Aconteceu com os integrantes da Gaviões da Fiel após o crime na Bolívia.
Com membros da Força Jovem após a briga generalizada em Joinville.
Por que não ocorreria com pessoas ligadas à Inferno Coral após a baderna em Maceió?
Reincidentes. De brigas, assaltos, assassinatos…
Suspeito de atirar uma privada na cabeça de Paulo Ricardo, do alto do Arruda, Everton Felipe Santiago estava na briga contra uma facção do CRB, em fevereiro do ano passado, no Rei Pelé, na Copa do Nordeste (veja aqui).
Sim, aquele jogo que resultou numa perda de três mandos de campo ao Tricolor em 2014, e que agora pode resultar numa punição de mais dez.
Seu nome não figurou entre os 41 torcedores impedidos pela justiça de frequentar jogos de futebol na cidade, num ato publicado pela FPF dois meses depois.
Seu nome não foi investigado pela polícia, para coibir novos atos da uniformizada – de outros grandes grupos na capital, de bandeiras rivais. E olhe que existe uma unidade especializada, a delegacia de repressão à intolerância esportiva.
Também não houve ação do clube, o Santa, sobre os envolvidos, banindo dos jogos.
E ele sequer foi vetado pela própria direção da Inferno Coral de seguir viajando com a delegação…
É difícil controlar um grupo de 80 mil membros? É.
Porém, não foi o caso.
O nicho onde Everton se encontrava é bem mais restrito, de três a cinco ônibus por viagens na região e presença no Arruda até nos jogos sem grandes públicos…
Imagens e mais imagens com outros integrantes desde 2008, já veterano, com a alcunha popular de “Ronaldinho da Toic”. Tudo à disposição na web.
Quanto se cobra uma política de segurança pública no futebol do estado, se cobra isso: trabalho preventivo. Não houve.
O reconhecimento do suspeito em outro crime, através do Diario de Pernambuco, foi tarde demais Paulo Ricardo…