A Copa América para o Centenário

Troféu da Copa América Centenário (2016). Crédito: Conmebol/twitter

A 45ª edição da Copa América será especial. Fora do calendário oficial, entre 3 e 26 de junho de 2016, celebra o centenário da disputa continental mais antiga em vigor. Sediada nos Estados Unidos pela primeira vez, em uma parceria entre Conmebol (10 países) e Concacaf (6 países), iniciando uma importante costura para o futebol dos continentes, o torneio também terá um troféu exclusivo.

Com 61 centímetros e 7 quilos, a Copa América Centenário (acima) foi feita em 98 dias, emulando detalhes do modelo tradicional e remetendo também ao logotipo do torneio desta temporada. Produzida com prata e com detalhes de ouro 24 quilates, ela substitui, por uma edição, a peça de 1916. Ao contrário da versão tradicional (abaixo), esta será ganha em definitivo. Para tentar conquistá-la, a Seleção não contará com Neymar, liberado apenas para a Olimpíada.

Em reserva desta vez, a Copa América original, ornada em prata e com uma base de madeiras com insígnias de todos os vencedores, foi comprada por 2.000 francos suíços em uma joalheria de Buenos Aires, há um século. Foi doada à Conmebol, então Confederação Sul-Americana, pelo Ministério das Relações Exteriores da Argentina, que realizou o primeiro torneio naquele mesmo ano. De cara, uma conquista do Uruguai, ainda o maior campeão.

A Copa América voltará ao curso normal, com a taça antiga, em 2019, no Brasil.

15 títulos – Uruguai
14 – Argentina
8 – Brasil
2 – Peru e Paraguai
1 – Bolívia, Colômbia e Chile

Troféu da Copa América (2015). Foto: ca2015.com

Sport perde outra da Aparecidense, sai da Copa do Brasil e confirma vaga na Sula

Copa do Brasil 2016, 1ª fase: Sport 1x2 Aparecidense-GO. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

O técnico Oswaldo de Oliveira observou o jogo do Sport contra a Aparecidense no camarote da direção, no tobogã do placar. Com um time misto, dando ritmo a nomes como Magrão (totalmente sem ritmo) e Diego Souza (marcou um gol), o rubro-negro tinha que reverter uma diferença de dois gols. Só ma teoria, pois a decisão de abrir mão da Copa do Brasil já era pública, para poder confirmar a vaga na Copa Sul-Americana, devido ao esdrúxulo critério da CBF. Ainda assim, numa Ilha esvaziada, esperava-se um futebol melhor. Ainda não foi desta vez.

O time goiano voltou a vencer, desta vez por 2 x 1. Impôs ao Leão a sua terceira eliminação na primeira fase em 22 participações na copa nacional (2000, 2011 e 2016). Para boa parte dos atletas que jogaram, a oportunidade sob os olhares do novo comandante foi desperdiçada. Contratações questionáveis como Luís Gustavo, Christianno, Maicon e Jonathan Goiano tiveram mais um fraco rendimento. No caso do atacante, o fã de Cristiano Ronaldo, a vaia na saída, logo após perder mais uma chance, chegou aos ouvidos de Oswaldo.

Com a eliminação precoce, o Sport só ganhou uma cota, de R$ 420 mil. Pelo regulamento da Sula, poderia jogar a Copa do Brasil até a terceira fase, podendo captar mais R$ 1,1 milhão, mas a decisão corporativa antecipou a saída. Em termos estatísticos, fica o fiasco histórico. Paciência. Quanto ao futuro, com Oswaldo assumindo de fato, vem a final do Estadual e uma nova formação. Pouco se salvou contra a Aparecidense. Sula? A 4ª participação (2013-2016) será realidade em agosto. Lá, uma campanha digna também está em falta.

Copa do Brasil 2016, 1ª fase: Sport 1x2 Aparecidense-GO. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

Podcast 45 (237º) – Analisando a final do Nordestão e as chegadas Oswaldo e Gallo

A pauta principal da nova edição do 45 minutos foi, sem dúvida, o primeiro jogo da final da Copa do Nordeste, com vitória do Santa sobre o Campinense no último lance. Foram 48 minutos analisando o jogo, o comportamento da arbitragem, a atuação dos principais nomes e as previsões para o jogo de volta, domingo, em Campina Grande. Qual é o tamanho da vantagem coral? Na sequência, dois temas semelhantes, com os novos técnicos de Náutico e Sport, Alexandre Gallo e Oswaldo de Oliveira, respectivamente. Os dois clubes saíram ganhando? Também comentamos as possíveis mudanças táticas.

Confira um infográfico com as atrações (e tempo) de cada time aqui.

Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Do sonho à glória, quatro dias de ansiedade na vida do Santa Cruz

Nordestão 2016, final: Santa Cruz 2x1 Campinense. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

Entre os 36 mil tricolores no Arruda, na largada da decisão do Nordestão, alguns torcedores não escondiam o sonho de materializar o troféu dourado. Que lá estava, exposto num púlpito sob todo os olhares, com fitas nas cores dos dois finalistas. Ficou mais perto após a vitória por 2 x 1, arrancada nos descontos.

A próxima exibição da “orelhuda” mais cobiçada da região será no domingo, no estádio Amigão. Novamente à beira do gramado, mas com um destino certo, para as mãos do capitão do clube campeão. A cartolina emulando o objeto de desejo é um clássico nas arquibancadas do futebol brasileiro, sempre precedendo dias intensa ansiedade. Será assim com os corais até lá.

Quinta-feira, falta pouquinho.
Sexta-feira, está chegando a hora.
Sábado, chega segunda e não chega domingo.
Domingo, é hoje, tem que ser hoje…

A cada dia, a cada tarde, a cada noite, pensamentos vão tomar conta da torcida. Quem poderá decidir? Grafite de novo, Tiago Cardoso salvando, um improvável Vítor. Como? De cabeça, num chutaço, defendendo pênalti. Onde? De fora da área, na cara do gol. Quando? Com poucos segundos, no último lance. Infinitas dúvidas sobre como será possível buscar a glória, a um empate do Santa. Os últimos dias para que o troféu de verdade possa ir para as mãos do povo…