O Santa Cruz voltou a se agigantar na Fonte Nova. Repetindo o feito na Segundona, quando arrancou para o acesso, os corais conquistaram em Salvador a vaga na decisão do Nordestão. Uma campanha inédita na história coral, consolidando um momento vitorioso na história do clube, com quatro títulos estaduais em cinco anos. A vitória por 1 x 0 foi o resultado da confiança após o desempenho no Arruda, quando dominou o Bahia e só não saiu com o resultado positivo por uma infelicidade, num pênalti bobo nos minutos finais.
Aquele prêmio ao Baêa manteve uma invencibilidade que já capengava desde as quartas de final, quando se classificou com o adversário mandando três bolas na trave. Contra o Santa, não. Na décima apresentação baiana na Lampions, a primeira derrota, fatal. Foi o quarto clássico entre os dois times no torneio. Ao Santa, com duas derrotas e um empate até então, era preciso vencer. Na prática, as contas com empates eram inglórias.
Daí, a formação coral, extremamente aberta no início da partida. Wallyson substituiu o suspenso Lelê no meio, ambos atacantes. Time exposto? Sim, mas focado no objetivo, consciente das apresentações irregulares do Bahia. O mandante até começou apertando a saída de bola, com os pernambucanos tendo dificuldades para passar da meio do meio-campo, mas a partir de uma sucessão de erros baianos a tarde de domingo virou.
Começou com um recuo sem força, seguiu com um domínio sem jeito e terminou numa saída errada do goleiro. Nos três lances, a atenção total de Grafite, que se aproveitou e mandou para as redes, obtendo a vantagem necessária aos onze minutos. Impôs ao rival um nervosismo visível – o Brocador escapou de ser expulso ainda na primeiro etapa. Em um segundo tempo mais nervoso, com chances claras dos dois lados, os corais mostraram o mesmo copeirismo visto no Castelão contra o Ceará, também com um triunfo. Algo mais que necessário para levantar a inédita orelhuda dourada.
Eu já sabia …. kkkkkkkkkkkkk. Tem que ensina como se faz, pro Gambá e pra Leoa manca.