jogadores do Taiti usada na imagem de divulgação do programa para 2014…
O Salgueiro vive há quatro temporadas em uma gangorra no Brasileiro. A cada ano, uma divisão diferente. Acima ou abaixo. O voo do Carcará é imprevisível.
Em 2010, conquistou de forma espetacular o acesso à segunda divisão, ao derrotar o Paysandu em pleno Alçapão da Curuzu, em Belém.
Em 2011, com a promessa não cumprida de um novo estádio naquela temporada, o time se viu obrigado a jogar em Paulista, por causa da capacidade do Cornélio de Barros. Com investimento escasso e apoio modesto na arquibancada, caiu.
Em 2012, a surpresa, negativa. Vinha em uma campanha até certo ponto regular na terceira divisão. No entanto, acabou surpreendido na última rodada. Em vez de obter a vaga na fase seguinte, acabou rebaixado.
Agora em 2013, uma campanha na Série D construída na base da raça, buscando a vaga sempre fora de casa. Primeiro, vitória por 1 x 0 sobre o Parnahyba, no Piauí. Neste domingo, empate em 2 x 2 com o Nacional, em Manaus.
Copeiro, o Carcará está agora a apenas dois jogos de mudar mais uma vez de patamar na casta nacional. Desta vez, subindo…
Não há um só centralino que não lembre de uma grande frustração no clube.
Por mais que ame a Patativa, que siga ano após ano frequentando o cimento quente do Lacerdão, esse torcedor apaixonado tem consciência de que apoiar o Central é uma das experiências mais imprevisíveis que o futebol pode reservar.
Paradoxalmente, é algo enraizado na cultura alvinegra, tendo na palavra “quase” um sinônimo de dor.
“Agora vai”.
“É o ano do Central”.
“A vantagem é boa…”
E não há aí qualquer coitadismo, pois o centralino enxerga o seu clube do tamanho do Luiz Lacerda, imponente na Avenida Agamenon Magalhães. Jogos contra os clubes da capital são tratados como clássicos…
Mesmo assim, perto de completar um século e com o status de maior time do interior, o Central segue em busca de seu primeiro título pernambucano.
No Estadual de 2013, para não ir muito longe, a sua rotina foi cumprida à risca.
Perdeu o primeiro turno por um mísero gol de saldo. No segundo, ficou na rabeira, passando longe da briga por uma vaga na semifinal, para, em seguida, conquistar a vaga na Série D com uma retomada no octogonal contra o descenso.
Com essa classificação, voltou a disputar o Campeonato Brasileiro.
Em meio a uma crise financeira e polêmicas na administração, a equipe foi aos trancos e barrancos até a última rodada. Venceu e passou. Inspirou.
Seriam dois mata-matas para ascender à Série C, o maior desejo da torcida, desconfiada como sempre, querendo confiar como nunca.
Em casa, venceu o Botafogo da Paraíba por 3 x 1.
No jogo de volta, mais de 300 torcedores saíram de Caruaru em ônibus fretados para apoiar o time no Almeidão, em João Pessoa.
No tempo normal, derrota para o alvinegro paraibano pelo mesmo placar. Estava classificado até os 38 minutos do segundo tempo, quando sofreu o terceiro gol. Lá no fundo, provavelmente todos os centralinos pensaram “hoje não, hoje não.”
Hoje sim… Veio a disputa nos pênaltis, já debaixo de chuva, e a derrota por 5 x 3, com Andrezinho, o cobrador oficial, desperdiçando.
Fausto encerrou a série, estufando as redes e mandando às favas mais uma esperança. No Recife, poucos compreenderam a dimensão exata do que estava acontecendo no estado vizinho. Enquanto isso, Caruaru estava parada.
Calejada, a mesma torcida que agora tenta digerir a dramática eliminação já começa a sonhar com dias melhores no próximo ano.
Assim é o Central, o amor de muitos pernambucanos…
A classificação do grupo A da terceira divisão nacional está cada vez mais embolada. Em 8º lugar na tabela, no limite acima da zona de rebaixamento, o Santa Cruz está também a três pontos de distância do G4.
Apesar de quatro times já terem disputado disputado 15 jogos, a rodada deste fim de semana equivaleu à 14ª da tabela. A classificação seguirá assimétrica, com números distintos, até a 22ª rodada.
A 15ª rodada do representante pernambucano 15/09 – Santa Cruz x Águia de Marabá (16h)
O jogo no caldeirão do PV seria duríssimo, mas cabia ao Santa Cruz superar o desafio e manter sem desespero a chance de classificação à próxima fase, que já é de cara o duelo direto pelo acesso. Qualquer outro resultado no Ceará deixaria o tricampeão pernambucano em situação delicada, pois a sua pontuação não dá margem para tropeços. Então, vamos ao pior cenário, o real…
A derrota para o Fortaleza na noite deste domingo, por 2 x 0, deixou a Cobra Coral na 8ª colocação em uma chave com 11 times. Pífio. Em relação à pontuação, o clube ainda está a três pontos da zona de classificação, mas também está a outros três da zona de rebaixamento.
Pesa contra a falta de sequência de bons resultados na terceirona. Na capital cearense, a equipe – novamente sem DM9 – só suportou o 1º tempo, em uma partida até certo ponto franca. Na etapa complementar, um improvável algoz.
Contestado no Sport, o atacante Ruan, de apenas 19 anos, acabou emprestado ao Fortaleza para ganhar cancha. Lá, até este domingo, ainda não havia se firmado. Na verdade, vinha esquentando o banco, com a camisa 19.
Acabou entrando no decorrer do jogo, no lugar do ídolo local, Assisinho. E aos 2 minutos, Ruan abriu o placar, afundando o Tricolor na classificação. Logo depois, numa chance daquelas, mas Renatinho acabou acertando o travessão.
A esperança foi dissipada de vez aos 13 minutos, novamente com Ruan, que acertou um belo chute, levando o time da casa à liderança. Faltam seis jogos para o Santa. A pressão só aumenta. E não só pela classificação…
Fim do primeiro turno do Brasileirão. Ou quase isso, pois três partidas foram adiadas e serão realizadas somente em setembro. Por isso, o balanço do blog com o primeiro turno nos pontos corridos na elite nacional só será publicado após a disputa desses jogos, para mensurar de forma exata as projeções.
Independentemente desses futuros resultados, o Cruzeiro encerra a primeira metade da Série A com a melhor campanha e o Náutico com a pior.
A 20ª rodada do representante pernambucano 11/09 – Náutico x Grêmio (21h50)
Jogos no estado pela elite: 3 vitórias alvirrubras, 6 empates e 5 derrotas.
Três partidas foram adiadas pela CBF: Internacional x Santos, Santos x Náutico e Atlético-MG x Ponte Preta
Em seu primeiro jogo no comando interino – mais uma vez -, Levi Gomes barrou os gringos na formação titular. A princípio, não parecia um bom sinal. Porém, o técnico reforçou a marcação e na frente optou por Jones Carioca em vez do uruguaio Olivera. Seria recompensado por sua aposta.
Na base da vontade e contando com a sonolência corintiana no Pacaembu, bem desfalcado no ataque, o Timbu segurou bem o adversário. O Timão ainda criou algumas oportunidades no primeiro tempo, bem defendidas pelo goleiro Gideão e brecadas pela zaga formada por Jean Rolt e Leandro Amaro.
No intervalo, Rogério, pouco acionado, deu lugar a Hugo. Aquele mesmo Hugo que o técnico Jorginho apontou como uma atleta sem experiência, e que teria atuado bem nervoso no clássico pela Copa Sul-americana. Certamente, o atacante entrou com vontade de rebater o ex-técnico.
Apesar do maior volume de jogo do mandante na etapa final, a partida continuou sem emoção, com Gideão muito bem em campo. O empate em 0 x 0, neste domingo, estancou a série de derrotas do Náutico no Brasileiro.
Diante de um time que buscava uma aproximação do G4 e com mais de 24 mil pessoas apoiando na arquibancada, a entrega alvirrubra em campo – sem abrir mão do ataque – serviu de alento à torcida, para manter um mínimo de dignidade na campanha. A torcida timbu presente em São Paulo saiu satisfeita…
O Sport esteve no G4 durante boa parte da segunda divisão. O 4º jogo seguido sem vitíria complicou bastante a campanha rubro-negra nesta Série B. Após a 20ª rodada, o Leão, agora em 5º lugar, soma a mesma quantidade de pontos do 8º colocado, o que mostra o equilíbrio da briga pelo acesso.
Pior. O Sport se distanciou dos três primeiros colocados, tendo ao seu alcance, a curto prazo, apenas o Joinville.
A 21ª rodada do representante pernambucano
10/09 – ABC x Sport (19h30)
A formação tática testada na véspera já mostrava um cenário um tanto precipitado. Jogar com três atacantes e abrir ainda mais o meio-campo de um time já esfacelado defensivamente não era um bom sinal no Sport.
A explicação do técnico Marcelo Martellote vinha do fato de que o trio ofensivo colaboraria na marcação. Só faltou combinar isso com os jogadores e com o próprio Icasa, adversário na noite este sábado.
Na contenção, com uma dupla de volantes, a presença de Renan, cuja passagem no Leão é apagadíssima. Portanto, com uma escalação sem pegada e com atletas sem o merecido destaque na titularidade, o Leão entrou em crise, endossando o discurso de seus dirigentes durante a semana.
Mesmo com 68% de posse de bola no primeiro tempo, na Ilha, o time foi para o intervalo sob muitas vaias. O Icasa vencia por 2 x 0, em duas falhas gritantes da defesa. Na primeira, uma “assistência” de Renan, numa falha do porte daquela ocorrida contra a Chapecoense, também no Recife.
Na sequência, mais um escanteio rubro-negro que termina com gol adversário – com a bola atravessando o campo sem que ninguém desse um bote sequer. Pelo lado esquerdo, com o inoperante Peri só como testemunha. A sua entrada veio do fato de que Marcelo Cordeiro era frágil defensivamente. E é mesmo. Porém, ofensivamente ainda produzia. Peri nem apoia nem defende.
No segundo tempo, já no desespero, o time ficou com apenas um volante, com mais atacantes (Nunes e Sandrinho) e e mais um meia (Camilo). Sem qualquer articulação, a eação não veio. O time d Martelotte não chegou nem perto.
O Sport saiu do G4 sob os olhares de 11.641 torcedores. Com 31 pontos, está a 14 do líder, 12 o vice-líder e 8 do 3º colocado, o que indica que o time só brigará em tese pela 4ª colocação. Hoje, outros três clubes já somam 31 pontos…
Atualização: para a surpresa de poucos, Martelotte acabou demitido.
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